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20130907

Numa altura de desinspiração e descrédito total e quase completo, pedem-nos para divulgar e quer se goste ou não, divulga-se. É que podem não se ver mas que as há ...


NUNO CRÁPULA QUER A SELECÇÃO POR CUNHAS

Publicado por Jyoti Gomes em 07/09/2013

          O homem de negócios Nuno Crápula, ministro da DESeducação, o tal que prometeu à burguesia que destruiria a educação pública em Portugal, vai cumprindo, alegre e diligentemente, o seu nojento servicinho. Dizem por aí que ele está a receber chorudas quantias da empresa GPS. Não nos pronunciaremos em relação à veracidade dessas histórias que correm por aí, mas a simples existência de tão graves (e fundadas no conhecido comportamento anti-escola pública do ministro) acusações, deveria levar a uma investigação minuciosa das suas contas bancárias e das suas mais que muitas obscuras (e porventura lucrativas) ligações ao mundo empresarial do ensino privado. Mas ele não se preocupa com o que dele dizem, ele sabe em que país está.
           Agora, depois das chorudas ajudas monetárias de milhões de euros do erário público aos privados, da sucessiva destruição da qualidade do ensino na escola pública, das negociatas relacionadas com o “cheque-ensino”, eis que volta à carga contra o sistema de selecção de professores. O businessman qualifica qualquer rigoroso e transparente concurso público de selecção de professores de “soviético” e prefere a colocação POR CUNHAS. Compreende-se: o sistema de colocação de professores contratados por concurso confere precisão, justeza e objectividade à selecção de professores. Cada professor pode, neste sistema elogiado internacionalmente, saber por que razão está na posição em que está e por que razão foi ou não colocado numa determinada escola. É um sistema que se baseia na qualificação profissional, tempo de serviço e resultado das avaliações anuais. O crápula quer substituir (já o queria fazer a execrável Maria de Lurdes Rodrigues, da Fundação Luso-Americana) este sistema relativamente rigoroso pela rebaldaria total, pelo amiguismo, pelo relvismo, pelas cunhas e cambalachos das contratações de escola, em que basta a existência de um critério como o da entrevista com ponderação de 50% (a par, frequentemente, de critérios muito mais mafiosos), para permitir a escolha do amigo e da amiga, do familiar do conhecido, da prima do amigo e do amigo da prima.
               Compreende-se que, para este pessoal que está a soldo de proveitosos interesses privados e focado na destruição da escola pública, interesse destruir qualquer sistema rigoroso de selecção de docentes, qualquer selecção segundo critérios verificáveis e universais. O que não se compreende tão bem é como lhes deixam fazer isto, como lhes deixam impunemente destruir a educação pública de um país.

20130619

Não queremos mais @anormalidade

"(...) Independentemente da opinião de cada um sobre esta greve, sobre os professores e sobre os sindicatos, ninguém de boa-fé poderá concordar com o que se passou naquele dia 17 em algumas das escolas deste país. Foi um dos dias mais tristes da história do ensino em Portugal." (Ricardo Ferreira Pinto @ Aventar)
Mais da mesm@:
"(...) Efectivação de provas na ausência de professores do secretariado de exames, com o correlato incumprimento dos procedimentos obrigatórios, que lhes competiriam. Vigilantes desconhecedores dos normativos processuais para exercerem a função. Vigilantes do 1º ciclo do ensino básico atarantados, sem saber que fazer. Examinandos que indicaram a professores, calcule-se, que nunca tinham vigiado exames, procedimentos de rotina. Exames realizados sem professores suplentes e sem professores coadjuvantes. Exames vigiados por professores que leccionaram a disciplina em exame. Ausência de controlo sobre a existência de parentesco entre examinandos e vigilantes. Critérios díspares e arbitrários para escolher os que entraram e os que ficaram de fora. Salas invadidas pelos “excluídos” e interrupção das provas que os “admitidos” prestavam. Tumultos que obrigaram à intervenção da polícia. Desacatos ruidosos em lugar do silêncio prescrito. Sigilo grosseiramente quebrado, com o uso descontrolado de telefones e outros meios de comunicação eletrónica. Alunos aglomerados em refeitórios. Provas iniciadas depois do tempo regulamentar.
O que acabo de sumariar não é exaustivo. Aconteceu em escolas com nome e foi-me testemunhado por professores devidamente identificados.(...)" (Santana Castilho | "Público" de 19.6.13)

20130617

Tanta coisa por isto?

Se eu fosse o ministro Crato, demitia-me ... Com esta palhaçada toda, não conseguiu assegurar absolutamente mais nada que não um enorme ridículo:

Para quem ainda acreditava no rigor e equidade dos exames em Portugal

20120817

Assim, não se vai lá.

Aonde? Acho que ninguém quer saber ou então, não se estaria com estas novelas. Siga para bingo. Já agora, contribuí para o folhetim (Achei de péssimo gosto ... e Pois sim ... também me apraz dizer que ). 
Mais recente e porque não me apetece fazer um apanhado de coisas que não aprecio, ficam os exemplos que descobri hoje e que, francamente, representam lindamente aquilo que penso dos professores (de muitos deles, talvez da maioria, se bem que tal não se esgota nestes actos e palavras).
Nota: não me interessa que não se interessem pelo que penso, todos temos esses direitos:





20120802

BIG DEMO CRATO

A nova face do Demo...Crato

Blogosfera:
    Imprensa
    "O ano passado eram pouco mais de três mil docentes. Apenas 1500 professores foram retirados das listas, de regresso à escola (...)

    Curiosamente, os professores de Português do 3.º ciclo, bem como os de Matemática dos 2.º e 3.º ciclos, são dos mais afectados, 1241 e 986, respectivamente, estão nas listas provisórias. O grupo com mais professores nesta situação é o do 1.º ciclo, com 2729.  (...)"
    "(...)Os grupos mais atingidos são os do 1.o ciclo, com 2729 docentes sem turmas, e o de Educação Visual e Tecnológica (EVT), com 1068. De acordo com os dados do Gabinete de Estatística do Ministério da Educação, no ano passado havia cerca de 103 mil professores nos quadros. Os docentes sem horário, agora sinalizados na lista provisória, representam 13% deste total. (...)"
    De novo com 29 anos de carreira

    "VINTE E NOVE ANOS de ensino não faziam Armando Mina prever a “queda” no Destacamento por Ausência da Componente Letiva (DACL). Professor na escola Alberto Sampaio, em Braga, há 23 anos, este docente de Economia, Contabilidade e Direito mantém uma réstia de esperança na “reabertura dos cursos noturnos. Pode acontecer que seja repescado” , e dessa forma possa amenizar a angústia. (...)
      Sindicatos:
          Áudio:
            TV:






            20120729

            Andamos todos calmos até que nos salte a tampa

            Legenda: «Eu apenas espero que consigamos manter a coisa sob controlo depois da polícia ter descoberto que andamos a roubar-lhes as pensões de reforma»

            Isto muito a propósito também deste posts:

            20120718

            17000 + 35000



            Se somarmos estes 17000 professores aos 35000 contratados, temos um panorama que retrata a dimensão do sentimento de revolta que está instalado.

            Alguns números (horários eliminados)

            Link para PDF (os números são da Fenprof):


            Via Karadas @ O Cantinho da Educação

            ADENDA:

            Reparei que não está lá o meu agrupamento, já escrevi para a Fenprof. Se todos o fizermos ... melhor, não? Transcrevo:
            "Dados referentes a horários eliminados pelas medidas do MEC
            Pedimos a todos os colegas que nos enviem dados que ainda não constem neste mapa e/ou completem e acrescentem outros que permitam ter uma ideia mais exata da situação, para fenprof@fenprof.pt.
            O Secretariado Nacional da FENPROF"

            20120707

            Nem por sombras a marinar ...

            de acordo com o acórdão do Tribunal Constitucional sobre o corte dos subsídios já se admite despedimentos na função pública em 2013, que não só os por mútuo acordo.
            Fonte: http://www.arlindovsky.net/2012/07/manifestacao-de-dia-12-2/

            20120630

            Mais alunos, menos professores, sr. ministro!



            Alguns excertos, para uma uma achega, que não dispensam a leitura do post do na íntegra:
            "(...) As conclusões que podemos chegar são que os professores contratados asseguram necessidades permanentes do sistema educativo, e pelos vistos há já alguns anos seguidos. (...)

            Se atendemos aos dados retirados do site pordata conseguimos descortinar que houve um aumento do número de alunos matriculados no sistema público de educação mas que este não foi acompanhado pelo devido aumento de número de professores. (...)" (