O abismo é minha alma,
é sua ausência, é sua imagem,
meus passos em suposta rua
e o vazio dos ventos.
Corre-se em busca de tudo
e morre-se interminavelmente.
Fica só seu suspiro, seu encanto,
o que deve existir.
Tenho uma direção inexistente,
invenções de beijos mortos,
e, diante de meus olhos, há flores sujas,
propósitos e causas irreveláveis.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
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