Tinha chegado de Sarajevo e vinha a “bater mal” da cabeça. As semanas vividas naquela cidade de loucos, deixaram-me os nervos um pouco abalados. E fisicamente cansado, também.
Quando Emídio Rangel me convidou para coordenar e apresentar o “Casos de Polícia”, pensei que uma pausa me iria saber bem. Ainda assim, ponderei as coisas… a minha experiência na apresentação de programas era quase nula, resumia-se a umas quantas co-apresentações com o Raul Durão do “Bom Dia Portugal”, na RTP, no longínquo ano de 1981 (se a memória não falha…). Desde então, na prática, nunca mais tinha entrado num estúdio… depois, sabia que não tinha sido 1ª escolha do Rangel. Antes de mim, outros jornalistas da SIC foram convidados…mas ninguém tinha aceite. À época, a temática do programa era considerada, na redacção da SIC, jornalismo de “segunda”… nenhum deles quis arriscar os pergaminhos… se fosse hoje, comiam-se vivos.
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7 comentários:
Os Homens são o que são se o forem sempre. Se assim não for, não são homens nem nada.
Não sei da importância que dá a quem aqui vem comentar mas para mim é importante dizer-lhe que gostei de encontrá-lo, de saber do que tem para dizer. Ja que não de outra forma, pelo menos neste espaço...
Agradeço-lhe por nos proporcionar momentos de conhecimento. Precisamos!...
Obrigada!...
Tenho saudades do "casos de polícia" e também de outros programas de informação, a "praça pública" por exemplo.
Quanto aos reptilários infelizmente temos que ter paciência, eu não sou jornalista, mas na área em que trabalho as coisas também não são muito diferentes.
É sempre bom encontrar uma/um LARANJADA com memória. É como as bolhinhas do gás... agora, a verdade, é que quem se indignava com o Casos de Polícia era a intelectualidade vigente, alguma classe política e a inveja profissional. Porque o povo via o programa e gostava do que via.
O programa era um sucesso. voltaria a ser. Eu detestava aquilo; é o tipo de notícia que evito, enfim... Vi alguns programas. Havia uma parte de que gostava muito: o comentário deles.
E tu estavas com o tom certo. Muito sereno no meio daquela podridão. Não insencível, mas profissional, de fora. Eu não fazia aquilo. Não tinha estofo.
É extraordinária a rapidez com que neste País se passa de bestial a besta!
Carlos:
Intelectuais, na blogsofera? Onde é que você foi buscar essa ideia?
ahahah pois é, bem verdade o que escreves e dizes, o sorriso é como o sol, nunca bate de ambos os lados:)))
gostava desse programa, mas como sempre os melhores (programas ) terminam pela coveniencia de alguns:)))))como quase tudo na vida de muitos:))))))))
jocas maradas
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