Bazar Noir de Natal no próximo domingo!

Estarei novamente com o Terrarium lá no Bazar Noir!

Essa é a edição especial de Natal.

Se você está pensando em presentear alguem querido, venha aproveitar e incentivar os produtores de artesanato e diminua o impacto das suas compras de Natal!

Alem dos meus terrários, que são feitos com potes de vidros reaproveitados e transformados em mini jardins de verdade, o Noir está cheio de expositores muito bacanas!

Venha conferir. :)

EU QUERO COLETA SELETIVA

Hoje é o Dia da Terra!

Estamos lançando o movimento EU QUERO COLETA SELETIVA. Você pode participar e fazer parte da construção de cidades mais limpas e sustentáveis. Acesse a página do Grupo Mobiliza lá no Facebook. https://www.facebook.com/groups/373199962699771/404956119524155/?notif_t=like

Você pode copiar e compartilhar essa ideia através da internet. Você também pode escrever sobre a coleta de lixo no seu bairro ou algo relativo a esse assunto e publicar em seu blog ou nas redes sociais e fortalecer o nosso movimento. Envie o link da sua publicação para a página do Grupo Mobiliza no Facebook ou através de comentário na página do blog CICLICCA ou MIMIRABOLANTES para divulgar sua participação também. Queremos mobilizar a sociedade, cidadãos, empresas e poder público em prol de um bem comum. Somos todos responsáveis!

A coleta de lixo na minha cidade ainda é muito primitiva, sofrível. Não há coleta seletiva de lixo. Tanto a população quanto a maior parte das empresas e o poder público não demonstram vontade de tê-la. O lixo é colocado nas esquinas amontoado e misturado. Daí vêm os catadores que rasgam sacos e espalham o lixo pela rua para separar aquilo que lhes interessa. Depois vêm os animais, cães, gatos e até cavalos para tentar descolar alguma comida. Por fim, o caminhão da companhia de limpeza pública passa e recolhe o “grosso” deixando para trás as sobras. A imundice que fica atrai ratos, baratas, lacraias e moscas. Eu moro no Rio de Janeiro entre a Barra e Jacarepaguá.

Separo boa parte do lixo. Quando tenho algum compromisso no bairro vizinho onde há 2 mercados com postos de coleta seletiva levo meu lixo. Mas fazer esse trajeto só para descartar o lixo é também um desperdício de combustível. Por vezes acabo deixando o lixo antes do horário da Comlurb passar para os catadores poderem pegar o material. Já tentei me cadastrar em uma ONG para doar o material, mas também não consegui, eles não conseguem atender a demanda.

Eu queria muito que os mercados do meu bairro e de todos tivessem estações de coleta seletiva p entrega de material reciclado. Nada mais justo, visto que os mercados são os grandes distribuidores de bens de consumo. Estamos sempre lá, então seria prático retornar com os resíduos restantes de nosso consumo antes de fazermos mais compras. Essa é uma responsabilidade de todos nós, tanto indústria e comércio, quanto consumidores. Sei que há leis de responsabilidade quanto ao pós-consumo. E alguns locais, como o Hipermercado Extra e a loja Leroy Merlin que dispõe de postos de coleta e o site CEMPRE que indica os locais de coleta, mas no geral ainda é difícil descartar corretamente o lixo.

Veja o que diz o site do CEMPRE sobre o assunto na seção “Dúvidas”: “No município onde moro, a Prefeitura não investe na coleta seletiva de lixo. Como posso fazer para separar o lixo e destiná-lo à reciclagem? Neste caso, sugerimos que o material reciclável separado no domicílio seja encaminhado a catadores de rua autônomos, cooperativas de catadores, associações de moradores, ONG's ou qualquer outro tipo de iniciativa espontânea da comunidade local. Há ainda a alternativa de contato com sucateiros, desde que para o repasse de grandes quantidades de material.” Mas não é tão fácil assim.

Alias, separar o lixo é a parte mais fácil e recompensante. Só me falta uma estrutura mais organizada que viabilize o recolhimento desse material: EU QUERO COLETA SELETIVA no mercado, no meu bairro, na minha cidade...

Wall-E

Eu e Ian adoramos esse filme. Ele, que adora robôs, diz que vai fazer “mecatona” (engenharia mecatrônica). Os bonecos de massa da foto: o Ian pediu para a Valéria fazer um Wall-E. Quando ela terminou, ele mostrou para ela que tinha feito sua amiga EVA, kkk.




O filme mostra a Terra no futuro completamente poluída e inabitável, cercada por uma atmosfera de lixo tão densa que mesmo do espaço não é mais possível ver sua beleza azul e sim uma atmosfera marrom.
No meio de montanhas de lixo, o simpático robozinho compactador de lixo abastecido com energia solar Wall-E e uma barata (claro!) são os únicos que restaram depois da farra consumista da civilização humana.
Certo dia ele vê uma nave vinda do espaço deixar um robô explorador, a sonda EVA, cuja diretriz é encontrar uma forma de vida capaz de realizar fotossíntese. A existência dessa planta viva tornará possível o retorno dos humanos para recolonização do planeta.
Essas gerações de sobreviventes passa seus dias em uma gigantesca nave sendo “cuidados” por sistemas automatizados. Todos parecem estar inconscientes de tudo a sua volta. E por ai vai.
Ficção à parte será que vamos chegar ao ponto de ter que ir morar numa arca espacial esperando que a biodiversidade se recupere? Os cientistas conseguirão encontrar um planeta habitável e nos transportar até lá?
Seja lá como for, acredito que não estarei mais aqui para ver isso acontecer, mas espero realmente que o futuro seja diferente. Mas para esse futuro ser diferente precisamos cuidar melhor da nossa casa e começar a ter mais consciência principalmente no que diz respeito ao consumo de nossos recursos naturais. Não há nada mais certo do que colher o que plantamos. E você, o que planta?

Revendo o último Natal sustentável

Faltou contar para vocês alguns detalhes sobre o Natal que tivemos. Mas nunca é tarde, não é mesmo? Ficam registradas aqui algumas dicas para o ano que vem.

Montei o presépio sobre uma bandejinha com retalhos de feltro que usei para outros trabalhos. Super simples. Também usei o anjo de filtro de café e base de pet e lâmpada que minha mãe, a Valéria L. Lopes fez para mim.



O pequeno presépio foi pintado pelo Ian no colégio e montado em um rolinho de papel higiênico. Também ganhei uma árvore lindinha de rolo de papel feita pelas professoras. Ele começou a frequentar a escola no meio do ano passado e estou gostando muito de lá: sei que eles incentivam bastante a sustentabilidade. Vira e mexe me pedem para enviar materiais para reaproveitamento, como os rolinhos de papelão, e no dia da festa de Natal, ao invés de pedirem um presente para o aluno, pediram para levar um brinquedo para ser doado. Tudo de bom!!!



Ainda para a decoração de casa fiz outra árvore com um catálogo antigo. É só dobrar as páginas. Coloquei sobre um pote de vidro grande. Os presentinhos em baixo dela são caixinhas de fósforos.



Na varanda, fiz um arranjo com as bolas de pet coloridas e algumas pinhas.



O pisca-pisca da minha árvore ainda não é o de led, então só ligamos no dia 31, porque passamos a virada em casa. Não faz sentido gastar energia à toa, né? Ainda tenho mais 3 desses pisca-pisca que não usei, nem quero mais usar, mas também não me animo de comprar um novo de led e alimentar o consumo.



Passamos o Natal na casa dos tios e por lá também teve sustentabilidade: presentes embrulhados em papel de jornal: com capricho, é claro!



Espero que todos tenham tido um bom Natal e que para o próximo possamos vivenciar mais fraternidade do que consumo.

O que o consumismo tem a ver com o Natal?

Ano passado o Ian pediu para o “bom velhinho” (representante mor do espirito consumista que assola o Natal) um boneco do Buzz Lightyear do filme Toy Story. Quando eu soube que o primo Rafael ia dar seu antigo boneco para o Ian, pedi para embrulhar e colocar aos pés da árvore na véspera de Natal. Confesso que me senti incomodada na hora, até porque é difícil das pessoas entenderem, mas acho que valeu a pena ele ganhar o antigo boneco do primo e dispensar que a avó ou a bisa comprassem um novo.
Não sou contra a fantasia do Natal e aqui em casa a gente decora a casa com todos os símbolos natalinos. Mas faço questão de ensinar para ele que o Natal é muito mais que pedir, ganhar ou comprar presentes caros: o consumo não é o melhor do Natal, muito pelo contrário. O valor do Natal está na fraternidade e amor ao próximo.
Assim como o primo, que repassa os brinquedos, o Ian também separa alguns dos seus para repassar. Este ano a maioria já foi entregue para o Natal Sem Fome, mas ainda temos uns maiores separados que devem ir uma creche ou orfanato.

Se você gostou dessa postagem, vai gostar também da postagem feita lá no Casa de Canceriana, um blog bem bacana que eu curto muito acompanhar. O link é:
http://casacasinha.blogspot.com/2011/12/o-valor-dhttp://www.blogger.com/img/blank.gife-um-presente.html

Ah! O que o consumismo tem a ver com o Natal? O mesmo que têm a ver com a sustentabilidade...

Picnic no dia do Consumo Consciente!

Em dezembro, o CICLICCA completa seu terceiro ano on line e é claro que vai ter picnic! (Festa CICLICCA)

Enquanto não chega o dia, você pode fazer um picnic sustentável também. Agora o instituto AKATU também está promovendo a prática de picnics, e estão convocando que façamos um no dia 16 de outubro para comemorar o Dia do Consumo Consciente.
Se você quer dicas para fazer bonito, passa lá no site da Akatu ou aqui mesmo no CICLICCA no link picnic.

http://www.akatu.org.br/Temas/Consumo-Consciente/Posts/Se-voce-nao-sabe-como-comecar-o-piquenique-o-Akatu-fez-um-guia-para-ajudar

Essas fotos são do PICNIC Mirabolante do ano passado que contou com uma parceria especialissima da Monique Mimirabolantes. Veja mais clicando aqui.

Desabafo

Algumas amigas blogueiras já publicaram esse texto que parece ser de autoria de Anna Rhoden. Recebi por e-mail da Monique Mimirabolantes. Como costumo falar disso por aqui, achei legal postar também. É uma boa referência para explicar a minha relação com o retrô/vintage.
Na foto, euzinha, ainda na infância, usando fralda de pano.

DESABAFO

Na fila do supermercado, o caixa diz uma senhora idosa:
- A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis ao meio ambiente.
A senhora pediu desculpas e disse:
- Não havia essa onda verde no meu tempo.
O empregado respondeu:
- Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com nosso meio ambiente.
- Você está certo - responde a velha senhora - nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.
Realmente não nos preocupamos com o meio ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.
Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.
Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?
Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plastico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar. Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.
Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lámina ficou sem corte.
Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.
Então, não é risível que a atual geração fale tanto em meio ambiente, mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?

Festa As Aventuras de Ian na Floresta – parte 1

Meu filho fez 3 anos em maio e, como esse foi declarado o ano internacional das florestas, o tema da festa não podia ser outro. Fizemos uma festinha simples só para a família, mas tinha que criar um clima lúdico e divertido para o Ian usando apenas materiais que tinha em casa. A única coisa comprada foi o TNT verde usado para cobrir a mesa e o painel que simulava uma grande floresta atrás da mesa. 

 

Usei bobinas de papelão revestidas com tecido marrom que achei aqui para parecerem troncos de árvores sob o painel de TNT. Nem precisei colar, foi só enrrolar nos tubos e depois soltar tudo e guardar para reaproveitar uma próxima vez. Alias, o TNT também pode ser guardado facilmente para as próximas.

Enfeitei a mesa com algumas figuras impressas de As Aventuras de Ian que sobraram do 1º aniversário, fuguras carimbadas, pinhas e galhos secos. Outros enfeites da mesa também foram feitos de material reaproveitado como papelão, espuma e embalagem de café (aquele saquinho dourado: usei para fazer folhas secas e deu um efeito lindo).

Continua...

As empacotadoras e a bolsa de pano

Semana passada fui ao mercado com meu marido e sai com uma impressão estarrecedora.

Chegamos tarde e estava vazio, então tinham umas 3 meninas no caixa esperando para colocar minhas compras nas ultrapassadas sacolas plásticas. Logo avisei que não eram necessárias, porque usaria a minha sacola de pano e comecei eu mesma a guardar as compras. Eram poucos itens, mas quando a caixa passou os frios, uma delas me perguntou se eu não queria colocar as coisas de geladeira em uma sacolinha para não molhar a bolsa. Respondi que não era necessário, pois depois era só jogar a bolsa de pano na máquina de lavar. As 3 se entreolharam e riram sem entender minha lógica.

Sai pensando no caso dos analfabetos funcionais. Com tanta informação por ai, elas ainda não entenderam porque não devemos usar as sacolas plásticas!

Compras no mercado: sacola plástica não, por favor!

Use caixas de papelão para levar suas compras para casa e recuse sacolas plásticas. Nos corredores do mercado mesmo você encontra as caixas. Depois ela pode ser usada em casa para armazenar as embalagens de materiais recicláveis como garrafa pet, latas, isopores, etc. Fica até mais fácil de transportar.

Uma segunda chance

Olha quanta criatividade: transformar pequenas caixas de papelão e recortes de revistas em matrioska.

Esse pai e essa filha super simpáticos também foram assistir ao O Homem que Amava Caixas. Conversamos depois do espetáculo sobre sustentabilidade e os dois estavam contando como aproveitam embalagens para brincar. São eles os autores dessa arte nas fotos. O pai me contou que chama isso de segunda chance. Assim como o Ian, a menina também está acostumada a exercitar sua imaginação com os brinquedos de reaproveitamento. Ela contou que, nas suas brincadeiras, a caixa maior com a imagem do rapaz era o namorado da Barbie. Com certeza, essa é uma boa maneira de dar uma segunda chance para esses objetos, ou mais que isso, uma segunda chance para a sobrevivência da espécie humana. O que esse pai ensinou para essa menina é a chave para que ela tenha noção de que precisa preservar nossos recursos naturais.

Uma pena que não sei os nomes deles (que vergonha!), mas queria agradecer aos dois pela generosidade de terem me deixado fotografá-los e compartilhar sua história aqui no Ciclicca com todos. É inspiradora, não acham?

Chá de bebê

Fui ao chá de bebê de uma amiga e levei para ela algumas coisinhas que foram do Ian, algumas novinhas, nem chegaram a ser usadas, daquelas coisas que criança perde rápido. Perguntei para o Ian se ele queria dar um chocalho em formato de cavalo marinho para o nenem da minha amiga. Foi o primeiro brinquedo que dei para o Ian. Ele topou na mesma hora e agora o brinquedo é do Gaio. Também demos a cadeirinha que não usávamos há séculos, mas que foi múito útil quando ele era menor e queria comer sozinho. Assim tento treinar o desapego que é uma coisa que faz muito bem, posso afirmar. Ajudamos os outros a consumir menos produtos industrializados e produzimos menos lixo. 

As sacolas e fitas de cetim também são reutilizadas de outros presentes, só precisei guardar direitinho. A etiqueta De/Para foi feita com papel especial e feltro com motivo As Aventuras de Ian!

A infância do meu filho não está a venda.

Essa postagem é da Tais Vinha, autora do maravilhoso Ombudsmãe. Ela faz parte do grupo Cria, um grupo de mães conscientes e ativistas no melhor sentido possível. Copiei essa postagem dela, mas é bom você passar lá e conhecer: http://ombudsmae.blogspot.com
Espero que aproveitem e possam participar. Segue o texto da Tais.

O mercado de cosméticos é bilionário. E de onde vem estes bilhões há muito mais. Isso não é suficiente para acalmar a fome de lucros das empresas. Eles querem mais, muito mais. Às custas de quem? De nossos filhos.

Nessa semana, dois fatos me deixaram bastante preocupada com o rumo que as coisas estão tomando. Primeiro a notícia que o Walmart está para lançar a linha Geogirl, com produtos de beleza de verdade, de uso diário, para  crianças de 8 a 12 anos. Depois, a propaganda ridícula da linha Avon Barbie na Nickelodeon.

Na internet você vai encontrar muitos textos sobre a linha Geogirl. Deslumbretes achando tuuuuuudo. E gente questionando se nossas tão violadas crianças precisam de mais essa. Por mim, já tá decidido: o Walmart não me pega mais. Tenho consciência de minha pequenez diante deste gigante, mas essa formiguinha tem muito orgulho de não dar mais um centavo pra essa rede de varejo que quer lucrar às custas da autoestima e da adultização de menininhas.

Outros gigantes que me irritaram muito foram Avon, Mattel e o canal Nickelodeon. O tema é o mesmo: a infância não sendo tratada com o devido respeito. 

Durante um programa da Nickelodeon, o Nicknews, entra um merchandising (Relô Conar, no Brasil é proibido fazer merchandising para criança!), onde os personagens anunciam que foi descoberto "o segredo de beleza da Barbie". Como assim? Segredo de beleza de boneca de plástico? Piada de mau gosto! Daí entram os produtos Barbie Avon. Tudo errado. O formato merchandising é proibido e a mensagem é indecente e impossível. Propaganda enganosa no grau mais sério, sendo inocentemente veiculada por outro irresponsável, o canal Nickelodeon.

Aliás esse já tinha pisado nos meus calos quando, candidamente, anunciava o seriado Drake e Josh com o seguinte texto: "Drake já teve mais de 74 namoradas e tem uma banda de rock". O público alvo: crianças! Que, na santa inocência devem achar demais ter no currículo 74 namoradas aos 16, 17 anos. Aliás, acredito que os publicitários da rede devem ter o cérebro congelado nessa idade mental, porque vai ser irresponsável assim nos Estados Unidos, o país que mandou pra cá essa "piiiiiiiiiiii" de canal. E eles não estão nem aí. No site deles, o Mundonick, não há nem linque para contato. Se tiver, está escondido. E tem um selinho "Nickelodeon Family and Parents" que não dá linque pra lugar nenhum. Parece que tá lá pra constar.

Enfim, estão querendo arrancar dinheiro, às custas da infância dos nossos filhos. Se você também discorda, bote a boca no trombone. Duas mães indignadas incomodam muito mais.

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Quer fazer barulho globalmente?

No site do Grupo Cria você pode assinar uma petição americana contra a linha Geogirl. Clique aqui.

Quer mandar email?

walmartevoce@wal-mart.com 

Fale Conosco Avon

Sac Mattel

Mundonick (Não consegui achar o canal para contato. Talvez você seja uma Xerloca Holmes mais obstinada do que eu!)

Quer partir pra briga?

Conar - Conselho de Autoregulação Publicitária (clique em "reclamações")

Intituto Alana (ONG que combate o consumismo infantil)

Sabonete ralado

Achei legal pela proposta ecológica:

"Sabonete líquido, sabão em barra ou em pó estamos acostumados a ver e a usar, mas a ideia da designer suíça Nathalie Staempfli é trazer mais uma novidade para os nossos banheiros: o sabonete ‘ralado’, que ela chama de sabonete em flocos. Segundo pesquisas citadas por ela, os sabonetes em barra são mais concentrados e ecologicamente mais viáveis que os líquidos no momento de embalar e transportar de um lugar para outro. Mas o grande diferencial parece ser mesmo o fato de um produto tão trivial se transformar em um charme a mais na hora do banho diário, aliviando a sensação escorregadia do sabonete pelo corpo e quando desliza da mão direto para o chão. Será? Como o produto ainda é conceitual vamos esperar pra ver se a moda pega."
 fonte: http://jaehcamisetas.com/jaehblog/index.php/page/2/
http://www.nathaliestaempfli.com/index.php?/graduation/soap-flakes/

Copinhos reaproveitados

Parte do sucesso na redução do lixo do PICNIC Mirabolante foi graças ao uso de copos plásticos de requeijão. Perfeitos para serem reaproveitados, a Monique e a Clemence levaram um monte deles limpinhos para tomarmos as bebidas. Assim os copinhos (que por recomendação do parque não podiam ser de vidro) puderam ser usados e depois voltar para serem usados mais vezes. Eles também são ótimos para congelamento de comida. 

Quero agradecer especialmente aos nossos convidados que também contribuiram levando seus copos de casa! Foi muito bom ver todos entrando no clima para proteger o meio ambiente reduzindo os gastos com descartáveis. Valeu!!!

A terceira foto foi tirada pela Débora, filha da Monique.