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Chama Gloriosa Chalkboard
Rubrica onde iremos analisar lances, jogadas ou momentos dos jogos do Benfica que, apesar de importantes, passam normalmente despercebidos a um olhar menos atento.
Artigos de opinião
Voz aos escribas do Chama Gloriosa, para se pronunciarem sobre os mais diversos assuntos relacionados com o clube. Sempre com a acutilância, independência e fervor Benfiquista que nos caracterizam.
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Glorioso Relax - As deusas do Benfica
Cansado da rotina? Farto de maus resultados? Faz frio? Chove? Nada como espairecer e consolar a vista, com as gloriosas deusas deste espaço!
Análises adversários
Se não conheces a equipa que vai jogar contra nós no próximo jogo, não desesperes! Temos pronto para ti um resumo da informação mais relevante sobre o adversário!
Canto dos convidados
Todos os meses um convidado benfiquista vai dar voz à sua alma gloriosa e partilhar a sua perspectiva sobre os mais variados temas .
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Estudo do adversário: Celtic FC
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Estudo do Adversário - FC Basel 1893
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Estudo do Adversário - Manchester United FC
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Estudo do Adversário - FC Twente
terça-feira, 26 de julho de 2011
Estudo do Adversário - Trabzonspor
- Senol Gunes, segundo a imprensa, deverá apostar numa estrutura mais prudente para defrontar o Benfica no Estádio da Luz, recuperando a habitual formação táctica da época passada (4x5x1 com 3 médios ofensivos - ou 4x2x3x1), sendo que o uso do 4x4x2 em losango continua a ser hipótese (talvez no decorrer do jogo). O ex-seleccionador turco (3º lugar no Mundial-2002) terá, inclusive, anunciado o "onze" que entrará amanhã em campo, pelo que o Trabzon jogará em Lisboa com: Tolga; Celutska, Giray, Glowacki e Serkan; Zokora e Colman; Adrian, Alanzinho e Burak; Paulo Henrique.
- A equipa fez uma pré-temporada positiva. Saldo dos jogos de preparação cifra-se em: 5 jogos, 2 vitórias e 3 empates (6/4 em golos). No banco têm alguns jogadores capazes de alterar o rumo da partida. Destaque para o rápido e agressivo número 11, Mehmet Çakir, que parece em boa forma neste início de época (muito activo, p. ex, frente ao Charleroi, sendo o autor do golo e sofrendo penalti falhado por Altintop na segunda parte). Pode actuar como segundo avançado ou como ala pelo lado direito. Engin também uma boa opção para dar mais dinâmica à ala esquerda (velocidade e 1x1). Mais atrás Ferhat é alternativa para lateral esquerdo e Baris Atas pode actuar como lateral ou interior direito. Aykut Akgun (forte fisicamente e bastante certo em posse) e Sezer Badur são outras das opções para o meio-campo (com o Otelul, Aykut actuou como trinco no lugar de Zokora e Sezer substituiu Adrian).
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Estudo do Adversário - PSV Eindhoven
- Equipa organizada em 4x2x3x1. Exibições consistentes durante toda a temporada, estando ainda na luta pela maioria dos objectivos estabelecidos. Título da Eredivisie em aberto - segundo lugar a dois pontos do Twente - e presença nos quartos-de-final da Liga Europa. Apenas na Dutch KNVB Cup saíram eliminados - num jogo muito equilibrado em Enschede - já nos quartos-de-final da prova. Equipa típicamente holandesa com boa vocação ofensiva e grande obsessão pela posse de bola. Perigosos em 3ª e 4ªfase com destaque óbvio para Dzsudzsák e Toivonen - as grandes figuras da equipa - que só entre os dois levam 39 golos e 27 assistências em jogos oficiais.
- Em 1ª fase, a construção de jogo ocorre quase sempre com o primeiro passe a sair para um dos centrais (Bouma é a grande referência). O pontapé longo é usado apenas como último recurso, procurando quase sempre Toivonen ou Berg no meio campo contrário. A opção por um jogo mais curto e menos directo, está até bem marcada nas características dos centrais, todos bastante evoluídos tecnicamente (Marcelo, Bouma e 'Maza' Rodriguez), e por vezes demasiado audazes em posse (explorar).
- Em 2ª fase existe uma característica bem marcada: a valorização da posse de bola. A circulação é, por norma, feita de forma bastante lenta e paciente, usando e abusando de um jogo de "bola no pé". Os centrais funcionam como grande referência (Bouma principalmente), ora fazendo a bola circular de um corredor para outro, ora atacando o espaço para entregar a um dos médios ou avançados que, de frente para a bola, aparecem para tabelar de primeira com quem vem de trás (pelo meio ou pelos corredores laterais). Em alternativa, um dos médios centro aparece para receber ou procura penetrações laterais dando apoio em largura (Engelaar normalmente). Os defesas laterais gostam de correr com bola (mais Manolev) e combinar com os alas do seu lado, procurando desenvolver o jogo atacante da equipa.
- Em termos de criatividade (3ªfase), as despesas recaem quase todas em Dzsudzsák na ala esquerda. O húngaro alia à sua grande capacidade tecnica e poder no 1x1, um pé esquerdo fabuloso, com grande precisão, seja em situações de cruzamento ou de finalização. Joga quase sempre bem aberto na esquerda, enquanto no lado contrário, Jeremain Lens - rápido e bom no 1x1 - privilegia movimentos mais interiores (com e sem bola), através de diagonais da direita para o meio, como forma de abrir caminho para Manolev aparecer de trás a cruzar (boa precisão). Inversão dos extremos é um recurso possível e bastante usado. Normalmente Dzsudzsák aproveita as bolas paradas a seu favor no lado direito para trocar de lado com Lens e tentar, assim, criar alguma confusão no adversário.
- Toivonen movimenta-se sempre nas costas de Berg e é fortíssimo em combinações ofensivas no último terço. Não é um organizador, mas surpreende pela mobilidade, pelo bom remate de pé direito e pela capacidade de colocar os colegas em situações de finalização (vários passes a desmarcar Berg contra o Rangers e o Lille). Importante limitar a sua acção em posse junto à área adversária. O seu substituto natural é Bakkal, um jogador que procura organizar mais, aparecendo sempre muito bem em zona de finalização (golo ao Utrecht após cruzamento de Manolev).
- Marcus Berg tem capacidade para criar dificuldades em 4ªfase, quer seja em lançamentos em profundidade ou em situações na grande área. Passa por um período de grande falta de confiança que lhe tem retirado tranquilidade em zona de finalização (várias oportunidades claras falhadas nos últimos jogos). A alternativa ao sueco é o holandês Koevermans, um jogador muito forte fisicamente que pode causar problemas nas bolas aéreas e nos duelos individuais. Possibilidade, também, de Toivonen actuar como o elemento mais avançado da equipa.
Transição Defesa /Ataque
- Mudança de atitude média. A maior ameaça está nas saídas rápidas após recuperações em zonas altas do terreno, onde têm capacidade para fazer a diferença. Quando a recuperação é feita em zonas mais baixas, a principal preocupação é retirar a bola da zona de pressão e dar início à posse de forma organizada e paciente. Bolas longas a solicitar os alas possíveis.
- Ainda dentro do meio-campo defensivo, cometem alguns erros e acusam muito o pressing do adversário (jogo em França com o Lille). Situação a potenciar e a explorar.
Organização Defensiva
- Equipa organizada, normalmente, num bloco médio/alto. A procura da posse de bola é feita através de uma zona pressionante, normalmente com uma postura bastante activa e agressiva. Boa organização colectiva devido, por um lado, à circulação de bola bastante paciente e mecanizada, que faz com que a equipa não se desposicione demasiado e, por outro, ao bom desempenho táctico dos dois médios-centro (Hutchinson e Engelaar). Em situação de vantagem, mudam de atitude e recuam as linhas de pressão: deixam a equipa contrária sair a jogar lá atrás, tentando apenas evitar que passem o meio-campo em situação confortável.
- Defesa minimamente consistente, mas com algumas fragilidades. Marcelo (ou 'Maza' Rodriguez) são mais agressivos nos duelos individuais e no jogo aéreo, Bouma mais forte na leitura de jogo e na antecipação. Todos bons tecnicamente e, geralmente, seguros em posse (Marcelo mais inconsistente), sendo que não raras vezes abusam na tentativa de sair a jogar. Os laterais são competentes no plano defensivo, apesar da forte vocação ofensiva. Pieters talvez mais lento a reagir a mudanças de direcção e a movimentos mais explosivos por parte do ala.
- Demasiada valorização de referências individuais na marcação. Ambos os centrais saem várias vezes de posição, seja pela marcação individual a um dos atacantes contrários (Marcelo), seja devido a um risco excessivo na tentativa de antecipar a acção de um jogador adversário (Bouma). Colocam bastante agressividade nestas situações, mas, sendo batidos, abrem-se grandes espaços nas suas costas que podem e devem ser explorados. Pouca preocupação com a coordenação da linha defensiva, sem grande ênfase no uso estratégico do fora de jogo.
- Isaksson muito seguro na linha de baliza e bastante consistente a sair dos postes (tanto agarra como soca a bola para longe da zona de perigo).
- Boa reacção global à perda de bola, apenas com algumas debilidades nos corredores laterais (lado direito com Manolev). Todos os jogadores bastante disponíveis para recuperar a organização, beneficiando também do pouco risco em posse que não obriga a equipa a entrar em grandes desiquilíbrios na hora da perda. Hutchinson muito agressivo em momento defensivo, fantástico no pressing e na recuperação da posição.
- A defesa pode estar posicionada muito alto no campo, pelo que existirão espaços nas costas para explorar em transição ofensiva. Potenciar estas situações encurtando tempo e espaço a Bouma e Engelaar, de forma a obrigar a equipa a encontrar outras opções em 1ª e 2ª fase (passe longo, Marcelo solicitado mais vezes).
Bolas paradas - favor
- Livres laterais batidos por Dzsudzsák de pé esquerdo. Grande precisão no cruzamento. Normalmente, 5 jogadores atacam a bola na diagonal: Bouma. Marcelo, Engelaar, Toivonen e Berg. Lens coloca-se na pequena área, dificultando a acção ao guarda-redes. Hutchinson fica na entrada da área para a segunda bola; dois laterais os jogadores mais recuados. Livres frontais batidos também por Dzsudzsák, sempre com grande potência e normalmente com muito perigo (evitar faltas na zona frontal e na meia direita).
- Cantos executados por Dzsudzsák. Mais uma vez, colocam 6 jogadores na área: Marcelo, Bouma , Engelaar (movimento ao primeiro poste), Toivonen, Berg e Lens; Combinações possiveis. Equipa com grande envergadura física, com capacidade para criar perigo na sequência de lances de bola parada.
Bolas paradas - contra
- Nos livres laterais colocam 1/2 jogadores na barreira, dependendo da distância à baliza. Toivonen fica na entrada da área, Dzsudzsák e Lens mais na frente. Restantes marcam individualmente, com Hutchinson a sobrar. Nos livres frontais mais próximos da baliza colocam 5 jogadores na barreira (normalmente não saltam). Defendem com todos os jogadores junto à área.
- Nos cantos, Hutchinson fecha o espaço entre a pequena área e o primeiro poste; Toivonen fecha na entrada da área; Dzsudzsák e Lens ficam mais avançados para iniciar a transição; restantes jogadores marcam homem a homem.
Outras observações
- Fred Rutten não sabe ainda se poderá contar com Toivonen que se encontra em dúvida para a deslocação a Lisboa. Pieters e Bouma sofreram pequenas mazelas no jogo frente ao Twente mas devem estar disponíveis para alinhar na primeira partida. Se Toivonen não jogar (como me parece que acontecerá) a equipa manterá o seu 4x2x3x1 habitual, entrando Bakkal como o substituto natural do possante sueco.
- Equipa a fazer uma boa época, apesar da recente perda do primeiro lugar na Eredivisie. Na Europa, apuramento para a fase a eliminar sem qualquer derrota e eliminação do Lille e do Rangers nos dezasseis-avos e nos oitavos de final. Saldo europeu este ano cifra-se em: 12 jogos, 7 vitórias, 4 empates e 1 derrota (na pré-eliminatória).
- Substituições não implicam, normalmente, alterações no esquema táctico da equipa. Mesmo com todos disponíveis, têm um banco pouco capaz de alterar o rumo da partida, já que o plantel é bastante curto. Normalmente, Fred Rutten conta apenas com um núcleo duro de 13/14 jogadores. Para além dos habituais titulares, 'Maza' Rodriguez, Koevermans e Bakkal são os restantes jogadores chamados regularmente a jogo.
quarta-feira, 9 de março de 2011
Estudo do Adversário - Paris St. Germain
- Equipa organizada em 4x4x2 clássico, tendo o 4x2x3x1 como sistema alternativo. Exibições consistentes nos últimos jogos, embora nem sempre com a vitória como resultado. Clara primazia às provas nacionais onde, nesta altura, ocupam a quinta posição na Liga francesa a cinco pontos do líder Lille. Equipa com boa vocação ofensiva, com as alas a serem usadas como a grande arma na construção de jogo. Competentes em 3ª e 4ªfase com grande dinâmica na ala esquerda, onde o brasileiro Nenê - a grande figura da equipa - já leva 16 golos e 5 assistências na temporada.
- Na 1ª fase a construção de jogo curto ocorre com o primeiro passe a sair para um dos centrais (normalmente Sakho). Quando optam pela saída de bola através de pontapé longo, Hoarau é usado como a grande referência, aproveitando o seu bom jogo aéreo para solicitar os colegas nas suas costas. Em 4x2x3x1, Erding actua como único avançado pelo que é ele, normalmente, o jogador chamado a disputar este tipo de lances.
- Na 2ª e 3ª fase a preferência vai para um futebol apoiado com grande propensão para sair a jogar através dos corredores laterais. Os centrais gostam de jogar com os defesas laterais para que estes corram com bola e combinem com os alas do seu lado, desenvolvendo assim o jogo atacante da equipa. Em alternativa, a saída de bola pode ser feita com um dos médios (Makelele/Chantôme) a baixar no terreno para oferecer linhas de passe aos colegas mais recuados, dando depois seguimento ao jogo em largura.
- Normalmente um dos médios-centro (quase sempre Chantôme) aparece bem no ataque em incursões com e sem bola, tendo capacidade para surpreender no último terço (finalização). Na direita, Giuly é um extremo puro, fazendo muitas vezes "campo grande" e imprimindo grande velocidade ao jogo. Maurice tem um estilo parecido. Do outro lado, Nenê domina todo o tipo de comportamentos típicos de um extremo e consegue aliar à sua grande capacidade técnica e poder no 1x1, um excelente remate de pé esquerdo. Aparece, ainda, várias vezes em zona de finalização fora da sua posição natural em grandes diagonais da esquerda para o meio (atenção).
- Hoarau, parecendo um jogador com pouca mobilidade devido à sua altura, tem capacidade para criar problemas no último terço do terreno e em situações na grande área (cabeceamento). Erding é mais móvel e trabalhador.
Transição Defesa /Ataque
- Mudança de atitude média. A maior ameaça está nas saídas através de um futebol mais directo com a colocação de bolas em profundidade para Giuly, aproveitando as diagonais do veterano francês (segundo golo ao Sochaux). Quando isso não é possível, dão início à posse de bola com Chantôme a ter algum protagonismo (capacidade para progredir rapidamente em posse). Mais uma vez, primazia aos corredores laterais (Nenê solicitado muitas vezes).
Organização Defensiva
- Equipa organizada, normalmente, num bloco médio. Procura da posse de bola através de uma zona pressionante que, por vezes, parece pouco agressiva, mesclando períodos de passividade onde apenas procura manter o bloco compacto, com períodos de grande agressividade onde o objectivo é provocar o erro e tirar partido das transições rápidas (jogo fora com o BATE - várias recuperações com saídas muito rápidas).
- A defesa parece bastante consistente, com Armand agressivo e seguro nos duelos individuais e Sakho dominador pelo ar e difícil de ultrapassar no 1x1. Ambos bons tecnicamente e certos em posse. Camara mais inconsistente, abusa do jogo directo se pressionado. Os laterais serão a zona mais frágil da defesa devido à forte vocação ofensiva e a alguns erros individuais (Tiené vs Auxerre). Linha defensiva bem coordenada, fazendo uso estratégico do fora de jogo.
- Boa reacção global à perda de bola, mas com algumas debilidades nos corredores laterais. Nenê e Giuly são, normalmente, algo lentos a recuperar, pelo que a equipa defende muitas vezes com apenas 5/6 jogadores em transição. Explorar este ponto, potenciando situações de isolamento dos extremos na ala.
- Os laterais podem estar posicionados muito alto no campo, pelo que existirão espaços nas costas para explorar em transição ofensiva. Chantôme muito agressivo em momento defensivo, óptima recuperação e bom sentido posicional.
- Livres laterais batidos por Nenê. Boa precisão no cruzamento. Normalmente, 5 jogadores atacam a bola na diagonal: Hoarau, Erding, Sakho, Armand e Giuly. Chantôme fica na entrada da área para a segunda bola; O médio mais defensivo coloca-se mais atrás; dois laterais os jogadores mais recuados. Livres frontais batidos também por Nenê, normalmente em jeito por cima da barreira. Jallet também costuma ter algumas oportunidades, batendo mais em força.
- Cantos executados por Nenê. Mais uma vez, colocam 5 jogadores na área: Hoarau, Erding, Armand, Sakho e Giuly (aparece ao segundo poste - primeiro golo frente ao Nice); Combinações bastante possíveis com Giuly ou outro jogador a aparecer no apoio (terceiro golo ao Nice).
- Equipa não muito alta (apenas Hoarau e Bodmer chegam ao 1,90 com Sakho a ficar pelos 1,87), mas com capacidade para criar perigo na sequência de lances de bola parada (golos de Armand ao Toulouse e ao Nice, e de Sakho ao Sochaux)
- Nos livres laterais colocam 2 jogadores na barreira, Chantôme fica na entrada da área e Giuly mais na frente para a transição rápida. Restantes marcam individualmente. Nos livres frontais mais próximos da baliza colocam 5 jogadores na barreira (normalmente não saltam). Se a falta for a 25/30m colocam apenas 3. Defendem com todos os jogadores junto à área.
- Nos cantos colocam Nenê no primeiro poste; Erding fecha espaço entre a pequena área e o primeiro poste; Jallet fecha na entrada da área; Chantôme e Giuly ficam mais avançados para iniciar a transição; restantes jogadores marcam homem a homem.
- Dada a pouca altura da equipa podem ter algumas dificuldades em lidar com as bolas paradas do Benfica. Luisão, Cardozo, Sidnei e Javi Garcia podem aproveitar para criar perigo.
Outras observações
- Antoine Kombouare decidiu poupar quatro habituais titulares para a deslocação a Lisboa, pelo que Makelele, Jallet, Giuly e Hoarau não vão alinhar na primeira partida. Clément, suspenso, também não poderá jogar. Com estas ausências já confirmadas a equipa parisiense deverá alinhar no seu 4x4x2 habitual, com Bodmer e Chantôme no centro do meio campo e Nenê e Maurice nas alas. Na defesa Ceará substituirá Jallet e na frente Erding e Luyindula deverão entrar de início.
- Equipa a fazer uma boa época. Disputa dos primeiros lugares na Liga Francesa e presença nas meias-finais da Taça de França. Na Europa, apuramento para a fase a eliminar sem qualquer derrota e eliminação do BATE com dois empates, valendo a regra dos golos fora. Saldo europeu cifra-se em: 10 jogos, 4 vitórias, 5 empates e 1 derrota (na pré-eliminatória).
- Substituições podem, ou não, implicar alterações do esquema táctico da equipa. Se o resultado agradar, Kombouare normalmente opta por reforçar o meio campo a partir do banco, organizando a equipa num 4x2x3x1 (jogo fora com o BATE). Com todos disponíveis, têm suplentes bastante capazes para lançar durante a partida: Luyindula e Bodmer são muitas vezes opção. Maurice e Makonda também. Para o jogo na Luz não será tanto assim já que, devido às poupanças, o técnico francês apenas terá Camará, Traoré e Makonda como suplentes (todos defesas, sendo que Makonda pode jogar a médio) para além de 3 jovens menos utilizados na equipa principal: Kebano, Bahebeck e Makhedjouf.
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Estudo do Adversário - Vfb Stuttgart
- Na 1ª fase, a construção de jogo curto ocorre, normalmente, com o primeiro passe a sair para um dos centrais (Delpierre), os quais têm algumas dificuldades em posse se pressionados (Tasci contra o Bayern e Delpierre contra o Dortmund). Construção de jogo longo usa Pogrebnyak como referência, com o objectivo de solicitar o avançado mais móvel nas suas costas ou um dos extremos.
- Problemas nas alas do meio campo. Bruno Labbadia tem experimentado muito e as lesões não ajudam a prever quem irá jogar. Boka deve falhar os encontros com o Benfica, enquando Gentner e Gebhart não se sabe se recuperam a tempo de jogar na Luz. Sem Boka, na esquerda deve alinhar um extremo puro, a dar largura ao jogo e a jogar bem aberto na linha, indo para cima do lateral (Didavi, Elson ou Gebhart). Na direita, será dada preferência um médio que use movimentos mais interiores (Gentner ou Trasch). Harnik é outra possibilidade, mas mais atacante. No caso de jogar Trasch na direita, Hajnal deve jogar ao lado de Kuzmanovic.
- Pogrebnyak, parecendo lento, tem capacidade para decidir na profundidade e em situações na grande área (golos contra o Dortmund e Monchengladbach). Mortífero. Capacidade também para fugir da zona central e cair na ala (lado direito normalmente).
- Mudança de atitude média. Maior ameça está na colocação de bolas em profundidade para um dos extremos ou avançados. Quando isso não é possível (a maioria das vezes), dão início à posse de bola com Kuzmanovic como grande referência. Boa dinâmica do lado esquerdo, com Molinaro a aparecer bem de trás, dando largura ao jogo e tirando bons cruzamentos.
- Transições rápida do guarda-redes. Preocupação em lançar rapidamente o contra-ataque com bolas longas em profundidade ou passe curto para um dos laterais ou extremos à saída da grande área.
Organização Defensiva
- Equipa organizada num bloco médio/alto. Normalmente, existe uma procura constante da posse de bola através de uma zona pressionante bem implementada para provocar o erro do adversário. Postura bastante activa e agressiva. Cacau e Pogrebnyak são bastante úteis no pressing, tanto na frente, como em zonas mais recuadas.
- A defesa é bastante inconsistente, seja devido a erros individuais ou à falta de coordenação da linha defensiva (explorar). Normalmente usam uma defesa mista com Tasci a marcar e Delpierre a sobrar. Alguma indefinição na lateral direita, com Funk a agarrar o lugar nos últimos jogos. Boulahrouz, Degen ou Bikakcic possíveis. Delpierre apresenta algumas dificuldades com a profundidade.
- Ulreich bastante seguro a sair dos postes, mas algo inconsistente na linha de baliza. Acreditar sempre em segundas bolas após remates.
- Mudança de atitude média. Reacção global à perda relativamente rápida, mas muito desorganizada. Laterais algos lentos a recuperar após subidas no terreno (explorar, principalmente, Molinaro). Trasch está normalmente bem posicionado e é bastante agressivo na procura da bola o que o torna no principal bloqueio para parar as transições do adversário. Se for desviado para o lado direito do meio campo a equipa perde com isso.
- A defesa pode estar posicionada demasiado alta no campo, pelo que existirão espaços nas costas para explorar em transição ofensiva. Podem tentar foras de jogo, mas acreditar sempre em más decisões principalmente dos dois centrais. Linha defensiva bastante descoordenada (explorar).
Bolas paradas - contra
- Nos livres laterais colocam dois jogadores na barreira (normalmente não saltam). Cacau fica na frente e os restantes marcam homem-a-homem.
- Equipa num mau momento. 17º lugar na Bundesliga e derrota por 1-4 em casa no último jogo. No entanto, na Europa em 10 jogos conseguiram 7 vitórias, 2 empates e apenas 1 derrota.
- Substituições não implicam, normalmente, alterações no esquema táctico. Com todos disponíveis, têm jogadores no banco com boa qualidade, capazes de mudar o rumo do jogo. Harnik costuma dar grande dinamismo ao lado direito do ataque e aparece bem na área a finalizar. Marica e Schipplock são sempre boas opções de recurso para a frente de ataque.