Quando Nick Fry – que nunca foi lá muito sensato ou útil - foi à imprensa dizer que Button tinha sido “o traíra” por não ter aceito o que lhe foi oferecido, foi dizer o que a empresa lhe mandou dizer, dar uma desculpinha... Acabou mostrando mais do que queria mostrar... A Mercedes não correria o risco de admitir que dispensou o campeão do mundo para – no caso de - não ter um carro bom para o ano seguinte ter de responder a pergunta: “E se Button ainda estivesse lá?”
E também não queimaria o nome Jenson Button quando este está em alta, até por uma questão de gratidão, mas não o queria lá.
Jenson Button então foi bater às portas da Mclata e se oferecer para ficar com a vaga de Kovalainen.
Curiosamente por um salário menor do que tinha na antiga Brawn. E que até onde se sabe era menor do que o do finlandês de Woking.
Estranho...
O cara bate o pé por aumento de salário na equipe em que estava e pela qual foi campeão do mundo e de uma hora para outra aceita um contrato com menos dinheiro para correr em outra?
Faz sentido, né? Então dá declarações dizendo que aceitou menos grana para ter mais desafio.
Desafio? Que desafio?
Deixar um posto onde provavelmente – note-se: provavelmente – teria um carro vencedor e seria o primeiro piloto, com as maiores atenções pelo titulo que conquistou, para ir para outra equipe tão boa, ou melhor? Isto é desafio?
“-Ah, mas vai tentar bater o Hamilton...”
E por acaso, na Mercedes/Brawn ele não teria de tentar isto também?
Desafio seria ir correr pela Toro Rosso, nova Lotus.
Ou USF1.Me parece claro que a Mercedes já estava encaminhada na compra da Brawn desde a primeira metade do campeonato. Se não como explicar que mesmo se mostrando um carro vencedor e muito superior aos outros sua carroceria permanecesse com pouquíssimos patrocinadores? E a certa altura até a Virgin se mandou sem que Ross e sua turma mostrassem qualquer sinal de desespero ou pressa em ter novos patrocinadores.E me parece mais claro ainda que os alemães capitaneados por Norbert Haug não tinham intenção nenhuma de manter a dupla de pilotos da Brawn.
Tanto que deram um: “Até logo, um abração!” para Rubens e apenas para constar como represália, impediu Button de participar de ações promocionais pela nova equipe até o fim do ano.
Já a Maclata viu uma oportunidade muito boa de mostrar que a perda de um sócio poderoso como a Mercedes não lhe abalaria, como de fato abalou.
As negociações com Kimi foram empurradas com a barriga, alegando entraves nos detalhes até que a situação da montadora alemã se resolvesse. Como o resultado não foi dos melhores para a equipe de Woking, com considerável perda de dinheiro, Kimi foi descartado, por – evidentemente – ser muito caro agora. Button então caiu como uma luva.
Mais barato e ainda trazendo consigo o numero um para o bico do carro, no caso mantendo, e só trocando de piloto.
E o melhor, não incomoda seu garoto prodígio Lewis Hamilton.
Podem pensar o que quiser, podem achar que minha teoria é maluca ou de conspiração.
Podem até dizer que enlouqueci.
Mas para mim, Button foi sumariamente dispensado pelos alemães da Mercedes.
E este negócio de que foi buscar novos desafios soa tão verdadeira quando a história do político que larga o cargo no meio do mandato – qualquer que seja - para disputar outro e diz que foi por pura vocação cívica e vontade de ajudar o seu país.
Nem sei por que escrevi tudo isto...
No fundo ninguém liga pro Button mesmo.
E também não queimaria o nome Jenson Button quando este está em alta, até por uma questão de gratidão, mas não o queria lá.
Jenson Button então foi bater às portas da Mclata e se oferecer para ficar com a vaga de Kovalainen.
Curiosamente por um salário menor do que tinha na antiga Brawn. E que até onde se sabe era menor do que o do finlandês de Woking.
Estranho...
O cara bate o pé por aumento de salário na equipe em que estava e pela qual foi campeão do mundo e de uma hora para outra aceita um contrato com menos dinheiro para correr em outra?
Faz sentido, né? Então dá declarações dizendo que aceitou menos grana para ter mais desafio.
Desafio? Que desafio?
Deixar um posto onde provavelmente – note-se: provavelmente – teria um carro vencedor e seria o primeiro piloto, com as maiores atenções pelo titulo que conquistou, para ir para outra equipe tão boa, ou melhor? Isto é desafio?
“-Ah, mas vai tentar bater o Hamilton...”
E por acaso, na Mercedes/Brawn ele não teria de tentar isto também?
Desafio seria ir correr pela Toro Rosso, nova Lotus.
Ou USF1.Me parece claro que a Mercedes já estava encaminhada na compra da Brawn desde a primeira metade do campeonato. Se não como explicar que mesmo se mostrando um carro vencedor e muito superior aos outros sua carroceria permanecesse com pouquíssimos patrocinadores? E a certa altura até a Virgin se mandou sem que Ross e sua turma mostrassem qualquer sinal de desespero ou pressa em ter novos patrocinadores.E me parece mais claro ainda que os alemães capitaneados por Norbert Haug não tinham intenção nenhuma de manter a dupla de pilotos da Brawn.
Tanto que deram um: “Até logo, um abração!” para Rubens e apenas para constar como represália, impediu Button de participar de ações promocionais pela nova equipe até o fim do ano.
Já a Maclata viu uma oportunidade muito boa de mostrar que a perda de um sócio poderoso como a Mercedes não lhe abalaria, como de fato abalou.
As negociações com Kimi foram empurradas com a barriga, alegando entraves nos detalhes até que a situação da montadora alemã se resolvesse. Como o resultado não foi dos melhores para a equipe de Woking, com considerável perda de dinheiro, Kimi foi descartado, por – evidentemente – ser muito caro agora. Button então caiu como uma luva.
Mais barato e ainda trazendo consigo o numero um para o bico do carro, no caso mantendo, e só trocando de piloto.
E o melhor, não incomoda seu garoto prodígio Lewis Hamilton.
Podem pensar o que quiser, podem achar que minha teoria é maluca ou de conspiração.
Podem até dizer que enlouqueci.
Mas para mim, Button foi sumariamente dispensado pelos alemães da Mercedes.
E este negócio de que foi buscar novos desafios soa tão verdadeira quando a história do político que larga o cargo no meio do mandato – qualquer que seja - para disputar outro e diz que foi por pura vocação cívica e vontade de ajudar o seu país.
Nem sei por que escrevi tudo isto...
No fundo ninguém liga pro Button mesmo.
Comentários
Agora, seu texto faz algum sentido sim.
sim, mestre groo, eu acho que enloqueceu.
mais nao por ter escrito uma explicaçao tao boa do que realmente aconteceu, mais muito antes, na hora de abrir o blog.
mais de cualquer jeito ficar do lado de hamilton é a morte em vida, a equipe nao se importa nem um pouco com o button, como nao se importaram com alonso
Eu tbm não ligava p/ o Button, mas no fim acabei por "ligar" um pouco.
Hoje nem sei se sinto raiva ou pena dele. Era bem melhor ter sossegado na Brawn onde o teto não desabaria fácil sobre sua cabeça, caso algo ocorresse de errado.
Bom, sou suspeita, não desejo a McLaren p/ ninguém hoje em dia.
Fazer o quê?...
abs!
ele está feliz agora com isso!rsrsrsrs
Abs.
Todo ese história do cara correr por menos é sem duvida alguma muito estranha,sua teoria faz sentido sim.
Button vai apanhar tanto no proximo ano que nunca mais ninguem vai lembrar do Button.
abraço
Marcelonso
Agora, dizer que a Mercedes dispensou Button acho meio forte. Concordo mais com a ideia de que os alemães não fizeram tanto esforço para mante-lo na equipe, até pq ele queria um bom salário. Mas porque ele aceitou ir para a Mclaren por bem menos então?
Me pareceu parte do acordo, deixamos os motores com vocês até 2015, mas vocês ficam com o Button...
E eu ligo pra ele sim... Acho ele meia boca, mas mais simpático que um monte de gente da f1.
Valeu!
Não tenho uma opinião formada nem uma teoria a respeito. Não parei para pensar. Eu simplesmente não ligo para o Button.
;)
Não tenho uma opinião formada nem uma teoria a respeito. Não parei para pensar. Eu simplesmente não ligo para o Button.
;)
Vendo que o time não o valorizava tanto como ele queria, correu para a concorrência, em um carro capaz de vencer. Foi até uma boa escolha. Veremos o que acontece no ano que vem.