As mães (e pais) são o alvo preferido de muita gente desocupada, para, enfim, dar os seus pareceres e opiniões, ainda que nunca lhe sejam pedidos.
Os mais típicos são os sogros, cujos filhos foram sempre uns génios quando tinham 9 meses (ainda que na idade adulta sejam uns perfeitos abstrusos), ou os nossos pais, que reconhecem em nós sempre uma incompetência latente.
Outros típicos são os amigos sem filhos, que sabem sempre a melhor solução para educar as nossas crianças, mesmo que tenham 45 anos e ainda vivam com os pais.
Recentemente apercebi-me de um outro grupo interessante: são algumas mães/pais de muitos (Ritinha, não estou a falar de ti). Passo a explicar:
A experiência de já terem 2, 3, 4, 500 filhos, dá-lhes a certeza de terem atingido o auge da carreira. Sobem para a cátedra e falam daí para o povo menor, os pais de 1, por exemplo. E ai de quem ouse colocar uma pedrinha na engrenagem do seu raciocínio, quem coloque uma dúvida acerca de uma sugestão que esta experiente mãe/pai deu. É logo destratado, ou então reduzido à sua insignificância acéfala. Sim sim, "quem não tem tantos filhos como eu", pensa esta estirpe, "se põe dúvidas é porque é parva". "Eu tenho muita experiência, eu tenho razão e cale-se quem opiniar em sentido contrário". Do melhor!
Mostrar mensagens com a etiqueta Somos todos amigos... ou não. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Somos todos amigos... ou não. Mostrar todas as mensagens
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Subscrever:
Mensagens (Atom)