Era uma vez uma cidade que se separou de seu país e se tornou um estado.
Era uma vez uma cidade estado que prosperou a níveis até então nunca vistos no mundo.
Era uma vez uma prosperidade que atraiu os olhares do resto do mundo, mas não da forma como seus lideres queriam. Eles achavam pouco.
-Mas o que fazer para mostrar nosso poderio econômico de forma pacifica?
-Que tal trazer os carros mais rápidos do mundo para correr em nossas ruas? – disse alguém.
-Boa idéia, mas até lugares menos privilegiados do mundo tem ou já tiveram suas corridas com aqueles carros... África do Sul já teve um lembra? E os tempos lá naquela época nem eram tão prósperos quanto hoje...
-Verdade... E que tal se fizéssemos à noite?-De noite? Mas aqueles carros não têm farol...
-Ai é que nós inovaremos, iluminaremos tudo de forma nunca vista em espaços tão amplos, faremos história e provavelmente abriríamos precedentes...
-Beleza! Façamos...
E com a bênção de São Bernie, o santo das causas financeiras, surgiu um dos espetáculos plasticamente mais belos do automobilismo. Com a corrida noturna, a F1 ganhou outras cores, outros tons e um novo charme.
Se o espetáculo visual era bom, o mesmo não podia ser dito da parte desportiva.
Filas indianas intermináveis, corridas longuíssimas quase chegando ao limite de duas horas regulamentares da categoria. Foi necessário que houvesse uma grande fraude protagonizada por um jovem piloto brasileiro a mando de um velho carcamano italiano em prol de um conhecido sacana espanhol para que a corrida fosse realmente lembrada pelos fãs.
Daí em diante, todo ano ficava a expectativa de que algo acontecesse.
Mas no máximo víamos Schumacher tirando alguém da pista, Webber se enroscando com Hamilton e este ultimo ficando fora da prova...
Assim chega-se a 2011 e com o campeonato praticamente decidido em favor de Vettel e podendo ter seu ponto final nas ruas iluminadas da cidade estado de Cingapura.
Com a sua corrida por vezes muita chata, era um medo que todo verdadeiro fã de F1 tinha, ainda mais sabendo que a corrida seguinte será em um dos templos do automobilismo mundial: a sinuosa pista japonesa de Suzuka.
Vettel larga na pole e abre 8 segundos em sete voltas, some na frente, não sofre nem quando um safety car (legitimo) vem à pista.
Vence fácil, fica a um ponto de garantir o bi campeonato. Atrás dele uma corrida típica de Singapura: um segundo colocado fazendo brilhareco no finzinho, Hamilton fazendo cagada em alguma hora, safety car por barbeiragem, Massa sem muita vontade e alguns acidentes impressionantes.
De novidade mesmo, apenas a efetividade do DRS pela primeira vez na temporada.
Até aqui não tinha sido preponderante em nada em lugar algum.
Se aproveitando disto Lewis Hamilton fez um monte de ultrapassagens e chegou em quinto.
A corrida foi ruim? Não.
Surpreendentemente ficou no mesmo nível das outras corridas da temporada, o que está longe de ser ruim.
Que vem há Suzuka, que novamente vai coroar um campeão.
E com justiça, afinal Vettel está na mesma linhagem de gente muito importante que já levou o título correndo na terra do sol nascente.
Que se faça lá a luz natural, que em Singapura, não é convidada da festa.
Era uma vez uma cidade estado que prosperou a níveis até então nunca vistos no mundo.
Era uma vez uma prosperidade que atraiu os olhares do resto do mundo, mas não da forma como seus lideres queriam. Eles achavam pouco.
-Mas o que fazer para mostrar nosso poderio econômico de forma pacifica?
-Que tal trazer os carros mais rápidos do mundo para correr em nossas ruas? – disse alguém.
-Boa idéia, mas até lugares menos privilegiados do mundo tem ou já tiveram suas corridas com aqueles carros... África do Sul já teve um lembra? E os tempos lá naquela época nem eram tão prósperos quanto hoje...
-Verdade... E que tal se fizéssemos à noite?-De noite? Mas aqueles carros não têm farol...
-Ai é que nós inovaremos, iluminaremos tudo de forma nunca vista em espaços tão amplos, faremos história e provavelmente abriríamos precedentes...
-Beleza! Façamos...
E com a bênção de São Bernie, o santo das causas financeiras, surgiu um dos espetáculos plasticamente mais belos do automobilismo. Com a corrida noturna, a F1 ganhou outras cores, outros tons e um novo charme.
Se o espetáculo visual era bom, o mesmo não podia ser dito da parte desportiva.
Filas indianas intermináveis, corridas longuíssimas quase chegando ao limite de duas horas regulamentares da categoria. Foi necessário que houvesse uma grande fraude protagonizada por um jovem piloto brasileiro a mando de um velho carcamano italiano em prol de um conhecido sacana espanhol para que a corrida fosse realmente lembrada pelos fãs.
Daí em diante, todo ano ficava a expectativa de que algo acontecesse.
Mas no máximo víamos Schumacher tirando alguém da pista, Webber se enroscando com Hamilton e este ultimo ficando fora da prova...
Assim chega-se a 2011 e com o campeonato praticamente decidido em favor de Vettel e podendo ter seu ponto final nas ruas iluminadas da cidade estado de Cingapura.
Com a sua corrida por vezes muita chata, era um medo que todo verdadeiro fã de F1 tinha, ainda mais sabendo que a corrida seguinte será em um dos templos do automobilismo mundial: a sinuosa pista japonesa de Suzuka.
Vettel larga na pole e abre 8 segundos em sete voltas, some na frente, não sofre nem quando um safety car (legitimo) vem à pista.
Vence fácil, fica a um ponto de garantir o bi campeonato. Atrás dele uma corrida típica de Singapura: um segundo colocado fazendo brilhareco no finzinho, Hamilton fazendo cagada em alguma hora, safety car por barbeiragem, Massa sem muita vontade e alguns acidentes impressionantes.
De novidade mesmo, apenas a efetividade do DRS pela primeira vez na temporada.
Até aqui não tinha sido preponderante em nada em lugar algum.
Se aproveitando disto Lewis Hamilton fez um monte de ultrapassagens e chegou em quinto.
A corrida foi ruim? Não.
Surpreendentemente ficou no mesmo nível das outras corridas da temporada, o que está longe de ser ruim.
Que vem há Suzuka, que novamente vai coroar um campeão.
E com justiça, afinal Vettel está na mesma linhagem de gente muito importante que já levou o título correndo na terra do sol nascente.
Que se faça lá a luz natural, que em Singapura, não é convidada da festa.
Comentários
A corrida não foi a porcaria que se esparava, por outro lado também não foi daquelas boas. Diria que foi meia boca.
A meu ver, méritos ao Hamilton. Apesar da lambança inicial, deu graça ao espetáculo.
abs
Enfim, faz tempo que não digo, mas Vettel merece ser campeão. Acho que agora ele tá pronto, fez uma temporada praticamente sem erros e combinou sua pilotagem com o carro a ponto de levar isso a um nível que só ele pode alcançar. E tem só 24 anos. É um exercício gostoso imaginar o que ele ainda tem por conseguir.
Depois de Japão pensamos quem fica com o vice hehehehehe...
Abs!