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23/01/2015

"Câmara de Lisboa admite estender restrições aos horários dos bares a mais zonas da cidade"


"A partir de hoje, bares do Cais do Sodré, Santos e Bica têm de fechar às 2.00 nos dias úteis e às 3.00 ao fim de semana. Autarquia admite estender restrição a outras zonas da cidade.
Os bares do Cais do Sodré, Santos e Bica, em Lisboa, passam, a partir de hoje, a poder funcionar só até às 2.00 aos dias úteis e às 3.00 ao fim de semana, enquanto até agora podiam funcionar até às 4.00.
A alteração de horário deve-se à entrada em vigor de um despacho da Câmara que prevê, além desta medida, que as lojas de conveniência localizadas nestas zonas deixem de ter como limite as 2.00 e tenham de encerrar às 22.00 (inicialmente chegou a ser dada a informação de que seria às 24.00) e que os bares não vendam bebidas para fora a partir da 1.00.
"A nossa expetativa é que haja uma maior compatibilização entre a diversão noturna e o descanso das pessoas" que habitam nestes bairros históricos, disse à agência Lusa o vereador da Higiene Urbana da Câmara de Lisboa, Duarte Cordeiro. Em declarações àTSF, o responsável admite mesmo alargar estas restrições de horário a outras zonas da cidade, sem adiantar quais.
Apesar de grande parte dos bares ter de fechar no máximo às 3:00 (às sextas-feiras, sábados e vésperas de feriado), os espaços insonorizados, com segurança privada à porta e com sistema de videovigilância, podem estar abertos até às 4:00, de acordo com o despacho, publicado em boletim municipal em dezembro.
No caso dos estabelecimentos com espaço de dança legalizado, o horário máximo de funcionamento é até às 4.00.
A estes espaços, com exceção dos que não são estabelecimentos de restauração e de bebidas, apenas será "permitido proceder à venda de qualquer tipo de bebidas, independentemente da natureza do material do recipiente, para consumo no exterior do estabelecimento até à 1.00, todos os dias da semana", lê-se no despacho.
Se, mediante ações de fiscalização, for verificado que esta norma não é cumprida, o estabelecimento poderá ser penalizado com a redução temporária do horário de funcionamento, tendo de fechar às 23:00 todos os dias da semana.
Já as discotecas, com permissão para funcionar até às 6.00, não vão ser abrangidas pelas novas restrições horárias.
Para garantir que as medidas serão cumpridas, "no horário de fecho dos estabelecimentos, haverá [elementos da] Polícia Municipal" a fiscalizar estes mesmos espaços, adiantou Duarte Cordeiro.
"O nosso objetivo não é inibir a diversão mas, pelo contrário, procurar que as pessoas o façam dentro dos estabelecimentos e, especialmente, que os estabelecimentos tenham condições para evitar que haja tanto ruído na rua", salientou o autarca, justificando que o barulho de que os moradores se queixam se deve à elevada "aglomeração das pessoas" no exterior."

In DN, 201501-23 por Lusa

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"A nossa expetativa é que haja uma maior compatibilização entre a diversão noturna e o descanso das pessoas"

Hummm....para quem tem que pegar às 8 - 9 horas da manhã....quantas horas é que ficam para descanso ?

05/09/2014

CAMÕES PEDE QUE O LAVEM COM ÁGUA E SABÃO







Estas imagens mostram como a base do monumento a Camões, assim como o paviemnto da placa central desta praça emblemática da capital, estão cronicamente imundos devido ao tipo de ocupação que aqui ocorre durante o periodo nocturno, em especial aos fins de semana. A periocidade e tipo de limpeza obviamente não têm sido suficientes como muito bem se constata... A CML nunca conseguiu resolvere esta nódoa - será que a Junta de Freguesia consegue?

08/11/2009

Moradores sem paciência para as festas na Jukebox

Os moradores da Rua da Fé, em Lisboa, estão impacientes com o comportamento dos jovens que frequentam as festas Jukebox. Dizem que partem garrafas e que armam desacatos. A organização fala em "gente pacata".

São festas já famosas no circuito rock'n'roll: todas as matinés de sábado, um antigo ginásio da Sociedade Filarmónica João Rodrigues Cordeiro, em Lisboa, é cenário das festas Jukebox, evento que junta centenas de jovens adeptos do rock alternativo de inspiração gótica e vagamente punk e uma pequena representação da tribo do heavy metal.

O sucesso da Jukebox é visível: enquanto lá dentro muitos dançam, não falta gente na rua, sentada, a conviver, no "engate", enfim, a rock'n'rollar. Só que os vizinhos andam inquietos.

"Começamos a ter aqui problemas com desacatos que se criam e situações de sexo ao vivo", disse, ao JN, José Silva, que mora "parede com parede" com a colectividade. Diz estar cansado dos excessos da juventude. "Eles chegam a um ponto em que estão de tal forma alcoolizados que não ligam a mais ninguém", acusou, citando um caso recente de duas raparigas que foram apanhadas a fazer sexo oral à porta de sua casa. Mais ainda: "Eles partem as garrafas de cerveja contra as paredes e urinam na via pública".

"Nós, moradores, estamos fartos de tentar um bom diálogo", lamentou José Silva. Conta que, há uns dias, foi chamar a atenção a uns jovens que estavam a partir garrafas. "Ainda fui cuspido e agredido", desabafa.

O morador disse ao JN que está a preparar um abaixo-assinado para entregar na Câmara e frisou que a intenção não é fechar a colectividade: "O que nós gostaríamos é que o directores da colectividade chegassem à conclusão que há outras hipóteses de sobrevivência que não esta que cria confusão", explicou. José Silva recordou que não há muito tempo foi falar com um dos jovens que organiza estes eventos. "Mas ele disse-me: "Ó bacano, faz queixa a quem quiseres porque o meu pai é da ASAE!", contou, revoltado.

"Os exaustores do local onde fazem o evento dão para o meu jardim", confessou ainda, "e se eu quisesse fumar uma ganza bastava encostar a minha cara junto à saída dos exaustores!".

O JN passou ontem pelo local onde se realizava mais uma festa. O ambiente estava animado, é certo, mas não testemunhámos qualquer problema ou situação anormal: basicamente era juventude a divertir-se normalmente. Pormenor relevante: ninguém podia sair para a rua com garrafas de vidro; o porteiro, jovem vagamente metaleiro, fazia questão de verter a cerveja para um copo de plástico.

Dina Pereira, uma das responsáveis pela festa, refutou as acusações dos moradores e disse que ali a juventude "é gente pacata". Assume, todavia, que possam ser partidas garrafas na rua mas lembra que são trazidas de outros locais. Além disso, frisou que no final de cada festa, há sempre alguém da organização que vai à rua limpar o lixo ali deixado.

In JN

02/12/2008

Metro excluído da 'night' devido a clientes de risco

Transportes públicos gratuitos nas noites de fim-de-semana e feriados O Metropolitano de Lisboa (ML) não entra no programa "Lisboa à Noite - Contigo até Casa", também denominado entre os jovens como simplesmente "night", porque os passageiros da madrugada constituem "um risco acrescido" em termos de segurança, pois muitos deles "estão sob o efeito do álcool" e poderiam cair à linha electrificada, soube o DN junto da secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino.

Este programa "night", que desde 19 de Setembro disponibiliza transportes públicos na área de Lisboa durante todas as noites e madrugadas de sexta-feira para sábado, sábado para domingo e das vésperas de feriados para feriados, pretende aumentar a segurança rodoviária, sendo uma alternativa para quem sai à noite não ter de se deslocar em viatura particular nem conduzir.

Ainda de acordo com informações prestadas pela secretária de Estado, para evitar o risco de pessoas caírem à linha do metro, "seria necessário reforçar a presença de elementos de segurança" em toda a rede do comboio subterrâneo durante a madrugada.

Além disso, explica que "também seria preciso manter em actividade toda a estrutura do ML", as instalações fixas, todo o sistema de sinalização e comunicações, as estações de toda a rede e também a iluminação nas galerias e nos corredores de acesso. Por outro lado, o período da madrugada, entre a 01.00 e as 06.30, é necessário para efectuar os trabalhos de manutenção e reparação nas instalações fixas, que só podem ser feitos sem a circulação de composições e com o terceiro carril sem energia eléctrica.

Na opinião de Ana Paula Vitorino, "não é tão simples como o caso da Carris, que coloca alguns autocarros em circulação e assegura o serviço durante a madrugada".

De facto, para o seu novo serviço Night Bus de fim-de-semana e feriados, a Carris criou as carreiras gratuitas 1 (faz o percurso Belém-Cais do Sodré-Rato-Marquês de Pombal) e 2 (Cais do Sodré-Alcântara-Cais do Sodré), que apenas mobilizam mais seis autocarros e seis motoristas. Reforça a Rede da Madrugada com mais dez autocarros e dez motoristas e prolonga o horário do ascensor da Glória até às 04.30, com mais dois guarda-freios.

Fonte da Carris revelou ao DN que a procura do Night Bus tem aumentado, passando de 1140 pessoas transportadas no terceiro fim-de-semana de Setembro para 1728 entre 7 e 9 de Novembro .
In DN