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05/05/09

HOJE...APETECE-ME FALAR DE...

SENTIMENTOS...
AFECTOS....
De um afecto diz-se que tem estádios que se interligam uns aos outros.
Às vezes, evoluímos entre eles, tornando o amor mais forte e completo.
Outras, ficamos pelo caminho.
São paixões que se desvanecem.

PASSAMOS A VIDA ENCANTADOS...e desencantados!!!

Do encanto ao desencanto, do amor ao desamor, como da ilusão à desilusão e da esperança à desesperança, há um espaço, um lugar que prepara a transformação. Um território ainda de ninguém, povoado de muitas forças, segundo alguns especialistas quase sempre em conflito. O final é imprevisível.
Seja como for, nunca deixaremos de amar, de nos encantar e iludir… porque essa é a nossa natureza!
Os caminhos que levam ao desencanto e ao desamor são complexos, quase sempre. Mas nas relações de amor já construídas, fica seguramente “o quotidiano com os seus desgastes, o peso do dia-a-dia”.
O desamor pode acontecer por variadíssimos factores.
Durante a paixão e o enamoramento é natural que nos sintamos nas nuvens.
Huuuummmmm….esta é a melhor fase!!!


E se há amor à primeira vista, porque não também desamor?
Assim como há algo que nos atrai no outro, um primeiro olhar, “mesmo antes de esse outro falar, também há o desencanto que é a recusa”.
É pura química, tudo se passa a um nível hormonal.
Nós libertamos quimicamente odores, pelo que até a este nível pode haver um repúdio ou aversão que é o limite desse desamor à primeira vista”.
É impossível parar este movimento que nos leva do encanto ao desencanto, da ilusão e da esperança aos seus contrários, tanto nas relações de amor como de amizade.
A única coisa que podemos fazer, provavelmente, é “partir com a ideia de que o que temos de gerir são momentos, são episódios.
O fascínio e o seu contrário, gostar e deixar de gostar, a fantasia, “são apenas momentos, não dura a vida inteira”.
Afinal, nada é eterno!
MAS…É BOM ENQUANTO DURA.

14/02/09

Dia dos Afectos

14 - Fevereiro:
Dia em que se comemora o "Amor" entre seres humanos.
Não necessariamente entre marido e mulher, namorado e namorada, amantes, companheiros, mas acima de tudo "Aqueles" a quem amamos e gostamos.
Cada vez é mais difícil as pessoas manifestarem ao próximo o quanto gostam dele, assim, havendo um dia dedicado ao Amor, talvez se lembrem que existem pessoas importantes nas suas vidas e, às quais se esquecem de dizer:
Eu te Amo!
Eu gosto de ti!
Tive a curiosidade de saber como é comemorado este dia, pelo Mundo.
Em Espanha, é costume cortejar a amada com um presente. Além disso, o marido oferece rosas à esposa.
(Ah...pois, não estou em Espanha, por isso...rosas nem as vi...)
Na Itália, o dia dos namorados é comemorado como um Festival da Primavera, realizado ao ar livre. Os jovens reúnem-se em jardins públicos para ouvir música e ler poesia. Depois vão passear com os seus amados. Esta tradição tem vindo a desaparecer. Em Roma, este dia é conhecido como o dia do Santo da Lupercalia.
O dia de São Valentim é celebrado no Japão desde 1936. No dia 14 de Fevereiro, as mulheres têm a oportunidade de demonstrar os seus sentimentos não só aos amados como também aos filhos. Fazem-no oferecendo caixas de chocolates.

Os Estados Unidos não fogem à regra e, também, celebram o São Valentim no dia 14 de Fevereiro. Tradicionalmente, nos dias que antecedem o Dia dos Namorados, as livrarias, entre outros estabelecimentos comerciais, oferecem cartões comemorativos chamados “Valentines”. A prática foi levada pelos irlandeses e ingleses quando emigraram para os EUA no séc. XIX.
No País de Gales, os apaixonados oferecem colheres de madeira com corações gravados, chaves e fechaduras, simbolizando que só o namorado “tem a chave” do amor.
Os dinamarqueses assinalam o dia oferecendo flores prensadas, mais conhecidas como “flocos de neve”.
Na Austrália, as almofadas em cetim decoradas com motivos florais, conchas, fitas e rendas são os presentes mais tradicionais.
Na Coreia, as mulheres oferecem um rebuçado aos homens. Muitos jovens confessam, pela primeira vez, o amor à eleita do seu coração.

Durante o tempo em que pertencia ao IPF (International Pen Friends) a minha surpresa foi, quando pessoas dos Estados Unidos da América, bem como da Inglaterra e Escócia, com quem me correspondia, perto do dia dos namorados enviavam-me postais de S.Valentim manifestando que gostavam de mim e que neste dia se comemora também entre pessoas amigas, pois não existe "ainda" o "Dia da Amizade". Mentalidade de outros povos.
Desta forma, manifesto aqui o quanto gosto de todos vós, pela companhia que me têm feito ao longo de alguns anos, do apoio que me têm dado nos momentos mais difíceis. Muito obrigado por existirem. Ofereço-vos estas lindas flores.

31/05/08

Filme sobre o amor e a audácia de uma mulher

Ontem fui a Lisboa e há que tempos que desejava voltar ao King (sala 2) e assim fiz, fui finalmente ver: Irina Palm.
Já não ia ao King há uns 5 anos, é tal e qual, como sempre, um lugar calmo, muito sossegado, silêncio, éramos 3 mulheres na sala, apenas e só.
Todas iam sózinhas. A solidão prolifera por todos os recantos do planeta, cada vez mais.
Enfim, é o que há…não posso esperar mais!!! Há quem receba um convite de alguém, vá ao cinema e depois continuam o programa com interessantes conversas, passeios pela cidade, terminando numa qualquer esplanada ou bar com uma janela sobre o rio.
Eu adoraria que isso me acontecesse…mas, para quê sonhar?
A realidade é sempre a mesma. Se convido A diz não por isto, se convido B diz não por aquilo, a resposta é sempre Não…
Também gostaria de após o filme saber a opinião de outra pessoa que também o tenha visto e, andando sempre só, fico-me apenas pela minha própria opinião.

Bem, mas agora o que interessa é o filme. Filme grandioso pela forma como nos mostra os desafios da vida e como reagimos a eles em nome do amor por outro ser, encontrando nos mais estranhos comportamentos uma enorme dignidade.
Com uma carreira de 40 anos na música, Marianne Faithfull estreia-se num papel principal em "Irina Palm", um drama britânico do alemão Sam Garbarski, premiado na Berlinale do passado ano.
Maggie (Marianne Faithfull) é uma mulher ainda atormentada pela morte do marido, que se vê a braços com uma terrível tragédia: o seu neto, Ollie (Corey Burke) tem uma grave doença, e só uma viagem à Austrália o impedirá de ter uma morte certa.
Com o filho Tom (Kevin Bishop) e a nora Sarah (Siobhan Hewlett) junta à cama do filho no hospital, Maggie começa a procura de emprego. Apercebendo-se que será recusada em qualquer lado, decide entrar no Sexy World, uma sex-shop no Soho, para responder ao anúncio da necessidade de empregadas. Desfeito o equívoco que este nome comportava, esta avó londrina começa um estranho trabalho para uma mulher da sua idade: dentro de uma recôndita cabine, unida ao exterior por aquilo que se apelida de glory hole, masturba homens de forma incógnita, com vista a receber a quantidade de dinheiro suficiente que possibilite a viagem e internamento do neto naquele país da Oceania.
Cedo, Maggie transforma-se num caso de sucesso: adoptando o nome artístico de Irina Palm, saído da criatividade do dono da loja onde actua, o imigrante Miki (Miki Manojlovic), recebe o montante em falta, não contando que o seu filho descobrisse a estranha profissão que adoptou.
Dividida entre um amor recente por Miki, a necessidade de pagar a dívida, e a vida do neto, Maggie entra numa complicada encruzilhada.

Recebeu uma nomeação de Melhor Actriz nos European Film Awards de 2007.
A tímida Maggie tem um começo atribulado no “Sexy World”, que fica apenas à distância de uma viagem de comboio do seu subúrbio conservador. Luísa, a desembaraçada colega, ajuda-a nos primeiros tempos e as duas desenvolvem uma sincera amizade. O mafioso dono, Miki, rende-se à diligente Maggie, e transforma-a na muito requisitada e muito lucrativa Irina Palm que, por sua vez, prova a si mesma que afinal não é assim tão velha e inútil. A sua vida dupla atrai rapidamente as atenções das vizinhas coscuvilheiras que se metem na sua vida. A determinada mulher mantém-se discreta, escondendo a origem do dinheiro até do filho, que está desconfiado.A descoberta é inevitável e Maggie tem de enfrentar a pior face da hipocrisia provinciana ao mesmo tempo que se questiona. Sempre de cabeça erguida, a graciosa Maggie encontra muito mais do que o amor da família...
Realização:Sam Garbarski
Com: Marianne Faithful, Miki Manojlovic, Kevin Bishop, Siobhan Hewlett, Dorka Gryllus, Jenny Agutter
Site Oficial:
Irina Palm
Género: Drama
Distribuição: Atalanta Filmes
Classificação: M/12
Bélgica/Alem/Luxemb/R.Unido/França, 2006
103 min