domingo, 24 de agosto de 2008

JOÃO LÚCIO evocação de um poeta


"O autor viveu retirado nas areias meridionais de Portugal, entregue à composição das suas sinestesias, na atonia quase absoluta do movimento literário do Portugal do seu tempo; foi um eremita e um contemplativo como se tira da casa que mandou construir à beira-mar, no isolamento de um pinhal. Não espanta pois o desconhecimento em que a sua poesia viveu, sem crítica e sem público. A excepção foi Teixeira de Pascoaes (...) "



PVP. 9 euros

da felicidade

"Da Felicidade trataram todos os grandes pensadores, desde a Antiguidade, até aos nossos dias - Platão, Aristóteles, Epicuro, Epiceto, Séneca, Marco, Aurélio, Santo Agostinho, São Tomás de Aquino, John Stuart Mill, Schopenhauer... Num sentido, pode, perfeitamente, afirmar-se que, em última análise, toda a filosofia, enquanto sabedoria de vida, outra coisa não visa senão a felicidade."



PVP. 9 euros

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Sobre Beltenebros - Contos Venusianos

"(...) Jorge Mantas nasceu em 1972 e publicou duas obras de ficção em edições confidenciais: "Sensurround" (2002) e "Os Ruídos Românticos de Fausto" (2003). Parece óbvio que vive mergulhado em livros - o primeiro texto desta nova colectânea começa dizendo: "A literatura é a minha casa." E o último texto termina: "E uma noite, a literatura produziu o milagre da carne." "Beltenebros" é menos um exercício da "literatura erótica" do que uma tentativa de escrever erotismo através da literatura. Os contos estão cheios de musas misteriosas, aparições em escadarias, sereias coroadas de flores. E a dimensão "venusiana" nasce desses ecos culturais e não tanto das cenas propriamente carnais. Toda a figuração feminina aponta aliás para o fantasmático e o mitológico.
É uma fantasia não estritamente sexual. As personagens masculinas têm de facto uma "ideia do amor" e procuram amor pelas cidades europeias: Potsdamer Platz, no cemitério de Highgate ou nuns Champs-Élysées que se transformaram literalmente nos Campos Elísios gregos. Viciados da beleza feminina, estes belos tenebros vivem em exaltação constante e excitação casional. As raparigas que por aqui passam não são pessoas mas utopias, impossíveis ou fugidias. Daí que os contos privilegiem estados de transição, como sono agitado e as madrugadas insones. Uma das histórias imagina mesmo uma "sociedade secretas de sonhos" que lembra os anjos de Wim Wenders. (...)"
Pedro Mexia, in Público (18-7-08)

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Conversas à Volta dos Conventos


Um livro precioso reencontrado nos claustros.

Edição: Casa do Sul / Oficinas do Convento; 2002
Textos de:
Ana Fátima Pagará
Ana Lúcia Barbosa
Alexandre Pais
Aurora Carapinha
Elisa Lessa
Francisco Pato de Macedo
Frei Bento Domingues
João Appleton
João de Almeida
João Miguel Simões
Joaquim Cerqueira Gonçalves
Jorge Gaspar
José Augusto Mourão
José Pedro Duarte Tavares
Laurinda Abreu
Margarida Calado
Margarida Coelho
Margarida do Céu Simões Tereno
Paulo Henriques
Paulo Varela Gomes
Teresa Campos

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Lançamento do Livro "À Flor da Pele"



Sessão à volta do livro "À Flor da Pele", de António Carlos Cortez.

Esta apresentação decorreu na Biblioteca Pública de Évora, dia 20 de Junho.

[na foto, da esq. para a dir.: António Cândido Franco, Manuel Silva-Terra, António Carlos Cortez]

sábado, 31 de maio de 2008

Lançamento da antologia "As cigarras vão morrer"

Decorreu no dia 30 de Maio, na Biblioteca Pública de Évora, a sessão de lançamento da antologia de Haiku "As cigarras vão morrer". A apresentação do livro foi feita por Manuel Silva- -Terra, que seleccionou e traduziu os textos, e por Margarida Morgado, poeta e viajante do mundo e das palavras.

sábado, 24 de maio de 2008

As Cigarras vão Morrer. Haiku, Uma Antologia





As cigarras vão morrer -
mas no seu canto
nada o anuncia
(Matsuo Bashô)




Ao cair da noite
um sapo
vomita a lua!
(Masaoka Shiki)





Uma porta desconjuntada -
como fechadura
um caracol!
(Kobayashi Issa)