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Flauta japonesa vertical com 5 buracos, feita da base do caule de bambu, tem cerca de 54,5 cm de comprimento.
O bambu usado na sua construção é um bambu grosso e duro chamado Madake, cortado na base e com a distância entre os nós bem definida. Possui quatro orifícios na parte frontal e um na parte traseira coberto pelo polegar. Fundamentalmente, o Shakuhachi usa a escala pentatônica (Ré, Fá, Sol, Lá, Dó, Ré), mas é possível executar a escala cromática e até fazer portamento apenas mudando a embocadura.
A origem e a introdução do shakuhachi no Japão são desconhecidas. Apenas é certo que no século 14 existiu um ancestral de shakuhachi de 5 cavidades. A origem de shakuhachi está ligada ao monge budista Fukeshu, do Período de Morokoshi da China, e no Japão teria sido introduzido por Kakishin, um monge zen-budista da Era Kamakura (1185-1333), mas como não há uma prova circunstancial não se considera como um fato histórico.
Somente a partir do século 17 foi possível confirmar a existência do shakuhachi no budismo Fukeshu. O shakuhachi era utilizado nas três seguintes situações:
1) Fazia parte do culto budista;
2) Mendicância religiosa;
3) Um meio para a prática zen-budista. Nessa época nasceram as músicas zen e para meditação para serem tocadas com shakuhachi, que só os monges tinham permissão para executá-las.
É um festival tradicional japonês, na qual são colocadas lanternas flutuantes nas aguas de um rio. A lanterna (tooro) é feitas de papel, iluminada por uma vela em seu interior e inscrita uma mensagem para os antepassados e entes queridos falecidos.
Tooro significa lanterna de papel ; Nagashi levar-se pelo vento. Ao soltarem as lanternas, os participantes da cerimônia iluminam o caminho dos espíritos e fazem pedidos de paz.
Ardendo de amor, as cigarras
Cantam : mais belos porém são
os pirilampos, cujo mudo amor
lhes queima o corpo!
(Canções de Camponeses do Japão)
Tradução de Herberto Helder
A tradição do ritual japonês – também conhecido como Chanoyu ou Chado, o “caminho do chá” – se mantém há séculos sob regras que primam pela simplicidade e comunhão com a natureza.
Os convidados devem chegar antecipadamente para se proceder à cerimônia
do chá. São sentados numa sala pequena e simples, "desligados" da
agitação do quotidiano, roupas discretas e ambiente que apela à paz de
espírito.
A Cerimônia do Chá consiste na tradicional arte de servir e beber o matcha, o chá verde em pó. A cerimônia completa, que dura cerca de quatro horas, é dividida, basicamente, em duas partes: a primeira é reservada a uma refeição leve e na segunda parte são servidos o chá forte, koicha, e o chá fraco, usucha. O número de convidados depende do espaço e do motivo da reunião, mas em geral restringe-se à média de cinco pessoas.
Como fazer o chá:
1. Primeiro é necessário encher uma chaleira com água e colocar no fogo
2. Emseguida, coloca-se algumas folhas de chá no bule e enche-se com a água fervida.
3. Deixar repousar alguns minutos. ( 2 ou 3 minutos)
4. Coloca-se o chá nas xícaras, e quem gostar, pode juntar um pouco de leite
Os Utensílios da cerimônia são chamados de dōgu (, literalmente "Ferramentas").
Utensílios necessários:
Fukusa (lenço de seda)
Chawan (taça)
Natsume ou Cha-ire (boião para o chá em pó)
Chasen (batedor para preparar o chá)
Chashaku (espátula para servir o chá em pó)
Chakin (pano para limpar a taça)
Hishaku (concha de bambú)
Kensui (recipiente para a água suja)
Tana (pequena estante para colocar os utensílios)
Kama (panela de ferro)
Furo (braseiro)