Bem leitoras e leitores. Já aviso que escrevo este texto no calor dos acontecimentos. Não, não é assalto ou qualquer tragédia. É emoção. É alegria. É beleza. É gol! Não, estas linhas não estão sendo escritas com atraso. Eu sei muito bem que o campeonato brasileiro de futebol já acabou, embora ainda tenha gente comemorando. Fazer o quê? Parabéns à urubuzada.
O assunto de que trato aqui é futebol. Mas feminino – sim, mulheres de chuteira dão show! Duvida? Muito fácil! Procure no Youtube por qualquer vídeo de Marta Vieira da Silva. Ou melhor, sua majestade. Não convencido, procure por Cristiane de Souza da Silva. Ou melhor, sua majestade.
E se você acha que uma coroa não pode servir a duas rainhas, engana-se. A dupla de estrelas da Seleção Brasileira Feminina de Futebol são amigas e admiradoras do futebol uma da outra. Marta, a velocista, a habilidosa, a que chega, que distribui. Cristiane, a goleadora, a habilidosa, a centroavante nata, que conclui. Mas elas trocam de posição também. O difícil é escrever sobre, só assistindo a uma partida para explicar. Faltam palavras.
Não seria justo, porém, credenciar a ‘apenas’ Marta e Cristiane o título conquistado neste domingo antes do Natal, no Torneio Internacional de Futebol Feminino da Cidade de São Paulo. É preciso escalar todas! Andreia (soleira), Aline (ninguém dribla), Renata Costa, Janaína, Rosana, Maurine (a melhor jogadora da final), Francielly, Érika e Estér. Sim, são muitas novatas desde a prata em Beijing no ano passado.
Mas o nível do futebol apresentado pelas meninas não caiu. E o melhor é saber que nossa seleção é jovem, média de 22,5 anos. Marta tem 23 anos. Cristiane tem 24. A mais experiente é Andreia, com 32, e em plena forma (nada menos que três super defesas na final do torneio).
E se você acha que uma coroa não pode servir a duas rainhas, engana-se. A dupla de estrelas da Seleção Brasileira Feminina de Futebol são amigas e admiradoras do futebol uma da outra. Marta, a velocista, a habilidosa, a que chega, que distribui. Cristiane, a goleadora, a habilidosa, a centroavante nata, que conclui. Mas elas trocam de posição também. O difícil é escrever sobre, só assistindo a uma partida para explicar. Faltam palavras.
Não seria justo, porém, credenciar a ‘apenas’ Marta e Cristiane o título conquistado neste domingo antes do Natal, no Torneio Internacional de Futebol Feminino da Cidade de São Paulo. É preciso escalar todas! Andreia (soleira), Aline (ninguém dribla), Renata Costa, Janaína, Rosana, Maurine (a melhor jogadora da final), Francielly, Érika e Estér. Sim, são muitas novatas desde a prata em Beijing no ano passado.
Mas o nível do futebol apresentado pelas meninas não caiu. E o melhor é saber que nossa seleção é jovem, média de 22,5 anos. Marta tem 23 anos. Cristiane tem 24. A mais experiente é Andreia, com 32, e em plena forma (nada menos que três super defesas na final do torneio).
Ah, sim, quer saber como foi o jogo? Bem, o México – seleção também renovada que segue o estilo de jogo da seleção dos Estados Unidos (as melhores do mundo em títulos conquistados) – começou na frente. Aos 11 minutos da etapa inicial a meio-armadora Dinora, num chute de fora da área, acertou o ângulo. Golaço, admito!
Acontece que as Mexicanas enfrentavam aquela que é, por talentos, por bola no pé, por volume de jogo, a melhor seleção do mundo. Escrevo isso com o aval de alguns ‘entendidos’ de futebol – inclusive meu pai. Mas mesmo que não tivesse o aval de ninguém, afirmaria o mesmo.
Fato é que aos 22 minutos, Maurine (a bela) cobrou escanteio e Aline mandou, de perna esquerda, para a rede. Empate! Depois, show de Marta, sua majestade. Numa saída de bola confusa da equipe adversária, rebote no meio campo e Marta, saindo da marcação, chutou com categoria na saída da goleira. Gol com assinatura de quem sabe o que faz com a bola nos pés!
Na virada de campo, as mexicanas voltaram com tudo. E, mantendo a escrita de outros torneios, quem ataca o Brasil, acaba tomando de goleada (vale a pena ver essas meninas jogando!). O terceiro gol brasileiro veio de uma jogada de Érika. A conclusão foi de Alina Garcia, contra (a bola bateu nela e entrou). A mesma Alina teve participação no quarto gol brasileiro, nascido de (outra) jogada de Marta. A arbitragem, porém, anotou gol para a rainha da bola (merecido!).
Acontece que as Mexicanas enfrentavam aquela que é, por talentos, por bola no pé, por volume de jogo, a melhor seleção do mundo. Escrevo isso com o aval de alguns ‘entendidos’ de futebol – inclusive meu pai. Mas mesmo que não tivesse o aval de ninguém, afirmaria o mesmo.
Fato é que aos 22 minutos, Maurine (a bela) cobrou escanteio e Aline mandou, de perna esquerda, para a rede. Empate! Depois, show de Marta, sua majestade. Numa saída de bola confusa da equipe adversária, rebote no meio campo e Marta, saindo da marcação, chutou com categoria na saída da goleira. Gol com assinatura de quem sabe o que faz com a bola nos pés!
Na virada de campo, as mexicanas voltaram com tudo. E, mantendo a escrita de outros torneios, quem ataca o Brasil, acaba tomando de goleada (vale a pena ver essas meninas jogando!). O terceiro gol brasileiro veio de uma jogada de Érika. A conclusão foi de Alina Garcia, contra (a bola bateu nela e entrou). A mesma Alina teve participação no quarto gol brasileiro, nascido de (outra) jogada de Marta. A arbitragem, porém, anotou gol para a rainha da bola (merecido!).
O México descontou com um chute de Nayeli. Um desvio em Estér tirou a goleira Andreia da bola. E quem achava que o México ainda poderia reagir só precisou esperar quatro minutos. Uma jogada linda de Cristiane, assistência perfeita para Marta. Domínio na perna direita. Chute com a esquerda. Gol! Goleada! 5 X 2 para o Brasil e título. Faltou alguma coisa? Sim, um golzinho de Cristiane. Ela merecia.
Ah, não poderia deixar de registrar o espetáculo nas arquibancadas. Pacaembu (SP) lotado para assistir a Seleção Feminina. Torcida empolgada pelo futebol alegre dessas meninas. Aplaudiram de pé, gritaram os nomes delas. E comemoraram muito junto com elas quando o jogo terminou. Empatia instantânea! Eu me emocionei em casa. Lindo de assistir. Parabéns também a toda a comissão técnica e os cumprimentos ao treinador Kleiton Lima.
E a torcida ainda não terminou. Amanhã tem eleição dos melhores da Fifa de 2010, em Zuriquena Suíça. Marta e Cristiane estarão lá junto a Inka Grings, Birgit Prinz (alemãs) e Kelly Smith (inglesa). Fato é que as brasileiras são favoritíssimas. E outro fato é que qualquer das duas que receberem a coroa, quer dizer, o prêmio, estará muito bem entregue. E eu não tenho dúvidas que as outras serão mais três a aplaudir a vencedora brasileira – qualquer resultado diferente deverá ser contestado!
Ah, não poderia deixar de registrar o espetáculo nas arquibancadas. Pacaembu (SP) lotado para assistir a Seleção Feminina. Torcida empolgada pelo futebol alegre dessas meninas. Aplaudiram de pé, gritaram os nomes delas. E comemoraram muito junto com elas quando o jogo terminou. Empatia instantânea! Eu me emocionei em casa. Lindo de assistir. Parabéns também a toda a comissão técnica e os cumprimentos ao treinador Kleiton Lima.
E a torcida ainda não terminou. Amanhã tem eleição dos melhores da Fifa de 2010, em Zuriquena Suíça. Marta e Cristiane estarão lá junto a Inka Grings, Birgit Prinz (alemãs) e Kelly Smith (inglesa). Fato é que as brasileiras são favoritíssimas. E outro fato é que qualquer das duas que receberem a coroa, quer dizer, o prêmio, estará muito bem entregue. E eu não tenho dúvidas que as outras serão mais três a aplaudir a vencedora brasileira – qualquer resultado diferente deverá ser contestado!