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02/03/2017

Coisa mai linda


29/11/2016

23/11/2010

Câmara aprecia novas orientações ambientais e de habitação para Planos de Pormenor

A autarquia lisboeta agendou para quarta-feira a discussão de uma proposta que estabelece que todos os Planos de Pormenor devem incluir os contributos para a estratégia energética ambiental concelhia e a percentagem de fogos a custos acessíveis.

O documento foi apresentado pelos vereadores do movimento Cidadãos por Lisboa, Helena Roseta e Fernando Nunes da Silva (independentes eleitos na lista do PS, que lidera uma maioria) e enumera várias indicações para a elaboração de Planos de Pormenor (PP) a nível de metas ambientais, equipamentos e habitação.

Sobre este último ponto, refere-se que todos os PP deverão conter a percentagem de fogos a incluir na bolsa de habitação a uso acessível, quer para venda, quer para arrendamento.

Além disso, deverão ser acompanhados de um modelo demográfico com os acréscimos motivados pelos novos fogos propostos ou a reabilitar, para que as cartas municipais de equipamentos sociais, saúde e desporto possam ser actualizadas com base nessa estimativa de população.

Quanto aos equipamentos, passar-se-á a incluir nos PP uma planta e um quadro resumo com o dimensionamento de todos os equipamentos colectivos e espaços verdes necessários e, quando não for possível integrá-los nas área de intervenção, deverá ser apresentado um documento justificativo e com soluções alternativas.

Na reunião será também apreciada a emissão de parecer favorável a um estudo prévio da Sociedade Frente Tejo (criada para requalificar a zona ribeirinha) para o espaço público da Praça da Estação Fluvial Sul e Sueste, incluída na zona de protecção do Terreiro do Paço.

A proposta, apresentada pelo vereador do Urbanismo, Manuel Salgado (PS) e adiada na semana passada, foi elaborada após pareceres favoráveis das direcções municipais de Ambiente Urbano e de Conservação e Reabilitação Urbana.

Segundo o documento, o estudo prévio engloba a criação de um interface rodoviário associado à estação de metro do Terreiro do Paço e à estação fluvial, “revalorizando o troço inicial da Avenida Infante Dom Henrique” e implicando a remodelação de pavimentos, a plantação de árvores e a renovação das redes de drenagem pluvial.

Além disso, pretende-se construir um “passeio miradouro” com quiosque e esplanada virado para o Cais das Colunas, na área fronteira ao torreão Nascente, e uma alameda ao longo do Ministério das Finanças, para funcionar como elemento de transição para o interface de transportes.

Lusa

18/02/2009

Cais das Colunas

Aproveitei uma ida à Baixa para dar uma espreitadela ao estado da Praça do Comércio e (re)matar saudades do Cais das Colunas.
Ao contrário do habitual, apenas circulava um ou outro autocarro no lado poente da Praça. Ao contrário do habitual, não tive que contornar vários obstáculos e (des)esperar em sucessivos semáforos para me aproximar do rio, bastou atravessar a rua. Não havia uma muralha de 6 faixas de trânsito a separar a cidade do rio. Ao contrário do habitual ruído insuportável do caos do trânsito, era o piar das gaivotas que se ouvia (bom, lá estavam as obras mas incomparavelmente mais calmas que o trânsito). Cheirava a rio, não a tubo de escape.
Havia algumas dezenas de pessoas a demorarem-se pelo Cais das Colunas, a olhar o rio, a apreciar este privilégio único na Europa que é o sol forte de Fevereiro, a voltarem-se para o Terreiro do Paço e as colinas. Dificilmente conseguiria imaginar um local mais agradável para uma esplanada, um banco para ler um livro, um namoro, um passeio.
Bem sei que o corte de trânsito atrapalhou a vida a muita gente no imediato, mas se há tantas cidades que conseguiram fazer estes cortes para todo o sempre, por que não poderá Lisboa fazer o mesmo? E poucas merecerão tanto como Lisboa.

05/09/2008

Cais das Colunas só será devolvido a Lisboa quase em vésperas do Natal

In Público (5/9/2008)
Ana Nunes

«O regresso há muito reivindicado pelos lisboetas será concretizado no dia 15 de Dezembro. Logo a seguir voltam os maus cheiros ao Terreiro do Paço com as obras dos esgotos da cidade


Onze anos após ter sido desmontado por força das obras de prolongamento da linha Azul do Metropolitano de Lisboa, o Cais das Colunas será devolvido à cidade não mais tarde que 15 de Dezembro. Pelo menos foi essa a garantia ontem dada em conjunto pelo ministro das Obras Públicas, Mário Lino, e pelo presidente do Metropolitano, Joaquim Reis.
"Devemos fazer um grande esforço e dar o nosso melhor para que o cais seja recuperado o mais cedo possível", admitiu ontem Mário Lino durante uma visita ao local. Para o governante, a fixação da data é "essencial, para cumpri-la" e "o impossível deve ser feito". Opinião partilhada por Joaquim Reis, ao afirmar que "nada irá impedir a conclusão da obra no prazo previsto", acrescentando que "os trabalhos estão a decorrer ao ritmo do compasso". A intervenção no local prevê a reposição do piso "respeitando o traçado original, com pedra oriunda da mesma pedreira de onde se julga ter sido retirada a original", garantiu o presidente do Metro. Mário Lino admitiu que "houve um grande estrago ao longo dos anos", sendo "parte das obrigações do Metro não só repor o que estava, mas corrigir, emendar e substituir o que estava degradado". Para tal, foram substituídos vários degraus que já não constituíam a escadaria primitiva, pois apresentavam inúmeras erosões, fracturas e lacunas, frequentemente preenchidas com argamassa de base e cimento.
O projecto de reposição daquele cais, objecto de aprovação prévia por parte do Instituto Português do Património Arquitectónico, está orçado em 937 mil euros, e diz o responsável do Metropolitano que "visa substituir e não cair nos erros do passado". Joaquim Reis afirmou que "de acordo com os especialistas, ao longo do século XX foram muitas as intervenções mal realizadas". Como tal, a desmontagem do cais foi alvo de "uma intervenção rigorosa em que não foi descurada a inventariação, catalogação e conservação da pedra". Desde a desmontagem, o material removido encontrava-se nas oficinas do Metropolitano. Todo o processo levou o vereador do Urbanismo da Câmara de Lisboa, Manuel Salgado, a mostrar-se satisfeito com a obra de restauro já realizada.
Achados no lodo
Ao longo da obra de recuperação das colunas que dão nome ao cais no topo sul da Praça do Comércio - construção que remonta aos finais do século XVIII e é constituída por um conjunto com duas escadarias laterais que levam a uma central, onde podem ser vistas as colunas -, os técnicos descobriram no rio, enterradas no lodo, as pedras pertencentes à coluna em falta e, mais recentemente, a esfera que encima essa mesma coluna.
Quanto à concretização das obras que tiveram origem no projecto de alargamento do Metropolitano até Santa Apolónia, as intervenções no local irão continuar, embora a cargo de outras entidades. Carlos Martins, engenheiro das Águas de Portugal, explicou que a empresa SimTejo se encontra a fazer no local uma obra de intersecção dos esgotos que só estará pronta dentro de nove meses. Mais tarde, embora ainda sem data definida para o arranque, será a vez da sociedade Frente Tejo, liderada pelo arquitecto João Biancard da Cruz, iniciar o trabalho da reabilitação da frente ribeirinha.
As obras que se seguem no Terreiro do Paço, de intersecção de esgotos, da responsabilidade da Águas de Portugal, destinam-se a conduzir até à ETAR de Alcântara as águas residuais que até agora eram descarregadas directamente no Tejo. Segundo Carlos Martins, daquela empresa, aquelas águas serão conduzidas por uma estação elevatória entre o Largo do Chafariz e Alcântara. Diz o técnico que a obra em Alcântara "já se encontra bastante adiantada", sendo "complexa por se tratar de algo que já existia, mas que está a ser demolido ao mesmo tempo que se mantém ao serviço". »

Vamos ver, vamos ver se o cais continua cais ou se será decoração do aterro ali construído.

04/09/2008

Cais das Colunas é inaugurado em Dezembro, garante ministro das Obras Públicas

In Lusa, 4 de Setembro

“Os lisboetas vão poder voltar a ver o Tejo do Cais das Colunas no dia 15 de Dezembro, garantiu hoje o ministro das Obras Públicas, Mário Lino.

"No dia 15 de Dezembro vimos inaugurar isto", afirmou Mário Lino durante uma visita ao Cais, cuja reabilitação estão a ser feitas pelo Metropolitano de Lisboa, devido às obras de prolongamento da Linha Azul.

"Temos esta bela praça e a população de Lisboa afastada desta parte ligada à nossa história há dez anos", lamentou Mário Lino, reforçando que "nem chuva nem vento" impedirão a inauguração que se não for no dia 15 de Dezembro, até será antes, assegurou.

O presidente do Metropolitano de Lisboa, Joaquim Reis, não teve problema em aceitar o prazo imposto pelo ministro, assegurando que é uma data realista.

O "novo" Cais das Colunas terá lajes de mármore novas mas com o corte e a traça das lajes antigas.

Joaquim Reis referiu que foi necessário substituir lajes que já não eram originais quando as obras começaram e o Cais foi retirado do seu lugar original.

"Ao longo de décadas foram sendo substituídas com lajes de argamassa e betão que não tinham nada a ver com o original. Optámos por repor a traça com pedra da mesma pedreira de que se pensa que vieram as pedras originais, na Batalha", disse o presidente do Metro.

Quanto ao resto das obras que ainda decorrem no Terreiro do Paço, o compromisso do Metro é que os aterros também desaparecerão a tempo da inauguração do Cais.

No entanto vai ser preciso esperar mais tempo para o cheiro a esgoto desaparecer do Terreiro do Paço: só daqui a nove meses estará concluída a obra que acabará com as descargas directas no rio Tejo.

A obra consiste num interceptor no Largo do Chafariz de Dentro, passando por uma estação elevatória no Cais do Sodré, que levará as águas até à estação de tratamento de águas residuais de Alcântara que está a ser completamente renovada.

Quanto ao túnel do metropolitano onde se verificou a derrocada ocorrida em Junho de 2000, o presidente da empresa garantiu que a infra-estrutura está estável: "não houve qualquer fissura ou movimento detectado na monitorização".”

25/08/2008

Cais das colunas: (início do) regresso à Baixa


Quase dez anos depois de ter sido desmontado para permitir a construção da estação de metro do Terreiro do Paço, o Cais das Colunas voltou esta sexta-feira ao local de origem. Contudo, os lisboetas só o vêem ainda pela vedação.

A colocação das duas colunas e do pequeno cais de pedra em que assentam foi feita nos últimos dias, mas o aterro que foi ali construído para permitir a obra do túnel subterrâneo junto ao rio - que leva o metro até Santa Apolónia - ainda vai permanecer durante mais alguns meses, bem como o estaleiro ali montado. De acordo com a informação que o metro de Lisboa disponibiliza no local, estes trabalhos deverão ficar concluídos em Novembro e estão orçados em cerca de 937 mil euros.

O regresso do Cais das Colunas ao local de origem, onde foi colocado em finais do século XVIII, era há muito aguardado pelos lisboetas. Em meados deste ano, chegou a motivar uma petição na Internet, actualmente com 1365 assinaturas, apelando ao Governo para que o repusesse de imediato. A garantia do ministro Mário Lino é que a zona ficará igual ao que era antes das obras.
fonte: Jornal de Notícias 25/08/2008

02/05/2008

Cais das Colunas: até quando?



Até quando pensam privar Lisboa do Cais das Colunas?
Há já adolescentes nesta cidade que nunca tocaram o Tejo no Terreiro do Paço...
Fotos:

27/12/2007

Concurso para a reposição do Cais das Colunas

Concurso para a reposição do Cais das Colunas Caixa de entrada

D.R. n.º 248, Série II de 2007-12-26
Metropolitano de Lisboa, E. P.