Mostrar mensagens com a etiqueta liceu maria amália. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta liceu maria amália. Mostrar todas as mensagens

19/10/2020

Boas notícias do lado da Direcção-Geral do Património Cultural:

Estão classificados

Monumentos de Interesse Público:

Confeitaria Nacional

(piso térreo e 1º andar)! (foto de Artur Lourenço): https://dre.pt/web/guest/home/-/dre/145698872/details/2/maximized?serie=II&parte_filter=31&dreId=145698844

Liceu Maria Amália:

https://dre.pt/web/guest/home/-/dre/145698869/details/2/maximized?serie=II&parte_filter=31&dreId=145698844

Palacete Condes do Alto Mearim

(foto CML): https://dre.pt/web/guest/home/-/dre/145710676/details/2/maximized?serie=II&parte_filter=31&dreId=145698844

Ourivesaria Barbosa Esteves

(cave e patrimóno móvel incluídos)! (foto de Artur Lourenço): https://dre.pt/web/guest/home/-/dre/145710679/details/2/maximized?serie=II&parte_filter=31&dreId=145698844

08/07/2018

"Vai desaparecer uma das últimas moradias modernistas de Lisboa?"....



O alerta foi dado pelo Fórum Cidadania Lisboa, "SOS moradia modernista da rua Castilho nº 217". Uma publicação de abril alertava para a mudança de proprietário e para o risco de que o edifício fosse demolido. A promotora imobiliária reconhece que a demolição esteve na mesa, mas percebeu que seria um erro e vai "preservar o património".

O movimento Cidadania Lisboa lembrava no seu alerta em abril que era uma vivenda do bairro do Liceu Maria Amália, uma das últimas moradias modernistas da cidade, um edifício classificado na Carta Municipal do Património.

Pedia explicações à Câmara Municipal de Lisboa, que não respondeu. Recentemente, deu entrada um Pedido de Informação Prévia (PIP) para a nova construção. Concluía Paulo Ferrero, o fundador do movimento: "E pronto, vamos dizer adeus a esta moradia".

Moradia de Castello Lopes
Paulo Ferrero justifica o lamento por ser tratar do último edifício do bairro do Liceu Maria Amália, construído em 1935, a última morada de José Manuel Castello Lopes, o herdeiro da distribuidora de cinema e que morreu o ano passado. Habitava o primeiro andar.

A moradia é um exemplo da arquitetura do Estado Novo, da autoria do engenheiro Jacinto Robalo, e o que resta do bairro, e dos seus logradouros, situado no Alto do Parque. Casas que foram sendo demolidas à medida que o centro da cidade crescia para os lados mas especialmente em altura. "Nos anos 70 do século passado, mas sobretudo nos anos 80, foi uma razia completa", diz Paulo Ferrero.

No rés-do-chão do edifício de dois andares vivia um inquilino, com quem se terá chegado a acordo e a moradia passou para as mãos da Louvre Properties.

A empresa apresenta-se como "promotora e investidora imobiliária com sede em Lisboa que se foca na aquisição, desenvolvimento e gestão de empreendimentos residenciais e comerciais únicos em Portugal". Visa "promover projetos com características únicas e de elevada qualidade". Já entregou um pedido de informação prévia para a alteração da moradia à Câmara Municipal de Lisboa (CML).

O DN questionou sobre o projeto os responsáveis pelo urbanismo, cujo vereador é o arquiteto Manuel Salgado, mas ainda não obteve resposta.

Empreendimentos de luxo
O representante da promotora disse ao DN que existe um contrato de compra e venda, mas que a concretização do negócio dependerá do que poderão fazer com a moradia. Explica que houve um projeto de demolição do edifício e que foi retificado. "Achámos que não faz sentido demolir um edifício desta natureza num dos locais mais nobres da cidade".

Concluiu: "O que posso dizer é que o projeto está numa fase preliminar e em constante avaliação e que a Louvre Properties se compromete a preservar o património existente, a propriedade não será demolida, vai ser preservada. Poderá poderá ser consultado e nele se verá que um dos compromissos da Louvre Properties é a manutenção do património arquitetónico".

O responsável garantiu também que a preservação não se limitará a deixar a fachada de uma moradia e construir uma fileira de andares.

Carta Patrimonial Municipal
"Se for para manter a moradia, é ótimo, mas não acredito. Espero que não seja para fazer um híbrido como há tantos por Lisboa", critica Paulo Ferrero. Lembra um edifício previsto para a Avenida da República, junto ao Clube dos Empresários, em que o projeto "mais parece um pagode chinês". E lamenta que não sejam cumpridos os requisitos da Carta Municipal do Património, onde a moradia está registada, item 50.55. "São edifícios de interesse público e que só podem ser demolidos se estiverem em adiantado estado de degradação, o que não é o caso.

In DN 2018-07-08 por Céu Neves

02/07/2018

26/04/2018

S.O.S. moradia modernista da Rua Castilho, 217


Exmo. Senhor Vereador
Arq. Manuel Salgado


CC PCML, AML, JF Avenidas Novas e media

No seguimento da mudança de proprietário na moradia do nº 217 da Rua Castilho, e da previsível submissão de um pedido de informação prévia aos serviços que V. Exa. tutela, uma vez formalizado o natural processo de apreciação genérica quanto às condições para futura operação de urbanização;

Somos a solicitar a melhor atenção de V. Exa. para este caso, e para a necessidade de garantir a manutenção desta moradia de 1935, considerando o seguinte:

1. Trata-se da última moradia do Alto do Parque (bairro do Liceu Maria Amália).
2. Trata-se de um dos últimos logradouros existentes no bairro.
3. Trata-se de uma moradia da autoria do conhecido engenheiro Jacinto Robalo.
4. Trata-se de uma das últimas moradias modernistas da cidade de Lisboa.
5. Trata-se de um edifício classificado na Carta do Património, item 50.55, “conjunto arquitectónico/limites: Rua Marquês de Fronteira, Rua Castilho, Rua da Artilharia Um, Rua Joaquim António de Aguiar”, pelo que a sua demolição só pode ser aprovada em caso de ruína evidente, o que não é manifestamente o caso.

Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Fernando Jorge, Júlio Amorim, Miguel de Sepúlveda Velloso, Beatriz Empis, Alexandre Marques da Cruz, Paulo Lopes, Rui Martins, Virgílio Marques, Miguel Lopes Oliveira, Maria Maia, Fátima Castanheira, Fernando Silva Grade, Jorge Lima e Luiza Cadaval de Sousa

​Fotos de Luiza Cadaval de Sousa​

17/10/2017

Valeu a pena!


Hoje (foto de Rosa Casimiro)

"Ontem" (foto google)

Sim, valeu a pena termos apelado à CML termos apelado à CML há um ano! Embora tenhamos que aguentar com a outra face da moeda: ampliação de um piso.

27/03/2017

E o vira das árvores continua, ora uma empresa ora outra, é o começ do fim das árvores de grande porte junto ao Maria Amália


As tílias da Sampaio e Pina ( avenidas novas) estão a ser violentamente podadas pela empresa parques e jardins . Na semana passada na rua do lado as árvores foram podadas por outra empresa ( sequoia verde) . Duas empresas e dois modos de actuar em tudo diferentes, desta vez não houve aviso prévio, estão a ser cortados ramos enormes sem nenhum cuidado. E a junta, em ambos os casos, não põe os pés no local. Experiências, é o que me parece que andam a fazer com as nossas árvores com muitas dezenas de anos de idade, poucas resistirão. (Via Rosa Casimiro, in Facebook)

21/07/2016

Edifício modernista do Bairro do Maria Amália - pedido de intimação de obras à CML


Lisboa, 9 de Junho de 2016


Exmo. Senhor Vereador
Arq. Manuel Salgado


​Cc. PCML, AML, JF Avenidas Novas, Media

​ Desde há já vários anos que o edifício sito gaveto da Rua Sampaio e Pina, nº 30-36, com a Rua Rodrigo da Fonseca, nº 184, se encontra conforme as fotos documentam. ​Ultimamente, a protecção colocada para protecção dos transeuntes ameaça colapsar.

Como é do conhecimento de V. Exa., este belo edifício modernista de 1935 do bairro do Maria Amália – bairro que ainda conserva dos melhores exemplares tardo déco-modernistas de Lisboa - está inscrito na Carta Municipal do Património com o nº 50.66.

Solicitamos a V. Excelência que dê indicações aos serviços da CML para intimarem o proprietário a fazer as necessárias obras de conservação e recuperação do imóvel, uma vez que a sua crescente degradação poderá colocar em risco a sua recuperação a médio prazo, o que a verificar-se seria uma imensa perda para o património do século XX da cidade de Lisboa e daquele bairro em particular.

Solicitamos igualmente que nos indique se deu entrada na CML algum pedido de informação prévia, qual o âmbito e qual o parecer entretanto formulado pelos serviços.

Muito obrigado.

Com os melhores cumprimentos​

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Júlio Amorim, Luís Marques da Silva, Nuno Caiado, António Branco Almeida, Paulo Lopes, Jorge Santos Silva, José Filipe Soares, Maria do Rosário Reiche, António Araújo, Jorge Pinto, Miguel de Sepúlveda Velloso, Fernando Jorge e Miguel Lopes Oliveira

Fotos: Comissão Moradores do Alto do Parque

...

Resposta do Sr. Vereador Manuel Salgado: