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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Lançamento da coletânea Sangue Novo


A Escrituras Editora tem o prazer de lançar o livro Sangue Novo: 21 Poetas Baianos do Século XXI, organizado pelo poeta José Inácio Vieira de Melo.

O lançamento vai acontecer na LDM Livraria Multicampi, na Rua Direita da Piedade, em Salvador, no dia 23 de julho (sábado), das 10 às 14 horas.

Nesta coletânea, foram selecionados 21 poetas nascidos a partir de 1980, baianos ou radicados na Bahia. Dez residem em Salvador: Alexandre Coutinho, André Guerra, Bernardo Almeida, Fabrício de Queiroz Venâncio, Gabriela Lopes, Gibran Sousa, Priscila Fernandes, Saulo Moreira, Vânia Melo e Vanny Andrade. Caio Rudá Oliveira, Georgio Rios e Ricardo Thadeu são de Riachão do Jacuípe. Clarissa Macedo e Lidiane Nunes residem em Feira de Santana. Edson Oliveira e Érica Azevedo moram em Santo Estevão. Gildeone dos Santos Oliveira é de Retirolândia. Janara Soares é de Barreiras. Vitor Nascimento Sá é de Maracás. Daniel Farias reside na cidade de São Paulo.

A coletânea conta com a apresentação do escritor e ensaísta Mayrant Gallo, que afirma “Cada poeta se aferra ao seu método de criação e à sua técnica, baseados ambos em suas escolhas pessoais, mas, em geral, o objetivo é o mesmo: acender uma luz no nevoeiro e ascender da obscuridade para a vitrine das relações com o mundo”.

Nas palavras de José Inácio “Sangue Novo muito tem do sangue poético que ora circula pela Bahia e pelos brasis, assim como do velho e bom sangue dos mestres do século XX, que deixaram uma obra que quanto mais o tempo passa, mais se pereniza”. A maior parte destes jovens poetas não tem livro publicado, divulgam seus versos em blogs. São poetas cheios de potencialidades, interessados em se organizar, em promover debates e em mostrar suas produções.

José Inácio Vieira de Melo é poeta, jornalista e produtor cultural. Tem cinco livros de poemas publicados, sendo Roseiral (Escrituras Editora, 2010) o mais recente. Já organizou outras importantes antologias, como é o caso de Concerto lírico a quinze vozes – Uma coletânea de novos poetas da Bahia (Aboio Livre Edições, 2004) e a agenda Retratos Poéticos do Brasil 2010 (Escrituras Editora, 2009). Coordenador e curador de vários eventos literários, como o Porto da Poesia, na VII Bienal do Livro da Bahia (2005) e a Praça de Cordel e Poesia, na 9ª Bienal do Livro da Bahia (2009).

Durante o lançamento irá acontecer um recital com poemas dos 21 poetas do Sangue Novo, recitados por alguns dos integrantes.

Livro: Sangue Novo: 21 Poetas Baianos do Século XXI
Organizador: José Inácio Vieira de Melo
Apresentador: Mayrant Gallo
Ilustrador: Fernando Aguiar
Autores: Alexandre Coutinho, André Guerra, Bernardo Almeida, Caio Rudá de Oliveira, Clarissa Macedo, Daniel Farias, Edson Oliveira, Érica Azevedo, Fabrício de Queiroz Venâncio, Gabriela Lopes, Georgio Rios, Gibran Sousa, Gildeone dos Santos Oliveira, Janara Soares, Lidiane Nunes, Priscila Fernandes, Ricardo Thadeu, Saulo Moreira, Vânia Melo, Vanny Andrade e Vitor Nascimento Sá.
Editora: Escrituras Editora
Páginas: 248
Preço: R$ 30,00

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Sangue Novo – 21 Poetas baianos do século XXI

Capa do livro, Fernando Aguiar

A coletânea Sangue novo – 21 poetas baianos do século XXI, publicada pela Escrituras Editora, de São Paulo, terá lançamento em Salvador, no dia 23 de julho de 2011, das 10 às 14 horas, na livraria LDM Multicampi, na Rua Direita da Piedade. Sangue novo conta com organização do poeta José Inácio Vieira de Melo e com apresentação do escritor Mayrant Gallo. A ilustração da capa é de Fernando Aguiar, artista plástico e poeta português.

Relação dos 21 poetas:

Alexandre Coutinho
André Guerra
Bernardo Almeida
Caio Rudá de Oliveira
Clarissa Macedo
Daniel Farias
Edson Oliveira
Érica Azevedo
Fabrício de Queiroz
Gabriela Lopes
Georgio Rios
Gibran Sousa
Gildeone dos Santos Oliveira
Janara Soares
Lidiane Nunes
Priscila Fernandes
Ricardo Thadeu
Saulo Moreira
Vânia Melo
Vanny Araújo
Vitor Nascimento Sá
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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Estudo sobre Experiência Estética

Olá, caros! Queria convidá-los a participar de um estudo que estou conduzindo sobre a percepção da arte, o que academicamente chama-se experiência estética. Para tal, basta acessar o link abaixo:

Em menos de 10 minutos é possível contribuir com a minha pesquisa, além de poder apreciar algumas obras de arte.

Muito grato,
.
Mui

domingo, 8 de agosto de 2010

Brasil, país tropical

Roupa estendida, Eliseu Visconti

Brasil, país tropical.
Há pressa nos dias,
Suor nas ruas,
Traseuntes nas calçadas,
Sol no céu,
Céu no cocoruto de quem trabalha.

Se lhe dermos chapéis,
Panos, canetas e pincéis, teremos roupa lavada,
Um quadro encardido e um poema fétido.


Via de regra, ao fazer uma postagem no blogue, busco uma imagem que possa de alguma maneira se assemelhar ao poema, conto ou o que seja, coisa que dá certo trabalho às vezes. O poema acima nasceu dessas buscas; bati o olho na pintura e os versos foram se formando. Como guardei o poema para o livro, em que são somente as palavras, senti a necessidade de colocá-los juntos aqui.


DE OLIVEIRA, Caio Rudá. Das Ideias. Pará de Minas: Virtual Books, 2010

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Livro em mãos


Depois de algum tempo desde o anúncio aqui no blogue algumas pequenas alterações na capa, título e voilà... finalmente saiu o livro. Agora oficialmente escritor.
  
«Das Ideias» é o primeiro livro de Caio Rudá de Oliveira, em cujas páginas está registrado o mundo como vê o autor. Perguntado sobre do que se trata sua obra, não responde «tudo» porque este é um conceito tão impreciso quanto o de perfeição. Opta por dizer que o livro é sobre a vida, não a sua, mas a dos homens, sobre o mundo, enfim. Em verso ou prosa, todo o livro é poesia, a poesia do enigma da (in)existência. 

INFORMAÇÕES
ISBN: 9788579531378
Ano:
2010
Edição:
1
Número de páginas:
80
Acabamento:
Brochura
Formato:
14x20 cm 


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domingo, 14 de março de 2010

Novo domínio

Recado rápido ― o blogue agora tem novo endereço:


www.dasideiasdecaioruda.com


Todos os resultados vindos do Blogger serão redirecionados automaticamente.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Livro em processo de editoração

Provável capa do Ideias

Olá, leitores! É com satisfação que anuncio que estou trabalhando na seleção de poemas, diagramação, arte de capa e todas as outras atividades que envolvem a confecção de um livro.

A obra, cujo título provisório é Ideias, deverá ser finalizada até o final de março, ao menos essa é a meta. Além de alguns poemas já publicados, estão inclusos também outros não publicados, não frustrando a atmosfera de ineditismo.

Para ter uma noção mais exata da tiragem e não cair na tentação da macromania nem no menosprezo do alcance da minha poesia, lanço uma lista de pré-venda, na qual os interessados podem manifestar-se. Os 10 primeiros a entrarem em contato terão um desconto de 10% na aquisição do exemplar, sem preço definido no momento, além das despesas postais pagas.

Esclarecimentos e sugestões podem ser feitas através do e-mail
rudax@hotmail.com. Espero sua correspondência!

Abraços!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Teorizando o concludo

Milano, Joan Miró

O concludo não é resultado de um esforço teórico para desenvolvê-lo. O empenho, no sentido de lapidá-lo, surgiu quando de uma sequência de poemas em que vi repetido um relativo padrão no número e arranjo de versos. Tal relativa despretensiosidade serviu para que somente após a organização desse artigo a nova forma poética ganhasse nome, antes existindo somente em sua funcionalidade.

Certamente, apenas reunir suas características enquanto poema num texto expositivo seria de um reducionismo completamente oposto à sua natureza poética. A origem do concludo está diluída em alguns poemas e compreende um modus operandi acidentalmente delineado. Assim, falar em gênese do concludo é também discutir a própria atividade artística.

Ironicamente, a casualidade em questão, fundamental ao amadurecimento da nova fórmula poética, parece em xeque quando se remonta ao primeiro poema escrito com o arranjo característico dos versos – um simples 6 – 3, isto é, uma primeira estrofe com seis versos e uma segunda com três – na medida em que o poema trata da questão do fazer poético:


poiesis
poesia é mais que rimar
meia-dúzia de vocábulos,
não é um mero brincar
com as palavras,
tampouco expressão
dos sentimentos.

poesia é quando você olha
para o papel e não consegue
deixá-lo em branco.


Escrever um concludo envolve, portanto, o desenvolver de uma idéia, reflexão, elucubração, dúvida, questionamento, posição ou asserção em uma estrofe e posterior e imediata conclusão na segunda. Esse valor semântico identificado em poiesis e em outros poemas abrangidos pela proposta, encontrou institivamente na fórmula 6 – 3 a construção ideal, justificada pela adequação rítmica da quebra de estrofe. A retomada na brevidade de três versos significa, além do eficaz efeito sonoro, uma adequada composição estética. Dessa forma, o rápido intervalo entre estrofes, o hiato essencial, é componente importante, que condiciona uma pausa com a qual o poeta trabalha na percepção do leitor e que antecede surpresa, decepção ou outro sentimento desejado pelo poeta.

O desfecho, em que o poeta realmente diz concludo¹, é pontual. A última estrofe não pode ser uma proposição, mas atestamento, uma conclusão encerrada no limite do poema. Ainda que, de maneira geral, restem incertezas acerca da matéria debatida, o poema precisa ser finalizado em seu último caractere.

Assim, após vários versos terminados, surgiu o primeiro concludo deliberadamente escrito como tal, Insônia:


Um desassossego à noite me veio qual peça de arte.
Não me concentrava senão no balançar
da cortina ao vento, uma rubra pintura expressionista
em penumbra, cena fatídica de filme noir.
Desconfiei de contratempos em sol na bexiga,
minha mera gaita de foles desafinada.

Romance meu sem início nem fim,
somente acompanhado meio repentino,
a concepção sorrateira desse poema.


Somente para finalizar, o concludo é um projeto poético que desperta a reflexão, não se preocupa com métrica e embora seja uma forma fixa, por dar ênfase à questão dos significados, acaba proporcionando ao poeta grande liberdade de abarcar o que quiser com o bônus de chegar a um objetivo no fim das contas. Em última análise, o concludo é mais uma fórmula do que uma forma; suas características centrais são o apelo ao ato de reflexão no limite das 9 linhas. Nessa receita, mais importam os ingredientes do que a tigela.



¹ Concludo é a conjugação do verbo latino concludere (concluir) na 1ª pessoa do presente indicativo.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Sangue Novo: Caio Rudá

Esta é a entrevista concedida ao poeta José Inácio, conforme divulgado na postagem abaixo. Espero que gostem.

PSICOLOGIA DO POEMA – Com respostas que deixam nítidas as marcas do curso de Psicologia, CAIO RUDÁ é um jovem escritor que usa muito da intuição para compor sua poética e, apesar de não ser afeito às influências, as tem e as cita: Drummond e Leminski, o que não precisava fazer, pois saltam aos olhos. Caio Rudá de Oliveira nasceu em Riachão do Jacuípe, interior da Bahia, pouco depois de as águas de março fecharem o verão de 1989. Atualmente, cursa graduação em Psicologia, pela Universidade Federal da Bahia, mantém o blog Das Idéias de Caio Rudá (http://dasideiasdecaioruda.blogspot.com/) e escreve para a revista virtual de literatura Samizdat (http://www.revistasamizdat.com/). Sua vida é transitar entre o litoral e o sertão, assim como o faz também entre Arte e Ciência, na esperança de que um desses lhe explique o ser humano. Não é um entusiasta das explicações, mas esclarece que “não há o que pague um poema pronto”.

JOSÉ INÁCIO VIEIRA DE MELO – O que a poesia significa para você? Por que e para que ser poeta?

CAIO RUDÁ – Poesia para mim é um modo de perceber e pensar o mundo, e não a restrinjo apenas à escrita. Se a obra de Patativa do Assaré está vinculada em muito à oralidade, gosto de atrelar a minha à meditação. Poesia é uma contemplação mental. Com relação ao porquê e para que ser poeta, confesso que não sou entusiasta das explicações. Não porque me falte curiosidade de entender as coisas, mas pelo completo oposto: tanto me sobra que não me contento com motivos rasos. No curso de Psicologia a gente aprende que em matéria de comportamento humano não se fala em causalidade, e todo ato é multideterminado. Assim, a resposta mais plausível é que ser poeta foi o resultado do modus vivendi de meus anos recentes. Já a finalidade é mais fácil de dizer: não há o que pague um poema pronto.

JIVM – O nome do seu blog, “Das ideias de Caio Rudá”, fez-me lembrar de uma afirmação de Mallarmé, na qual ele diz que “a poesia se faz com palavras, e não com idéias”. Como você analisa essa assertiva?

CR – Conta a História que tal frase surgiu em resposta ao pintor e amigo Degas, que alegava ter boas idéias, mas não as conseguia passar para o papel. Acontece que toda atividade artística deriva de idéias. Pintores, poetas, atores ou cantores, todos diferem no produto final, no modo como direcionam sua criatividade, porém utilizam a mesma matéria-prima para suas obras. Ou as palavras de Mallarmé nasciam diretamente do movimento de seus punhos? Não quero dizer, contudo, que Mallarmé estivesse errado no que dissera, tampouco que minha visão seja completamente coerente. Pelo contrário, somos falíveis no que dizemos. Muitas vezes mudamos as palavras de nosso discurso, e até falamos o oposto do que pensamos. Só penso que haja entre o poeta francês e o estudante de Psicologia diferentes pontos de vista, e é natural que eu priorize processos cognitivos, enquanto que ele o faça com a matéria de seu ofício.

JIVM – E por falar em blog, como você analisa o uso da internet, dos espaços visuais e dos novos suportes tecnológicos, para divulgação da poesia? Essas novas tecnologias substituirão o livro impresso?

CR – A Internet é uma ferramenta muito eficiente para os poetas. Há a facilidade de edição e divulgação, existe a aproximação com o leitor e um blogue bem arquitetado pode ser considerado uma obra artística. Levando em conta a realidade do mercado editorial, é uma alternativa viável e eficaz. Quanto a suplantar o livro tradicional, aí já são outros quinhentos. Se pensarmos no CD, é possível esperar um fenômeno semelhante com os livros, no entanto, quando o exemplo são revistas e jornais, parentes mais próximos do livro, já se nota uma certa postura reacionária. Mudar isso talvez caiba em parte aos próprios escritores. Alguns utilizam os blogues como passaporte, isto é, apenas para chegar ao destino desejado, o livro impresso, e depois o blogue acaba preterido. Enquanto as tecnologias digitais forem acessórios dos escritores, acredito que uma capa bacana, folhas de boa qualidade e um ISBN ainda serão mais atraentes. Culpar unicamente os autores, no entanto, talvez seja exagerado, pois por mais que sua escrita seja verdadeira e espontânea é natural sonhar com o reconhecimento, que, na área em questão, só se dá com o livro impresso. Por outro lado, conheço alguém que dá muito crédito aos livros virtuais, e realmente aposta na publicação independente. Ele é o Henry Alfred Bugalho, escritor brasileiro residente nos Estados Unidos, autor de várias obras lançadas de maneira autônoma, em formato digital. O grande problema desse tipo de publicação é que estão na contramão da lógica capitalista de mercado. Não desaprovo iniciativas com a do Henry, pois eu mesmo já lancei um livro eletrônico. Só acredito que o status quo se mantenha, ao menos pelo próximos anos.

JIVM – Uma pergunta óbvia, mas de suma importância para um autor em formação. Quais são seus escritores referenciais. E desses autores, quais obras foram mais representativas?

CR – Gosto muito de uma frase do meu amigo e poeta Georgio Rios, que diz "alguns clichês são necessários". Impossível não falar das referências. O problema em meu caso é que não há muitas. Meu interesse e produção poética são recentíssimos, sempre preferindo antes as formas em prosa. Meu despertar para a poesia seguiu um rumo que é o contrário do padrão: começa-se a escrever depois de encantado com uma obra de um grande autor, e a tendência é imitar em algum grau essa referência. Eu não segui esse caminho. Comecei a fazer poesia por conta própria, um processo meio ególatra e auto-reforçador. A escolha por não ler os grandes autores foi deliberada. Não queria de modo algum parecer com alguém, pois acredito que invariavelmente incorporamos traços do que gostamos, e em dois mil anos de poesia está cada vez mais difícil ser original. Hoje, com um mínimo de maturidade poética, faço leituras mais produtivas. Leio o que quero, me apaixono, critico. Tenho uma mente mais aberta e não-formatada. Há um sujeito, no entanto, que sempre foi uma pedra no meio do caminho, o próprio Drummond, cuja poesia sempre admirei. Leminski também foi um marco para mim. Quando descobri sua obra, mais do que encanto, me identifiquei com seus poemas, o que me encorajou bastante a continuar escrevendo o que escrevia, do modo que escrevia.

JIVM – Deixe registradas as suas impressões sobre os rumos que a sua poesia vem tomando. E o que teremos para adiante? Algum livro para ser publicado? O que mais?

CR – Percebo que tenho amadurecido a escrita. É a grande coisa que consigo perceber sobre mim mesmo. Como não sou poeta por ofício, tenho liberdade de experimentar e escrever. Porém livre-arbítrio não é palavra de ordem para mim. O que sou hoje é condição do que já vivi, e a característica da observação é o que me marca. Os rumos que minha poesia tomará depende de como a vida passará para mim e como irei absorver os eventos que virão. Acho que no fundo, entretanto, sempre vou escrever sobre a condição do homem, o enigma da (in)existência, como prefiro chamar. Deixando as especulações e impressões de lado, para 2010 planejo organizar alguns de meus poemas e enviá-los a alguma editora. Há também uma antologia de minicontos para ser publicada, com a minha participação, e pretendo finalizar um volume de contos breves. Obviamente, espero continuar escrevendo e tendo idéias. No mais, gostaria de agradecer pelo espaço e oportunidade de voz aqui no blogue. Também, não poderia deixar de lado o apoio do amigo Georgio, que acreditou no que escrevia desde os primeiros versos. E aos meus leitores deixo o agradecimento pela crítica e comentários. Obrigado a todos.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O Cavaleiro de Fogo entrevista Caio Rudá


Foi ao ar uma entrevista que concedi ao poeta José Inácio Vieira de Melo, ícone na moderna poesia baiana, em seu blogue. Sugiro que passem pelo canto do Inácio para poderem conferir não só entrevista mas o trabalho do Cavaleiro de Fogo.

Eis o link:
http://jivmcavaleirodefogo.blogspot.com/


Como forma de agradecimento, deixo a exclusividade da entrevista, por enquanto, para o blogue do José Inácio. Assim, quem quiser conferir minha oportunidade de voz que conheçam também os poemas e projetos desse cabra.