Livraria ARQUIVO, em Leiria, no dia 5 de Setembro de 2008
"Alguém escreveu sobre "O Que Sobra" que se trata de uma poesia do espaço - do espaço que nos envolve, que é o espaço físico onde moramos, português, mas também o da viagem - há neste livro poemas sobre o visto/sentido e transfigurado em palavra poética - o espaço alentejano e redondezas, mas também o da Arrábida, o do deserto e sobretudo até o da errância, o espaço cósmico - ver, por ex, Pescador de Pérolas - (pág 18) - o do quase recheado de lembranças histórico - culturais e míticas árabe - andaluz, Toledo, Granada, Cádiz, Gibraltar, Tânger - e europeu. O olhar não é de Mestre Caeiro, que não conseguiu, apesar de tanto o desejar, recuperar o "olhar nítido como um girassol que tem uma criança ao nascer" (...). "
Amélia Pinto Pais