Hoje é aniversário de um dos maiores vocalistas que o rock já teve: Freddie Mercury completa 65 anos. Digo que completa por que apesar de não estar mais neste plano, está mais vivo que nunca.
Seja em sua obra solo e com o Queen relançada todo ano em novos formatos ou na enorme influência que ainda exerce sobre as novas gerações - quem já ouviu o cantor Mika, entende o que digo.
A parte de ter sido a primeira grande estrela do rock a sucumbir à AIDS, sua qualidade já lhe garantiria um lugar na eternidade da música.
Para celebrar a data, recomendo dois dos melhores discos não oficiais do Queen, onde é possível ter uma idéia muito clara da extensão do talento como cantor e compositor de Freddie: The Unobtable Royal Chronicle vol. I e II
Começamos pelo volume dois, o menos inspirado.Veja que até os “pirateiros” tem planejamento de marketing e lançaram um volume dois para seguir o êxito do primeiro....
Recheado de faixas extraídas de compactos americanos, geralmente são versões alongadas e bem parecidas com as lançadas nos discos originais.
Destaque mesmo apenas a versão muito diferente de ‘A kind of magic’, a eletrônica ‘A dozen roses for my darling’ e ‘Stealing’, esta uma espécie de impromptu, com letra alegrinha e instrumental esparso que termina num coda que desconstrói a faixa.
E tem também versões remixadas por Rick Rubin de ‘We will rock you’ e ‘We are the champions’ perfeitamente dispensáveis.
Já o volume um... É onde o tesouro se encontra.
Se você já tem os discos de carreira pode então passar batido pelas faixas mais conhecidas que estão em versões pouco diferentes, mas pare na faixa 5, ‘I go crazy’ é um rock faiscante que foi b-side de ‘Radio Ga ga’ e não coube no clima de The Works pela sua força e peso.
‘Under pressure’ em uma versão gravada nos estúdios da BBC londrina, não tem David Bowie e quase nada da original.
‘Soul Brother’ é outro b-side e a voz de Freddie vai derramando-se dos auto-falantes e inundando o ambiente. Se tivesse sido lançada em Hot Space, talvez o disco tivesse melhor sorte.
‘A human body’ traz Roger Taylor nos vocais é o lado b de ‘Play the game’, magistral.
O blues ‘See what a fool I’ve been’ foi o lado b de ‘Seven seas of rhye’ e mostra um Brian May cuspindo fogo com sua guitarra feita em casa, Mercury endiabrado como pouco se viu em uma canção das mais pungentes e lindas. Outra que salvaria o disco, no caso Queen II.
‘Mad the swine’ é provavelmente a primeira canção gravada pelo grupo no De Lane Lea studios e seria a primeira musica com temática religiosa da banda: "Hold your hands and praise the lord" - Diz a letra
Como não entrou no primeiro disco - Queen, 1973 - a primazia coube a ‘Jesus’ que fecha o álbum, ‘Mad...’ ficou inédita até 1991 quando foi finalmente editada oficialmente num EP com ‘Headlong’ do álbum Inuendo.
Também está neste pirata o compacto gravado por Freddie antes do primeiro disco do Queen, com o nome de Larry Lurex.
As canções são ‘Goin back’ de Carole King e ‘I can hear music’ de Phil Spector. Os instrumentos são tocados por Brian e Roger.
O Smile, grupo pré-Queen de Taylor e May gravou apenas compactos para o Mercado Americano e japonês e aqui estão todos eles. ‘Earth’, ‘Step on me’, ‘Blag’, ‘April Lady’ e ‘Polar bear’. Boas canções, mas sem a força de Mercury nos vocais.
E cá entre nós, que grande jogada foi trocar este Staffel por Freddie!
Seja em sua obra solo e com o Queen relançada todo ano em novos formatos ou na enorme influência que ainda exerce sobre as novas gerações - quem já ouviu o cantor Mika, entende o que digo.
A parte de ter sido a primeira grande estrela do rock a sucumbir à AIDS, sua qualidade já lhe garantiria um lugar na eternidade da música.
Para celebrar a data, recomendo dois dos melhores discos não oficiais do Queen, onde é possível ter uma idéia muito clara da extensão do talento como cantor e compositor de Freddie: The Unobtable Royal Chronicle vol. I e II
Começamos pelo volume dois, o menos inspirado.Veja que até os “pirateiros” tem planejamento de marketing e lançaram um volume dois para seguir o êxito do primeiro....
Recheado de faixas extraídas de compactos americanos, geralmente são versões alongadas e bem parecidas com as lançadas nos discos originais.
Destaque mesmo apenas a versão muito diferente de ‘A kind of magic’, a eletrônica ‘A dozen roses for my darling’ e ‘Stealing’, esta uma espécie de impromptu, com letra alegrinha e instrumental esparso que termina num coda que desconstrói a faixa.
E tem também versões remixadas por Rick Rubin de ‘We will rock you’ e ‘We are the champions’ perfeitamente dispensáveis.
Já o volume um... É onde o tesouro se encontra.
Se você já tem os discos de carreira pode então passar batido pelas faixas mais conhecidas que estão em versões pouco diferentes, mas pare na faixa 5, ‘I go crazy’ é um rock faiscante que foi b-side de ‘Radio Ga ga’ e não coube no clima de The Works pela sua força e peso.
‘Under pressure’ em uma versão gravada nos estúdios da BBC londrina, não tem David Bowie e quase nada da original.
‘Soul Brother’ é outro b-side e a voz de Freddie vai derramando-se dos auto-falantes e inundando o ambiente. Se tivesse sido lançada em Hot Space, talvez o disco tivesse melhor sorte.
‘A human body’ traz Roger Taylor nos vocais é o lado b de ‘Play the game’, magistral.
O blues ‘See what a fool I’ve been’ foi o lado b de ‘Seven seas of rhye’ e mostra um Brian May cuspindo fogo com sua guitarra feita em casa, Mercury endiabrado como pouco se viu em uma canção das mais pungentes e lindas. Outra que salvaria o disco, no caso Queen II.
‘Mad the swine’ é provavelmente a primeira canção gravada pelo grupo no De Lane Lea studios e seria a primeira musica com temática religiosa da banda: "Hold your hands and praise the lord" - Diz a letra
Como não entrou no primeiro disco - Queen, 1973 - a primazia coube a ‘Jesus’ que fecha o álbum, ‘Mad...’ ficou inédita até 1991 quando foi finalmente editada oficialmente num EP com ‘Headlong’ do álbum Inuendo.
Também está neste pirata o compacto gravado por Freddie antes do primeiro disco do Queen, com o nome de Larry Lurex.
As canções são ‘Goin back’ de Carole King e ‘I can hear music’ de Phil Spector. Os instrumentos são tocados por Brian e Roger.
O Smile, grupo pré-Queen de Taylor e May gravou apenas compactos para o Mercado Americano e japonês e aqui estão todos eles. ‘Earth’, ‘Step on me’, ‘Blag’, ‘April Lady’ e ‘Polar bear’. Boas canções, mas sem a força de Mercury nos vocais.
E cá entre nós, que grande jogada foi trocar este Staffel por Freddie!
Comentários
http://www.youtube.com/queenofficial
trata-se de um dos mais famoso shows da banda inglesa, que aconteceu em 1986, no estádio de Wembley. Vale a pena conferir!
abs. Groo , uma homenagem mais que bem vinda!
ALYSSON PRADO "BALO"
M.C.
Abraço
Indiquei seu post no meu blog ok?
Grande abraço.
Freddie jamais morrerá e será eternamente lembrado pelo gênio que era como cantor e compositor!
Parabéns!!
Freddie e o Queen misturaram o rock,o pop, com backing vocals magníficos deles mesmo e um estilo meio "opera rock" que ficou sensacional e inconfundível.
Foi, é e sempre será minha banda favorita.
Freddie vive!
Uma justa e bela homenagem a Freddie Mercury, um icone da musica.
Nós da velha guarda, crescemos ao som da boa música e um cara desses faz uma falta danada!
abs