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sábado, 29 de agosto de 2009

Recordações

Lá vão os tempos em que ia de férias um mês inteirinho seguido.
Íamos para o Algarve com a casa atrás. Eu era pequena demais para me lembrar do porquê das opções dos meus pais mas, durante uns 10 anos, acampámos no Parque de Campismo de Vila Real de Santo António. Antes de aquilo se tornar mauzito e de nos irmos mudando cada vez mais para Oeste. Primeiro Manta Rôta, depois Portimão e já "em casas com janelas".
De manhã atravessava-se a estrada e, 50 metros à frente estava-se na praia. À tarde passeava-se em Vila Real. À noite em Monte Gordo. Esporadicamente atravessava-se o rio para ir a Ayamonte.
Lembro-me de tantas coisas.
Da praia lembro-me dos meus pais alugarem dois toldos (íamos sempre com mais gente connosco), azuis, seguidos e numa das pontas para os miúdos 'se poderem espalhar à vontade', a brincar, para um dos lados. Lembro-me que debaixo de um dos toldos o meu avó fazia a sesta. Lembro-me das cadeiras de lona. Das bolas de berlim do Zéquina. De jogar ao prego. De, na maré baixa, ter de andar 'kilómetros' mar adentro até conseguirmos ter a água pela cintura e poder dar uns mergulhos de jeito.
De Vila Real também me lembro de muitas coisas. Lembro-me do chão, dos mosaicos que 'atapetavam' a calçada sem trânsito onde os peões se deambulavam. Lembro-me de ter subido ao farol (situado entre o parque de campismo e a vila), lembro-me de ter feito esse percurso de charrete. Lembro-me das conquilhas do restaurante Janelas Verdes. Lembro-me do restaurante ser mais fresquinho no interior do que na mesa na esplanada, à beira do passeio, onde os adultos bebiam umas imperiais e as crianças se deliciavam com gelados perna-de-pau.
As coisas têm tendência para encolher à medida que nós crescemos (lol) mas o restaurante devia ser muito grande porque também me lembro que ele tinha mais de 4 mesas de snooker no interior, onde aprendi a pegar num taco ainda os meus olhos mal passavam do bordo da mesa. Lembro-me dos enormes camaleões (dos quais a minha tia fugia a 7 pés!) agarrados aos fios dos candeeiros rebaixados que iluminavam as mesas. Lembro-me do meu pai me dar 'a cheirar' o giz dos tacos e eu acabar sempre com a ponta do nariz azul. Ele dizia-me sempre que 'aquele' cheirava a banana e eu caía sempre...
Lembro-me também de 'deixar as mulheres a passear' e ir à pesca com o meu pai e o meu avô para os pontões. Os pontões eram velhíssimos, todos em madeira e com carris que faziam a ligação com uns pavilhões também eles velhíssimos, em madeira e a cheirar a peixe. Ai as histórias que eu ali imaginei, fruto das minhas leituras dos livros dos 5, dos 7 e do Mistério que me acompanharam naquele período! Ainda hoje me consigo lembrar daquele cheiro.
-Antigas Fábricas de Conservas - dizia-me o meu pai.
Agora, mais de 30 anos depois e pela mão do Expresso eu fiquei a saber mais daquele cenário que foi palco de muitas das minhas aventuras imaginárias.
Obrigada Expresso por reavivares a minha infância.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Being a mom...


Mas pronto. Há outras coisas que largamente ultrapassam este senão...

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Moi, hoje...


Uma brincadeira só para desanuviar e antecipar a desejada Primavera (Hello, São Pedro? Não está na hora?!), num dia 'light' em que sou vou à escola para ter reuniões...

Bonequita criada na Bless this Chick.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Cada vez mais...

"Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada.".
(Clarisse Lispector)

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Book meme

Mais um desafio que estava por responder. Este foi-me proposto pela BeHappy...

1. Número total dos livros que possuo:
Espalhados cá por casa perto de uns 600. Na totalidade uns quantos mais, perto de 1000, talvez. Tenho pouco mais do que isso registado na minha biblioteca virtual, mas, 'pelos caminhos da vida', já fui libertando muitos.

2. Último(s) livro(s) que comprei:
The Double, José Saramago (para mandar para os EU)
Ouro no Túmulo, Terry Deary (para o meu M. pequenito que é fã do Egipto)
O Mistério do Talismã de Jade, Blue Balliett (porque li o 1º e achei piada)

3. Último livro que li:
State of Fear, Science or Politics?, Michael Crichton
.
Um escritor que gosto muito e cuja obra tenho acompanhado de perto. Dos cerca de quase 20 livros de ficcção dele não devo ter lido apenas uns 3. Tenho a (por vezes, péssima) tendência de ler a totalidade da obra dum mesmo escritor... Este livro é deliciosamente actual, cheio de referências científicas que nos fazem ficar a pensar na possibilidade das tão anunciadas catástrofes ecológicas serem, na realidade, uma farsa.

4. Cinco livros que são muito importantes para mim:
Nunca consigo responder objectivamente a esta questão. Sou pouco dada a rankings e a 'atribuição de estrelas'. Muitos livros são importantes em determinadas fases da nossa vida. Uns porque simplesmente gostámos de os ler na altura (e se os fossemos reler já não sentíríamos o mesmo), outros porque naquele momento particular nos disseram alguma coisa. Para quem, como eu, se lembra de ler desde 'quase sempre', ou seja, desde os 8 ou 9 anos é difícil de eleger apenas 5.
As colecções dos '5', das 'Gémeas' e do 'Colégio das Quatro Torres' marcaram a minha infância. Livros como 'Cem anos de solidão', 'Capitães da Areia', 'A casa dos espiritos', 'Viagem ao mundo da droga', 'Perguntem a Alice' atravessaram, entretiveram-me e marcaram-me na minha adolescência... Graças ao recheio das estantes da família clássicos como Steinbeck, Dostoievski, Dumas, Maugham, Eça, também estiveram sempre à mão... Marcantes? De todo! Acho que actualmente não me apeteceria reler nenhum!
É escusado, não consigo escolher 5 livros... Hoje em dia tenho alguma preferência por histórias relacionadas com obras de arte e tenho uma severa incompatibilidade com poesia. Tenho preferência por alguns escritores e tenho livros dos quais gostei muito, claro. De qualquer modo não os posso considerar como importantes.

5. Passo o desafio aos seguintes blogs:



terça-feira, 3 de julho de 2007

The 7 random thing meme

A Fflloorr nomeou-me há algum tempo para este Meme mas, sinceramente, nunca sei o que hei-de escrever. Resolvi começar e experimentar a ver no que dá em vez de me pôr a pensar muito no assunto...

Regras: Cada pessoa escreve sete factos casuais sobre a sua vida. Depois passa o desafio a outras, deixando um comentário no seu blogue para que essa pessoa saiba que foi desafiada.


1. Sou uma pessoa que suporta bem uma cadência irregular de sono. "Desregulei o sistema" no 12º ano quando fui confrontada com uma média alta para entrar na faculdade e nunca mais me recompus. Ir ou não à cama por uma noite é-me completamente igual, acreditem ou não, e nem por isso fico muito chata de aturar no dia seguinte.
2. Tenho muita necessidade de ter tempo para mim. Especialmente, em contacto com a Natureza. Isso não significa que seja alérgica a pessoas (ou que seja altamente ecológica), eu acho que é mesmo só uma ligação especial com os elementos já que ficar dentro de casa não 'funciona' da mesma maneira. Umas horas de isolamento com um livro (desde que seja numa esplanada de praia) ou umas horas sentada num penhasco qualquer ao pé do mar vão servindo mas, dias há, que me apetecia começar a andar pela Serra da Arrábida fora e não ter de pensar 'está na hora de voltar para trás'.
3. Gosto imenso de ler. Em miúda, como tinha algum receio de ficar sozinha em casa, passava as tardes dos longos verões a ler para o tempo passar mais depressa até às 18h, hora de chegada dos pais... Comecei pela Enid Blyton e li tudo o que havia para ler em casa. Dos clássicos (Ivanhoe, Conde de Monte Cristo, Mosqueteiros, etc) aos clássicos (Hemingway, Maugham, Dostoievsky, etc) marchou tudo. Hoje em dia não teria paciência para ler alguns desses livros e sou mais selectiva. Sou, por exemplo, incapaz de pegar num livro de poesia, num de auto-ajuda e tenho alguma compatibilidade com as 'indianices'...
Tomei contacto com um site de partilha e troca de livros (BookCrossing) há 4 anos atrás e tenho conhecido pessoas, escritores e livros fantásticos desde então. É bom podermos falar com quem partilha os nossos gostos e nos fomenta a curiosidade.
4. Comecei a namorar com o meu marido, andávamos no 2º ano da faculdade. Estamos juntos desde então (Novembro de 1989) e isso faz-me sentir que o tempo não passou por nós. Continuamos a brincar e a rir como há 18 anos atrás e, sinceramente (e apesar de já termos dois filhos), não consigo olhar para mim como uma mulher à beirinha dos 40. O corpo contradiz-me todos os dias mas a cabeça continua a dizer-me que só tenho 20 anos...
5. O que faço profissionalmente não foi a minha primeira escolha. Tornei-me professora por opção depois de ter o meu primeiro filho. Gosto do que faço, adoro as crianças com que contacto mas é uma actividade que não me satisfaz completamente. O que eu gostava mesmo era de trabalhar no ramo de hotelaria em termos de gestão ou ter uma creche, por exemplo e, também, ter tempo de sobra para pintar e fazer arraiolos.
6. Fiz ginástica de competição (Trampolins) durante quase dez anos no Sporting (só porque era o clube que ficava mais perto de casa...) com treinos de 3 horas, 6 dias por semana e fins de semana constantemente ocupados. Agradeço aos meus pais a paciência que tiveram em andar atrás de mim durante todo esse tempo (o meu próprio pai era um entusiásta já que, também ele, foi praticante que Ginástica Desportiva Masculina no Lisboa Ginásio Clube).
Desisti quando entrei na faculdade por não conseguir disponibilizar tantas horas por dia para treinar e mudei-me para uma classe de Ginástica de Representação, muito conhecida na altura, e que 'só' treinava 3 vezes por semana. Ainda hoje tenho saudades da intensidade física da prática desportiva e sou espectadora assídua dos blocos de ginástica, aquando das transmissões dos Jogos Olímpicos. Ultimamente, por levar os miúdos à natação e ao karaté ando com vontade de voltar a fazer qualquer coisa...
7. Tenho um feitio lixado de aturar. Estou quase sempre disponível para os outros mas dificilmente falo de mim própria e sou muito faltada de paciência. Acho que a maneira como eu acho que as coisas devem ser feitas é que é a certa e delego as tarefas com dificuldade o que, em certas alturas, me faz andar de tal maneira sobrecarregada que ainda fico pior de aturar. É um ciclo que tenho de combater pois quem 'apanha por tabela' são sempre 'os de cá de casa'... De qualquer forma sou uma pessoa pacífica, muito emotiva, que chora e ri com muita facilidade e que gosto de estar constantemente a brincar (o que nem sempre é bem entendido...).
7a. Sou das pessoas mais gulosas que conheço e tenho a sorte de ser muito saudável. Tenho a tensão muito baixa e nada de colestrol ou açúcares perigosos. Era bem capaz de trocar um ou outro almoço apenas pelas sobremesas por isso podem ver... O meu peso anda sempre para cima e para baixo (mais para cima, claro) e tenho, por isso, muita dificuldade em fazer dieta. Além do mais detesto beber água... o que poderia ajudar...

Afinal nem custou muito responder a este meme. Assim que se começa a escrever lembramo-nos sempre de mais coisas... já ia lançada no 10...


Passo agora o desafio a quem lhe apetecer responder.

sábado, 23 de junho de 2007

Book Meme vs Desafio "Página 161"

Apanhada pela Snow e pela Cosy aqui venho dar resposta.
Há muito tempo que não fazia um desafio destes...

Book Meme #161 :
1. Pegar no livro mais próximo
2. Abri-lo na página 161
3. Procurar a 5.ª frase completa
4. Colocar a frase no blogue
5. Não vale procurar um livro fixe, têm de usar o que estiver mais à mão
6. Passar o desafio a outras pessoas

"Pei", she said, when she finally understood what the woman was asking...
in: Women of the Silk, Gail Tsukiyama


As meninas que vou marcar, caso lhes apeteça responder, são:

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