Clutter
Clutter é
um termo que usamos muito na linguagem corrente. Pode significar uma grande
quantidade de coisas que não utilizamos porque a sua funcionalidade já foi modernizada pela
evolução rápida da tecnologia e que devido a inteligentes estratégias de
marketing somos levadas a consumismos por vezes desnecessários de forma a simplificar,
supostamente, o nosso dia a dia.
Também pode indicar algo
que se estragou mas por razões desconhecidas foram guardadas em cantos da casa
e que caíram no esquecimento.
Clutter também
pode indicar lixo. Simplesmente lixo.
Eu prefiro o termo tralha.
É um termo menos depreciativo.
E quando é que nos
apercebemos que temos mais tralha do que aquilo que imaginávamos? Posso indicar
duas circunstâncias já experienciadas. Quando mudamos de casa ou quando parte
da casa sofreu inundações.
E foi assim, com uma determinação
inabalável, que decidi ver-me livre de coisas supérfluas e/ou obsoletas.
Fiquei com uma sensação de
fait accompli ou a sense of accomplishment!
Compreendo agora a atração
que os suecos sentem pelo estilo minimalista.
Hoje não há foto! : )
Eu não sou sueco ( embora já tenha vivido na Suécia) e, felizmente, nunca tive uma inundação em casa, mas mudar de casa - e de páis-foi uma constante na minha vida. Talvez por isso me tenha habituado a ser minimalista, embora ache que devia ser ainda mais :-)
ResponderEliminarO Carlos, melhor que ninguém, saberá escolher o que é absolutamente necessário sem extras que apenas ocupam espaço.
EliminarAté as revistas (com a excepção daquelas associadas à minha área de trabalho) foram “deslocadas” para outro local. A seguir serão livros. Sim, livros, tais como enciclopédias (entre outros) que ninguém folheia há muitos anos e que estão desatualizadas. As coisas que encontramos em caixas que se mantiveram fechadas durante anos e que foram esquecidas!...
E é tão fácil viver sem tralha! ...
ResponderEliminarAgora passo a maior parto tempo num T1, não me falta o fundamental e não tenho grande trabalho em arrumações...já a vivenda da santa terrinha, mesmo depois de um incêndio e de muito deitar fora, é uma confusão pegada! :-))
Abraço
A tralha acumula-se sem darmos por isso.
EliminarOs meus filhos estão impressionados com este feito. Ainda esta tarde comentavam entre si como a casa “está muito mais vazia”. Algumas coisas tinham mesmo de ir para o lixo devido à inundação.
Cara confrade Catarina!
ResponderEliminarTambém é corrente aqui o termo tralha.
O mais desalentador é quando nos apegamos as tralhas, como por exemplo, tenho uma pilha enorme de LPs, também conhecidos como "bolachas" e faz muito tempo que não possuo um vitrola ou toca discos para poder ouvi-los, mas na hora em pensar em doa-los para um Museu do Disco dá um saudosismo...
Atualmente os LPs estão num cubículo, também chamado de depósito, que tenho no subsolo das garagens do edifício que resido.
Caloroso abraço! Saudações apegadas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP
Essas “bolachas” já não tenho há muito tempo mas tenho CDs que não os oiço. Creio que vou doar alguns e ficar com os outros.
EliminarRetribuo as saudações apegadas porque as compreendo perfeitamente!
E a tralha que a gente acumula, Catarina.
ResponderEliminarQuando temos que fazer uma arrumação mais geral é que percebemos isso.
Tanta tralha!!!
Não é nada fácil evitar a acumulação de tralha, Pedro.
Eliminar: )
Giro, mesmo giro era a foto da tralha toda :-)
ResponderEliminarMas tralha temos sempre, e o pior é quando temos onde ir guardando. Aqui na Alemanha, quando compro uma coisa, habituei-me a ter que pensar como irei ver-me livre dela, pois não posso simplesmente colocar no lixo.
E não convém realmente ir acumulando muita tralha e monos :-)
Nem tive tempo para fotografar.: )
EliminarA garagem é um perigo quanto a ser um lugar ideal para acumular tralha! Para além da cave, claro, mas esta estava mais “controlada”. : )
Pois, tralhadas é que não faltam na casa de cada um, Catarina!
ResponderEliminarBeijinho
Acredito, Ricardo, mais ou menos existem em todas as casas. : )
EliminarEstimada Amiga Catarina,
ResponderEliminarFelizmente que em minha casa em Macau não tenho tralha alguma, tenho o que necessito e tudo bem catalogado.
Igualmente como morto num 11 andar não tenho receio das inundações.
Sorte a minha rsrsrs.
Abraço amigo
Só se o décimo primeiro andar for o andar mais alto do prédio! : )
EliminarA minha mãe é a rainha da tralha. Eu guardo muita coisa, mas devidamente encaixotada, Já ela, é o caos!:)
ResponderEliminarQue saudades tinha de vos ler!
bji gde
: )
EliminarE nós tb tinhamos saudades de ler os teus comentários!... Mas às vezes é necessário fazer uma pausa, um interregno nas nossas coisas rotineiras. : )
De vez em quando todos precisamos de fazer uma revisão nessa tralha, e deitar fora o que já não tem a mínima utilidade... :)
ResponderEliminarAbraço
E o que fazer aos trabalhos escolares dos “miúdos”, aos cartões, aos cadernos, (livros não porque aqui não compramos livros nem no ensino elementar nem no secundário) e tudo aquilo que fomos guardando ao longo dos anos? Alguns ficaram molhados e ganharam bolor passado dois dias depois da inundação de forma que tiveram que ir para o lixo. Dizem-me para deitar tudo fora... mas eu ainda tenho o que se salvou! Que dilema! : )
EliminarEu sonho fazer um dia um garage sale mas aqui não há essa tradição.
ResponderEliminarAinda me lembro, Gi, de quando achava muito estranho as pessoas comprarem aquilo que os outros não queriam. A tal tralha. Afinal, não se tratava de leilões (esses viriam depois)!
EliminarPassados uns anos, e motivada por amigas, comecei a gostar destes “garage sales”. Passava muitos fins de semana durante as férias de verão na zona de Wasaga Beach, uma área famosa pelos garage sales para além das suas praias de lago ! Era o passeio de sábado de manhã. E foi assim que comprei muitos livros de Deepak Chopra, de Tom Clancy,de John Grisham... filmes e CDs e até objectos novos “made in Portugal”! : )
Tralha é o nome que utilizo, como já te disse também eu já sofri uma imundação numa outra casa, que fiquei quase sem nada, mas a tralha estava numa garagem de uma casa que comecei com o meu falecido marido e não foi terminada, a tralha continua lá.
ResponderEliminarAqui na quinta tralha não falta, mas mais do meu "folha seca", mas no apartamento que tenho na Marinha Grande não existe tralha, apenas o necessário.
beijinho e uma flor
Por vezes encontramos “tesouros” esquecidos no meio de tanta tralha! : ) Recordações que nos levam a momentos preciosos vividos no passado.
EliminarBjos : )