Depois da conferência de imprensa convocada pelo presidente de câmara para o passado dia 1 de Setembro onde o mesmo disparou diversas balas contra o maior partido da oposição em Alcobaça, o Ps decide dar, também, no dia 8, uma conferência de imprensa.
Esta pode ter sido um virar de página na forma como, ultimamente, se tem praticado pouca politica e muitoa troca de mimos, no nosso concelho.
Perante a comunicação social, Portugal da Silveira, César Santos, Tito Santos e Ana Ribeiro (membros do secretariado da concelhia do Ps) não comentaram a forma como o dr Gonçalves Sapinho tratou o seu partido.
Portugal da Silveira limitou-se a comentar que o presidente falara sem dar conhecimento à comissão politica do partido que representa e que “só podia não estar bom da cabeça”, enquanto César Santos comentou que "foram declarações prestadas depois de almoço"
Portugal da Silveira, na posse da palavra, informa que, “contrariamente ao que o presidente Sapinho havia dito, o Ps não apresentou nenhuma queixa-crime contra a câmara, apenas se limitou a pedir o parecer do orgão competente para o fazer” e esclareceu que “ a câmara já tinha conhecimento deste documento à cerca de um mês e meio e isto não passa de mais uma estratégia do presidente para ofender e fazer barulho”
O PS mostrou, nesta conferência de imprensa, que o importante era fazer politica e comentar o que interessa ao concelho.
Explica a posição da concelhia em relação ao hospital Oeste-Norte: “Não é prioritário mas é benvindo mas desde que o Hospital Bernardino seja mantido com as valências actuais e com a prestação dos serviços básicos de urgência”.
A localização, em Alfeizerão ou na Tornada, apenas é importante na medida em que, segundo o PS, “deve ficar o mais perto possível, no entanto, a nível de postos de trabalho, é indiferente a sua localização pois a diferença é apenas de 5 Kms”.
O Ps refere, ainda: “nada irrita mais o Dr. Sapinho que alguém ter uma ideia e que lhe “retire” o protagonismo, pois apesar de ele ser bastante ágil a assumir a paternidade das ideias alheias, nem em todos os casos o consegue fazer.”
E continua, esclarecendo a frase:
“Assim foi com :
· O antigo Chefe de Gabinete que depois de algumas criticas, foi trocado pelo actual
· Com o seu vice-presidente ao ponto do descer para 3º lugar na lista.
· Com os seus vereadores que chegou a proibir de falar na Assembleia Municipal ou a prestar declarações à comunicação social.
· Com a Junta de Freguesia que o acolheu no Concelho. Pois apesar de ser uma freguesia PSD decorre em tribunal uma acção da Junta da Benedita contra a Câmara Municipal de Alcobaça e o seu Presidente.
· Com os dois últimos presidentes da Assembleia Municipal que saíram em conflito com o Dr. Sapinho e agora com o actual que acumula a presidência da Assembleia com a do PSD Alcobaça.
Espero que não evolua nos jornais esta disputa entre os dois, pois Dr. Paulo Inácio afirmou “que ninguém se meta com as decisões do PSD Alcobaça porque aí dá buraco”, em resposta o Dr. Sapinho garantiu ”que se demitiria se tivesse de consultar o PSD antes de tomar decisões” e que “só me candidato se for eu a mandar, como sempre aconteceu” mais “não concebo que venha a Manuela Ferreira Leite ou seja quem for dar ordens”, trocas de “mimos” entre os dois presidentes que em nada enobrecem a democracia. Penso que este registo de guerra aberta com todos é pouco dignificante para a figura que foi Gonçalves sapinho
· Com o PSD distrital, e com a Manuela Ferreira Leite, candidata que apoiou mas com que já não concorda, pois Manuela Ferreira Leite defendeu também o abaixamento do IMI e o Presidente da Câmara é contra o que o levou a dizer que não aceita sugestões por parte da líder do PSD nem de ninguém.
· Com os seus colegas de partido e autarcas: O Presidente da CM da Nazaré que mais uma vez se vê confrontado com decisões importantes que “arrastam” a Nazaré e sem nunca ter recebido uma palavra do seu colega de partido. Com a Isabel Damasceno de Leiria, conflito e troca de palavras que originou algumas estranhas decisões para o Concelho de Alcobaça. Com o Presidente da CM das Caldas da Rainha que arrastou ainda mais o processo de S.Martinho e agora a questão dos Hospital. E com Telmo Faria Presidente da CM de Óbidos que em todas as ocasiões o Dr. Sapinho faz questão de diminuir e dizer que em Óbidos é fácil em Alcobaça é que é complicado, quase sempre por causa de um PDM que por sua iniciativa ainda não sofreu alterações relevantes.
· Com Dr. Carlos André porque este simplesmente disse que existia uma hipótese do PS ganhar em Alcobaça, com o PCP quer na Assembleia com insultos aos deputados comunistas quer com deselegâncias para com o Vereador Raimundo.
· Com o BE e Adelino Granja cuja a lista é extensa e que já originou processo em tribunal e queixas a órgão como a CADA.
· Com a população da Mélvoa porque pretendia que a escola não fosse encerrada, o Sr. Presidente foi pouco cortês até que consegui dizer imagine-se que a culpa era da ministra.
· Recentemente com Luis de Matos que depois de fazer o espectáculo para que foi contratado foi acusado de ter feito pouco e ameaçado de acção judicial, e tudo porque a culpa nunca é do Dr. Sapinho”
Em ar de resumo, César Santos ainda refere: “é recorrente ver nos jornais que a culpa disto ou daquilo é dos ministros ou dos secretários de estado do PS, nunca dele.
· Museu do Vinho: Culpa do ministro, apesar de estar sobejamente esclarecido que depois do combinado o Dr. Sapinho Alterou as regras do Jogo.
· Museu Veira Natividade : Culpa do Ministro da Cultura
· Centro de Saúde de Alfeizerão culpa do ministro ou do secretário de estado.
· Centro de Saúde de S. Martinho culpa também do ministro ou do secretário de estado.
· Falta de água na Vestiaria culpa do governo e da Comunidade
· Preço da Água: claro das águas do Oeste
Tudo o que não pode culpar ministros e secretários de estado a culpa é do PS e da oposição. Claro que nas pontes de Mendalvo planeadas, desenhadas e pagas integramente pelo Governo Central ele esteve na fotografia e deu entrevistas como grande obreiro.”
Lúcia Duarte
Mas enquanto ninguém tem tempo para pensar no bem-estar das populações, vamos tendo um presidente em Alcobaça que
E tudo isto depois de ter traido a confiança dos municipes ao adoptar politicas que ajudaram a afastar jovens da sua terra quer em termos de residencia, quer em termos profissonais, ao mesmo tempo que ia esbanjando cerca de 400 000 euros com um mágico.
Este é o presidente que temos e esta é, pelos vistos, a nova forma de fazer politica em Alcobaça: desrespeito, azedume, medo e muito poucas ideias.
A falta de ideias para o concelho é o que ressalta de um MONÓLOGO do presidente de câmara (a que ele chamou de conferência e imprensa em homenagem à comunicação social) datado de 1 de Setembro.
O artigo que vos vou dar a conhecer foi publicado no Jornal de Leiria em 12 de Junho de 2008.
O Jornal de Leiria decidiu transformar esta carta ao director em artigo de opinião.
Os Alcobacenses têm o direito de ter conhecimento desta carta e o papel dos blogs é, no meu modesto entender, o de dar a conhecer publicamente o que, intencionalmente ou não, é calado na comunicação social regional.
Exmo senhor:
Director do Jornal de Leiria
Escrevo-lhe estas linhas referindo-me a uma notícia do vosso Jornal de 5 de Junho, p.9 assinada por Ana Ferraz Pereira: «Autor de blog irrita presidente da Câmara de Alcobaça». O blog em questão é «Alcobaça Ecos e Comentários» e o autor é o Prof. Doutor António Delgado da Univ. da Beira Interior.
Diz a notícia que o presidente da Câmara de Alcobaça, dr Gonçalves Sapinho, na reunião em que a recém-eleita Comissão Concelhia do Partido Socialista (de que faz parte o Profesor) lhe foi apresentar cumprimentos e propor «uma postura de elevação e seriedade», referiu: «O Senhor [Professor António Delgado] não tem nível para ter respostas da minha parte. Nunca lhe responderei. Não leio o que escreve porque quero manter a minha sanidade mental acima da sua. O senhor está abaixo de um porteiro». Outras fontes, relatando o mesmo facto, escreveram que o presidente o tratou de «energúmeno». Já noutra ocasião, o senhor dr. Gonçalves Sapinho, referindo-se aos seus críticos ou opositores, os tratou de «uns mosquitos».
O chocante é que, segundo todas as fontes, o senhor presidente disse «não leio o que escreve». Ora, se não lê o que o seu opositor escreve, não tem o direito de se referir «ao que ele escreve» e mito menos de o tratar, com base no que ele escreve, de «energúmeno» e «abaixo de um porteiro» (Lê ele o que todos os porteiros escrevem?). Eu ter-lhe-ia respondido: «Se não me lê, não se refira ao que eu escrevo e, isso sim, é que seria um indício de boa sanidade mental».
De facto é comum neste país - onde a iliteracia e a ignorância atingem os cúmulos de toda a Europa do Oeste e do Leste e só têm comparação com África - qualquer pessoa dizer «não leio esse autor mas não estou de acordo com ele». E com isso passa essa pessoa, ignorante, labrega e preguiçosa, como tendo «opinião» sobre a escrita dos outros. As «campanhas públicas pela leitura» deviam começar por escolher como público-alvo estes autarcas e políticos provincianos.
Se o sr. dr Gonçalves Sapinho não lê o que o Professor escreve eu explico (como ele não me lerá, sugiro que os seus secretários lhe transmitam): António Delgado é um cartonista genial. Constrói montagens gráficas (uma espécie de caricaturas) com as fotografias dos eleitos que ele apanha em flagrantes suspeitas de interesses dúbios, gestão danosa, erros urbanísticos, lapsus linguae, faltas de rigor político, etc., cartons esses de fazer rir a bom e salutar rir. A acompanhar essas montagens, escreve textos correctíssimos, irrepreensíveis, sobre a gestão camarária e os problemas sociais do Concelho. Neste Jornal de Leiria, sob a rubrica «Opinião», escreve textos de Ciência Política que merecem ser citados nas cátedras da especialidade. Eu suspeito que o senhor dr. Gonçalves Sapinho não tenha tempo de ler «durante o expediente». Mas podia aproveitar as viagens que faz aos ministérios de Lisboa para pôr as leituras em dia, em vez de ... «dormir» como disse um dia que fazia. Ficava assim, com toda a sua sanidade mental, a saber o que escrevem os «mosquitos».
Moisés Espírito Santo
Professor Catedrático de Sociologia da Universidade Nova de Lisboa (interessado pelo património etnológico da Região do Oeste).
O Transtorno da Ansiedade Social, também conhecido como Fobia Social e Transtorno da Fabia Social, é uma desordem mental que se expressa através de sintomas (e sinais) de crises de ansiedade em contatos sociais e situações de desempenho.
Os sintomas da ansiedade variam de súbitos e intensos sintomas de ansiedade a crises de pânico. Entre os dois extremos existe uma gradação. Eles também variam de situação circunscrita a situações generalizadas. A última é conhecida como Transtorno Generalizado da Ansiedade Social.
Ansiedade Súbita e Intensa (Crises de Ansiedade) – Neste extremo ocorrem sintomas fisiológicos de medo: taquicardia, respiração acelerada, opressão no peito, tremor nas extremidades, sudorese, boca seca. Paralelamente ocorrem sintomas psicológicos: dificuldade de pensar de modo ordenado e a expectativa de ser ofendido.
Ataque de Pânico – Neste extremo ocorrem sintomas agudos de medo, especialmente aqueles de natureza psicológica: total incapacidade de pensar, exceto na urgência de sair do local onde está, desorientação no tempo e no espaço, e perda temporária da noção do eu.
A percepção irracional de uma ameaça justifica o nome de fobia.
O nome Fobia Social/Ansiedade Social sugere que as causas aparentes das crises de ansiedade são encontradas nas situações sociais. As principais são:
* estar em convívio com pessoas não-familiares;
* ser alvo, ou julgar-se alvo, de avaliação pelos outros.
A crise pode se desencadear também no contato com pessoas mais próximas: quando fazem alguma brincadeira ou “gozação”.
Por outro lado, há um outro sintoma digno de registo e de análise : A RAIVA
Por isso devemos socorrermo-nos de especialistas para entender. Vamos ver o que diz a psicóloga Márcia Copetti sobre o tema:
O que é raiva?
A raiva é uma sensação composta de 3 componentes que interagem um com o outro (pensamento avaliativo, mudanças físicas e comportamento de raiva) que ocorre frente a um acontecimento desencadeador.(...)
Pensamento avaliativo quer dizer o modo como interpretamos uma situação e acontecimento desencadeador se refere a algum evento externo, ou seja uma provocação. Comportamento de raiva quer dizer o que a pessoa faz quando está na situação que lhe dá raiva.
Resumindo, o processo da raiva ocorre do seguinte modo:
Algo acontece na vida da pessoa:
1. ela interpreta o que ocorreu como uma afronta, ameaça ou injustiça pessoal (pensamento avaliativo)
2. o funcionamento do seu corpo sofre mudanças: o coração bate rápido, os músculos ficam tensos e há a sensação de sufoco;
3. o comportamento agressivo ocorre (ou raiva para dentro ou para fora)
Não é errado sentir raiva, o que pode ser errado é o modo como a expressamos, o que fazermos com ela.
Por que se preocupar com a raiva?
Existem pessoas que sentem raiva com muita facilidade, que estão sempre sob o domínio deste sentimento. Suas ações, muitas vezes, fogem do seu controle. As conseqüências são graves para a sua saúde e se manifestam em termos de hipertensão, úlceras, depressão, obesidade, perda de emprego, abuso físico ou psicológico de familiares e amigos. A conseqüência inevitável disto é uma auto-estima prejudicada, relações interpessoais tumultuadas e um alto nível de stress emocional. Quando a interpretação que se dá a algo que ocorreu em nossa vida ultrapassa a ameaça, a injustiça ou a afronta, então, a raiva fica desproporcional e intensa.
Autor/ Fonte
Marilda Novaes Lipp / Instituto de Psicologia e Controle do Stresswww.estresse.com.br
Está a pensar dar incentivos aos empresários que queriam apostar nesta região? quais? a que empresários?
O que pensa fazer em relação ao escoamento de águas que inundam o rossio sempre que uma chuvada é mais intensa?
Quais são os tipos de postos de trabalho que se vão criar com a implementação de campos de golfe?
Como vai ficar o problema da falta de estacionamento na cidade? Vamos ter um estacionamento debaixo do centro escolar? Que perigos pode trazer?
O que pensa fazer para reformular o mercobaça?
Vai deixar a feira de S. Bernardo a funcionar no actual modelo?
Qual a posição da câmara em relação à crise financeira da fundação Maria Oliveira?
A feira medieval de Aljubarrota vai passar a ter todos os feirantes que nela queiram participar? A organização vai estar presente e preparada para os ajudar em caso de uma intempérie ou algo semelhante? Vai passar a ser requisitada uma ambulância para estar permanentemente no evento?
E a nivel de difusão do que se passa em reuniões de assembleia municipal? Os municipes poderão passar a ser mais interventivos(é que deixar falar apenas no fim das reuniões afasta os que querem apresentar ideias e factos bons e menos bons)? Pensa permitir que estas sessões possam passar em directo , por exemplo, na rádio local, para todos termos acesso às informações e ao trabalho dos que elegemos?
Vai, finalmente, dar a conhecer o parecer juridico dos técnicos da câmara em relação ao contrato com o Luis de Matos?
Vamos ou não vamos ter hospital em Alfeizerão?
O parque industrial do Casal da Areia vai ter o mesmo tratamento atento e permanente que está a ter o futuro parque industrial da Benedita?
Que ideias tem para desenvolver e atrair empresários para o Casal da Areia?
O que pensa fazer em relação aos problemas de água e saneamento de S. Martinho em épocas de verão?
O que vai fazer para desenvolver e promover a Praia da Pedra do Ouro?
Eu devo ter-me esquecido de algumas perguntas que sei, de antemão, vão tardar a chegar mas deixo estas questões para todos vós pensarem um pouco.
Até hoje, tenho visto gente a deixar Alcobaça e a instalar comércio e indústria em concelhos vizinhos; vejo jovens a ir viver fora dos limites de Alcobaça, vejo empregos a desaparecer, vejo presidentes de junta a não puderem fazer mais porque não têm dinheiro....e vejo a ser esbanjados cerca de 400 000 euros numa fantochada de 3 minutos.
Vá Dr Sapinho - tome coragem e diga o que pensa sobre estas matérias (se por acaso tiver algo para dizer!)
