Em 1994 o safado mandatário Paulo Maluf sancionou na cidade de S. Paulo uma lei que tornava obrigatório o uso do cinto de segurança nos veículos que circulavam no município.
A principio a gritaria foi imensa, mas pelos motivos mais toscos.
Assim como tudo que é regulamentado, os inimigos do safado mandatário bradavam por “liberdade de escolha” e que a imposição do uso do cinto era “uma violência contra os direitos do indivíduo”.
A queda do numero de mortes (incluindo inimigos do safado mandatário) em acidentes fez com que em 1997, uma revisão do código nacional de trânsito tornou nacional a obrigação do uso do cinto.
A chiadeira também foi ouvida com a obrigatoriedade da vacina contra febre amarela (ver A revolta da Vacina, no canal Buenas Ideias, de Eduardo Bueno) e outras “imposições”.
As alegações por vezes diferem, mas o motivo é sempre o mesmo: diferença política.
A coisa com o Halo, o tal dispositivo para proteção da cabeça do piloto em carros de fórmula não é muito diferente. Apenas que, ao invés de bradar pelo “direito” usam a “tradição” como fator de rejeição.
Curiosamente, o dispositivo mais básico de segurança para pilotos também foi questionado pelos fãs de automobilismo e até, veja só, por pilotos.
A grosso modo a peça é realmente feia.
O carro fica com a aparência de um chinelo havaiana, mas os testes mostraram que diante de algumas situações (como um pneu solto) é bem eficiente.
Sem contar que, pela rapidez em aprovar e implantar o uso da peça, deve influir pouco na parte aerodinâmica, o que demanda menos gastos em estudos e menos esforço ao desenhar os carros.
O fato é que nos acostumaremos.
Assim como nos acostumamos com as asas T, com as barbatanas de tubarão, com o DRS, com o KERS/ERS, motores sem barulho, pilotos sem carisma...
É só questão de tempo.
A principio a gritaria foi imensa, mas pelos motivos mais toscos.
Assim como tudo que é regulamentado, os inimigos do safado mandatário bradavam por “liberdade de escolha” e que a imposição do uso do cinto era “uma violência contra os direitos do indivíduo”.
A queda do numero de mortes (incluindo inimigos do safado mandatário) em acidentes fez com que em 1997, uma revisão do código nacional de trânsito tornou nacional a obrigação do uso do cinto.
A chiadeira também foi ouvida com a obrigatoriedade da vacina contra febre amarela (ver A revolta da Vacina, no canal Buenas Ideias, de Eduardo Bueno) e outras “imposições”.
As alegações por vezes diferem, mas o motivo é sempre o mesmo: diferença política.
A coisa com o Halo, o tal dispositivo para proteção da cabeça do piloto em carros de fórmula não é muito diferente. Apenas que, ao invés de bradar pelo “direito” usam a “tradição” como fator de rejeição.
Curiosamente, o dispositivo mais básico de segurança para pilotos também foi questionado pelos fãs de automobilismo e até, veja só, por pilotos.
A grosso modo a peça é realmente feia.
O carro fica com a aparência de um chinelo havaiana, mas os testes mostraram que diante de algumas situações (como um pneu solto) é bem eficiente.
Sem contar que, pela rapidez em aprovar e implantar o uso da peça, deve influir pouco na parte aerodinâmica, o que demanda menos gastos em estudos e menos esforço ao desenhar os carros.
O fato é que nos acostumaremos.
Assim como nos acostumamos com as asas T, com as barbatanas de tubarão, com o DRS, com o KERS/ERS, motores sem barulho, pilotos sem carisma...
É só questão de tempo.
Haas VF-18: o primeiro F1 a ser lançado originalmente com Halo. |
Comentários
O artefato similiar desenvolvido pela Indy parece ser funcional e mais agradável de se ver. Esse Halo é muito esquisito. Mas como voce disse, acostumaremos.
abs
Carnaval é uma bosta e eu sou um carioca a 'la Chaui ': eu odeio o carnaval !
Deixo a cidade pro manés 'homem massa' que não o felipin, por favor. Aqueles que gostam de ser formiga.
. Bem, sinto de segurança. Cinto informar-lhe que, nas estradas, já era obrigatório naqueles anos ainda vivíveis neste país esquerdopata. E, quem diria, Mamaluf era ladrão de carteira perto do Lulladrão e seus 300 picaretas( dizem ser mais, classe artística e jornalística no meio).
Lembro de meu paipai, no seu mavericão 6 cil, pedir para que colocasse o cinto( agora acertei) de segurança pois sentiria muito caso barbeirasse em algum ponto da estrada. Ainda era só na cintura( e não 'sintura'). Mais o velho ia se arrastando pela estrada em 80 km/h, raras as vezes chegando aos sem( cem !).
. Eduardo Bueno. Tenho vários livros do maluco historiador gaymista. Chamou meu time de ladrão, o fluzãozinho, sem provas, - aliás, no caso da queda da Portuguesa, o 'culpado' mora na Gávea - mostrando que é passional e 'distraído'( desinformante ?) como profissional, então, muito cuidado quando ler o que o Bueno escreve pois tem boa prosa. Prefiro Jorge Caldeira que não historiador mas é feroz.
O pessoal do 'Brasil Paralelo', alguns bem jovens, é duca ! Valem a pena.
. Halo. Só imagino carros de rua, no futuro, sem parabrisa. Alguns já rodam por aí. Ou para motos. Sei lá, uma babaquice que a Indy parece ter feito algo mais bonitinho.
Fim.
M.C.