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Eu só queria um cantinho onde escrever. Ao qual somente pessoas selecionadas tivessem acesso mas com a possibilidade de outras pessoas igualmente bacanas aparecerem, talvez trazidas por aquelas.

Nem é questão de ser gay. É questão de ser minha vida, e os detalhes que quero/gosto de expôr sobre ela são maiores do que muitos considerariam adequado.

Não é que eu tenha nada a esconder e muito menos que haja tanto interesse assim do Mundo_Lá_Fora sobre a minha pessoa. Não é com os indivíduos que eu me preocupo. Mas com as corporações.

O Gugol já sabe demais sobre mim: o que eu escrevo (blog), para quem (friendsconnect, reader), onde eu estou (latitude), o que me interessa (search) e até quanto eu ganho e no que eu gasto (docs)... Nem me espantaria se o tal Gugol Toilet viesse a existir realmente (você caga e ele analisa seu cocô e publica automaticamente se você precisa de fibras e por aí vai).

E nem é apenas o Gugol. O Feicebuque já foi agregando gente que eu nem sei de onde/como ele encontrou. E o tuíter não proporciona uma leitura "limpa" como um blog.

É verdade que há muita gente bem resolvida e desencanada que ligou o "foda-se" e prefere se divertir, aproveitando as inúmeras vantagens que a vida online proporciona em troca da falta de privacidade.

Eu também quero usufruir disto.

Mas também quero ter a (falsa?) sensação de ainda ter algum controle sobre as coisas. Por isso já desativei o buzz e em breve a conta "casadois" perderá seu sentido. A grande pergunta é "o que você vai fazer, então?".

Este blog morre hoje, assim como um dia morreram todos os outros que o precederam.

Obviamente, outro blog já nasceu.

Sei que é um pé-no-saco e que qualquer mudança gera um estresse. Mas está na hora. E esse novo espaço será mantido por uma nova conta pública, uma que foi criada exclusivamente para funcionar em serviço dessa vida digital, desse mail/blog/buzz/wave sem se misturar com nenhuma outra coisa. Um "avatar" que ainda serei eu mas pintado de azul e com 3 metros de altura, só pra despistar um pouco esse Grande Irmão. Uma persona realmente "pública". Eu lhes convido a conhecê-la.

Vocês serão contatados/seguidos/adicionados por mim. Quem tiver pressa ou não for adicionado em breve (olha eu provocando como o Gugol... "você terá acesso nos próximos dias...") , mande um comentário ou email.

Chacrinha

Tem dias que você até tem boa vontade mas a coisa não anda. Ou anda tão rápida que não dá tempo de você fazer tudo que queria. Ou ambos.

"Dia importante hoje para resolver assuntos pendentes com cônjugue, sócios, clientes e consultores em geral. Você entra com a inspiração e a genialidade, e eles devolvem com a praticidade, o bom senso, a razão e a experiência. Não reclame, apenas some junto."

Até que tá batendo, estou sendo bastante solicitado hoje/esses dias. O problema é que eu tenho que entrar com a inspiração E com a transpiração também! HELP!! Preciso de um secretário-motoboy-despachado/safo-e-não-remunerado urgente. Pelo menos tenho o Serginho pra encher a minha bola! Porque eu sou "ai que luxo!" (Peixes+Aquário+Touro)

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Interessantes discussões/reflexões sobre a blogosfera. E o Google Buzz talvez cumpra o que o Wave deixou devendo. De repente mudo a maneira de me "comunicar" com o povo. Adoro. Se bem que quanto mais a gente comunica, mais estrumbica! Aí surgem as más interpretações ou a falta de paciência de o leitor tentar te entender (também, mas nem sempre, gerada pela falta de tempo de você explicar tuuuudo). E a confusão quando você se refere a outrem que nem todos os seus seguidores conhecem e/ou prestam atenção. Mas aí eu penso que blog/internet é assim mesmo, não é pra ser livro didático, explicadinho. Bom, pelo menos é assim que eu gosto de fazer e acho que quando sai um toque que só um punhado ou uma pessoa específica entende, fica até legal! É o meu jeitinho... :-)

Bom, o importante é que o Buzz foi ativado e a Aninha é a primeira que eu tô seguindo. Buzzina aí, minha filha!!

We're queer, we're here, get used to it!

Não acompanho o programa, mas a reflexão que reproduzo abaixo é bastante pertinente e extrapola o reality show em si:

A questão do Dourado não é quem ele é. Isso é um problema dele e a gente sente que o cara tenta ser reflexivo e se arrepende da arrogância etc. A questão, pra mim, foi a rápida identificação de uma parcela do público com ele. Sem que ele tenha feito nada pra merecer, na primeira semana de programa todo mundo já estava torcendo pelo cara. Como o script da Globo nesse caso foi óbvio, a gente imagina o porquê da identificação. Ele entrou na casa por conta do comportamento homofóbico apresentado no BBB4. E a produção deve ter achado que seria interessante tê-lo como ingrediente e tal. O caso é que o público rapidamente o colocou como porta-voz. Como se tanta gayzice precisasse mesmo de um combatente etc. A reação foi histérica. Um tanto ridícula. No forinho, um amigo disse que as mulheres estavam úmidas e que devia ser isso. Eu pensei que vivemos na sociedade do espetáculo e que as subcelebridades tem um status enorme e mobilizam uma parcela significativa da população. Teoria da cauda longa aplicada, vemos ex-bbbs que ainda possuem fã-clube, comediantes de 5a categoria nos trending topics e atriz pornô convertida com vídeo hypado no youtube. Estou dizendo isso porque dei esse desconto. Tentei. Mas não dá. Tem coisas que vão além. A discussão sobre homofobia, então, ganhou o contorno mais preconceituoso do mundo. Quando dizem que deveria existir uma camiseta 100% branco. Mesma lógica. Começaram a dizer que o Dourado era vítima de heterofobia. Olha. Essa palavra é tão cruel que eu queria passar o programa todo sem tocar nela. É preciso que alguém seja um autêntico canalha para usá-la. É preciso que a pessoa nunca tenha lido uma droga de um livro de sociologia ou filosofia. É preciso que o significado do conceito de relativização seja completamente ignorado. Não existe heterofobia porque nós vivemos num mundo heterocentrado. Todos os valores e fundamentos tentam reforçar, pra todos nós, a sacralidade do casal heterossexual. Não existe vida fora da heterossexualidade. Um hetero não corre o risco de perder o emprego por conta de orientação. Um hetero não tem que esconder desejos, sentimentos e relacionamentos. Não existe um ambiente hostil para a heterossexualidade. Não existe a zombaria e os olhares. As piadas e insinuações. Quando uma colega sua é zoada na base do será que ela é? a resposta vem rápida “tá me estranhando“, “deus me livre“, “credo“. Quantos “credo” um gay escuta por dia em referência à orientação sexual? “Que desperdício fulana ser lésbica“. Quando eu vi que a Globo ia colocar a questão no BBB, sabia que ia dar merda. A emissora não sabe lidar com a questão e o programa é francamente emocional. Dourado perdeu voto hoje? De jeito nenhum. Ganhou voto hoje. Ele falou o que tá entalado na garganta de todo mundo: nós não temos moral. Imagina uma drag dar em cima de um macho? Falta de moral. Isso, my friend, é ambiente hostil. E nós não somos apenas gays. Nós estamos dentro de um movimento. Fazemos parte de uma luta. Uma das etapas fundamentais da nossa luta foi a construção da nossa subcultura. Não há lugar pra gente no mundo. Fomos construindo um lugar. Vida fora da heterossexualidade. E não construímos um gueto. Montamos um imaginário poderoso que é um pilar na desconstrução do preconceito. A rua Augusta está aí. Lady Gaga está aí. As performances do Serginho estão aí. Toda a arte homoerótica está aí. As drags queens estão aí pedindo passagem. Oscar Wilde é um símbolo. Shena e The L Word também. The Week e a A Lôca. Tem como ser gay e não dar pinta? Opa. Mas não tem como ser gay e não participar dessa subcultura. O S, do GLS, vem das pessoas heteros que curtem essa subcultura. No programa da TV, o Dourado se mostrou extremamente INCOMODADO com essa subcultura. Com todas as referências. Ele senta, durante as festas, quando toca “música de viado”. Homofobia não é apenas atacar gay. É preciso ser um completo tapado pra não perceber as camadas do preconceito e quando ele é sutil. Como o Dourado não bateu no Dicésar, ele não é homofóbico. Faça-me o favor. A negação da nossa subcultura é homofobia. Você não tem espaço no meu mundo e eu odeio o mundo que você construiu. Não tem por onde. Tudo relativo ao mundo GLS incomodou o cara. Mas ele é reflexivo. Não considero um vilão. Acho que vem bem no programa. Ele escuta, pondera etc. O problema, repito, não é ele. É quem torce por ele. Porque a intenção é clara. Baixar a viadagem do programa. E aí não podemos ficar calados. Queria ficar o BBB todo sem tocar nesse assunto. Nunca vou considerar que a cultura de massas dá conta disso. Eu já sabia que do BBB não sairia um mundo mais tolerante. Eu só não esperava que a intolerância fosse vir em forma de avalanche e, pior, covardemente mascarada. Ele pode ganhar 1,5 milhão? Pode. Pode ganhar 15 milhões. Milhares de homofóbicos estão por aí, enchendo o rabo de dinheiro. Não faz diferença para a nossa luta. Não somos maioria nem queremos ser. Vamos continuar fazendo o que sempre fizemos. Fortalecendo a nossa auto-estima através da nossa subcultura. Buscando visibilidade através das nossas paradas. Criando redes de proteção para aqueles que ficam desamparados por conta da discriminação. O que deve ficar claro, eu acho, é que nós já esperávamos. A cada conquista sentimos a reação conservadora. Entrar no BBB tem uma conotação de conquista. Então veio a reação. Mas que venha. Não é o primeiro ataque que sofremos. Não será o último. E nós não temos mais medo. Podem gritar bastante. Podem soltar foguetes. Nós somos gays. Nós estamos aqui. Acostumem-se com isso.

Mary W
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Em casa, 3 horas de LOST com legendas de Portugal! Parece que o AXN tá sem verba, mas é divertido! Seguido pelo "episódio perdido" do Fringe (um da 1a. temporada, enfiado no meio da segunda, com personagem que até já morreu, sem qualquer explicação).

Chin Ho Kelly

Quando foi que eu voltei a tomar café? Não é muito, são aí no máximo 5 "xícaras" por dia, normalmente 3 (8h30/10h/13h30/15h - sendo 3 cafés e 1 cappuccino em um desses horários). Me pego pensando nisso talvez pela roupinha meio social, os cabelos meio grisalhos, os anos meio acumulados. Não que tomar café seja coisa de velho. Não que eu não esteja curioso pra me ver com 44 anos (só pra comparar com o Bichinho quando o conheci). Ou 54. Ou 75. É apenas que me pareceu um tanto cansada a rotina do dia. Mas já que até o Garfield Asterisco resolveu ser "do contra" e gostar da segunda-feira carioca, aqui vou eu dar o meu melhor pro dia passar feliz, a noitinha chegar correndo e eu ficar perdidão nessa 6a. temporada no Havaí.

Tarados

Gentem... mas que mentes sujas!! Post nr. 6(0)9 - meia (zero) nove. A salsicha era isso mesmo (cozida) e a geléia também (exótica, mas ainda geléia)! Coisas de pôr na boca (pra comer, mastigar, engolir)! Eu cozinho Eu tempero, lembram? Deus me livre de um ser humano casto e puro ter por um segundo sequer ter pensado em qualquer outra coisa além do que se me apresentava em minha marmita... Ah, sim, e a Tara estréia hoje na Fox.

Meia-nove

Soneira da moléstia... nem a megafashion geléia de gengibre por sobre as salsichas me levanta hoje. Talvez a Tara...

Fyodor Yurchikhin

Quando o Centro de Gerenciamento de Emergências mostrou toda a cidade em estado de alerta e chuva pelas proximidades, associado ao ar-condicionado que não "condiciona" o meu lado do prédio, resolvi: simbora pra casa! Quatro e meia da tarde e fodam-se que eu é que não fico alagado. No fim, nem choveu pros meus lados... Mas como cheguei antes em casa (Mau no supermercado), deixei o Albertinho na vaga mais da frente e pedi pra ele não "destrocar" com o Carambola. Porque hoje é sexta-feira e eu quis vir de carrão! Tão gostoso... O dia de sol permitiu ao Mau tirar umas fotos novas dele pros anúncios de venda na internet. Agora vai!

Soooolta da minha mão... leva seu violão... dentro do mochilão... cerveja eu não gosto não! Yeah I seem to break... like glass... I... break... just like... glass. Sonhei que era uma rosa feminil e delicada. acordei viril, musculosa e inadequada.

Sonhei que era uma voz
A propor belas falas
Não a rudez que tolhe
Em prosa que não calha

Façamos um brinde
Façamos um brinde
À noite que já vai chegar
Façamos um brinde
Façamos um brinde
Ao vento que veio dançar!

Nozes

Eu lavo a louça Eu enxugo e guardo Eu varro Eu aspiro Eu prefiro pagar Eu sei consertar Eu abro as portas Eu fecho todas Mas eu ainda preciso do que tem dentro Eu quero Seinfeld Eu assisto jornal Eu como cinco fatias de pizza Eu só três Eu lavo as roupas Eu guardo Eu cozinho Eu tempero Pernilongos me amam Eu odeio aranhas Eu fujo de abelhas Eu tinha uma libélula Eu gosto de doce Me acabo no salgado Eu gosto de beijo Eu de atenção Eu falo Muito Eu escrevo Todo dia Eu estico pra 16:9 Eu mantenho 4:3 Eu controlo os gastos Eu gasto Eu tenho fé Eu tenho ferramentas Eu videocassete Eu torrent Eu viajo na maionese Eu tenho os pés no chão Eu dirijo Eu piloto Eu peguei medo de avião Eu sonho superman Meus amigos moram longe Os meus são estranhos Eu já comi buceta E eu comi jiló Eu que fiz E ficou bom Mas não gosto de berinjela Eu receio morar no alto Eu não vejo a hora Eu estava certo Eu preferia acreditar Eu te amo Eu te amo.

Fotos raras de pessoas famosas

Opa, vejam só que boa surpresa! Finalmente virei a folhinha do calendário para fevereiro e eis que surge um Carnaval na minha frente! Bem ali no meiozão do mês, logo seguido, na mesma semana, pelo aniversário da cidade onde fica a Empresa (sexta-feira, 19). É quase como emendar direto.

Lá em cima, no céu, a semana começou com a Lua Cheia logo de manhã e ontem a noite terminou com Marte, firme e forte (e avermelhado) no firmamento. Lembrou-nos de quando viajamos pra São Carlos, no observatório, assistir palestra e ver o planeta em sua maior aproximação em alguns milhares de anos nos telescópios-lunetas da universidade. Épocas de começo de blog, de Nathlícia em Nova Odessa, se não me engano. Deu saudade de fazer um passeio maiorzinho. Sair da cidade, respirar novos ares, conhecer novos cantos. Sei que existem opções relativamente baratas mas a grana está realmente curta pois toda direcionada a ter um novo "onde morar". Talvez nas férias ainda não confirmadas de junho. Enquanto elas não vêm, é carnaval. Alalaô. 

Dia da marmota Iemanjá

Um mega arco-íris me saudava na saída. Forte, definido como poucas vezes eu vi, contrastando com o céu chumbo de mais uma tarde chuvosa. Imediatamente pensei nele como um sinal de que tudo vai estar bem - amém.

É fevereiro! E as férias que eu teria em março foram gentilmente jogadas para junho por conta de um projeto que precisa sair em maio. Nesse verão chuvoso e sem ter como viajar, nem ligo muito. Mas a grana extra seria bem-vinda, como sempre. E talvez o inverno seja quente e seco (não muito, please), fazendo dele um verão como deveria ter sido.

Hoje Gatinho tem mais uma tomografia, de acompanhamento. Jejum absoluto a partir do meio-dia, preciso ligar pra lembrá-lo de comer antes! A questão para hoje a noite, contudo, é: ele vai na assembléia do condomínio ver o pau comer ou "not my problem"?

Peter Gabriel

Levou mais tempo do que eu imaginava, a tarde toda, mas os documentos foram assinados e o cheque do sinal está comigo. Casadois quase que já não me pertence. Agora mais uns 10 dias se tanto pra receber o resto do pagamento e aí serão 30 dias pra mudar.

- Mudar pra onde?

Reunião no sábado com a proprietária do Studio 134 na imobiliária. Simpática, corretor simpático (embora eu o ache meio inútil até então, ganhando sem fazer nada... mas a mulher trabalha com a Denise, amiguinhos... Enfim.). O que vai atrasar a transação é que a dona Caixa não quer nem saber de pegar e quitar o apartamento, que está com o sr. Bradesco. Ou seja, a Denise precisa que eu pague o sinal pra poder quitar, pra só então a Caixa analisar tudo e ver se aprova a compra. Se não aprovar (difícil...), fico sem o sinal até a Denise conseguir vender pra outra pessoa, porque ela não terá a grana pra devolver antes disso. Fico sem o sinal e sem teto, né? Mas isso não me assusta tanto, os sinais é de que tudo vai dar muito certo. Entretanto, ainda assim os prazos não vão casar e eu fico "sem teto" por pelo menos 1 mês (prevemos 2). Parece que conseguiremos enfiar os móveis de um jeito ou de outro na casa do Bichinho, na parte que não alaga. A cama vai pro amigo Neto e a mesa/cadeira da sala de jantar vão pra amiga Ciça. Sobram o rack, as poltronas, tv, geladeira, fogão e lava-roupas, assim de grandes. Eu posso voltar a dormir no apartamento da Mamãe e Irmã, ou com o Bichinho na casa dele. Esta segunda opção apresenta duas dificuldades: onde deixar os carros (Carambola e Albertinho) e a família lá dele, que pode falar coisa (a casa, afinal, é de todos os irmãos). Se o Carambola não vender logo, podemos deixá-lo num estacionamento lá perto do Studio - aí Albertinho e Fiat 147 até que cabem na garagem da casa, apertadinhos. Se não, é ficar com a Mamãe mesmo.

- Isso não assusta?

Um pouco. Muito pouco. Quase nada. Mais ao Bichinho que a mim. Como disse, os sinais são positivos. Agora é começar a mudar aos poucos: limpar a área na casa do Bichinho que receberá os móveis e eletrodomésticos. Doar o que der pra doar, jogar fora o que der pra jogar fora.   

- Uma alegria?

Ah sim... os problemas no condomínio atual continuam, já estão boicotando a individualização da água, não querem pagar, e o processo trabalhista tá meio suspeito com ameaça de ter que pagar tudo à vista... E o gostoso é poder dizer, finalmente: - NOT MY PROBLEM! A compradora sabe, por contrato, do problema trabalhista. E a partir da entrega das chaves qualquer rateio pra água e o escambau é por conta dela, o que também está no contrato. Mas como ela parece ser do tipo "só pra dormir", acho que vai se dar bem. Desejo que ela seja muito feliz ali, é uma casa muito boa, espaçosa e tal. Qualquer coisa, ano que vem ela vende!

Domingo fomos ao restaurante vegetariano com as meninas. Também - acho que sexta - assistimos ao (500) Dias com Ela - MARAVILHOSO! Agora tenho The Lovely Bones na fila.

SomGlass II

Clicando na foto ela abre maior, tá embaçada, mas dá pra ver que são eles tocando na minha tv? Mans vai embalar meus dias neste fim-de-semana (e daí pra frente). Se voltarem aos palcos de SP ou Santos, eu quero ir! E hoje ou segunda-feira, se a tia conseguiu apresentar o último documentozinho faltante, devemos assinar a venda da Casadois na Caixa. Isso quer dizer que o sinal e a corretagem serão pagos. E que não tem mais volta: financiamento está aprovado e logo o valor todo entra na conta e daí são 30 dias pra gente sair daqui. Se vendêssemos o Carambola pelo valor cheio neste fim-de-semana ou até o próximo, daria pra dar o sinal do Studio 134 também, minimizando o tempo que a gente deve ficar "sem teto" (porque ela também precisa do nosso sinal pra quitar o apê e dar entrada em outro, e daí mais uns 30 dias até se mudar...). Enfim... I gotta go, fugir pra ver o sol. Bom fim-de-semana!

P.S.: Claro que eu sabia da banda e lembro até de já ter escutado uma ou outra música, só me faltou descobrir que dava pra baixar as danadinhas (quase) todas!

SomGlass

Só a correria do dia-a-dia pra explicar: como é que eu não era fã do SomGlass antes?? Por que eu não parei um minuto pra fuçar mais no Blogy do Mans e descobrir toda essa qualidade sonora?? Qualidade óbvia, visto a dos escritos dele! Caralho, quanto tempo perdi!! Mas você aí, não "perda" mais tempo! Escute e prestigie o moço e a banda. Já baixei tudo e tô sinceramente adorando tudo, que eu não sou de puxar o saco de ninguém. (Lamber, chupar, beijar sim... puxar nunca - dói, pô!) Pelo menos me foi um belo presente, hoje! Presente que eu re-ofereço a quem ainda, como eu, não conhecia:

http://www.myspace.com/somglass
http://www.buscamp3.com.br/artists_profile_musicbr.asp?id=29701

Mans, tem jeito de comprar? Não ligo de chupinhar piratamente artistas que já fazem milhões, mas os nacionais eu ainda compro!

É lógico!

Eu sou um menino que gosta de meninos.
Quem gosta de mim é um menino que gosta de meninos.
Quem gosta de meninos são as meninas.
Portanto sou uma menina que gosta de uma menina.
Sou lésbica.
Lésbicas são meninas que não gostam de meninos.
Mas eu gosto de meninos, não de meninas!
Sou uma menina que gosta de meninos que não gostam de meninas.
Portanto não sou gay.
Capisce?

P.S.: Acho que isso explica em parte aquela coisa do povo procurando por "fora do meio" nos bate-papos da vida...

P.S.2: Ontem fiz 600 posts de vida (neste blog...), 35 anos e 11 meses. Hora de mudar (de novo)?

Vem ser minha sereia

Saio do escritório e 3 helicópteros sobrevoam a região do Pico. Ligo pro Bichinho pedindo pra ele ligar a tv, que confirma: tudo alagado. De novo. Mesmos locais de dezembro, mas desta vez choveu antes e portanto não consigo ir pra casa. Bichinho não assistia tv porque estava com o zelador dando um jeito de a nossa garagem subterrânea não virar submarina: já com 1-2 palmos de água, tiveram que abrir a vazão de cocô porque a de chuva sozinha não estava comportando o volume. Pela telhas também entrou água no corredor do meu segundo andar. E pelas canaletinhas das janelas ela escorreu pelas paredes. Tentei caminho alternativo, mas davam meia volta os que tentaram antes de mim. Acabei indo pro CEASA-CEAGESP, notório local "atlântido", que desta vez por sorte estava tranqüilo. E fiquei com a Mamãe e Irmã até depois das 21h.

Sloth quer chocolate

Eita, porra... hoje meu namoro/casamento entra oficialmente em seu inferno astral - amanhã entro eu. Falta 1 mês para os aniversários mais importantes e está tudo bem. A Denise respondeu e parece uma pessoa bacana - também depende de a grana toda do financiamento sair pra poder comprar o dela. E o feriado ontem só serviu pra atrasar um pouco mais sair a grana da minha venda (claro que estou falando como invejoso que não teve feriado, mas no carnaval eu me vingo!). Fim-de-semana fomos na Oscar do Freire comprar 2 havaianas novas. O modelo Wave só se acha por ali (infelizmente). Nunca mais, também... Complicado de estacionar, preço mais caro... pô, coloca loja na internet que eu prefiro pagar o frete... er... não... er... prefiro que tenha os modelos todos em shoppings e supermercados que eu freqüente. Anyway... domingo fomos no vegetariano encher a pança e eu fiquei arrotando sopa de manga (hmmmm! sobremesa!) até de noite. Há a possibilidade de peixe cru com a Irmã no restaurantezinho do bairro mesmo, desde que pare de chover. Automóveis existem, tudo bem, mas essa chuva não ajuda na vontade de passear.

A arte de se apaixonar por São Paulo

Feliz aniversário, minha terra. Já que nunca te elogiei - e que agora tenho que trabalhar porque a Empresa fica em outra cidade (só porque tá do lado errado da rodovia...), lá vai:

Por Marcelo Carneiro da Cunha


Amores tardios podem ser não tão passionais, mas isso não faz deles algo menos intenso. Goethe, por exemplo. Já velhinho, dizem, foi para uma estação de águas onde conheceu uma jovenzinha, pela qual seu coração passou a palpitar. Sendo o Goethe afinal o grande Goethe, não fez aquelas besteiras típicas de velho apaixonado, dar jóias, um Fiat Stilo vermelho, apartamento nos Jardins, nada disso. Fez um poema definitivo sobre a dor de cotovelo: "Eu te amo, tu não me amas. Eu SEI, e SINTO, amargamente".

O meu amor tardio por São Paulo chegou só agora, mas nem por isso bate menos forte no peito. Minha amada é enorme e não para de engordar. Quando ando de trem pela margem do rio Pinheiros penso que ela poderia se caprichar mais no desodorante. Fuma, a desgraçada, e nada que não seja óleo diesel com mais de 50 ppm.

Tem uma arquitetura que passou dos belos prédios do século 19 para o ainda belo modernismo do centro e Higienópolis e desandou para essas coisas neoclássicas pra lá de bregas, mediterrâneas que nunca viram o mar, pós-modernas com vidros azul de gosto escandaloso; usa muito alumínio, mas recentemente fez um lift legal quando resolveu se expor ao mundo livre dos out-doors que a cobriam em parte, nos revelando os segredos de uma beldade que passou um tempão por traz de uma burca.

Pra um neo-apaixonado, os seus eventuais defeitos e até mesmo a Cracolândia a fazem ainda mais bela. Bom, talvez a Cracolândia, não. Apaixonado, sim. Neo-bobo, nem tanto.

Como muitos milhões de outros, vim pra cá meio em dúvida. A cidade se apresenta para um outsider como uma sequência de ilhas de coisas legais cercadas por todos os lados por dificuldades para se chegar até elas. Um sarau ali na Livraria da Vila, super. Mas como faço pra chegar lá antes das dez da noite se estou longe, a mais de três quarteirões de distância, e o transito pesou? Jantar na Liberdade, tou dentro. Mas tem que ser nessa semana? Estou no Villa-Lobos e já é quarta-feira!

Passada essa rápida fase inicial - digamos, os primeiros cinco anos -, você começa a olhar ao redor e - milagre! Você começa a saber onde se encontra. Ou ao menos de que lado da Marginal Tietê se encontra! Daí em diante é um pulo. Logo, logo a gente passa a ter a padoca predileta, a banca de revistas predileta, a esquina da Ipiranga com a São João predileta, nossa desculpa predileta pra nunca chegar na hora, nossa visão predileta das calçadas por onde passa tanta, mas tanta gente; tão, mas tão interessante.

E é aí que São Paulo nos pega. Não existe, no meu modesto conhecimento, uma grande cidade com gente tão bacana. Gente que nos cumprimenta à força no elevador. Gente que trabalha os trabalhos mais duros, migrantes de outras partes do Brasil, gente tão legal e cheia de coisa pra dizer.

Em outras cidades que eu conheço, não existem tantos intelectuais dispostos a sair de casa para se encontrar num bar e resolver todos os problemas do mundo. Não existem tantos gerentes de Itaú Personnalite com um jeitinho tão amigável. Opa. Aqui me confundi. Isso aqui não é um agência bancária; eu estou passando pelo Itaim mesmo!!

Talvez em Nova York se encontre mais gente de diferentes etnias na rua, mas eles não falam a mesma língua nem falam uns com os outros. Aqui eu entro na fila pra comprar passagem do metrô e todos aqueles seres de diferentes planetas falam, caminham, vestem, riem, na mesma brasilidade. Isso é encantador demais, especialmente pra um gaúcho nascido e crescido na nossa relativa uniformidade sulista.

Restaurantes de comida japonesa a gente encontra no mundo inteiro. Restaurantes japoneses, meeesmo, só aqui. Parece que em Tóquio existem uns parecidos, mas eu estive lá e não vi.

Para os mais resistentes, dose maciça de qualidade cosmopolita. Enfiem o sujeito à força na Sala São Paulo e o cara sai de lá convertido e falando "Intão", a grande resposta universal do paulistano a todas as perguntas e que significa, rigorosamente, nada.

Para os exilados que preferem chorar pelo pampa perdido, a cidade oferece ainda um pequeno pedaço de Rio Grande: o supermercado Zaffari, nossa contribuição gaúcha para com o caos arquitetônico da cidade e para com os churrascos que nunca mais serão os mesmos.

A minha única questão, e acabo de descobrir, é o verão paulistano. Que aliás, aconteceu em julho.

Como vocês deixam chover tanto? Não era a terra da garoa? Será que, como tudo em São Paulo tem que crescer, a garoa virou essa inundação das 17 horas, todos os dias?

Eu vim morar em uma luxuosa laje em Pinheiros, e agora estou usando a piscina para criar tilápias, por falta de uso melhor. Vendo as tilápias para um restaurante italiano de um dono coreano, que explora mão de obra boliviana no Bom Retiro, dizem.

A mais recente adesão acontece por conta da minha sobrinha de 14 anos, que veio passar uma semana na cidade e anunciou pra família que quer ficar aqui mesmo. Ela é ambiciosa e sabe inglês, e portanto, em um ou dois anos espera ser diretora de uma multinacional, mas aceita propostas de times profissionais de voleibol ou de agencias de manequins e modelos. Dizem que as gaúchas ainda estão em alta, e minha sobrinha é alta, mais do que o suficiente, acha.

Eu, não tão alto e bem menos ambicioso, me contento em poder andar pra lá e pra cá, se possível de metrô, aproveitando as delicias de um trem cheio de gente indo pra tudo quanto é lado, às onze da noite, qualquer noite. Usufruo do que existe de século 21, que, enquanto século e no Brasil, só existe aqui. Dizem que há um pouco dele em Curitiba, mas se houver mesmo, vai estar coberto com um plástico, como os assentos do Opala do nosso avô.

Dizem que existe um tanto no Rio, mas só diz isso que não conhece o século 21. Dizem que daqui se espalha para o resto do Brasil, mas como não tenho assim tanto tempo mais, prefiro viver meu amor tardio onde ele acontece agora, nas ruas de Pinheiros, Vila Mariana, Perdizes, Lapa; nomes que eram tão estranhos pra mim quanto as crianças da 1ª B, sala ao lado, que eu só conhecia de vista e meio assim. Hoje e cada vez mais, eles são os nomes que formam o mundo familiar, aquele em que a gente pensa quando acorda à noite tentando lembrar como, porque e, portanto, onde, a gente vive.


Marcelo Carneiro da Cunha é escritor e jornalista. Escreveu o argumento do curta-metragem "O Branco", premiado em Berlim e outros importantes festivais. Entre outros, publicou o livro de contos "Simples" e o romance "O Nosso Juiz", pela editora Record. Acaba de escrever o romance "Depois do Sexo", que foi publicado em junho pela Record. Dois longas-metragens estão sendo produzidos a partir de seus romances "Insônia" e "Antes que o Mundo Acabe".

Queijo minas

A proposta de compra do apartamento foi oficialmente aceita pela Denise, esse é o nome dela. Carreto em perua aberta tá mais ou menos 50 pilas, no bairro. Hora de começar a doar roupas, livros e tudo mais que consista em "trabalho extra". E ainda assim talvez tenhamos que alugar algum box naqueles "guarda-tudo" para as poltronas, geladeira, fogão e tals. Não dá pra levar muita coisa pra casa do Bichinho. Mas de repente os prazos todos se encaixam e conseguimos sair da Casadois direto pro Studio 134...

O dia em casa foi bom. Até deu pra ajudar o Bichinho a instalar o ventilador na casa do filho-emo (poster "TodaTeen" do Paramore na parede?) do Bolão. Eu nunca tinha entrado nas unidades de 3 dormitórios. A sala é bem grande, é uma planta bacana. Mas já ficamos "sobrando" na casadois, imagina numa maior... O Studio 134 tá perfeito pras nossas necessidades, obrigado.

Irmã se perdeu tentando chegar numa travessa lá da Gronchi. Péssima pra mapas, nem adianta mandar google maps. Domingo vamos juntos pra ela aprender o caminho: cliente novo. E com isso mais o trabalhinho no hospital municipal, pelo menos a bichinha tá tranqüila mais um/dois anos.

Ai ai... queria ter notícias dos bancos... Dia do depósito. Dia do resto do dinheiro. Prazos concretos!

E já desativei meu feicebuque, embora eu desconfie que isso não apaga realmente a coisa... Detesto sites que não deixam você se descadastrar propriamente.

Faltam 3 para 600

E cá estamos nós, alagados, trench town, favelas da maré. Acordamos durante a tempestade mas voltamos a dormir, pra descobrir a cidade meio que parada novamente esta manhã. Fiquei em casa... Acesso aos emails eu tenho. Talvez tente ir pra lá mais tarde, ainda não sei.

Ontem Bichinho pegou a Mamãe e trouxe pra cá. Ela queria lavar o tapete de novo, no apartamento não tem como secá-lo. Jantamos, cafezinho, e levamo-la pra casa. Daí banho, Glee e cama. Bichinho ainda sonhou que era moleque e estava brigando na rua - de repente começou a chutar, ainda dormindo, e eu o acordei. Bicho brabo, esse!

Paso a paso iré y persistiré

Bacana a visita ontem do Neto e do Irineu. Além das risadas, da companhia, também meio que acertamos a venda da king-cama pro Neto em 4 suaves parcelinhas (e ainda leva edredons e lençóis). A gente até daria a danada, mas cada centavo conta a partir de agora. Também a mesa da sala de jantar vai pra Ciça em troca da mesa dela, que vai pro Neto. Ou seja, acho que essa vai de presente a menos que ela insista em pagar qualquer coisa. O engenheiro vai fazer a vistoria na casadois hoje - se liberar, o financiamento sai. Mas o gerente quer que eu abra uma conta-poupança lá pra depositar o pagamento. Porra, já tenho conta-poupança na minha própria agência, aberta pro meu próprio financiamento. Vamos ver se minha gerente consegue alguma coisa no sentido de evitar essa bobagem sem sentido, mas...

Tive muitos sonhos. Num eu escutava Ricky Martin e cantava junto. Logo depois estava jogando videogame num celular cujos direcionais eram tão pequenos que meu dedão esbarrava nas quatro teclas ao mesmo tempo. Corrida (com cachorro dirigindo), lagartixa nadando, eu correndo pelo prédio antigo da Empresa... bem variados os cenários. Resultado é sono...

Ah sim, me cadastrei no Feicebuque. Chegou a porra do email-spam mostrando Aninha, Pingüim, DO, todo mundo esperando eu entrar e muitos (alguns do trabalho - não necessariamente amigos) que eu nem sei como foram associados à minha conta do hotmail. Bom, entrei só pra ver a carinha do bicho. Vou brincar um ou dois dias, depois tchau. Prefiro meu cantinho (single point of contact) aqui mesmo. Outro dia eu brinco de tuíte.

A cualquier distancia yo tu vida y tu amor tendré...

O Hobbit

Fé não é questão de se acreditar em um Deus. É questão de se acreditar. Em um Deus, em você, em uma causa, em um propósito, em um sentido, no Caos, no que seja. Acreditar e seguir em frente. Agir apesar do medo. Avaliar sem se paralisar. Porque não dá mesmo pra saber o que nos espera na próxima esquina até que a gente ande até ela e a dobre. Vamos com fé, emos! Confiemos.

Entrar meia hora mais cedo pra compensar as pontes de feriado tem dois efeitos: mais sono e mundo novo. Falo das novas caras pelos caminhos, dos novos carros, do outro tom da cor do céu, tudo diferente do que eu já estava acostumado meia hora mais tarde. Não tem mais o gorducho de bigodes fazendo exercício e nem o cachorro velho branco-amarelado saiu pra rua. E o barato é prestar atenção pra descobrir quem serão os personagens dessa matinê.

Visitas esta tarde, que ficarão pra jantar. E que farão o jantar! Teoricamente, hoje me acabo na lasanha do Neto. Teoricamente, este ano será abençoado pela luz do Sol.

União 1999

"Comemore à altura! Júpiter, seu planeta regente, entra justamente hoje em seu signo. A última vez foi há mais de 11 anos. Com calma, resgate as boas experiências daquela época. Agora ele traz de novo as chances de reconhecimento, prestígio, influência e sorte!"

Opa, que beleza de notícia pra começar uma segunda-feira! Claro que eu tinha que ser Tigre/Júpiter: poderosos, absolutos, vitaminados! Exatamente como eu quando não estou cochilando na poltrona ou dormindo só mais um pouquinho... Mas vá, os leões do zoológico vivem dormindo! Tigre deve ser igual... quem é fodão, pode! Some-se a isso o sonho de que ganhei um "vale-casa" de R$ 200 mil na Nota Fiscal Paulista e pimba, estão aí todos os sinais de que tudo vai dar certo. Claro que exige trabalho: e passo a entrar 30 minutos mais cedo a partir de hoje pra compensar as pontes de feriado. Porque trabalho é bom mas lazer é melhor: adoramos o shopping novo, pro qual eu não dava nada. Depois de cortarmos ambas as jubas e comermos um sanduba+cana no Parque, pegamos a Mamma e fomos pro tal centro de compras. Enorme e com lojas bastante diversificadas (e também enormes, cada uma). Bacana! E vai melhorar ainda mais quando os cinemas abrirem (3D!). Cansou o pé mas valeu a pizza na noite do sábado! Já domingo foi mais pra morgar e reabastecer a geladeira. Nada de mais porque o saldo anda quase a zero por causa dos impostos todos. Agora é trabalhar pra poder pagar as contas todas e programar as férias... Quero março, quero 30 dias! De repente, será quando estarei mudando ou já dentro da casa nova!

Ser criança é isso

Façam o que eu digo... e o que eu faço!

As pessoas geralmente não aceitam conselhos, sermões, ensinamentos, a menos que peçam por eles. É uma das coisas bacanas que aprendi com o meu irmãozinho mais velho, Jesus: ajudar discretamente a menos que solicitado de outra forma, ensinar pelo exemplo e sem ficar tacando nada na cara. Blasfêmia, dirão, já que eu vivo dando palpite por aí. Mas sabe... é o meu jeitinho! ;-)

Aí estávamos (pretensão... eu estava) falando do Avatar e pensando na “mensagem” do filme e de como precisamos melhorar nosso comportamento e nossos valores... Aí vaguei para o consumismo e em como preferimos qualquer produto ching-ling porque é mais barato sem nos darmos conta do regime de escravidão que é imposto para se chegar a esses valores. Ou, por outro lado, quando gastamos os tubos num tênis de marca ou iPode feitos ambos na mesma China, sob o mesmo regime. Muitas vezes não temos alternativa ou produto equivalente. Contudo, sempre que possível, eu prefiro valorizar a indústria nacional e comprar em mercado de bairro ao invés de hipermercado – esses eu deixo para as coisinhas menos “todo-dia”. Com toda a corrupção e todos os problemas, prefiro pensar que meu suado dinheirinho está ficando no meus país. Até aquela grana nas meias do outro lá... boa parte dela acaba voltando para a economia nacional, porque o cara ou os filhos dele vão acabar gastando tudo mais cedo ou mais tarde. É um absurdo de pensamento e nem de longe estou justificando ou aprovando qualquer forma de corrupção. Mas dos males o menor – aquele que em teoria possa vir a beneficiar pelo menos um pouquinho as coisas por aqui.

- Mas Edu, se você comprar o ching-ling baratinho, te sobra mais dinheiro e você pode comprar mais coisas made in Brazil mesmo.

Cara, é complicado. Toda ação tem uma reação e é fato: a gente não vai parar pra pensar em políticas cada vez que precisar de uma pasta de dente. Então é questão de escolher um padrão e tentar segui-lo, na esperança de que seja o melhor, e tentar ajustá-lo se necessário naqueles raros momentos em que você estiver fazendo nr. 2 sem uma revista por perto, o que invariavelmente te faz pensar nas grandes questões da vida. Portanto... comprinhas básicas no mercado do bairro, uso racional-econômico de água e energia, preferência por produtos-serviços 100% nacionais, tentativa de não corromper nem de ser corrompido, tentativa de votar com responsabilidade. Sem radicalidades, também, porque senão a gente deixa a vida chata. Mas este sou eu.

Jar-Jar Wallace

ESPETÁCULO visual o tal "Os Smurfs Contra-Atacam", merece muito ser visto em toda sua glória 3D-IMAXinana!! Como os pais que usaram seus filhos pra disfarçar a vontade de assistir a "O Rei Leão" (esse eu vi umas 6 vezes apenas no cinema, e incontáveis no VHS), acho que vou usar a Mamma e ver de novo em 3D "normal", dublado. Confesso que o filme me deixou um pouco triste, porque mostra a velha (e sempre atual) história de como somos/podemos ser uns filhos-da-puta. Mas isso não é astral pra hoje. Não senhor! Tô com soninho, tá garoando e esfriou (atórom!) - não tem tempo ruim pro meu humor numa sexta! Planos para o fim-de-semana: cortar a juba. E espero que role o tal Shimeji na Serra.

Mike O'Malley

Eis que finalmente chega o dia de vermos Avatar! Assentos reservados nos dois melhores postos da sala gigantesca há semanas, pegamos a sessão das 21h. E dá-lhe 3D até depois da meia-noite. Será bom pra desanuviar, esquecer a história de vender casa e comprar apartamento. Amanhã a compradora assina com a Caixa e começa o processo de análise de crédito e vistoria do imóvel. Dinheiro só vem depois da aprovação, mas estando tudo certinhozinhonosconformes em no máximo 20 dias terminamos com a parte "casadois" da história. Mas aqui estou eu novamente falando disso. Vejamos outra coisa... Ah, queriam nos advertir no condomínio por eu ter entrado com o carro sem pendurar o identificador no espelhinho, dia 29 passado, às 22h35. Bom, Bichinho ficou possesso. Nem era multa, não precisava ficar brabo, mas mesmo assim. Acontece que eu nunca chego em casa nessa hora, além do que meu mega-organizado Bichinho tem recibo de pizza às 19h30, sinalizando que estávamos em casa. Como o post do blog no tal dia foi pré-programado não dá pra dizer se eventualmente saí/saímos como foi anotado, mas o síndico concordou em não advertir. Porque o que tá certo, tá certo! Ainda falando de vida doméstica? Ok... bom, talvez passemos umas belas horas na companhia agradabilíssima do casal J-Clo (e agregados) no fim-de-semana, comemorando o carro novo deles e degustando shimeji à moda da casa, lá na Serra. Tentativa de planos, apenas, mas é assim que a coisa acaba acontecendo no final. O quê? Esse assunto também se classifica como "casa"? Hmmmm... BBB? Não assisto - gostava da Casa(!) dos Artistas 1 e o tal Solitários parece antropologicamente interessante, mas... Glee? Pegava o pai do Kurt (e só, também...). Ah, a Olivia Newton-OhSandy!-John vai lá cantar na próxima temporada. A dor nas costas melhorou bastante. Tudo gira em torno de casa, de um jeito ou de outro... É meu jeitinho.

O que vem é Perfeição

Puxa, que bom! A vaga que a Irmã conseguiu não foi na Zona Leste, foi aqui pertinho, no Rio Pequeno. Dois palitos pra ir e voltar! Trabalha todo dia "ímpar", olha que esquisito. Bacana, até, mas trabalha também aos finais de semana e feriados indiscriminadamente (essa palavra existe?).

O dono do 95 não quis nem saber de dar um desconto extra por conta das más condições em que deixou o apartamento. Tudo bem, ele está realmente vendendo por uns 30 mil a menos que os demais. Pesquisei em várias imobiliárias e anúncios. O que eu não esperava era encontrar o apartamento PERFEITO. Lindo, lindo, lindo, com soluções bacanérrimas para o espaço reduzido (48m2). As fotos não fazem jus à coisa ao vivo. A tia (solteira) que mora lá tem extremo bom gosto - deve ser bolacha (é um elogio!). No último andar, sol pela manhã toda e vista "pro outro lado" (leste-sudeste) que o 95, acho que é nesse que vamos. Hoje Bichinho vai correr atrás de detalhes da nossa venda pra podermos fazer uma proposta mais oficial. E o 95 que tenha sorte em vender o dele talvez por um preço ainda maior, como insinuou.

Agora se torna ainda mais imperativo vender o Carambola pra fazer caixa. Se algum dos amigos de São Paulo quiser divulgar por aí, eu agradeço. Kia Sportage 1997 DLX Gasolina 2.0, com ar, direção, vidros e travas elétricos, alarme, 4x4!, quatro pneus novos (e step original/nunca usado), revisão completa há 6 meses, apresento as Notas Fiscais todas. Vou tirar fotos novas, internet, anhembi e o escambau. Mas vai que um de vocês tem algum amigo ou colega que seja apaixonado por 4x4?? A foto que tenho no momento está neste link (a partir dele tem algumas do 134 também). Qualquer ajuda é bem-vinda!

Bird's eye

O apartamento 95 dá uma certa vertigem quando se olha pra baixo. Felizmente a sacada faz parte do prédio no sentido de não ser daquelas que se projetam no espaço, ou o Bichinho nem chegaria perto. Contrário às expectativas, o apartamento estava fresco às 18h apesar de receber sol direto o dia todo - venta bastante lá dentro. O que decepcionou foi a conservação do bicho (principalmente pelo valor que está sendo pleiteado): o cara tinha quadros e armários ou prateleiras colados com (muita) fita dupla-face nos quartos e deixou pra trás os restos da tal fita e as marcas na parede de quem tentou removê-la com chave-de-fenda. Sobraram também 2 quadros na sala, talvez pelo proprietário não ter conseguido descolar ou não ter querido estragar ainda mais paredes. Muita lixa, massa e pintura novas serão imprescindíveis. Muita água e sabão também, a cozinha tá meio encardida. E os batentes da porta dessa mesma cozinha estão rachados e soltos - ele pregou alguma coisa neles que acabou fraturando as ripas. Por conta disso pedi reforma ou um desconto adicional de R$ 8000. A localização e a vista são tudo que eu queria - melhor que isso só se fosse ainda mais pra cima, pra tentar escapar dos futuros prédios que se erguem na região e bloqueiam parte do cenário.

Tô quebrado

A dor muscular na fronteira entre costas e bunda voltou com tudo, depois da viagem rumo a Santchos. O dia por lá foi uma delícia, mesmo que tenhamos levado 3 horas pra voltar pra casa. Valeu. Amanheci sem tanta dor mas cansado. Preciso emagrecer um pouco, preciso fazer exercícios pra fortalecer as costas, preciso... preciso... Preciso cortar o cabelo. Dada a última vez em que falei sobre isso dá pra imaginar o tamanho da juba. Mudando de assunto, uma boa notícia: a Irmã foi chamada pelo Kassabinho pra preencher uma vaga de Fisioterapia. Provavelmente na Zona Leste, mas ela vai onde for. Mais um daqueles contratozinhos de 1 anos (renováveis por mais 1), mas ela vai como for. Parece que ganha um pouquinho melhor que no Estado. E os amigos-colegas que já foram chamados parece que trabalham apenas nos finais de semana e feriados. Interessante porque ela pode continuar atendendo particular e fazendo uma graninha extra. Amém! P.S.: Eu AMO computador novo megarápido com Windows 7...

Unstoppable

Mudando o mundo, uma pessoa de cada vez. Bom dia e boa semana!

Feliz aniversário, Grace!

Estamos em Santos, comemorando o aniversário da amiga Cecília. Portanto é adequado também mandar um beijo todo especial à amiga Bárbara "Grace", que faz aninhos hoje! Ela sabe que estou sempre com ela do mesmo modo que sei que ela me acompanha. Hoje é o seu dia, que dia mais feliz! Beijos pras duas. Pra Ana também! E pra Cenoura! Hoje estou beijando todas as amigas. :-)

Fodey! Ponto com.

Gladiator

"Nana nenê, que a Cuca vai pegar..." ou "Bicho-Papão sai de cima do telhado, deixa o Eduzinho dormir sossegado..." ou ainda "Passa, passa três vezes, a(?) última(?) que ficar tem mulher e filhos que não pode sustentar..." Não é por menos que crianças tenham dificuldades pra dormir e pesadelos. Deve ter alguma coisa de um Portugal Cristão nessas cantigas repressoras - ao que o Pinguim prontamente responde: "- Repressores sois vós, nós já nos podemos nos casaire!!" Particularmente, desconfio do tal energético. Meia latinha e não consegui dormir antes da 1 da manhã (no mínimo). Pelo menos lembrei de tomar um golezinho hoje cedo pra ver se não desmaio no teclado...

Produtividade vs. tédio - sob controle

Escrever, por exemplo. Agora só o faço do trabalho enquanto tenho que esperar alguém ou alguma coisa, ou seja, não perco minutos de trabalho efetivo com isso. Também posso fazê-lo pelo celular, direto do banheiro enquanto espero a tarefa nr. 2, outro exemplo. Sem exageros pode-se perfeitamente incluir a vida online na vida corporativa. Outra coisa mais fácil de conciliar: muito mais tranquilo um nr. 2 fazendo "ploft" e demais barulhinhos todos quando você chega e todas as outras baias já estão ocupadas... ainda assim, melhor um cocô-Activia que uma diarréia... Mudando de assunto e registrando o que se há de registrar: ontem dei carona para a colega até seu cabeleireiro, mais ou menos no caminho. E Bichinho foi consertar um PC de noite mas quando chegou de volta o danado deu tilt outra vez. Provavelmente memória baleada, mal-contato, algo assim - terá que voltar pra lá esta noite. Pra sorte dele e azar o meu ainda estão repetindo episódios do Glee.

Levar meu colchão inflável para o Pink

Uma das maneiras de desafogar o cérebro dos compromissos que você quer/deve lembrar é usar "muletas" como agendas (eletrônicas ou não). Pra esse compromisso aí de cima usarei o título do post na esperança de que os emails com os comentários durante o dia/noite me ajudem a cumprir a tarefa... // Novas esperanças no trabalho, de menos burocracia/chatice e mais investimentos em treinamento/educação. Tomara, não era sem tempo. Também estou mantendo uma atitude positiva e fresca: tudo vai melhorar e ainda mais se der certo de o Alê voltar pro Brasil... // Preciso dar um gás na venda do Carambola, pra equilibrar o orçamento. Hora de tirar fotos bacanudas, anúncios na internet, feira do automóvel... Se viessem uns 20 mil eu dava até o c* pro comprador. Mas com camisinha.

The board is set, the pieces are moving.

2010 começa com um mês cheiozinho, sem qualquer feriado (não pego mais o aniversário de SP - ah, sim, não moro no interior portanto não fui eu o felizardo da megassena ainda...). Cheio em outro sentido também: assinamos o contrato de compra e venda da Casadois - agora não se pode mais desistir, ou paga-se multa. Só cancela se o financiamento dos compradores não for aprovado, o que acho umpouco difícil de acontecer (ou não se meteriam a besta de tentar comprar, né?). E do nosso lado é tentar o apartamento lá no prédio da Mamãe. De qualquer forma, foi um fim-de-ano bom, com esperanças pro futuro. Horóscopo pra 2010 continua tão ou mais auspicioso que o do ano que passou - vai, Frodo, vai O tabuleiro está posto e as peças se movem. Numa nota mais mundana: ano novo teve jantar na Mamãe e depois deixei Bichinho com as cadelinhas dele, que têm medo de foguetório. Quase que fui ao Hopi Hari com convite grátis da tv a cabo mas deu preguiça (e Bichinho não vai em montanha-russa e afins). Avatar ficou pro dia 14, tudo lotado nos IMAX da vida.

Pósvisões

Horóscopo para 2009

Janeiro, fevereiro e março

Durante todo este ano, você estará protegido por uma força maior. Mesmo que você encontre problemas na vida amorosa e financeira ou mesmo em sua saúde, saiba que alguém estará olhando por você. Essa proteção já estará ao seu lado desde janeiro, e você, durante o primeiro trimestre inteiro, começará a perceber a importância do convívio com os amigos. Amizades e trabalhos sociais começarão a ter grande peso em sua vida. Em fevereiro, mês que antecede seu aniversário, sua energia estará muito baixa mesmo. Portanto, cuidado para não se exceder em nada. Poupe-se e trabalhe tranquilamente, sem estresse. Em março, você renova sua energia e é o início de um novo ano astral. O novo ano começa com exigências antigas – a escolha que deve fazer entre o novo e as portas que deve fechar em sua vida.

Abril, maio e junho

Você já entra no mês de abril com uma carga a mais de energia, que deve ser trabalhada dentro de você de forma equilibrada. Se não conseguir lidar com o excesso de energia, pode provocar brigas que apenas destruirão ao invés de construir. A raiva é uma energia muito benéfica e criativa quando colocada ao nosso favor. O mês de maio traz a você a possibilidade de interessantes viagens de trabalho. O convívio com irmãos, primos e amigos mais próximos pode trazer muita alegria e prazer. Cuidado com excesso de gastos. Sua mente estará brilhante durante o mês de junho e você pode se utilizar dessa energia para fazer uma especialização e incrementar o setor profissional de sua vida.

Julho, agosto e setembro

Se você está à procura de um novo amor, prepare-se, pois julho será um mês em que suas energias estarão totalmente voltadas para esse encontro. Caso já seja comprometido, pode esperar por momentos inesquecíveis junto da pessoa amada. E o que começou em julho fica mais sério em agosto. Use o excesso de energia para namorar bastante. O trabalho segue tranqüilo durante esse mês. Seriedade nas emoções faz com que você pense em compromissos mais duradouros. Vá devagar, espere o Universo sinalizar as mudanças. Amizades em alta.

Outubro, novembro e dezembro

Energia altíssima faz com que você provoque mudanças em seu meio. Você, enfim, fez a escolha e sua vida não será mais a mesma. A vida afetiva ganha novos ares, e você dá grandes passos em direção ao novo. Agora, a pressão deixa você de lado e sua vida material começa a pedir um novo olhar. Organização e disciplina, estruturação e seriedade com as finanças. Nova fase. Procure meditar e se unir a algo superior a você para obter as respostas que precisa. Os meses de novembro e dezembro trazem com eles o excesso e exigências em seu trabalho. Por isso, sua saúde pede atenção e cuidados. Mas nada será em vão. Em dezembro, sua vida profissional dá um grande salto e você consegue enfim o sucesso esperado.

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Texto copiado em 03/12/2008. Programado pra sair no blog agora em 2010. Veremos se as previsões estavam corretas (caso eu ainda tenha blog).

A festa vai começar!