quinta-feira, junho 11, 2009

São Mateus é palco de limpeza oceânica

Sabia que pequenas peças de plástico, como tampas de garrafa, podem acumular-se no estômago de animais marinhos, provocando morte? E que é frequente encontrar animais, como tartarugas, com membros decepados por redes e cordas abandonadas? O projecto “STOPLASTIC”, que visa sensibilizar a população para a necessidade de parar a poluição dos oceanos com plástico, bem como apoiar a investigação científica sobre o tema, chega à ilha Terceira esta semana. É já hoje, pelas 21h, no Hotel Caracol, em Angra, que se realiza a palestra “STOPLASTIC, Amar o Mar”, com debate e apresentação do tema “A Morte de Animais”, por André Barreiros, responsável pelo projecto. São oradores convidados os professores da Universidade dos Açores, Manuela Juliano e António Félix Rodrigues. De acordo com André Barreiros, em declarações a DI, a morte de animais devido à existência de plástico no mar já está sinalizada pela comunidade científica, mas não se conhecem ainda as verdadeiras dimensões do problema. “Um dos eixos deste projecto é acompanhar, divulgar e apoiar a investigação científica, nomeadamente no que diz respeito ao problema do micro-plástico, micro-partículas de plástico que se vão decompondo e que poluem, apesar de não serem visíveis, os oceanos. A intervenção pela professora Manuela Juliano deverá lançar algumas luzes sobre o tema”.
Limpeza oceânica
Já este sábado, dia 13, das 9 às 18h30, realiza-se uma limpeza oceânica, na freguesia de São Mateus. André Barreiros salienta que a iniciativa está aberta a todos aqueles que queiram participar. “Teremos equipas a trabalhar no mar, a fazerem limpeza subaquática, com as autoridades marítimas a fazerem todo o controle das questões de segurança. E teremos grupos a apanhar plástico na costa. As pessoas chegam, dizem-nos o que pretendem fazer e serão criados grupos”, explica. Quem aparecer no porto da freguesia pode ainda contar com uma palestra destinada ao público infantil, concursos, brindes e outras surpresas. André Barreiros é jornalista. Depois de passar por revistas como a VIP ou a Visão, dedicou os últimos anos a este projecto, que está na Internet através do site “www.stoplastic.com” ou do blogue “http://stoplastic- portugal.blogspot.com”.

(In Diário Insular)

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domingo, maio 17, 2009

Debate sobre a ciência na Europa e nos Açores

“O papel da ciência na Europa e na Região Autónoma dos Açores” é o tema de um seminário que decorre na próxima segunda-feira, a partir das 14H00, no Auditório da Universidade dos Açores, no Pico da Urze, com a participação dos candidatos do Bloco de Esquerda (BE) ao Parlamento Europeu Miguel Portas, Marisa Matias e Paulo Sousa Mendes. No debate, que será moderado por Paulo Mendes, Miguel Portas fala sobre educação e investigação científica, Marisa Matias aborda o investimento em ciência e Paulo Borges, docente da Universidade dos Açores, discute o papel da ciência nos Açores. Miguel Portas e Marisa Matias ocupam o primeiro e segundo lugar da lista do BE às eleições europeias, respectivamente, e Paulo Mendes o oitavo lugar.
(in Diário Insular)

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quarta-feira, abril 08, 2009

SORTE DE VARAS Para "el toreo de cante grande!"

A jornada de promoção da importância da Sorte de Varas atingiu os objectivos propostos e desejados pela organização da Tertúlia Tauromáquica Terceirense: a Tenta Comentada na Praça de Toiros Ilha Terceira contou com a presença de duas ou três centenas de aficionados e, à noite, o Auditório da Universidade dos Açores/Pólo da Terceira ficou a “rebentar pelas costuras”, tal a afluência de interessados nas palavras, afirmações e explicações ali transmitidas pelo saber e experiência de António Castañares, escritor e jornalista, João Folque de Mendonça, ganadeiro/criador de toiros, Rafael Trancas, picador, e Gomez Escorial, matador de toiros.
Arlindo Teles, presidente da TTT, situou neste tempo de contestação à Festa dos Toiros a necessidade da iniciativa para uma cabal percepção e defesa do que verdadeiramente está em causa com a mais que provável legalização da Sorte de Varas pelo parlamento dos Açores, abrindo a conferência que prendeu até depois da meia noite as atenções duma plateia ávida de argumentos para cimentar, se tal era preciso, a convicção de que a Festa na Região apenas será grande se puder, efectivamente e à luz da lei e do direito, dispor do instrumento “medidor” da justeza da selecção nas explorações de criação de bravo e, nas praças, revelador da autêntica casta, bravura e qualidade do toiro num ritual - o toureio - que se exige de profundidade e entrega, de parte a parte.

António Castañares recuou no tempo para a perspectiva histórica da Sorte de Varas e a natural evolução do tércio ao longo dos últimos quatro séculos.
Passo a passo, até chegar ao que hoje é a sorte de picar, o escritor espanhol deixou claro que apenas com as varas se atinge o “toreo de cante grande”, afinal o que milhões de aficionados nas praças de todo o mundo procuram e esperam de cada vez que ocupam os lugares nos tendidos.
Na sequência lógica do pensamento e convicções expressas por Castañares, Gomez Escorial, matador de toiros, afiançou que a Sorte de Varas é, afinal, a essência do toureio.
Toda a faena é baseada no acerto dos puyazos concretizados pelo picador. Se porventura o tércio não cumpre, a faena não passará dum sacar de passes, com maior ou menor técnica, com maior ou menor ilusão de beleza e espectáculo, perante um animal que pouco ou nada transmite e exige do toureiro e, logo, não aquece a alma do aficionado, nem entusiasma o espectador.
Rafael Trancas “saiu à praça” para falar do quão difícil é a arte de picar toiros, função onde há que dominar, simultaneamente, o cavalo, o toiro e a vara.
Para o mais requisitado picador português, a selecção do Bravo não faz sentido, nem possui real valia, sem a sorte de picar. A selecção passa pelo uso das varas. O exemplo - disse - está no que de importante se produz com tal prática na Herdade de Adema, na selecção dos famosos e lendários “Palha”, da responsabilidade de João Folque de Mendonça.
Antes de “chegar à corrida”, Rafael Trancas apontou a incongruência da inexistência do primeiro tércio no espectáculo em Portugal na medida em que, para seleccionar com autenticidade, é utilizada a vara de picar. O picador deixou no ar a questão de saber onde está a lógica de não picar os toiros se se picam as garraias...
Já “montado e pronto para exercer a função”, Rafael Trancas explicou como e onde devem ser os toiros picados para que possam ser atingidos os verdadeiros objectivos da Sorte de Varas.
Com propriedade, Trancas revelou que o toiro deve ser picado dois dedos atrás do morrilho, adiantando desde logo que “ só há orelhas se o picador fizer bem o seu trabalho” .
Quanto às vozes daqueles que afirmam que o trabalho do picador é fácil, Rafael Trancas expressou a certeza de que a função é bem complexa pois há que dominar, ao mesmo tempo, o cavalo, o toiro e a vara.
Foi com autêntica paixão que João Folque de Mendonça, ganadeiro/criador de toiros, defendeu o uso e a prática da Sorte de Varas, tanto na criação e selecção de Bravo no interior das ganadarias, como nas praças de toiros.
O responsável da Adema e do ferro “Palha”, para quem a corrida é muito mais que festa e espectáculo, não tem dúvidas de que apenas a sorte de picar pode revelar em toda a verdade e autenticidade o ritual em que o toiro mostra a casta, a bravura e a qualidade na procura da investida (luta) contra a muleta.
Muito ao contrário do que possa ser interpretado como forma de “facilitar” a tarefa do toureiro/matador, a Sorte de Varas desperta o toiro, torna-o mais atento, mais acutilante e perigoso, e, como tal, sublima o ritual, valoriza o espectáculo, emociona o aficionado, no fundo, torna verdadeiro e autêntico o binómio vida/morte, encarado de frente, sem falsos pudores ou morais duvidosas.
A vasta assembleia no Auditório da Universidade dos Açores não se limitou a ouvir falar os mestres. Interveio como se impunha, colocou questões, dúvidas, pediu esclarecimentos sobre um ou outro pormenor, deixando a garantia, e outra situação não seria de esperar, de que a reposição da Sorte de Varas é desejada e com celeridade.
Nesse sentido manifestaram-se também vários deputados açorianos presentes na conferência. De todos os que usaram da palavra sobressaiu a promessa de que, à semelhança do que já haviam feito em 2003, contribuirão com trabalho e voto para a reposição da Sorte de Varas.
Para que se aperceba a noção da importância e abrangência das intervenções dos deputados presentes na plateia do Auditório da Universidade dos Açores/Pólo da Terceira, havia-os de ilhas tão distantes como Santa Maria e Corvo.
(In Mário Aguiar Rodrigues - A União)

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sexta-feira, abril 03, 2009

NA UNIVERSIDADE - Importância da Sorte de Varas em conferência

A Tertúlia Tauromáquica Terceirense (TTT) vai realizar no próximo sábado uma “tenta comentada” e uma conferência sobre a importância da Sorte de Varas na lide.
A Tertúlia espera, com estas iniciativas, promover um debate “esclarecedor e didáctico” sobre a necessidade da reintrodução da Sorte de Varas nos espectáculos de toureio a pé regionais.
Arlindo Teles, presidente da Tertúlia, disse ao nosso jornal que as iniciativas anunciadas são abertas à população e que esta é uma tentativa de dotar os menos esclarecidos sobre o assunto de argumentos. “Mesmo quem não gosta de toiros ou as pessoas que se manifestam contra esta Sorte devem participar para poderem ajuizar sobre o tema”.

A Tertúlia continua a defender que o regresso desta sorte aos espectáculos taurinos realizados nas ilhas “beneficiaria em muito a excelência qualitativa” e permitiria que a tauromaquia açoriana se situasse ao nível dos grandes centros taurinos.
A Tenta Comentada realiza-se na Praça de Toiros Ilha Terceira (pelas 18H00) e de seguida (pelas 21H00), no auditório da Universidade dos Açores, no Pico da Urze, será a conferência sobre a “Importância da Sorte de Varas”.
A Tertúlia conta com a presença de José Carlos Arévalo, director da revista 6toros6; João Folque de Mendonça, ganadeiro Português (da Casa Palha); Rafael Trancas, o mais conceituado Picador português; António Castañares, autor de uma obra sobre a Sorte de Varas e Gomez Escorial, matador de toiros.
Nos últimos tempos tem sido amplamente discutida a hipótese da reintrodução da Sorte de Varas na região. O tema já chegou ao parlamento regional onde os autores do projecto favorável às lides picadas exigem “o direito constitucional à diferença, mesmo que seja de uma minoria”, e garantem que os Açores ganhariam, em termos turísticos, com um espectáculo como este, que faria atrair às ilhas aficionados de todo o mundo.
Todavia, o órgão máximo da autonomia dos Açores tem recebido igualmente várias manifestações contra a implementação desta sorte.
No Fórum Mundial Taurino, que se realizou na ilha Terceira, no início de Fevereiro, o investigador e jurista açoriano Álvaro Monjardino abordou o tema e disse, na ocasião, que "só é preciso vontade política para que a Assembleia Legislativa Regional dos Açores legisle sobre touradas picadas.
Álvaro Monjardino sustentou que "desde que desapareceu da Constituição o interesse específico o caminho está aberto".
Admitiu, porém, que "até talvez nem falte vontade política mas não tenha existido, até ao momento, oportunidade para os políticos se manifestarem sobre esta matéria".

(In A União)

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quinta-feira, março 26, 2009

Ciclo Astronomia e Cultura - Sessão na ilha das Flores

Decorreu na ilha das Flores (22 de Março), sob o título genérico de “Calendário Cósmico” uma das quatro sessões distribuídas por épocas paradigmáticas – os Equinócios e os Solstícios.
Cada sessão compõe-se de:
1. Um documentário em vídeo, de 50 minutos, informando (em cada caso), sobre as ligações existentes entre crenças e práticas culturais relativas a cada respectivo período de tempo (Equinócios e os Solstícios), de acordo com as tendências da Ilha em que terá lugar.
2. Um período de 15minutos a 30minutos dedicado à discussão da matéria apresentada, seguido de intervalo.
3. Início do Colóquio, cujo painel é estruturado em conformidade com a época e a Ilha em questão, devendo abranger as áreas nucleares, como sejam a Astronomia, a Etnologia e a Astrolatria, para além da específica da Ilha, que poderá incluir a Botânica, a Etnografia, a Medicina popular, a Mitologia, etc. Comunicações de 20minutos seguidas de tempo para debate público. Na interacção entre os vários saberes haverá uma maior aproximação ao estado da arte neste sector do conhecimento.
Os professores Miguel Ferreira (Astronomia), Moisés Espírito Santo (Etnografia) e Rosalina Gabriel (Botânica) participaram na sessão que decorreu no auditório do Museu na ilha das Flores, coordenados pela Professora Antonieta Costa Iniciativa da Direcção Regional da Cultura, numa iniciativa conjunta com a Universidade dos Açores.

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terça-feira, março 17, 2009

Especial Informação - Eleições Universidade, hoje 17 de Março às 20h45 na RTP-Açores

A Universidade dos Açores conhece uma nova fase na sua vida, no próximo dia 19 de Março, realizam-se as eleições para o Conselho Geral da Universidade. Um novo órgão com poderes deliberativos e que passa a eleger o novo reitor. A RTP Açores organiza um debate, moderado pela jornalista Isabel Gomes, com os 4 representantes das listas que se candidatam ao Conselho Geral. Um debate para dar a conhecer cada uma das listas mas também para discutir o futuro da universidade.

(In RTP-Açores)

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sexta-feira, dezembro 05, 2008

Responsabilidades pela falta de água em Angra

Os deputados do PSD eleitos pela ilha Terceira pediram hoje "responsabilidades" à secretaria regional do ambiente e do mar relativamente "aos graves constrangimentos da falta de água em Angra do Heroísmo", realçando "o incumprimento dos objectivos previstos no plano regional da água (PRA) – aprovado em 2003 -", nomeadamente "a falta de monitorização dos recursos hídricos e as medidas de protecção às origens da água na ilha".
Para os social-democratas é "urgente saber que comentários merece da tutela toda esta situação, inadmissível em pleno século XXI, e vivida em Angra do Heroísmo", considerando que a mesma "tem criado danos fatais à população e empresas do concelho", pelo que querem saber "o que vai a secretaria regional fazer a esse nível", refere um requerimento enviado esta manhã à assembleia legislativa.
Segundo os parlamentares, o executivo deve esclarecer "se houve algum contacto com o município de Angra, no sentido de pôr em prática o PRA" e se foi "enviada documentação para auxiliar na gestão e planeamento dos investimentos a realizar na área dos recursos hídricos", isto sabendo-se que ambos os concelhos da ilha Terceira "têm sido sujeitos a graves constrangimentos com problemas no abastecimento de água desde Junho".
Recordando que, "em Outubro de 2003 o governo adjudicou, por 170 mil euros, um estudo sobre a gestão e abastecimento da água na região", então para "dar orientações sobre a forma como de dirigir os investimentos no sector" - e cujo prazo de elaboração "era de seis meses" -, o PSD solicita "as conclusões desse estudo e a divulgação das medidas tomadas em sequência do mesmo", esclarecem.
No tocante a "apurar responsabilidades" a missiva laranja não se fica por aqui, já que "também a secretaria regional das obras públicas e equipamentos deve ter a noção dos danos causados pelas obras na via Vitorino Nemésio", estrutura onde "a falta de planeamento e coordenação com a autarquia angrense", nomeadamente "na identificação das condutas que atravessam o local", levou "a múltiplas rupturas que determinaram o desperdício de elevadas quantidades de água", explicam.
Clélio Meneses, Carla Bretão e António Ventura querem igualmente saber "que tipo de licença foi atribuída à pedreira em actividade na zona do Cabrito" e "se foram exigidos registos dos rebentamentos", pedindo ao governo "dados sobre a licença de exploração da pedreira em causa, com enfoque nas obrigações a cumprir", uma vez que a actividade daquela unidade "é aventada como causadora de danos no subsolo".
Os deputados também se referem ao "descrédito das supostas explicações" do estudo encomendado pela autarquia angrense para apurar as razões da falta de água, já que "dados do instituto de meteorologia e do Prof. Eduardo Brito – Universidade dos Açores - afastaram a falta de chuva como causa", pois "confirmam padrões de comportamento considerados normais ao nível da pluviosidade em 2007/2008", levantando a questão de "as interrupções verificadas nos meses de Junho e Julho terem sido causadas pelas obras na via rápida", concluem.

(In Canal de Notícias dos Açores)

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Falta de água em Angra do Heroísmo

Os deputados do PSD eleitos pela ilha Terceira pediram ontem “responsabilidades” à secretaria regional do Ambiente e do Mar relativamente “aos graves constrangimentos da falta de água em Angra do Heroísmo”, realçando “o incumprimento dos objectivos previstos no Plano Regional da Água (PRA) – aprovado em 2003”, nomeadamente “a falta de monitorização dos recursos hídricos e as medidas de protecção às origens da água na ilha”.Para os sociais-democratas, é “urgente saber que comentários merece da tutela toda esta situação, inadmissível em pleno século XXI, e vivida em Angra do Heroísmo”, considerando que a mesma “tem criado danos fatais à população e empresas do concelho”. Num requerimento enviado ontem à Assembleia Legislativa dos Açores, O PSD questiona “o que vai a secretaria regional fazer a esse nível”. Segundo os parlamentares laranja, o executivo deve esclarecer “se houve algum contacto com o município de Angra, no sentido de pôr em prática o PRA” e se foi “enviada documentação para auxiliar na gestão e planeamento dos investimentos a realizar na área dos recursos hídricos”, isto sabendo-se que ambos os concelhos da ilha Terceira “têm sido sujeitos a graves constrangimentos com problemas no abastecimento de água desde Junho”.Recordando que, “em Outubro de 2003, o Governo adjudicou, por 170 mil euros, um estudo sobre a gestão e abastecimento da água na Região”, para “dar orientações sobre como dirigir os investimentos no sector” - e cujo prazo de elaboração “era de seis meses” -, o PSD solicita “as conclusões desse estudo e a divulgação das medidas tomadas em sequência do mesmo”.No tocante a “apurar responsabilidades”, a missiva social-democrata não se fica por aqui, considerando que “também a secretaria regional das Obras Públicas e Equipamentos deve ter a noção dos danos causados pelas obras na via Vitorino Nemésio”, estrutura onde, segundo diz, “a falta de planeamento e coordenação com a autarquia angrense”, levou “a múltiplas rupturas que determinaram o desperdício de elevadas quantidades de água”.Clélio Meneses, Carla Bretão e António Ventura querem igualmente saber “que tipo de licença foi atribuída à pedreira em actividade na zona do Cabrito” e “se foram exigidos registos dos rebentamentos”, uma vez que a actividade daquela unidade “é aventada como causadora de danos no subsolo”. Os deputados sociais-democratas referem ainda o “descrédito das supostas explicações” do estudo encomendado pela autarquia angrense para apurar as razões da falta de água no concelho, já que “dados do instituto de meteorologia e do Prof. Eduardo Brito – Universidade dos Açores - afastaram a falta de chuva como causa”, pois “confirmam padrões de comportamento considerados normais ao nível da pluviosidade em 2007/2008”, levantando a questão de “as interrupções verificadas nos meses de Junho e Julho terem sido causadas pelas obras na via rápida”.Contactado por DI, o secretário regional do Ambiente e do Mar, Álamo Meneses, considerou que o requerimento do PSD assume a forma de um “manifesto político” e “desvirtua o que foi dito no colóquio sobre a falta de água organizado pela Universidade dos Açores”.Álamo Meneses afirmou ainda que “o Governo tem vindo a exercer as suas competências em matéria de água e continuará a fazê-lo, em parceria com os municípios, para que situações como esta não voltem a suceder”, remetendo mais esclarecimentos para a resposta ao requerimento.

(In Diário Insular)

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quinta-feira, dezembro 04, 2008

O Tratado de Lisboa: Por uma União Europeia mais forte e mais democrática?

Numa iniciativa do Centro Europe Direct, sediado no Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores, realizou-se, no passado dia 2 de Dezembro, pelas 14h00, no Anfiteatro B do campus de Ponta Delgada, um debate intitulado "O Tratado de Lisboa: Por uma União Europeia mais forte e mais democrática?". O evento foi aberto a todos os interessados.
(In Diário dos Açores)

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quinta-feira, outubro 30, 2008

Colóquio intitulado “A Diocese de Angra e a Evangelização Ultramarina”

Nos próximos dias 3 e 4 de Novembro, no Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores, organizado pelo Centro de História de Além-Mar o Colóquio intitulado “A Diocese de Angra e a Evangelização Ultramarina”. O evento terá lugar no Anfiteatro do edifício do Pico da Urze.

PROGRAMA DO COLÓQUIO

2ª Feira, 3 de Novembro

18.00-19.00- Conferência Inaugural - José Pedro Paiva (Universidade de Coimbra) "O processo de nomeação episcopal e os bispos da diocese de Angra na Época Moderna".

3ª Feira, 4 de Novembro

Sessão da Manhã 9.30-10.15- Susana Goulart Costa (CHAM / Universidade dos Açores) "História e Historiografia da diocese de Angra: análises do passado; perspectivas de futuro".

10.15-11.00-Maria Margarida Lalanda Gonçalves (Universidade dos Açores) "Do clero açoriano nos primeiros séculos da diocese de Angra".

Debate

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sábado, outubro 04, 2008

Encerramento do Dia Mundial do Mar comemorado na ilha Terceira

A sessão de encerramento das comemorações do Dia Mundial do Mar na ilha Terceira, decorreu no dia 30 de Setembro, pelas 20h30, no auditório do Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores, Pico da Urze. O Coastwatch esteve presente e despertou interesse em muitos dos presentes, incluindo as entidades oficiais. Contamos com a participação na campanha!




(In Coastwatch)

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segunda-feira, março 03, 2008

Nutrição em debate na Escola de São Carlos

A importância da nutrição em debate.
O Terceira Basket Clube, em conjugação de esforços com a treinadora de basquetebol/estudante de nutrição da Universidade dos Açores/Universidade do Porto, Laura Lemos, promoveu uma acção de formação sobre nutrição, destinada, sobretudo, aos atletas dos escalões de minis “A” e “B” do clube. Marcaram presença no pavilhão da escola de São Carlos, em Angra do Heroísmo, cerca de duas dezenas de jovens atletas e alguns pais, estando em agenda a realização de novas acções num futuro próximo, quiçá, de modo mais abrangente, em termos de público-alvo e clubes. Laura Lemos estudou os hábitos alimentares dos atletas e tentou corrigir alguns atropelos às regras da boa alimentação que os mais novos cometem logo pela manhã (o almoço e o jantar serão objecto de outro estudo). “A mensagem que, acima de tudo, pretendemos passar é que os atletas destas idades tenham em atenção aquilo que comem ao pequeno-almoço. Verificámos, através de um pequeno inquérito, que as escolhas, infelizmente, nem sempre são as mais correctas e, como tal, queremos ajudar a corrigir algumas opções”, diz a especialista em nutrição. “As conclusões do inquérito revelaram que a maioria toma o pequeno-almoço, o que é um ponto a favor dos atletas, mas acontece que muitos pensam que estão a seleccionar bem os alimentos, o que, na realidade, não acontece”, prossegue. Enquanto cidadã, treinadora de basquetebol e futura nutricionista, Laura Lemos mostra-se preocupada com aquele que é um dos grandes flagelos da sociedade contemporânea – a obesidade: “É indiscutível que há cada vez mais crianças obesas, o que é deveras preocupante, essencialmente se levarmos em linha de conta as doenças relacionadas. O combate passa pelo exercício físico regular e uma alimentação equilibrada, embora os resultados não sejam imediatos”.“Os maus hábitos alimentares estão enraizados na sociedade. Só com a conjugação actividade física/alimentação equilibrada podemos inverter o quadro vigente. Agora, é um dado adquirido que daqui a 10/15 anos ainda vamos ter muitas crianças obesas, ou seja, não estamos diante de um problema que se resolva a curto prazo”, acrescenta. Para a nossa interlocutora, ninguém se pode demitir das suas responsabilidades. “É imprescindível o envolvimento de toda a sociedade – Casas do Povo, Juntas de Freguesia, Câmaras Municipais, Centros de Saúde, Hospitais, etc., não esquecendo, claro, o próprio Governo. Mesmo reconhecendo os esforços que têm sido desenvolvidos, a informação que chega ao grande público ainda não satisfaz as necessidades”.“Não basta dizer que é preciso ir a um nutricionista. A informação tem que ser mais apelativa e abrangente, apostando-se, por exemplo, em sessões de educação alimentar colectivas e regulares. A partir daqui, as coisas tornam-se mais fáceis, conquanto sem perder de vista que estamos perante um processo longo que exige paciência e muita persistência. Dar o primeiro passo é, na generalidade dos casos, o mais difícil”, afirma, em jeito de conclusão.

TAÇA DE PORTUGAL

A outro nível, a Federação Portuguesa de Basquetebol marcou para a noite da próxima quarta-feira, 5 de Março, pelas 21:00, no pavilhão municipal de Angra do Heroísmo, o encontro Boa Viagem/União da Madeira, relativo aos quartos-de-final da Taça de Portugal.

(In Diário Insular)

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