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Já nas bancas, "Clássicos do Cinema Nº 41 - Super-Home", a mais recente edição dessa coleção. Não sou de comprar muito esse título, só quando o tema me interessa, mesmo todos os números serem raridades de encontrar em sebos. Por isso nem sempre tem comentários meus sobre essa revista aqui, só quando compro. E dessa vez me interessou. Nessa postagem comento sobre ela.
Como dá para perceber, essa edição satiriza o filme "Super-Homem", protagonizado pelo Chico Bento. A capa ficou bem bacana e como envolve Chico Bento e Super-Homem, me agradou. A trama, escrita pelo roteirista Flavio Teixeira, começa com julgamento de 3 vilões Unça, Tom e General Bod, que é o mais perigoso. Após isso, o Planeta "Goiabyton" iria explodir e então Astro-El (Astronauta) e Laritinha (Ritinha), seus pais biológicos, resolvem levar o seu filho Ckica-El para Terra, através de uma nave.
Chegando lá, ele é adotado por um casal e desenvolve superpoderes e passa a se chama Chico Bent. Quando cresce vai atrás da sua origem e descobre que é o super-Home e passa a viver em Medrópolis, vivenciando várias aventuras.
Apesar do roteiro bom, os traços dessa história são feios e não são meus favoritos. Já fizeram "Clássicos do Cinema" com traços melhores e mais caprichados. Pelo menos não são traços digitalizados e nem as letras, o que é menos pior.
Nessa edição, tem a presença de vários personagens principais da turma do Chico Bento, sendo que senti falta do Hiro. Nós acompanhamos o Nhô Lau como o chefe Nho Laite, o primo Zeca como repórter Zequinha Orsen, Rosinha como a repórter Rosileine, Zé Lelé como o vilão Lelex Luto, entre outros. Os personagens que falam acaipirados continuam falando assim desse jeito.
Fora da turma do Chico Bento tem também aparições do Astronauta e do Louco (como o mordomo do Lelex Luto) na história. Como eles gostam de colocar o Astronauta e o Louco nessas histórias dos "Clássicos do Cinema", até pelo espírito de aventura que o Astronauta traz e pelos trocadilhos engraçados do Louco para dar humor. Não combina muito esses personagens com o Chico Bento, mas tudo bem. Interessante ver a volta da Ritinha (Laritinha na história), que nos gibis convencionais era a antiga namorada do Astronauta que lhe deu chifres casando com outro.
Uma coisa que chamou a atenção é a palavra "diacho" sendo falada tranquilamente na história. O nome do jornal que o Chico Bent vai trabalhar se chama "Diacho" e o Nhô Laite xinga "diacho" na história. A princípio é de surpreender, mas como essa revista é destinada mais para crianças maiores a partir de 10 anos, parece que resolveram colocar o xingamento nessa edição. Porém, nas revistas mensais convencionais, quando precisam, continuam colocando "bolas" ou "pindarolas", ou até mesmo "puxa" (que foge do sentido original, inclusive) no lugar de "diacho".
Surpresa da palavra "Diacho" na história
Como não podia deixar de ser, já se tornando uma marca registrada do título, há presença de vários personagens de filmes, desenhos animados e quadrinhos. Nesse número tem a presença do Mestre dos Magos do desenho "Caverna do Dragão", do ET do filme "E.T., o Extraterrestre, do Peter Pan, dentre outros. E há também a famosa cena reunindo vários personagens famosos em um quadrinho. Dessa vez, reunindo super-heróis voadores da ficção, que se encontra na página 35.
É capaz de ter uma continuação dessa história do "Super-Home", já que nessa edição não ficou claro o que aconteceu com os bandidos julgados no início da história e ficou focado mesmo na luta contra o vilão Lelex Luto. Já é certo de futuramente "Peraltas do Caribe" (Clássicos do Cinema Nº 30, de 2012) e "Coelhada para o futuro" (Clássicos do Cinema Nº 36, de 2013) tenham suas continuações, e essa "Super-Home" é mais uma da lista.
O bom dessas revistas com histórias únicas, como "Clássicos do Cinema" e a horrorosa "Turma da Mônica Jovem", é que tem nos créditos do final do expediente de quem fez a história. Nesse número especificamente, é mostrado lá, então, que o roteirista foi o Flavio Teixeira, o desenhista José Aparecido Cavalcante, letras de Carlos Kina, entre outras informações. Nos gibis convencionais, os créditos são fixos e nem sempre os nomes que aparecem lá participou na produção do tal gibi.
Então, é uma boa edição comparada com as mensais atuais. Pelo menos foge da mesmice e até que a história ficou bem elaborada e divertida. Fica a dica.
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