Mãe caloura: emoções e desafios

Olá, pessoal!
ando sumida com as atividades extra-blog!

Recebi um e-mail de uma amiga, mãe caloura (segundo ela mesma) e resolvi responder com um texto desabafo/incentivo para ela e compartilha-lo, em parte, com todos!

Quem sabe você aí que estã lendo não é uma futura mãe, uma mãe caloura, ou veterana, ou conheça alguém que gostaria de ler e compartilhar essas emoções também?
Por isso, para todas as mulheres, mães, tias, avós e simpatizantes, segue texto de Iramaia Figueiredo!

"...Eu acho que quanto mais eles crescem, mas vai facilitando pra gente!







Vai facilitando porque eles começam a sentar, depois começam a engatinhar, depois a andar...






Vai facilitando porque não dependem só de leite e vc fica mais livre para algumas saídas...






Vai facilitando porque podem comer outras coisas e porque existe Nestlé e papinhas são vendidas em qualquer farmácia...






Parênteses: ponha a utopia acadêmica idiota de lado e vamos encarar as realidades do dia-a-dia: não dá pra fazer uma comidinha gostosinha, fresquinha, com controle higiênico-sanitário em qualquer lugar e, hoje em dia, meu bem, mulher cuida da casa, do marido, do filho, de si e ainda tem que defender doutorado e escrever artigo em revista qualis A, coisa que nossas avôs nem sonhavam em fazer! Por isso, nestlé sim senhor quando necessário!






Vai facilitando porque não tem mais cólica e as fraldas sujas começam a diminuir...






Vai facilitando porque vem a recreação e o jardim de infância, que ao contrário do que muitos acreditam, não são uma "folga" para a mãe, mas sim um momento de socialização importante para os pequenos cidadãos globais de hoje em dia e de um futuro bem próximo...






Vai facilitando porque eles não dependem tão mais de você e dos seus peitos para passarem o tempo...






Enfim, vai facilitando...






E também,






Vamos nos acostumando...






Nos acostumando a fazer várias tarefas ao mesmo tempo,


A comer mais depressa e com menos atenção,


A não termos tantas horas de lazer,


A não irmos ao cinema tão frequentemente,


A demorar mais tempo para fazermos uma tarefa que antes era realizada rapidamente,


A dormirmos menos,


A acordarmos várias vezes durante a noite só pra ver se "está tudo bem" com todos (e com vc? está tudo bem?)


A sermos chamadas de mãe até mesmo por desconhecidos (principalmente por profissionais de saúde: "olha mãe, seu filho"....),


A andarmos curvadas mesmo quando não há mais dor de parto ou bebês pesados no colo,


A namorarmos menos,


A termos nemos tempo para nós mesmas e para os nossos maridos...






Vamos nos acostumando a várias coisas, muitas das quais não deveríamos nos acostumar, mas vamos acostumando....






E o tempo vai passando.... passando... passando....






E cabe a vc reorganizar a sua vida, a sua nova rotina, as suas novas rotinas e novas prioridades porque...






NUNCA MAIS A SUA VIDA SERÁ COMO ANTES.






É hipocrisia falar que tudo na sua vida irá melhorar. Muitas coisas serão melhores, outras piores, outras indiferentes: somente serão difirentes! mas tenha certeza:






NUNCA MAIS A SUA VIDA SERÁ COMO ANTES.






Por isso, chore, mas não desanime!






Ter um filho é uma experiência solitária, incrivelmente é muito próxima do sentimento que experimentei ao ter um aborto. É solitária porque só vc sabe o que aquele pequeno ser está mudando na sua vida, só vc sabe das suas dores internas, dos seus sofrimentos psicológicos, das mudanças que estão ocorrendo, ou ocorrerão, no seu lazer, no seu prazer, no seu trabalho, no seu relacionamento social, enfim, na sua rotina, na sua vida...






Com o homem é diferente. Ele é pai e ponto. sim, ponto final e pronto. Ele continuará a jogar bola aos domingos, a jogar vídeo game, a trabalhar no horário em que for solicitado... A vida dele continuará a estar em primeiro lugar, enquanto pra vc, a vida do seu filho estará em primeiro lugar....






Você vai se abdicar de compras (quem diria!), de horas de trabalho fora do lar (que serão recompensadas com váarias horas extras extremamentes cansativas de trabalho no lar e noites mal dormidas), de horas de sono e de tantas outras coisas mais....






E, mesmo assim, você bem pode achar legal e bacana ser mãe!






Mas que no começo é difícil é mesmo. é preciso paciência. paciência não só com o bebê, mas principalmente com vc!!!






Tenha paciência para se encontrar novamente, para se conhecer novamente e para viver esta nova fase da sua vida, que, com toda a certeza, é a mais radical e emocionante de todas elas!

Hoje, após alguns anos do nascimento de minha filha, posso dizer que as coisas estão "entrando nos eixos", que durmo bem, que tenho algum tempo para mim e que as minhas rotinas e prioridades estão realmente definidas!







enxugue o rosto, tome um sol, tenha coragem!






A vida é possível após a maternidade e é bem mais radical e emocionante que antes!"

Iramaia Figueiredo, vulgo "mãe".

Dicas para passear com crianças pequenas/ Mamãe e bebê em escultura de papel

Olá, pessoal!

sábado friozinho para vocês também?
Queria ter colocado este post ontem, mas não foi possível. Mesmo assim, quero deixar aqui algumas dicas de locais para passear com crianças pequenas.
Depois de algumas saídas frustadas ou mal sucedidas, passei uma madrugada fuçando na net para descobrir locais que chamo de "children welcome".
Fiquei indignada em saber que os guias de restaurantes e de fins de semana em São Paulo nada trazem de informação sobre espaço destinado às crianças, então, minha busca foi de blog em blog, de site em site até descobrir no blog da Monica Melo um post da Simone contendo uma relação muito interessante de restaurantes, pizzarias e lanchonetes em São Paulo que tem espaço com monitor para os pequenos. Depois, conhecendo outras mães, fui sabendo de outros lugares e reuni todos aqui.

Vamos às dicas:

CINEMA: Para quem tem filho até 2 anos de idade, existe o Cinematerna. Nele as mães podem entrar com os bebês, há maior iluminação, som ameno e trocadores nas salas!



PIZZARIAS:


. Dona Mariana :  tem um brinquedão pequeno com um túnel que desemboca numa piscina de bolinhas. Conta com  uma monitora e a pizza é bem gostosa.

Bem, eu só conheço esses locais, mas outras mamães me falaram também destes outros:

Antonietta:  só funciona à noite http://www.pizzariaantonietta.com.br/Antonietta.html

.Pizza Paulista 10 : monitores aos finais de semana. http://www.pizzapaulista.com.br/


Restaurantes:

Bracia Parrilla : brinquedoteca  com 2 monitoras aos finais de semana.  http://www.braciaparrilla.com.br/

Restaurante Raro:  brinquedão com monitores. http://www.rarorestaurante.com.br/

.Restaurante Bacalhoeiro: brinquedoteca com brinquedão e monitores. http://www.bacalhoeiro.com.br/

Applebees : salinha envidraçada com monitores com mesinhas com desenhos para pintar http://www.applebees.com.br/

Restaurante Podium, no shopping Market Place: tem uma área pequena com mesinhas e lousa para as crianças. Serve lanches e pratos rápidos. Fica no térreo do shopping

. Restaurante Badebec ( também no Shopping Market Place)  monitoras aos finais de semana fazendo pinturas e esculturas de balões

Jeca Jones :  Fica no KM 12 da Rodovia Raposo Tavares, ao lado do Habib´s.
http://www.jecajones.com.br/index.php?cmd=link&linCodigo=5&linCodigoAtual=&linNivelAtual=&linNivel=0

Chácara Santa Cecília: várias atividades com monitores (somente aos finais de semana): http://www.chacarasantacecilia.com.br/2009/index.html

Restaurante Senzala: brinquedos ao ar livre, possibilidade de mesas próximas aos brinquedos. http://www.senzala-sp.com.br/restaurante/

Restaurante São Judas:  brinquedoteca indoor.

Espero que gostem ou seja útil para alguém que vocês conheçam!


Se alguém tiver alguma dica e local para dar, deixe um post para que outras pessoas também possam se beneficiar!

Abraços e bom final de semana!

Nino Voltou

O Nino Voltou!

Nino é este simpático ursinho de pelúcia que mede 9 centímetros de altura. Do alto de toda a sua fofura cativou o coração de minha filha desde os primeiros meses de vida. Entre os tantos bichinhos de pelúcia que ficavam no berço ela logo escolhia este! Dormia abraçadinha com ele e, quando precisava se acalmar por algum motivo, também procurava pelo ursinho.

Vieram as primeiras palavras: mamã, papa, tetê e NINO. No início ficamos na dúvida se ela realmente estava chamando aquele pequeno ursinho branco e simpático de Nino, mas logo veio a confirmação: ela realmente havia batizado o pequeno brinquedo de NINO.

Nino fez parte da vida de minha pequena de maneira intensa: passeava de carrinho, de sling, dormia grudadinho com ela no berço, ia para a escolinha e muitas vezes recebeu vômitos inesperados.
Aí a pequena foi crescendo e aos 2 anos e meio de vida já não requisitava o pequeno mascote todas as noites. A companhia foi, aos poucos, tornando-se esporádica.

Finalmente chegou o esperado dia da nossa segunda mudança do primeiro semestre de 2010, agora para a casa definitava. Aquela confusão de caixas e muitas novidades e cansaço. À noite, todos exaustos, resolvemos ir jantar em um shopping e o Nino nos acompanhou, porém não voltou.

Só nos demos conta do sumiço alguns dias depois. Procuramos pela casa toda (não lembrávamos do passeio no shopping), em várias caixas e NADA! Procuramos no carro, nas bolsas e NADA! Até que lembramos do passeio. Voltamos ao shopping e procuramos o setor de achados e perdidos: NADA! Decepção geral e voltamos para casa.

Dias depois veio o importante momento de tirar a mamadeira da noite (afinal ela já tem 3 anos). Na falta da mamadeira ela pediu quem: o NINO! Expliquei o que havia acontecido e ela, muito triste, perguntou por que o Nino não havia voltado conosco para casa. Conversa vai, conversa vem, pedi que ela dormisse naquela noite sem o Nino que no dia seguinte iríamos ao shopping comprar um outro Nino e a resposta dela foi maravilhosa: "Mamãe, chega de comprar Nino! A gente já tem muito Nino! Eu quero o MEU Nino, o meu menino NINO!"

Voltamos ao shopping depois de três noites dela ficar pedindo o Nino. Eu e meu marido chegamos lá com pouca esperança de encontrar o ursinho, já minha filha, no alto de seus 3 anos de idade, estava confiante no sucesso da operação, perguntava para todos se havia visto o Nino. Fomos ao fraldário, ao restaurante e finalmente à brinquedoteca. Demos a descrição do bichinho e a moça voltou lá de dentro com o pequeno ursinho, soridente e meio sujinho. Todos nós ficamos muito felizes com a volta do Nino e achamos praticamente um milagre encontrá-lo em uma brinquedoteca de shopping 40 depois....