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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

BRAVURA INDÔMITA (TRUE GRIT)


Confesso que fiquei ansiosa para ver esse  filme.Porque era uma refilmagem de um bem antigo com John Wayne,o xerifão americano que a minha geração tanto amou ,e depois, por ser  dirigido pelos irmãos Coem,Ethan e Joel,o que de melhor existe na Hollywood de hoje.
Fui e não me arrependi.
Tive ensejo de assistir a uma das cenas mais belas,mais poéticas de toda a história do cinema:sob o céu estrelado  e indiferente do Velho Oeste,um velho  carrega uma mocinha tentando salvar-lhe a vida.Num dado momento,tropeça,fracassa e exclama:-I’am old!
-Estou velho;nessas poucas palavras um velado desespero que penetra nos seus ossos,espectador.Juro que quis levantar da cadeira para ajudá-lo.
Neste momento o filme cresce em beleza e vira ele próprio  numa beleza indômita,como seus personagens.
Jeff Bridges não é John Wayne,mas,está brilhante no papel do bêbado ,valente e sagaz  federal deste condado de Yell, Rooster Cogburn,escolhido pela adolescente  corajosa e esperta  para perseguir em território índio,o assassino do seu pai.
Os diálogos são quase fieis ao livro de Charles  Portis ,que deu origem ao filme e são magistrais.Reproduzem o linguajar curioso do Oeste nos idos de 1880.
O filme se reduz a três personagens principais: a menina Mattie (Hailee Steinfeld),que busca por justiç,.o federal Rooster Cogburn, (Jeff Bridges) que é contratado   para ajudá-la e o Texas ranger LaBoeuf (Matt Damon) que procura o assassino por outros motivos.
Nenhum tipo de afeição ou cumplicidade move os personagens, tão diferentes entre si;mas,com a convivência instala-se entre eles um profundo respeito que gera uma terna afeição que os acompanhará durante toda a vida, embora  nunca mais tivessem se encontrado.Isso porque são gêmeos no espírito,três pragmáticos,três idealistas que não se conformam que o errado 
esteja certo,obcecados pela justa distribuição do direito e da justiça.
Texto de Miriam Sales
Leia mais: O Cisne Negro 




PALAVRA DO LEITOR


28/02/11 09:57 - Amanda Cardoso Figueiras

Bom Dia Sra Miriam... Tudo Bem?

Apesar de nova, gosto de filmes deste tipo e cresci admirando Clint
Eastwood com seus filmes de Faroeste pq meu pai também sempre gostou.

Fui assistir a este filme no último sábado(antes de ontem)e confesso
que apesar de esperar por algo mais cômico já que não havia me
informado sobre ele, gostei muito!
Acho que hoje em dia não fazem bons filmes de faroeste, porque
transformaram este tipo de filme em comédias, motivo pelo qual eu
esperava um outro tipo de trama.

Adorei a ironia ímplicita na maneira como a menina agia, e o heroismo
"natural" dos atores não por terem qualquer poder sobrenatural, mas
por eles mesmos serem corajosos!

A reconstrução da linguagem de época também é bem legal, e o filme
acaba rendendo umas risadas pelo "topete" da menina. Rs..

Abraços e uma ótima Segunda-Feira!






segunda-feira, 4 de outubro de 2010

COMER REZAR AMAR



Assim mesmo, sem vírgulas.Afinal,para que complicadores gramaticais num filme dedicado às mulheres e feito só para elas?

Eu mesma nunca me dei bem com virgulas ou regras de qualquer espécie.Nem com filmes açucarados.

Como tenho a sorte de sendo bem feminina ter uma mente masculina no meio do filme me deu um soninho.!

Tantas peripécias psicológicas,tantas buscas e procuras,tanta Índia,tanto Bali e gurus me deixou meio frouxa.

Como uma pessoa bem resolvida e que nunca teve certos questionamentos,fiquei procurando um sentido para tantas buscas e viagens a países estranhos.Coisa de americana ou de gente muito rica.Françoise Sagan dizia que se o dinheiro não trás felicidade,tudo bem;mas,é melhor chorar num sedan do que num metrô.

Mas,vamos ao filme.A heroína,Liz,é uma mulher entediada.Descobriu que ficar horas meditando e repetindo mantras não resolve o seu problema,ou melhor,a entedia ainda mais.

Ela chuta o marido por achar o relacionamento chocho;assim parte numa jornada de autoconhecimento,como nos melhores livros de auto -ajuda.Excelentes para ajudarem o autor a subir na vida.Estou até pensando em escrever um.

Na Itália ela come;entope-se de spaghetti,pizza até não caber mais na roupa.Apesar de conhecer um professor de italiano daqueles irresistíveis –mamma mia! – não se deixa comer.

Na Índia,larga a meditação e reza.

Em Bali,encontra um namorado brasileiro e ama;finalmente consegue o tão esperado orgasmo,aliás,suspeito,a falta dele é a causa de todas as suas tribulações;e quem não conseguiria no meio daquela paisagem magnífica e ao lado de Javier Bardén,- o próprio- ,como seu namorado brasileiro?

O filme é um convite ao escapismo.

O diretor fez o que pode,tratando-se de uma estória real e contada pela heroína,cujo livro vendeu 8,5 milhões de exemplares.

Julia Roberts adorou o papel por ser uma apaixonada pelo livro de Liz Gilbert;assim como eu sei que as mulheres,na sua maioria,vão se apaixonar.

Agora,,eu acho que os homens pretendem acrescentar um outro verbo:cochilar.


FALA O LEITOR:


Amiga, A D O R E I! o livro e mais ainda o filme. Júlia Roberts é simplesmente the best! Ela consegue captar toda a essência do livro e colocar certinho, certinho no filme. Chorei para caramba assistindo o filme! Eita mulher mole gente! Abraços em todos e especial para você.  Marília Utsch
,de Minas





sábado, 6 de março de 2010

RESENHA DE LIVROS:" MEMÓRIAS DE MINHAS PUTAS TRISTES"




O que significa a velhice? É um simples fato numérico, contado aos cinqüenta, relembrado aos sessenta e temido aos setenta, ou algo que implica naquilo que somos, em nossas atitudes e perspectivas sobre o mundo?
É esta a indagação que Gabriel Garcia Márquez faz nesta obra que contribuiu para reafirmar seu prêmio Nobel de Literatura.
Um ancião, na véspera de seu aniversário de noventa anos, sente um desejo louco de viver uma noite de amor com uma virgem. Não apenas mais uma das centenas de mulheres promíscuas que passaram por sua vida, mas aquela que exalasse a pureza de nunca ter sido tocada.
Ao narrar sua história, ele mostra como seu velho coração é invadido por aquele sentimento que até então somente tinha ouvido falar, sem conhecer realmente seu significado: o amor.
Uma menina de 14 anos que precisa criar or irmãos e terminar de criar-se, desperta uma chama oculta na vida do nobre jornalista, que passa a transbordar esse sentimento nas suas crônicas, agora apaixonadas, no jornal de domingo.
Uma história que realmente nos faz pensar no quanto inusitada é a vida e no valor que devemos dar a cada segundo, pois ele é único e depois dele pode haver mais um, ou não.


TRECHO DO LIVRO:

No ano de meus noventa anos quis me dar de presente uma noite de amor louco com uma adolescente virgem. Lembrei de Rosa Cabarcas, a dona de uma casa clandestina que costumava avisar aos seus bons clientes quando tinha alguma novidade disponível. Nunca sucumbi a essa nem a nenhuma de suas muitas tentações obscenas, mas ela não acreditava na pureza de meus princípios. Também a moral é uma questão de tempo dizia com sorriso maligno, você vai ver.


FONTE:FNAC

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

LIVROS:OS MAIS VENDIDOS DA SEMANA

E,parece que existe alguma coisa no ar,além dos aviões de carreira...
As pessoas estarão buscando novos arquétipos já que as crenças antigas se mostraram incapazes de nos presentear com a felicidade e nos trazer a paz?
As tendencias literárias mais lidas e /ou vendidas apontam para essa mudança.
As principais revistas semanais discordam entre si e eu me dou ao luxo de discordar de todas elas.
Em que estatísticas se baseiam?
Entretanto,repasso aqui a lista dos mais vendidos da VEJA,o semanário mais importante do país.
Ei-lo:
*A CABANA-W.Young
*AMANHECER-Stephénie Meyer
*LUA NOVA-idem (A trilogia "Crepúsculo,claro)

*ECLIPSE-idem
*DIÁRIOS DO VAMPIRO-L.J.Smith
*A HOSPEDEIRA-Stephénie Meyer
*CAIM-José Saramago
*DIÁRIOS DO VAMPIRO 2-L.J.Smith
*O PEQUENO PRÍNCIPE-Saint-Exupéry
A novidade é a volta de um clássico dos anos 60,"O pequeno príncipe",ele mesmo um livro inocente e saboroso como um sorvete de pistache.
Limitei-me a inserir apenas os livros de ficção.
Leitores e escritores,pensem nessas tendencias! jung explica.