O objectivo supremo da propaganda é conseguir que milhões de pessoas forjem entusiasticamente as grilhetas da sua própria servidão [Emil Maier-Dorn].
sábado, fevereiro 27, 2010
quinta-feira, fevereiro 25, 2010
Sobre a actual "Crise Financeira" e as consequentes "ajudas" governamentais aos Bancos
Henry Ford (1863 – 1947) foi o americano fundador da Ford Motor Campany e pai das modernas linhas de montagem e da produção em massa. O seu automóvel, Modelo T, revolucionou o transporte e a indústria americana. Ford foi um inventor prolífico e registou 161 patentes. Na qualidade de dono da Companhia Ford tornou-se um dos homens mais ricos e mais conhecidos do mundo.
Em 1918, Ford comprou um pouco conhecido semanário: «The Dearborn Independent». No princípio dos anos 20 este semanário publicou um conjunto de quatro volumes de artigos, cumulativamente intitulados «The International Jew» [O Judeu Internacional]. Segue-se um excerto do primeiro artigo:
[Tradução minha]
Jornal "The Dearborn Independent" - 22 de Maio de 1920:
Em 1918, Ford comprou um pouco conhecido semanário: «The Dearborn Independent». No princípio dos anos 20 este semanário publicou um conjunto de quatro volumes de artigos, cumulativamente intitulados «The International Jew» [O Judeu Internacional]. Segue-se um excerto do primeiro artigo:
[Tradução minha]
Jornal "The Dearborn Independent" - 22 de Maio de 1920:
Existe no mundo de hoje, ao que tudo indica, uma força financeira centralizada que está a levar a cabo um jogo gigantesco e secretamente organizado, tendo o mundo como tabuleiro e o controlo universal como aposta. As populações dos países civilizados perderam toda a confiança na explicação de que «as condições económicas» são responsáveis por todas as mudanças que ocorrem. Sob a camuflagem da «lei económica» muitíssimos fenómenos foram justificados, os quais não se deveram a nenhuma lei económica a não ser a do desejo egoísta humano operado por meia dúzia de homens que têm o objectivo e o poder de trabalhar a uma vasta escala com nações como vassalas.
Embora qualquer coisa possa ser nacional, hoje ninguém acredita que a finança seja nacional. Ninguém acredita hoje que a finança internacional esteja em competição. Existem algumas instituições bancárias independentes, mas poucas verdadeiramente autónomas. Os grandes senhores, os poucos cujos espíritos abarcam claramente o plano em toda a sua extensão, controlam numerosos bancos e companhias fiduciárias, e um é usado para isto e outro usado para aquilo, mas não existe antagonismo entre eles, não sancionam os métodos uns dos outros, não há competição nos interesses do mundo dos negócios. Existe tanta concordância nas políticas das principais instituições bancárias de cada país como existe nas várias secções do Serviço Postal dos Estados Unidos – e pela mesma razão, são operadas pelas mesmas fontes e com os mesmos objectivos.
Imediatamente antes da Primeira Grande Guerra, a Alemanha comprou maciçamente algodão na América e grandes quantidades desse produto foram exportadas. Quando a Guerra chegou, a propriedade das enormes quantidades de algodão mudou, de um dia para o outro, de nomes Judeus em Hamburgo para nomes Judeus em Londres. Em pouco tempo o algodão começou a vender-se em Inglaterra a um preço inferior ao que era vendido nos Estados Unidos, o que teve como consequência baixar o preço do algodão na América. Quando os preços desceram o suficiente, o algodão foi todo adquirido por compradores já preparados de antemão, e então os preços subiram novamente para valores elevados. Entretanto, os mesmos poderes que tinham engendrado o, aparentemente sem motivo, fortalecimento e enfraquecimento do mercado do algodão, utilizaram a Alemanha como fonte de mão-de-obra barata. Alguns grupos controlam o algodão, emprestam-no à Alemanha para ser manufacturado, deixam lá uma pequena quantidade como pagamento pelo trabalho utilizado, e depois lucram na totalidade do mundo com a mentira de que o "algodão está escasso". E quando, refazendo o percurso de todos estes métodos anti-sociais e extraordinariamente injustos até à sua fonte, e se chega à conclusão que todas as partes responsáveis têm todas uma característica comum, será de espantar que o aviso vindo do outro lado do mar – "Esperem até a América despertar para a realidade Judia" – tem um novo significado?
Certamente, as razões económicas já não conseguem explicar as condições em que o mundo se encontra hoje em dia. Nem sequer a explicação usual da "crueldade do capital". O capital tem-se esforçado como nunca para ir ao encontro das exigências do trabalho, e o trabalho chegou ao extremo de obrigar o capital a novas concessões – mas qual é a vantagem para cada um deles? O trabalho tem até agora acreditado que o capital era o céu por cima dele, e tem feito o céu recuar, mas vejam, existe um céu ainda mais alto que nem o capital nem o trabalho se deram conta nas suas lutas um com o outro. Esse céu ainda não recuou até agora.
Aquilo a que chamamos capital aqui na América é normalmente dinheiro usado na produção, e referimo-nos de forma errada ao fabricante, ao gerente do trabalho, ao fornecedor de ferramentas e empregos – referimo-nos a ele como o "capitalista". Mas não. Ele não é o capitalista no verdadeiro sentido do termo. Porque, ele próprio tem de ir ao capitalista pedir o dinheiro que precisa para financiar os seus projectos. Existe um poder acima dele – um poder que o trata muito mais duramente e o controla de uma maneira mais implacável que ele alguma vez se atreveria a fazer com o trabalho. Essa, na verdade, é uma das tragédias dos nossos tempos, que o "trabalho" e o "capital" lutem um com o outro, quando as condições contra as quais cada um deles protesta, e com as quais cada um deles sofre, não está ao seu alcance o poder para o remediar, a não ser que arranjassem uma forma de arrancar à força o controlo mundial de um grupo de financeiros internacionais que forjam e controlam estas condições.
Existe um super-capitalismo que é totalmente sustentado pela ficção de que o ouro é riqueza. Existe um super-governo que não é aliado de governo nenhum, que é independente de todos eles, e que, no entanto, tem as suas mãos em todos eles. Existe uma raça, uma parte da humanidade, que ainda nunca foi recebida como uma parte bem-vinda, e que teve sucesso em alcandorar-se a um lugar de poder que a mais orgulhosa raça de gentios nunca reivindicou – nem sequer em Roma nos tempos do seu mais poder orgulhoso. Há uma convicção crescente nos homens de todo o mundo de que a questão laboral, a questão dos salários e a questão da terra não pode ser solucionada antes deste assunto de um governo super-capitalista internacional estar resolvido.
"Os despojos pertencem ao vencedor" diz um velho ditado. E, de certo modo, é verdade que se todo este poder de controlo foi adquirido e mantido por uns poucos homens de raça judia, então ou eles são super-homens contra quem é inútil resistir, ou são homens comuns a quem o resto do mundo tem permitido obter um grau de poder indevido e perigoso. A não ser que os Judeus sejam super-homens, os Gentios devem culpar-se a si mesmos pelo que tem sucedido, e devem procurar uma rectificação com uma análise da situação e um exame justo das experiências de outros países.
Embora qualquer coisa possa ser nacional, hoje ninguém acredita que a finança seja nacional. Ninguém acredita hoje que a finança internacional esteja em competição. Existem algumas instituições bancárias independentes, mas poucas verdadeiramente autónomas. Os grandes senhores, os poucos cujos espíritos abarcam claramente o plano em toda a sua extensão, controlam numerosos bancos e companhias fiduciárias, e um é usado para isto e outro usado para aquilo, mas não existe antagonismo entre eles, não sancionam os métodos uns dos outros, não há competição nos interesses do mundo dos negócios. Existe tanta concordância nas políticas das principais instituições bancárias de cada país como existe nas várias secções do Serviço Postal dos Estados Unidos – e pela mesma razão, são operadas pelas mesmas fontes e com os mesmos objectivos.
Imediatamente antes da Primeira Grande Guerra, a Alemanha comprou maciçamente algodão na América e grandes quantidades desse produto foram exportadas. Quando a Guerra chegou, a propriedade das enormes quantidades de algodão mudou, de um dia para o outro, de nomes Judeus em Hamburgo para nomes Judeus em Londres. Em pouco tempo o algodão começou a vender-se em Inglaterra a um preço inferior ao que era vendido nos Estados Unidos, o que teve como consequência baixar o preço do algodão na América. Quando os preços desceram o suficiente, o algodão foi todo adquirido por compradores já preparados de antemão, e então os preços subiram novamente para valores elevados. Entretanto, os mesmos poderes que tinham engendrado o, aparentemente sem motivo, fortalecimento e enfraquecimento do mercado do algodão, utilizaram a Alemanha como fonte de mão-de-obra barata. Alguns grupos controlam o algodão, emprestam-no à Alemanha para ser manufacturado, deixam lá uma pequena quantidade como pagamento pelo trabalho utilizado, e depois lucram na totalidade do mundo com a mentira de que o "algodão está escasso". E quando, refazendo o percurso de todos estes métodos anti-sociais e extraordinariamente injustos até à sua fonte, e se chega à conclusão que todas as partes responsáveis têm todas uma característica comum, será de espantar que o aviso vindo do outro lado do mar – "Esperem até a América despertar para a realidade Judia" – tem um novo significado?
Certamente, as razões económicas já não conseguem explicar as condições em que o mundo se encontra hoje em dia. Nem sequer a explicação usual da "crueldade do capital". O capital tem-se esforçado como nunca para ir ao encontro das exigências do trabalho, e o trabalho chegou ao extremo de obrigar o capital a novas concessões – mas qual é a vantagem para cada um deles? O trabalho tem até agora acreditado que o capital era o céu por cima dele, e tem feito o céu recuar, mas vejam, existe um céu ainda mais alto que nem o capital nem o trabalho se deram conta nas suas lutas um com o outro. Esse céu ainda não recuou até agora.
Aquilo a que chamamos capital aqui na América é normalmente dinheiro usado na produção, e referimo-nos de forma errada ao fabricante, ao gerente do trabalho, ao fornecedor de ferramentas e empregos – referimo-nos a ele como o "capitalista". Mas não. Ele não é o capitalista no verdadeiro sentido do termo. Porque, ele próprio tem de ir ao capitalista pedir o dinheiro que precisa para financiar os seus projectos. Existe um poder acima dele – um poder que o trata muito mais duramente e o controla de uma maneira mais implacável que ele alguma vez se atreveria a fazer com o trabalho. Essa, na verdade, é uma das tragédias dos nossos tempos, que o "trabalho" e o "capital" lutem um com o outro, quando as condições contra as quais cada um deles protesta, e com as quais cada um deles sofre, não está ao seu alcance o poder para o remediar, a não ser que arranjassem uma forma de arrancar à força o controlo mundial de um grupo de financeiros internacionais que forjam e controlam estas condições.
Existe um super-capitalismo que é totalmente sustentado pela ficção de que o ouro é riqueza. Existe um super-governo que não é aliado de governo nenhum, que é independente de todos eles, e que, no entanto, tem as suas mãos em todos eles. Existe uma raça, uma parte da humanidade, que ainda nunca foi recebida como uma parte bem-vinda, e que teve sucesso em alcandorar-se a um lugar de poder que a mais orgulhosa raça de gentios nunca reivindicou – nem sequer em Roma nos tempos do seu mais poder orgulhoso. Há uma convicção crescente nos homens de todo o mundo de que a questão laboral, a questão dos salários e a questão da terra não pode ser solucionada antes deste assunto de um governo super-capitalista internacional estar resolvido.
"Os despojos pertencem ao vencedor" diz um velho ditado. E, de certo modo, é verdade que se todo este poder de controlo foi adquirido e mantido por uns poucos homens de raça judia, então ou eles são super-homens contra quem é inútil resistir, ou são homens comuns a quem o resto do mundo tem permitido obter um grau de poder indevido e perigoso. A não ser que os Judeus sejam super-homens, os Gentios devem culpar-se a si mesmos pelo que tem sucedido, e devem procurar uma rectificação com uma análise da situação e um exame justo das experiências de outros países.
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90 anos depois, em plena "Crise Financeira", a força financeira centralizada (como a denominou Ford), continua a levar a cabo o jogo gigantesco e secretamente organizado, tendo o mundo como tabuleiro e o controlo universal como aposta:
Lisboa, 11 fev (Lusa) - Os quatro grandes bancos privados do mercado português BES, BCP, BPI e Santander Totta apresentaram no ano passado lucros de 1,445 mil milhões de euros, mais 13,8 por cento do que no ano anterior, ou seja, quatro milhões de euros por dia.
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terça-feira, fevereiro 23, 2010
domingo, fevereiro 21, 2010
Osama Bin Laden insurge-se contra o "Aquecimento Global"
Provas irrefutáveis
"Sempre que escrevo sobre o "aquecimento global", e reconheço que o faço com frequência e com o cepticismo que as aspas sugerem, sou acusado de estar do lado oposto à credibilidade. Durante algum tempo, porém, supus que a tal credibilidade fosse sinónimo dos cientistas e activistas que vivem a expensas de interesses diversos e não liguei. É difícil ligar a sujeitos que, como tem sido notório, distorcem, omitem e inventam informação de modo a legitimar (digamos) as respectivas teses. O problema é que, quando parecia desacreditada de vez, a tese da influência humana no clima ganhou enfim um defensor acima de qualquer suspeita."
"Falo, é claro, de Bin Laden, cuja mais recente (e atribuída) gravação é inteiramente dedicada à preocupação com as "alterações climáticas". Para cúmulo, a intervenção segue passo a passo o cânone do género e inclui visões apocalípticas, evocação do Tratado de Quioto, críticas aos EUA e a George W. Bush e, num acto de ecumenismo, citações de um judeu. A evidência ecuménica diminui se se disser que o judeu se chama Noam Chomsky. Ainda assim, o testemunho de Bin Laden é arrasador para os cépticos. Eu, pelo menos, confesso-me inclinado a começar a acreditar no "aquecimento global", sobre o qual apenas aguardo a confirmação de Ahmadinejad e daquele canibal que manda na Guiné Equatorial para abolir as aspas, aderir à Quercus, berrar contra o capitalismo americano e engrossar as fileiras credíveis."
"Falo, é claro, de Bin Laden, cuja mais recente (e atribuída) gravação é inteiramente dedicada à preocupação com as "alterações climáticas". Para cúmulo, a intervenção segue passo a passo o cânone do género e inclui visões apocalípticas, evocação do Tratado de Quioto, críticas aos EUA e a George W. Bush e, num acto de ecumenismo, citações de um judeu. A evidência ecuménica diminui se se disser que o judeu se chama Noam Chomsky. Ainda assim, o testemunho de Bin Laden é arrasador para os cépticos. Eu, pelo menos, confesso-me inclinado a começar a acreditar no "aquecimento global", sobre o qual apenas aguardo a confirmação de Ahmadinejad e daquele canibal que manda na Guiné Equatorial para abolir as aspas, aderir à Quercus, berrar contra o capitalismo americano e engrossar as fileiras credíveis."
Vídeo - Osama bin Laden is a global warming fighter?
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quarta-feira, fevereiro 17, 2010
Antes, a previsão da rentabilidade do TGV era negativa na ordem dos -1.097,3 milhões de euros. Agora já é positiva e da ordem dos 383 milhões...
João Duque - Professor Catedrático do ISEG
Texto publicado na edição do Expresso de 6 de Fevereiro de 2010
Duques e cenas tristes
Meu caro António de Almeida, Que esta o vá encontrar de melhor saúde são os meus mais sinceros desejos.
Por cá tudo na mesma: cada vez menos duques, cada vez mais cenas tristes...
Ainda andamos às voltas com o Orçamento e com a novidade de que o programa de obras públicas foi, ou melhor, vai ser revisto, em particular o TGV. Porém, desde que reli o recente estudo sobre a Alta Velocidade (AV) que a RAVE publicou em Setembro passado, que acho que a medida recentemente anunciada não faz qualquer sentido. Vejamos. Nos estudos iniciais, a RAVE projectava um tráfego de 1,8 milhões passageiros, para o início de exploração da linha de AV entre Lisboa e Madrid, processados no troço entre Lisboa e o Caia. Mais tarde provou-se que, para a obtenção de um VAL [Valor Actual Líquido] positivo do investimento, o número mínimo de passageiros neste percurso no primeiro ano de operação da linha era de 6,7 milhões passageiros (só 3,6 vezes mais). Claro que agora a previsão da RAVE é a de uma procura de 6,7 milhões em 2015...
Antes, já se valorizava uma hora poupada por um passageiro numa deslocação entre Lisboa e o Caia em 11,93 euros. Agora, o novo estudo assenta num valor/ hora poupada em viagem na casa dos 26 euros... Antes, a previsão do Valor Actual Líquido do investimento, já depois de se considerarem todos os efeitos económicos e sociais directos e indirectos do projecto, era negativo e da ordem dos -1.097,3 milhões de euros. Agora já é positivo e da ordem dos 383 milhões... Antes, dizia-se que o projecto seria ruinoso para qualquer operador que tentasse explorar a linha, uma vez que a diferença entre as receitas recebidas e os pagamentos realizados era negativa e da ordem dos 6372 milhões de euros. Agora diz-se que com a "... separação entre a operação e a gestão das infra-estruturas verifica-se que um operador independente obteria uma rentabilidade financeira positiva".
Por cá tudo na mesma: cada vez menos duques, cada vez mais cenas tristes...
Ainda andamos às voltas com o Orçamento e com a novidade de que o programa de obras públicas foi, ou melhor, vai ser revisto, em particular o TGV. Porém, desde que reli o recente estudo sobre a Alta Velocidade (AV) que a RAVE publicou em Setembro passado, que acho que a medida recentemente anunciada não faz qualquer sentido. Vejamos. Nos estudos iniciais, a RAVE projectava um tráfego de 1,8 milhões passageiros, para o início de exploração da linha de AV entre Lisboa e Madrid, processados no troço entre Lisboa e o Caia. Mais tarde provou-se que, para a obtenção de um VAL [Valor Actual Líquido] positivo do investimento, o número mínimo de passageiros neste percurso no primeiro ano de operação da linha era de 6,7 milhões passageiros (só 3,6 vezes mais). Claro que agora a previsão da RAVE é a de uma procura de 6,7 milhões em 2015...
Antes, já se valorizava uma hora poupada por um passageiro numa deslocação entre Lisboa e o Caia em 11,93 euros. Agora, o novo estudo assenta num valor/ hora poupada em viagem na casa dos 26 euros... Antes, a previsão do Valor Actual Líquido do investimento, já depois de se considerarem todos os efeitos económicos e sociais directos e indirectos do projecto, era negativo e da ordem dos -1.097,3 milhões de euros. Agora já é positivo e da ordem dos 383 milhões... Antes, dizia-se que o projecto seria ruinoso para qualquer operador que tentasse explorar a linha, uma vez que a diferença entre as receitas recebidas e os pagamentos realizados era negativa e da ordem dos 6372 milhões de euros. Agora diz-se que com a "... separação entre a operação e a gestão das infra-estruturas verifica-se que um operador independente obteria uma rentabilidade financeira positiva".
Claro que hoje a TIR [taxa interna de rendibilidade] cresceu! Passou de negativa para os +5,75%, muito embora tenham esquecido que o Estado ainda exige uma taxa real de 4% e uma taxa de inflação de 2% que se deve colocar sobre aquela... (Pst! Dá mais de 6%, cuidado!...). Mas a delícia final é a estimativa feita no novo estudo para a receita fiscal. Então não é que "este estudo concluiu que, ao fim de 30 anos, a receita fiscal do Estado tenha, em termos acumulados, aumentado 63,6 mil milhões de euros"? Agarrem-me o ministro das Finanças e não o deixem beliscar um centímetro, arrancar uma cavilha que seja ao TGV! Estava eu e as agências de rating preocupados com o saldo da dívida pública portuguesa! É simples! Só o TGV paga metade da dívida pública directa actual, e a coisa é de tal ordem que quase nem é preciso pôr o país a fazer mais nada! Já reparou, António, como será bom? Pomos uns banquinhos ao longo da linha e ficamos a ver passar os comboios! Se tivessem um pouco mais de coragem, estou certo de que ainda seriam capazes de fazer melhor...
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sábado, fevereiro 13, 2010
Post dedicado aos ingénuos que ainda não perceberam quem põe e dispõe neste rectângulo
Agência Financeira - 7/12/2009:
Portugal concedeu no ano passado ajudas de Estado no valor de 20 mil milhões de euros para ajudar a combater a crise económica e financeira, segundo dados divulgados pela Comissão Europeia, escreve a Lusa.
Expresso - 11/02/20110:
Lisboa, 11 fev (Lusa) - Os quatro grandes bancos privados do mercado português BES, BCP, BPI e Santander Totta apresentaram no ano passado lucros de 1,445 mil milhões de euros, mais 13,8 por cento do que no ano anterior, ou seja, quatro milhões de euros por dia.
O Santander Totta foi quem apresentou os maiores lucros com 523 milhões de euros, mais 1,1 por cento do que em 2008, seguido de muito perto pelo Banco Espírito Santo (BES), que teve um resultado líquido de 522 milhões de euros, mais 30 por cento do que há um ano.
Em terceiro lugar surge o Millennium BCP, que passou de lucros de 201 milhões de euros, em 2008, para 225 milhões de euros, uma variação positiva de 12 por cento, enquanto que o Banco BPI fecha a lista com lucros de 175 milhões de euros, mais 17 por cento que no mesmo período do ano passado.
Portugal concedeu no ano passado ajudas de Estado no valor de 20 mil milhões de euros para ajudar a combater a crise económica e financeira, segundo dados divulgados pela Comissão Europeia, escreve a Lusa.
Expresso - 11/02/20110:
Lisboa, 11 fev (Lusa) - Os quatro grandes bancos privados do mercado português BES, BCP, BPI e Santander Totta apresentaram no ano passado lucros de 1,445 mil milhões de euros, mais 13,8 por cento do que no ano anterior, ou seja, quatro milhões de euros por dia.
O Santander Totta foi quem apresentou os maiores lucros com 523 milhões de euros, mais 1,1 por cento do que em 2008, seguido de muito perto pelo Banco Espírito Santo (BES), que teve um resultado líquido de 522 milhões de euros, mais 30 por cento do que há um ano.
Em terceiro lugar surge o Millennium BCP, que passou de lucros de 201 milhões de euros, em 2008, para 225 milhões de euros, uma variação positiva de 12 por cento, enquanto que o Banco BPI fecha a lista com lucros de 175 milhões de euros, mais 17 por cento que no mesmo período do ano passado.
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Por ano, em Portugal, morrem cerca de 40 mil pessoas vítimas de doenças cardiovasculares, 700 pessoas em acidentes rodoviários, 1800 homens de cancro da próstata e 1.500 mulheres de cancro da mama. A gripe sazonal mata cerca de 1.900 pessoas por ano.
quarta-feira, fevereiro 10, 2010
Instituto Real Sueco de Tecnologia - não são necessários fósseis de animais e plantas para formar petróleo e gás natural
Cientistas da KTH, Instituto Real Sueco de Tecnologia de Estocolmo [Royal Institute of Technology (Kungliga Tekniska Högskolan)], a maior universidade técnica da Suécia, foram capazes de demonstrar que não são necessários fósseis de animais e plantas para formar petróleo e gás natural. Este resultado significa uma mudança radical na hipótese sobre a origem do petróleo e também que se torna mais fácil encontrar essas fontes de energia e que elas podem ocorrer em qualquer parte do mundo.
"Graças às nossas investigações sabemos até onde se pode encontrar petróleo na Suécia!", afirmou Vladimir Kutcherov, professor do departamento da tecnologia energética da KTH em Estocolmo.
Juntamente com dois colegas investigadores, o professor Kutcherov simulou o processo de pressão e aquecimento que ocorre naturalmente na camada interior da crosta terrestre. Este processo produz hidrocarbonetos, os elementos fundamentais do petróleo e do gás natural.
Segundo Kutcherov, estes resultados representam um sinal claro de que as fontes de petróleo não estão a secar, o que era receado há muito pelos investigadores e peritos deste campo.
Kutcherov acrescenta que é impossível que o petróleo fóssil, apenas devido à força da gravidade ou de outras forças, se tenha infiltrado até 10,5 km de profundidade, como sucedeu, por exemplo, no Golfo do México. Isto traduz, segundo Kutcherov, juntamente com os resultados de suas próprias pesquisas, provas suplementares de como estas fontes de energia podem surgir sem a presença de fósseis – algo que desencadeou um caloroso debate durante bastante tempo entre os cientistas.
"Não há dúvida de que a nossa pesquisa mostrou que o petróleo e o gás natural podem ocorrer sem fósseis. Todo o tipo de formações rochosas podem servir como depósitos de petróleo", declarou Kutcherov e acrescenta que isso se aplica a regiões que se mantiveram inexploradas como fontes dessa forma de energia.
Esta descoberta tem vários aspectos positivos. As probabilidades de êxito no que diz respeito à descoberta de petróleo subirão drasticamente – de 20% para 70%. Como a perfuração na procura de petróleo e gás natural é um processo extremamente caro, os custos cairão radicalmente para as companhias petrolíferas e consequentemente para os consumidores.
"Isto significa a economia de muitos biliões de coroas", declarou Kutcherov.
De forma a identificar locais promissores para perfuração na busca de petróleo e gás natural, o professor Kutcherov desenvolveu um novo método através de sua pesquisa. O mundo está dividido por uma fina rede comunicante. Esta rede é o equivalente a fracturas, conhecidas como «canais fluviais» através das camadas da crosta terrestre. Um bom local para efectuar uma perfuração é aquele onde as fracturas se tocam.
Segundo o professor Kutcherov, os resultados destas pesquisas são muito importantes, pois, pelo menos, 61% do consumo mundial de energia é à base de petróleo e gás natural.
A próxima etapa nesta pesquisa serão mais experiências, especialmente para aperfeiçoar métodos que facilitarão localizar pontos óptimos de perfuração.
Os resultados das investigações de Vladimir Kutcherov, Anton Kolesnikov e Alexander Goncharov foram publicados em Agosto na Nature Geoscience, Volume 2.
Esta descoberta tem vários aspectos positivos. As probabilidades de êxito no que diz respeito à descoberta de petróleo subirão drasticamente – de 20% para 70%. Como a perfuração na procura de petróleo e gás natural é um processo extremamente caro, os custos cairão radicalmente para as companhias petrolíferas e consequentemente para os consumidores.
"Isto significa a economia de muitos biliões de coroas", declarou Kutcherov.
De forma a identificar locais promissores para perfuração na busca de petróleo e gás natural, o professor Kutcherov desenvolveu um novo método através de sua pesquisa. O mundo está dividido por uma fina rede comunicante. Esta rede é o equivalente a fracturas, conhecidas como «canais fluviais» através das camadas da crosta terrestre. Um bom local para efectuar uma perfuração é aquele onde as fracturas se tocam.
Segundo o professor Kutcherov, os resultados destas pesquisas são muito importantes, pois, pelo menos, 61% do consumo mundial de energia é à base de petróleo e gás natural.
A próxima etapa nesta pesquisa serão mais experiências, especialmente para aperfeiçoar métodos que facilitarão localizar pontos óptimos de perfuração.
Os resultados das investigações de Vladimir Kutcherov, Anton Kolesnikov e Alexander Goncharov foram publicados em Agosto na Nature Geoscience, Volume 2.
segunda-feira, fevereiro 08, 2010
Vítor Constâncio deu instruções ao Governo para ir buscar aos salários dos portugueses os milhões que foram gastos em "ajudas" aos bancos
Um criminoso cujo salário principesco é pago pelos contribuintes
Artigo de Manuel António Pina no Jornal de Notícias - 3/2/2010
A receita do costume
Artigo de Manuel António Pina no Jornal de Notícias - 3/2/2010
A receita do costume
O Governador do Banco de Portugal é um homem surpreendente. Como Portas diz (onde isto chegou, eu de acordo com Portas!), "fica surpreendido com o BPP, fica surpreendido com o BCP, fica surpreendido com o BPN, fica surpreendido com o valor do défice, fica surpreendido com o valor do endividamento (...)".
Constâncio cobra por mês 17 mil euros dos nossos impostos para vir regularmente a público manifestar-se surpreendido com o que se passa sob o seu nariz e, no entanto, é incapaz de surpreender seja quem for.
Lebre do Governo sempre que há que preparar terreno para más notícias, chegou a vez de vir opinar que, depois do congelamento dos salários, é preciso aumentar o IVA, alegremente libertando o Governo (é para isso que serve um governador do Banco de Portugal) do compromisso eleitoral de não o fazer.
De uma só e inventiva cajadada, o socialista Constâncio faz-se assim, de novo sem surpresa, núncio do FMI, que ontem deu instruções ao Governo para que vá buscar aos salários os milhões gastos em "ajudas" aos bancos. É a receita do costume, os do costume (quem havia de ser?) que paguem a crise.
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Constâncio cobra por mês 17 mil euros dos nossos impostos para vir regularmente a público manifestar-se surpreendido com o que se passa sob o seu nariz e, no entanto, é incapaz de surpreender seja quem for.
Lebre do Governo sempre que há que preparar terreno para más notícias, chegou a vez de vir opinar que, depois do congelamento dos salários, é preciso aumentar o IVA, alegremente libertando o Governo (é para isso que serve um governador do Banco de Portugal) do compromisso eleitoral de não o fazer.
De uma só e inventiva cajadada, o socialista Constâncio faz-se assim, de novo sem surpresa, núncio do FMI, que ontem deu instruções ao Governo para que vá buscar aos salários os milhões gastos em "ajudas" aos bancos. É a receita do costume, os do costume (quem havia de ser?) que paguem a crise.
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sexta-feira, fevereiro 05, 2010
Em 1976, a campanha de vacinação nos Estados Unidos contra a Gripe A fez milhares de vítimas
Nos Estados Unidos foi banido o documentário do programa "60 MINUTES" do canal CBS sobre a epidemia da gripe suína (gripe A) de 1976. O documentário foi emitido apenas uma vez e nunca mais voltou a passar na televisão. Mike Wallace, o jornalista do "60 MINUTES" investiga a campanha de vacinação em massa contra a gripe suína de 1976. De 46 milhões de pessoas vacinadas, 4 mil desenvolveram problemas neurológicos ou morreram em resultado da vacinação.
terça-feira, fevereiro 02, 2010
Os portugueses ganham demais - dizem os Teixeiras, os Constâncios, os Salgueiros e outros mais...
Texto de Tiago Mota Saraiva - 30 de Janeiro de 2010:
A coisa vai piorar, esta é a noção que tem o cidadão comum. Teixeiras dos Santos, Constâncios, Salgueiros e outros não se cansam de agitar, de diferentes formas, um amanhã sem futuro. Falam em orçamento de estado, défice e rating, noções que a maioria não domina mas que sabe traduzirem-se em menos dinheiro ao fim do mês.
A acção política transformou-se em negócio (cada vez mais obscuros) e a alta finança procura acabar com a política através do medo. A política deixou de ser o confronto entre diferentes visões e alternativas, para se transformar num penoso caminho de falências e desemprego orientado dentro de um trajecto único que não vai a votos.
O governo não discute política, agita o medo. O medo das agências de rating, do défice, e até, vejam bem, do aumento dos salários ou impostos. A Política não discute o aumento dos salários, discute quais os salários que aumentam e diminuem. A Política não discute o aumento dos impostos, discute quais os impostos que aumentam e diminuem.
A política exige confronto e escolhas. Tudo o que sai fora do trilho imposto pelos interesses financeiros é ridicularizado sem ser discutido.
É natural que o Orçamento de Estado seja aprovado pelo PS, PSD e CDS. Tem sido sempre assim. Trata-se da defesa do trilho traçado pelos interesses financeiros. O seu discurso repete-se, ano após ano, e ainda que votem em conjunto trocam acusações de responsabilidade pela situação. Outros, normalmente da mole de "catedráticos independentes", culpam-nos a todos: porque trabalharmos pouco, porque os funcionários públicos ganham demais, porque não somos competitivos, porque vivemos tempo demais, porque estamos endividados e, até, porque não temos filhos. Os filhos que o orçamento, neste caso o nosso, não nos deixa ter.
A coisa vai piorar, esta é a noção que tem o cidadão comum. Teixeiras dos Santos, Constâncios, Salgueiros e outros não se cansam de agitar, de diferentes formas, um amanhã sem futuro. Falam em orçamento de estado, défice e rating, noções que a maioria não domina mas que sabe traduzirem-se em menos dinheiro ao fim do mês.
A acção política transformou-se em negócio (cada vez mais obscuros) e a alta finança procura acabar com a política através do medo. A política deixou de ser o confronto entre diferentes visões e alternativas, para se transformar num penoso caminho de falências e desemprego orientado dentro de um trajecto único que não vai a votos.
O governo não discute política, agita o medo. O medo das agências de rating, do défice, e até, vejam bem, do aumento dos salários ou impostos. A Política não discute o aumento dos salários, discute quais os salários que aumentam e diminuem. A Política não discute o aumento dos impostos, discute quais os impostos que aumentam e diminuem.
A política exige confronto e escolhas. Tudo o que sai fora do trilho imposto pelos interesses financeiros é ridicularizado sem ser discutido.
É natural que o Orçamento de Estado seja aprovado pelo PS, PSD e CDS. Tem sido sempre assim. Trata-se da defesa do trilho traçado pelos interesses financeiros. O seu discurso repete-se, ano após ano, e ainda que votem em conjunto trocam acusações de responsabilidade pela situação. Outros, normalmente da mole de "catedráticos independentes", culpam-nos a todos: porque trabalharmos pouco, porque os funcionários públicos ganham demais, porque não somos competitivos, porque vivemos tempo demais, porque estamos endividados e, até, porque não temos filhos. Os filhos que o orçamento, neste caso o nosso, não nos deixa ter.
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