In Correio da Manhã (31/1/2008)
«A questão do combate à corrupção volta à ordem do dia, em discursos e análises. Ainda bem. Convenhamos que só por si discutir a coisa é sempre tão interessante quanto inútil. E fazer acompanhar a discussão de exemplos é igualmente interessante, porém igualmente inútil. Anuncia-se pacotes legislativos, o reforço da criminalização e cria-se comissões (ou sem meios ou tão longe das realidades que nem lhes chegam). Medidas igualmente interessantes, bem intencionadas e todavia... só por si inúteis. Explico-me: o bicho não morre assim, nem chega a encolher-se, quase lhe sabe a afago.
Só se atinge mortalmente a corrupção se não se lhe der de comer. E de que vive o bicho? Bom, o bicho vive da falta de transparência e da falta de simplicidade: aí onde houver uma legislaçãozinha obscura, muitos regulamentos – de preferência incompreensíveis – umas quantas circulares e um toque de discricionariedade qb é onde o bicho pasta.
Indo a exemplos: não há razão para os licenciamentos, nas zonas onde existem planos de pormenor ou planos de urbanização, não tramitarem todos praticamente só informaticamente: ou cumprem ou não cumprem, está lá tudo definido, a decisão é objectiva e não tem por que demorar mais de 48 horas. Também não há razão para o cálculo das taxas para realização de infra-estruturas urbanísticas não exigir senão uma folha de Excel, não é? E já agora um regulamento clarinho sobre a alienação de complementos de lote e outro de permutas... e decisões com base em cálculos que só iluminadas cabeças de chefias conhecem... “jamais”.
Assim sim, tira-se alimento ao bicho. Acaba-se-lhe com o pasto. De outro modo será inútil o cansaço que chega a doer no combate às situações que alimentam o bicho, como inútil será a luta que nos revela muitas vezes e de forma inesperada rostos que deviam estar ao nosso lado mas ou nunca estiveram ou simplesmente não quiseram expressamente estar.
Em pleno dia de abertura do ano judicial e sob o vendaval que a discussão do combate à corrupção sempre causa, mansa, mansamente, o primeiro-ministro fez, por ora, uma mini-reestruturação. Não por acaso (o ministro Mário Lino mantém-se, o que significa assumir que quer a Ota quer agora Alcochete são responsabilidade do primeiro-ministro).
A discussão do combate à corrupção tende sempre a ofuscar o resto. E Sócrates sabe-o muito bem. A Oposição pelos vistos não.
Paula Teixeira da Cruz»
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31/01/2008
29/11/2007
Portela+Montijo é opção fora do baralho para o Governo
In Diário de Notícias (29/11/2007)
LEONOR MATIAS
EMGFA (imagem)
«O estudo desenvolvido pela Associação Comercial do Porto (ACP), que defende a opção Portela+Montijo, apresentado sexta-feira ao Executivo, irá ficar na gaveta. É que o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) já está a ultimar o estudo comparativo da localização do futuro aeroporto de Lisboa e a análise incide exclusivamente entre a Ota e Alcochete, segundo despacho do Governo, apurou o DN.
Fonte do gabinete do ministro das Obras Públicas disse que Mário Lino enviou para o LNEC o estudo da ACP e também um trabalho desenvolvido por Pompeu Santos, que aponta como alternativa para o futuro aeroporto Pinhal Novo. Mas, garante fonte próxima do processo, "os dois estudos não vão a tempo de ser analisados". Provavelmente, serão incluídos "como anexos" ao relatório comparativo. (...)»
LEONOR MATIAS
EMGFA (imagem)
«O estudo desenvolvido pela Associação Comercial do Porto (ACP), que defende a opção Portela+Montijo, apresentado sexta-feira ao Executivo, irá ficar na gaveta. É que o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) já está a ultimar o estudo comparativo da localização do futuro aeroporto de Lisboa e a análise incide exclusivamente entre a Ota e Alcochete, segundo despacho do Governo, apurou o DN.
Fonte do gabinete do ministro das Obras Públicas disse que Mário Lino enviou para o LNEC o estudo da ACP e também um trabalho desenvolvido por Pompeu Santos, que aponta como alternativa para o futuro aeroporto Pinhal Novo. Mas, garante fonte próxima do processo, "os dois estudos não vão a tempo de ser analisados". Provavelmente, serão incluídos "como anexos" ao relatório comparativo. (...)»
28/11/2007
Aeroporto: Estudo da Associação Comercial do Porto analisa as várias hipóteses
In Público (28/11/2007)
Por Luísa Pinto
David Clifford/PÚBLICO (arquivo)
«Portela+1 pode trazer poupanças de dois
A preocupação do estudo vai quase toda para uma quantificação dos custos e dos benefícios
Um estudo encomendado pela ACP à Universidade Católica incide na análise económica e defende manutenção da Portela, apoiado por uma base low cost na margem esquerda.
A Associação Comercial do Porto (ACP) já entregou ao Governo o seu contributo para a discussão em curso sobre a localização do novo aeroporto de Lisboa, aquele que deve ser o último estudo a ser conhecido antes de o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), encarregado pelo executivo de analisar as alternativas, se pronunciar. (...)»
Por Luísa Pinto
David Clifford/PÚBLICO (arquivo)
«Portela+1 pode trazer poupanças de dois
A preocupação do estudo vai quase toda para uma quantificação dos custos e dos benefícios
Um estudo encomendado pela ACP à Universidade Católica incide na análise económica e defende manutenção da Portela, apoiado por uma base low cost na margem esquerda.
A Associação Comercial do Porto (ACP) já entregou ao Governo o seu contributo para a discussão em curso sobre a localização do novo aeroporto de Lisboa, aquele que deve ser o último estudo a ser conhecido antes de o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), encarregado pelo executivo de analisar as alternativas, se pronunciar. (...)»
26/10/2007
CIP: AEROPORTO NO SUL POUPA 3 MIL MILHÕES
In Diário de Notícias (26/10/2007)
LEONOR MATIAS
«A instalação do futuro aeroporto em Alcochete, a construção de uma nova ponte a ligar o Beato à península do Montijo e o redesenho da rede de alta velocidade, com um troço comum nas ligações ao Porto, Madrid e Algarve, permitirão poupar mais de três mil milhões de euros ao País, face aos custos da localização do aeroporto na Ota, da construção de uma ponte Chelas-Barreiro e da rede de alta velocidade aprovada pelo Governo. Esta é a principal conclusão do estudo desenvolvido pela Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), a que o DN teve acesso, e que já foi entregue ao Presidente da República e ao primeiro-ministro.
Só a construção do aeroporto em Alcochete representa uma poupança calculada em um milhão de euros. A Ota, nos cálculos do Governo, representa um investimento de 3,1 mil milhões de euros, enquanto em Alcochete não ultrapassará dois mil milhões de euros.
Nos próximos dias deverá ter lugar uma reunião entre José Sócrates e a CIP para se começar a discutir as conclusões do estudo, cujo dossier tem mais de 200 páginas. Em cima da mesa estará igualmente o modelo de negócio que, no caso da solução Ota, contemplava, como forma de financiamento, a privatização da ANA-Aeroportos de Portugal.
A proposta da indústria defende uma integração "perfeita" entre o novo aeroporto e a nova rede de TGV, bem como as ligações aos sistemas rodoviários e ferroviários, diz fonte ligada aos estudos.
(...)»
LEONOR MATIAS
«A instalação do futuro aeroporto em Alcochete, a construção de uma nova ponte a ligar o Beato à península do Montijo e o redesenho da rede de alta velocidade, com um troço comum nas ligações ao Porto, Madrid e Algarve, permitirão poupar mais de três mil milhões de euros ao País, face aos custos da localização do aeroporto na Ota, da construção de uma ponte Chelas-Barreiro e da rede de alta velocidade aprovada pelo Governo. Esta é a principal conclusão do estudo desenvolvido pela Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), a que o DN teve acesso, e que já foi entregue ao Presidente da República e ao primeiro-ministro.
Só a construção do aeroporto em Alcochete representa uma poupança calculada em um milhão de euros. A Ota, nos cálculos do Governo, representa um investimento de 3,1 mil milhões de euros, enquanto em Alcochete não ultrapassará dois mil milhões de euros.
Nos próximos dias deverá ter lugar uma reunião entre José Sócrates e a CIP para se começar a discutir as conclusões do estudo, cujo dossier tem mais de 200 páginas. Em cima da mesa estará igualmente o modelo de negócio que, no caso da solução Ota, contemplava, como forma de financiamento, a privatização da ANA-Aeroportos de Portugal.
A proposta da indústria defende uma integração "perfeita" entre o novo aeroporto e a nova rede de TGV, bem como as ligações aos sistemas rodoviários e ferroviários, diz fonte ligada aos estudos.
(...)»
24/08/2007
Câmara de Lisboa sem PS defende “Portela+1” e exige estudo
In Notícias da Manhã (24/8/2007)
«A Câmara Municipal de Lisboa aprovou, na reunião de executivo de terça-feira, uma proposta do movimento Cidadãos Por Lisboa para exigir ao Governo que inclua nas localizações alternativas ao aeroporto de Lisboa a solução “Portela + 1”.
A proponente da moção, a vereadora Helena Roseta, afirmou tratar-se de uma “vitória importante” que a autarquia exija que os estudos que estão a ser realizados pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) contemplem a opção “Portela + 1”.
A proposta foi aprovada com os votos favoráveis de todas as forças, com excepção do PS, que se absteve. Questionado sobre o sentido de voto socialista, o presidente da Câmara, António Costa (PS), adiantou apenas que o PS se absteve “porque entendeu que se devia abster”.
O vereador do Bloco de Esquerda, José Sá Fernandes, apesar de manter um acordo pós-eleitoral com o PS, votou favoravelmente a proposta de Helena Roseta. “Aprovar pedidos não custa nada”, justificou. (...)»
«A Câmara Municipal de Lisboa aprovou, na reunião de executivo de terça-feira, uma proposta do movimento Cidadãos Por Lisboa para exigir ao Governo que inclua nas localizações alternativas ao aeroporto de Lisboa a solução “Portela + 1”.
A proponente da moção, a vereadora Helena Roseta, afirmou tratar-se de uma “vitória importante” que a autarquia exija que os estudos que estão a ser realizados pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) contemplem a opção “Portela + 1”.
A proposta foi aprovada com os votos favoráveis de todas as forças, com excepção do PS, que se absteve. Questionado sobre o sentido de voto socialista, o presidente da Câmara, António Costa (PS), adiantou apenas que o PS se absteve “porque entendeu que se devia abster”.
O vereador do Bloco de Esquerda, José Sá Fernandes, apesar de manter um acordo pós-eleitoral com o PS, votou favoravelmente a proposta de Helena Roseta. “Aprovar pedidos não custa nada”, justificou. (...)»
12/07/2007
Governo empata estudo do LNEC sobre aeroporto em Alcochete
In Diário de Notícias (12/7/2007)
JOÃO PEDRO HENRIQUES
«O LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil) ainda não sabe se vale ou não a pena estudar o campo de tiro de Alcochete como hipótese para novo aeroporto internacional de Lisboa. Razão: já escreveu duas cartas ao Ministério da Defesa perguntando se o espaço está efectivamente disponível e ainda não recebeu resposta.
Passa hoje exactamente um mês sobre o dia em que o ministro Mário Lino (Obras Públicas) atribuiu ao laboratório a incumbência de fazer um estudo comparativo Ota-Alcochete. No despacho governamental o LNEC tem seis meses (portanto, até 12 de Dezembro) para o fazer. O que significa que um sexto do tempo já passou e quem tem de o fazer ainda não sabe se vale a pena avançar. (...)»
JOÃO PEDRO HENRIQUES
«O LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil) ainda não sabe se vale ou não a pena estudar o campo de tiro de Alcochete como hipótese para novo aeroporto internacional de Lisboa. Razão: já escreveu duas cartas ao Ministério da Defesa perguntando se o espaço está efectivamente disponível e ainda não recebeu resposta.
Passa hoje exactamente um mês sobre o dia em que o ministro Mário Lino (Obras Públicas) atribuiu ao laboratório a incumbência de fazer um estudo comparativo Ota-Alcochete. No despacho governamental o LNEC tem seis meses (portanto, até 12 de Dezembro) para o fazer. O que significa que um sexto do tempo já passou e quem tem de o fazer ainda não sabe se vale a pena avançar. (...)»
09/07/2007
José Sócrates afasta hipótese Portela+1
In Diário de Notícias (9/7/2007)
«O primeiro-ministro, José Sócrates, limitou ontem a decisão do Governo sobre a localização do novo aeroporto de Lisboa às conclusões do estudo comparativo, encomendado pelo Governo, sobre a Ota e Alcochete. Declarações que deixam de fora a hipótese Portela+1 - o líder do Executivo voltou, aliás, a frisar que a manutenção do actual aeroporto é "inviável".
Referindo-se à análise comparativa entre a Ota e Alcochete pedida pelo Governo ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), Sócrates afirmou que "depois deste estudo haverá pressões para mais". "O que é importante é que nós façamos estudos sobre aquilo que existe, sobre estudos que existem e que são credíveis, não podemos apenas mandar fazer estudos porque alguém dá declarações a jornais", acrescentou o primeiro-ministro. Que foi ainda mais taxativo quanto à possibilidade da manutenção em funcionamento da Portela. "Do nosso ponto de vista sim [é inviável], nós já estudámos isso", sustentou Sócrates, que falava à margem da inauguração da nova Ponte da Lezíria, sobre o rio Tejo.
Declarações que deixam de fora uma hipótese que tem vindo a ser defendida sobretudo pelo CDS/PP - a manutenção da Portela e a construção de um segundo aeroporto, de pequena ou média dimensão, que serviria as companhias de baixo preço.
Presente na inauguração da nova ponte entre o Carregado e Benavente, o primeiro-ministro sublinhou também que a localização do novo aeroporto não é um assunto fechado. "O Estado está agora a fazer um estudo de comparação entre duas localizações, esse estudo é sério, esse estudo não é para provar que a Ota é melhor, é para provar qual é a melhor localização para o aeroporto", disse o primeiro-ministro.
Questionado sobre a "impaciência" das população quanto às as restrições no concelho de Alenquer, para a salvaguarda de espaço para a construção do aeroporto na Ota, o líder do Executivo disse perceber, mas pediu compreensão - "Eu percebo e compreendo essa impaciência e têm razão, mas não tenho outra alternativa que não seja pedir mais um pouco de paciência."
"Acho que aquilo que os portugueses esperam do Governo é que estude essa possibilidade, compare as duas localizações, escolha uma e prossiga" o projecto de construção do novo aeroporto de Lisboa, reiterou Sócrates. Voltando a invocar um argumento já usado para sustentar a opção do Executivo pela Ota: "O tempo funciona contra o País" porque "paga um preço pelo adiamento" da nova infraestrutura.
(...)»
Como se vê, o não à OTA é meramente um compasso de espera em pró-forma, e isso é grave.
«O primeiro-ministro, José Sócrates, limitou ontem a decisão do Governo sobre a localização do novo aeroporto de Lisboa às conclusões do estudo comparativo, encomendado pelo Governo, sobre a Ota e Alcochete. Declarações que deixam de fora a hipótese Portela+1 - o líder do Executivo voltou, aliás, a frisar que a manutenção do actual aeroporto é "inviável".
Referindo-se à análise comparativa entre a Ota e Alcochete pedida pelo Governo ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), Sócrates afirmou que "depois deste estudo haverá pressões para mais". "O que é importante é que nós façamos estudos sobre aquilo que existe, sobre estudos que existem e que são credíveis, não podemos apenas mandar fazer estudos porque alguém dá declarações a jornais", acrescentou o primeiro-ministro. Que foi ainda mais taxativo quanto à possibilidade da manutenção em funcionamento da Portela. "Do nosso ponto de vista sim [é inviável], nós já estudámos isso", sustentou Sócrates, que falava à margem da inauguração da nova Ponte da Lezíria, sobre o rio Tejo.
Declarações que deixam de fora uma hipótese que tem vindo a ser defendida sobretudo pelo CDS/PP - a manutenção da Portela e a construção de um segundo aeroporto, de pequena ou média dimensão, que serviria as companhias de baixo preço.
Presente na inauguração da nova ponte entre o Carregado e Benavente, o primeiro-ministro sublinhou também que a localização do novo aeroporto não é um assunto fechado. "O Estado está agora a fazer um estudo de comparação entre duas localizações, esse estudo é sério, esse estudo não é para provar que a Ota é melhor, é para provar qual é a melhor localização para o aeroporto", disse o primeiro-ministro.
Questionado sobre a "impaciência" das população quanto às as restrições no concelho de Alenquer, para a salvaguarda de espaço para a construção do aeroporto na Ota, o líder do Executivo disse perceber, mas pediu compreensão - "Eu percebo e compreendo essa impaciência e têm razão, mas não tenho outra alternativa que não seja pedir mais um pouco de paciência."
"Acho que aquilo que os portugueses esperam do Governo é que estude essa possibilidade, compare as duas localizações, escolha uma e prossiga" o projecto de construção do novo aeroporto de Lisboa, reiterou Sócrates. Voltando a invocar um argumento já usado para sustentar a opção do Executivo pela Ota: "O tempo funciona contra o País" porque "paga um preço pelo adiamento" da nova infraestrutura.
(...)»
Como se vê, o não à OTA é meramente um compasso de espera em pró-forma, e isso é grave.
02/07/2007
Um terço defende opção Portela + 1
In Diário de Notícias (2/7/2007)
GRAÇA HENRIQUES
«Opção por Alcochete surge em segundo lugar na sondagem
A Ota é a solução que menos preferências recolhe na sondagem da Marktest para o DN e a TSF, apenas nove por cento. Mais de um terço dos inquiridos preferia que o novo aeroporto internacional de Lisboa deveria passar pela construção de uma infra-estrutura de média dimensão que permitisse o funcionamento da Portela, a opção que vulgarmente se designa Portela+1. (...)»
GRAÇA HENRIQUES
«Opção por Alcochete surge em segundo lugar na sondagem
A Ota é a solução que menos preferências recolhe na sondagem da Marktest para o DN e a TSF, apenas nove por cento. Mais de um terço dos inquiridos preferia que o novo aeroporto internacional de Lisboa deveria passar pela construção de uma infra-estrutura de média dimensão que permitisse o funcionamento da Portela, a opção que vulgarmente se designa Portela+1. (...)»
20/06/2007
Promotora da Ota vai pagar estudo sobre Alcochete
In Diário de Notícias (20/6/2007)
ANA SUSPIRO
«O Governo vai ter de reforçar as verbas previstas para os estudos do novo aeroporto de Lisboa para viabilizar a avaliação comparativa entre o campo de tiro de Alcochete e a Ota. O estudo vai ser desenvolvido pelo LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil), mas, segundo adiantou ao DN fonte do Ministério das Obras Públicas, quem vai pagar é a Naer, a empresa responsável pelo desenvolvimento do novo aeroporto (...)»
ANA SUSPIRO
«O Governo vai ter de reforçar as verbas previstas para os estudos do novo aeroporto de Lisboa para viabilizar a avaliação comparativa entre o campo de tiro de Alcochete e a Ota. O estudo vai ser desenvolvido pelo LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil), mas, segundo adiantou ao DN fonte do Ministério das Obras Públicas, quem vai pagar é a Naer, a empresa responsável pelo desenvolvimento do novo aeroporto (...)»
19/06/2007
Sócrates pediu rapidez à CIP no estudo alternativo
In Diário de Notícias (19/6/2007)
FRANCISCO ALMEIDA LEITE
«José Sócrates, nas conversações que manteve com a Conferderação da Indústria Portuguesa (CIP), deu o seu aval ao estudo à localização alternativa do novo aeroporto internacional de Lisboa e chegou a pedir pressa aos empresários. Quem o diz é Francisco Van Zeller, em declarações ao DN: "O primeiro-ministro pediu-nos para não demorarmos muito, por causa dos prazos do Governo e por dois motivos, que eram a privatização da ANA e a presidência portuguesa da União Europeia." ...»
Bom, este estudo parece cada vez mais uma manobra de diversão do Governo para justificar, passadas as eleições em Lisboa, o «interesse nacional» da opção OTA. A ver vamos. Caímos todos? Parece que sim.
FRANCISCO ALMEIDA LEITE
«José Sócrates, nas conversações que manteve com a Conferderação da Indústria Portuguesa (CIP), deu o seu aval ao estudo à localização alternativa do novo aeroporto internacional de Lisboa e chegou a pedir pressa aos empresários. Quem o diz é Francisco Van Zeller, em declarações ao DN: "O primeiro-ministro pediu-nos para não demorarmos muito, por causa dos prazos do Governo e por dois motivos, que eram a privatização da ANA e a presidência portuguesa da União Europeia." ...»
Bom, este estudo parece cada vez mais uma manobra de diversão do Governo para justificar, passadas as eleições em Lisboa, o «interesse nacional» da opção OTA. A ver vamos. Caímos todos? Parece que sim.
CDS desafia partidos a aprovarem projecto que pede estudo da hipótese “Portela + 1”
In Público Online/ Lusa (18/6/2007)
«O líder parlamentar do CDS-PP e candidato à Câmara Municipal de Lisboa, Telmo Correia, desafiou hoje todos os partidos a aprovarem na quarta-feira o projecto dos democratas-cristãos que pede o estudo da hipótese “Portela+1” para a construção do futuro aeroporto.
“O CDS sempre defendeu que esta hipótese devia ser considerada. (...) Pela primeira vez hoje, o Governo veio admitir que a hipótese ‘Portela + 1’ deve ser estudada”, salientou Telmo Correia, em conferência de imprensa na sede do partido.
O ministro das Obras Públicas, Mário Lino, afirmou hoje que o Governo está disposto a analisar qualquer novo estudo sobre a localização do novo aeroporto, inclusive a opção “Portela+1”, defendida pela Associação Comercial do Porto.
“Este recuo tem de ter uma consequência (...) Que o nosso projecto de ...»
«O líder parlamentar do CDS-PP e candidato à Câmara Municipal de Lisboa, Telmo Correia, desafiou hoje todos os partidos a aprovarem na quarta-feira o projecto dos democratas-cristãos que pede o estudo da hipótese “Portela+1” para a construção do futuro aeroporto.
“O CDS sempre defendeu que esta hipótese devia ser considerada. (...) Pela primeira vez hoje, o Governo veio admitir que a hipótese ‘Portela + 1’ deve ser estudada”, salientou Telmo Correia, em conferência de imprensa na sede do partido.
O ministro das Obras Públicas, Mário Lino, afirmou hoje que o Governo está disposto a analisar qualquer novo estudo sobre a localização do novo aeroporto, inclusive a opção “Portela+1”, defendida pela Associação Comercial do Porto.
“Este recuo tem de ter uma consequência (...) Que o nosso projecto de ...»
15/06/2007
Cidade aeroportuária: TGV para aeroporto da Ota custará 1500 milhões
In Correio da Manhã (15/6/2007)
d.r.
«A construção da linha do TGV até ao aeroporto na Ota, caso o Governo mantenha a decisão de construir naquele local, poderá ter um custo na ordem de 1500 milhões de euros, um gasto semelhante ao que será registado com a ligação do TGV entre a Margem Sul do Tejo e Badajoz. Essa despesa é uma das razões que motivou 114 professores do Instituto Superior Técnico (IST) a fazer um abaixo-assinado contra a edificação do projecto na Ota. (...)»
d.r.
«A construção da linha do TGV até ao aeroporto na Ota, caso o Governo mantenha a decisão de construir naquele local, poderá ter um custo na ordem de 1500 milhões de euros, um gasto semelhante ao que será registado com a ligação do TGV entre a Margem Sul do Tejo e Badajoz. Essa despesa é uma das razões que motivou 114 professores do Instituto Superior Técnico (IST) a fazer um abaixo-assinado contra a edificação do projecto na Ota. (...)»
14/06/2007
Sondagem do Correio da Manhã: Maioria não concorda com novo aeroporto de Lisboa
In Correio da Manhã (14/6/2007)
André Kosters/Lusa
«A maioria dos portugueses não concorda com a construção de um novo aeroporto para Lisboa, mas, a ter de se construir, prefere que seja erguido na Margem Sul. Uma posição transversal aos votantes de todos os partidos políticos. (...)»
André Kosters/Lusa
«A maioria dos portugueses não concorda com a construção de um novo aeroporto para Lisboa, mas, a ter de se construir, prefere que seja erguido na Margem Sul. Uma posição transversal aos votantes de todos os partidos políticos. (...)»
12/06/2007
Quercus reafirma que opção por Alcochete "é muito complicada" do ponto de vista ambiental
In Público (12/6/2007)
«Depois de conhecida a decisão do Governo de estudar a opção por Alcochete para o novo aeroporto de Lisboa, a Quercus lembrou hoje, em comunicado, que esta alternativa "é muito complicada" do ponto de vista ambiental.
Segundo a Quercus, a área em causa confina a Norte e a Sul com a Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo e a Oeste com a Reserva Natural do Estuário do Sado, uma das dez zonas húmidas mais importantes da Europa.
A Quercus considera que, embora deve ser analisada a opção por Alcochete, esta é, à partida, "uma opção muito condicionada por factores ambientais". (...)»
«Depois de conhecida a decisão do Governo de estudar a opção por Alcochete para o novo aeroporto de Lisboa, a Quercus lembrou hoje, em comunicado, que esta alternativa "é muito complicada" do ponto de vista ambiental.
Segundo a Quercus, a área em causa confina a Norte e a Sul com a Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo e a Oeste com a Reserva Natural do Estuário do Sado, uma das dez zonas húmidas mais importantes da Europa.
A Quercus considera que, embora deve ser analisada a opção por Alcochete, esta é, à partida, "uma opção muito condicionada por factores ambientais". (...)»
11/06/2007
Governo vai estudar Alcochete como alternativa para novo aeroporto de Lisboa
In Público Online (11/6/2007)
«O Governo adiou por seis meses a abertura do concurso do futuro Aeroporto Internacional de Lisboa na Ota, prevista para Outubro, para estudar a viabilidade de uma localização alternativa, o Campo de Tiro de Alcochete, que ganhou força nos últimos dias.(...)»
Chega a ser caricata a velocidade a que se avança e recua neste tema da Ota, o que só demonstra a ligeireza com que investimentos como este são tratados no nosso país. Aliás, não fora os espanhóis e ainda estavam a discutir se havia de vir o TGV ou não...
«O Governo adiou por seis meses a abertura do concurso do futuro Aeroporto Internacional de Lisboa na Ota, prevista para Outubro, para estudar a viabilidade de uma localização alternativa, o Campo de Tiro de Alcochete, que ganhou força nos últimos dias.(...)»
Chega a ser caricata a velocidade a que se avança e recua neste tema da Ota, o que só demonstra a ligeireza com que investimentos como este são tratados no nosso país. Aliás, não fora os espanhóis e ainda estavam a discutir se havia de vir o TGV ou não...
08/06/2007
Augusto Mateus: Alcochete seria solução mais flexível
In Sol Online (7/6/2007)
«O coordenador do estudo sobre o ordenamento do futuro aeroporto da OTA, Augusto Mateus, afirmou que Alcochete seria uma solução mais flexível para a construção do futuro aeroporto, podendo entrar em funcionamento mais rapidamente
Numa entrevista publicada esta sexta-feira pelo Semanário Económico, o antigo ministro socialista da Economia disse que a carreira de tiro de Alcochete «pode vir a ser estudada», justificando que «tem dimensão mais do que suficiente para se fazer algo mais flexível (comparando com a Ota)» e «onde eventualmente poderá ser possível oferecer, antes de 2017, uma primeira alternativa». (...)»
Fantástico, cada dia que passa, novos argumentos pró e anti-OTA. Uma coisa é certa, a OTA não é um facto consumado.
«O coordenador do estudo sobre o ordenamento do futuro aeroporto da OTA, Augusto Mateus, afirmou que Alcochete seria uma solução mais flexível para a construção do futuro aeroporto, podendo entrar em funcionamento mais rapidamente
Numa entrevista publicada esta sexta-feira pelo Semanário Económico, o antigo ministro socialista da Economia disse que a carreira de tiro de Alcochete «pode vir a ser estudada», justificando que «tem dimensão mais do que suficiente para se fazer algo mais flexível (comparando com a Ota)» e «onde eventualmente poderá ser possível oferecer, antes de 2017, uma primeira alternativa». (...)»
Fantástico, cada dia que passa, novos argumentos pró e anti-OTA. Uma coisa é certa, a OTA não é um facto consumado.
06/06/2007
ATROFIA E 'VOO DE PÁSSARA'
In Diário de Notícias (6/5/2007)
Vasco Graça Moura
escritor
vgm@mail.telepac.pt
«Não se concebe a implantação de um novo aeroporto sem a consideração de alternativas. Estas devem ficar "de reserva", para o caso de surgirem dificuldades que prejudiquem seriamente a opção a que se deu primazia. No caso da Ota, há uma autêntica inversão deste princípio.
Os estudos feitos entre 1969 e 1974 consideravam impossível um aeroporto a norte do Tejo. Optaram por Rio Frio, mas previram as possibilidades de Porto Alto e de Alcochete. Os estudos feitos entre 1977 e 1982 apontaram para Rio Frio, Porto Alto e Ota. Mas esta graduação aguardava o aprofundamento dos estudos prévios e do plano director. E, em vez da Ota, os técnicos preferiam Alcochete, mas não os deixaram explorar a hipótese. O estudo de 1994 considerou a Ota o local menos adequado: escolheu-se o Montijo e, a seguir, Rio Frio. Em 1999, afastou-se o Montijo, sem justificação, e manteve-se Rio Frio com duas alternativas de orientação das pistas, continuando a Ota a ser a solução residual (...)»
Vasco Graça Moura
escritor
vgm@mail.telepac.pt
«Não se concebe a implantação de um novo aeroporto sem a consideração de alternativas. Estas devem ficar "de reserva", para o caso de surgirem dificuldades que prejudiquem seriamente a opção a que se deu primazia. No caso da Ota, há uma autêntica inversão deste princípio.
Os estudos feitos entre 1969 e 1974 consideravam impossível um aeroporto a norte do Tejo. Optaram por Rio Frio, mas previram as possibilidades de Porto Alto e de Alcochete. Os estudos feitos entre 1977 e 1982 apontaram para Rio Frio, Porto Alto e Ota. Mas esta graduação aguardava o aprofundamento dos estudos prévios e do plano director. E, em vez da Ota, os técnicos preferiam Alcochete, mas não os deixaram explorar a hipótese. O estudo de 1994 considerou a Ota o local menos adequado: escolheu-se o Montijo e, a seguir, Rio Frio. Em 1999, afastou-se o Montijo, sem justificação, e manteve-se Rio Frio com duas alternativas de orientação das pistas, continuando a Ota a ser a solução residual (...)»
01/06/2007
João Soares diz que Ota é «parvoíce» que prejudica a Margem Sul
In Sol Online (1/6/2007)
«O antigo presidente da Câmara Municipal de Lisboa acredita que construir um novo aeroporto na Ota é um «disparate total» que vai prejudicar a Margem Sul
«O aeroporto na Ota é um disparate total pois a Portela ainda não está esgotada. Uma decisão nesse sentido vai ser prejudicial para a margem sul que vai pagar cara a asneira em 20 ou 30 anos», disse o actual vereador na oposição na Câmara de Sintra, durante uma conferência sobre a inserção do Barreiro no contexto da Área Metropolitana de Lisboa, organizada pelo PS local. (...)»
«O antigo presidente da Câmara Municipal de Lisboa acredita que construir um novo aeroporto na Ota é um «disparate total» que vai prejudicar a Margem Sul
«O aeroporto na Ota é um disparate total pois a Portela ainda não está esgotada. Uma decisão nesse sentido vai ser prejudicial para a margem sul que vai pagar cara a asneira em 20 ou 30 anos», disse o actual vereador na oposição na Câmara de Sintra, durante uma conferência sobre a inserção do Barreiro no contexto da Área Metropolitana de Lisboa, organizada pelo PS local. (...)»
Portela seria «a melhor opção»...
In Portugal Diário (1/6/2007)
Judite França
«...Mas «não é possível», diz Sócrates. Debate recheado de troca de acusações com a construção do novo aeroporto como pano de fundo e 15 perguntas sobre a Ota. Caso dos insultos ao PM veio ao Parlamento. Sócrates respondeu (...)»
Ou seja, coitadinhos de nós, não temos mesmo alternativa nenhuma a não ser a Ota, ALELUIA!
Judite França
«...Mas «não é possível», diz Sócrates. Debate recheado de troca de acusações com a construção do novo aeroporto como pano de fundo e 15 perguntas sobre a Ota. Caso dos insultos ao PM veio ao Parlamento. Sócrates respondeu (...)»
Ou seja, coitadinhos de nós, não temos mesmo alternativa nenhuma a não ser a Ota, ALELUIA!
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OTA,
têm o que merecem
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