se eu pudesse tocar-te
perder-me-ia na sinuosidade da descoberta.
se eu pudesse tocar-te
embalaria em sopros, suspiros e percussões em surdina,
afinaria as cordas que me atam em ansiedade,
as mãos flutuariam entre a forma e o desejo,
e inventaria a sonoridade das gargantas abafadas.
se eu pudesse tocar-te
desafinar-me-ia em cada teu canto,
curvilíneo poema de um corpo por encantar.
perder-me-ia na sinuosidade da descoberta.
se eu pudesse tocar-te
embalaria em sopros, suspiros e percussões em surdina,
afinaria as cordas que me atam em ansiedade,
as mãos flutuariam entre a forma e o desejo,
e inventaria a sonoridade das gargantas abafadas.
se eu pudesse tocar-te
desafinar-me-ia em cada teu canto,
curvilíneo poema de um corpo por encantar.
... e a sinfonia na espera por um compasso desapertando-se.
2 comentários:
Sigo-te
em passos longos e curtos
no respirar e no arfar
na noite escura e de luar
num imenso mar a naufragar
na música que tocas em melodias
em toques suaves de palavras
cantadas e contadas
na sede das noites, na fome dos dias.
Beijo
Um poema muito belo! Como se tudo o que se quer do amor fosse a música que o desejo nos faz sentir...
Gostei muito deste "curvilíneo poema de um corpo por encantar".
Beijo.
Enviar um comentário