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Perdem-se as palavras nas margens de um rio calado...
E pedem-se razões às pedras que as vêem passar tão silenciosas.
Atropelam-se os peixes de boca aberta
E com o peso de um ponto final
Deixam-se ir ao fundo...
Inebriados por um anzol de ideias brilhantes.
Batem-me à porta ...
E eu tenho a garganta cansada!
Diz um grito sufocado
Aos ouvidos empedrados na parede da sala.
Tocam as horas num relógio sem ponteiros
Porque o tempo não se pode marcar
Com dedos de metal
E as palavras já sorriem destemidas
Sem o tempo a vigiar-lhes as costas...
Pede-se um minuto de silêncio...
Que as palavras hoje querem divagar.
Daniela pereira
Direitos Reservados
Foto por Nuno Reis in http://www.noir-sur-blanc.blogspot.com/
2 comentários:
que maravilla!
un besazo
Gracias:)
besos
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