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sexta-feira, 18 de junho de 2010

Turmas vencedoras "Autor do mês"

Novembro: 5ºC e 7ºB
Dezembro: 5ºC e 9ºA

Janeiro: 5ºC, 6ºA, 6ºC e 7ºA, 9ºA, 9ºB
Fevereiro: 6ºB e 9ºB
Março: 5ºB e 9ºB

Abril: 6ºA e 9ºB

Maio:  6ºA e 9ºB
Junho: 6ºB e 8ºB

Parabéns a todos os alunos pelo seu empenho, dedicação e interesse por esta actividade.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Autor do Mês – Junho - 7ºA

António Gedeão


Rómulo Vasco da Gama de Carvalho nasceu a 24 de Novembro de 1906, em Lisboa, na Rua Arco do Limoeiro (hoje, Rua Augusto Rosa).
Faz os estudos secundários no Liceu Gil Vicente, onde se interessa particularmente por Literatura e Ciência.
Em 1931, licencia-se em Ciências Físico-Químicas na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e, no ano seguinte, forma-se em Ciências Pedagógicas.
Após o estágio pedagógico no Liceu Pedro Nunes, ensina durante 14 anos no Liceu Camões, Lisboa, leccionando em seguida no Liceu D. João III, em Coimbra, durante 8 anos, após os quais regressa a Lisboa onde desempenha o cargo de professor metodólogo do grupo de Físico-Química no Liceu Pedro Nunes.
Como pedagogo, para lá de formador de professores do Ensino Liceal (nas áreas de Física e Química), é autor de livros e manuais escolares modelares.
Entretanto, desenvolve uma acção muito relevante de divulgação científica. Assim, a partir de 1946 é co-director da Gazeta de Física e, a partir de 1952, dinamiza a colecção de divulgação científica “Ciência para Gente Nova” que contribui para o despertar do interesse pela Ciência, tanto junto dos jovens estudantes, como do público em geral.
Rómulo de Carvalho interessa-se igualmente pela História da Ciência e pela História da Física, em particular, deixando neste domínio uma obra pioneira entre nós, com os seus estudos sobre a história da Ciência, do Experimentalismo, das Ideias e do Ensino Científico em Portugal no século XVIII.
Paralelamente, desenvolve uma muito original carreira de poeta, sob o pseudónimo de António Gedeão, que se inicia em 1956 com a publicação de Movimento Perpétuo; seguem-se Poesias Completas em 1974 e Poemas Póstumos e Novos Poemas Póstumos, em 1984 e 1990, respectivamente. A poesia de António Gedeão destaca-se no conjunto da poesia portuguesa da segunda metade do século XX.
“Pedra Filosofal” terá sido o seu poema mais famoso, popularizado pelo músico e cantor Manuel Freire.
Na sequência de uma intervenção cirúrgica, morre a 19 de Fevereiro de 1997, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

Obra Literária:
Poesia: "Movimento Perpétuo", 1956; "Teatro do Mundo", 1958; "Declaração de Amor", 1959; "Máquina de Fogo", 1961; "Poesias Completas", 1964; "Linhas de Força", 1967; "Soneto", 1980; "Poema para Galileu", 1982; "Poemas Póstumos",
1984; "Poemas dos textos", 1985; "Novos Poemas Póstumos", 1990
Ficção: "A poltrona e outras novelas", 1973
Teatro: "RTX 78/24", 1978; "História Breve da Lua", 1981
Ensaio: "O Sentimento Científico em Bocage", 1965; "Ai Flores, Ai flores do
verde pino", 1975

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Autor do mês - Maio - 7ºB

Miguel Sousa Tavares

Miguel Andresen de Sousa Tavares, nasceu no Porto a 25 de Junho de 1952, é  um jornalista e escritor português.

Filho da poetisa portuguesa Sophia de Mello Breyner Andresen e do advogado Francisco Sousa Tavares, começou a sua vida profissional pela advocacia, que abandonou em favor do jornalismo, de onde passa para a escrita literária. Tem uma obra diversificada, essencialmente marcada por crónicas e reportagens, mas fez já outras digressões literárias, nomeadamente com a publicação de um livro infantil, de vários contos e do romance Equador, um best-seller em Portugal durante 2004 e 2005. Em 2007, publicou seu segundo romance, "Rio das Flores", numa tiragem de 100 mil exemplares. Ainda em 2007, Miguel Sousa Tavares ganhou o Prémio de Jornalismo e Comunicação Victor Cunha Rego.

Colabora actualmente com o jornal Expresso, com a estação de televisão SIC, onde reingressou depois de uma passagem pela estação de televisão TVI. Contribui também, semanalmente, para o jornal A Bola onde escreve uma coluna com o nome "Nortada". As suas opiniões sobre assuntos como tabagismo, o Presidente da República Cavaco Silva ou futebol (acérrimo defensor do Futebol Clube do Porto) têm sido fonte para muitas críticas em blogues e têm-lhe criado vários inimigos.
 

Obras

    * Equador, Oficina do Livro, 2003
    * Anos Perdidos,[6] Oficina do Livro, 2001
    * Não Te Deixarei Morrer, David Crockett,[7] Oficina do Livro, 2001
    * Sul, Viagens,,[8] Oficina do Livro, 2004 (Edição Ampliada)
    * O Segredo do Rio, Oficina do Livro, 2004
    * Um Nómada no Oásis, Relógio d'Água Editores
    * O Dia dos Prodígios
    * O Planeta Branco,[9] Oficina do Livro, 2005
    * Rio das Flores, Oficina do Livro, 2007
    * No Teu Deserto, Oficina do Livro, 2009

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Autor do mês - Abril - 7ºC

Terry Deary


Terry Deary, autor de 154 obras no Reino Unido (das quais existemmais de 500 edições estrangeiras) em especial destinadas a crianças e jovens, vendidas desde a Rússia, ao Brasil, passando pela Escandinávia e pela China, em mais de 33 línguas estrangeiras. Terry Deary nasceu em Sunderland, em 1946 e reside actualmente em Derwentside, no condado de Durham. Terry desempenhou funções, de actor, encenador e director de museu. Durante os 30 anos da carreira de autor, escreveu ficção para jovens e adolescentes, histórias de mistério para um público internacional, assim como romances populares, denominadas “Horrible Histories” as quais são consideradas as suas obras-primas, escreveu guiões para séries de TV, de áudio e peças de teatro. Em 1996, foi considerado o melhor autor Britânico de literatura infantil, com 5 dos seus livros a ocupar os lugares cimeiros da lista de vendas do ano. De 1999 até 2006, foi galardoado com diversos prémios literários, os quais premiaram, sobretudo a sua versatilidade literária, tornando-se um dos escritores mais lidos nas bibliotecas Britânicas. Em 2000, recebeu o título de Doutor em Educação, concedido pele Universidade de Sunderland, e foi denominado embaixador da sua cidade natal, assim como do distrito onde reside actualmente. Em 2001, os cartoons das Horrible Histories adaptadas à TV, alcançaram grande êxito a nível mundial. No final de 2006 reduziu a produção literária para participar em projectos televisivos. Porém, a sua vida não se resumiu apenas à produção literária. Durante anos, dedicou parte do seu tempo ao trabalho comunitário, angariando fundos para associações regionais de crianças incapacitadas.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Autor do Mês - Março - CEF1

Eça de Queirós

José Maria Eça de Queirós nasceu na Póvoa do Varzim em 25 de Novembro de 1845, filho de José Maria de Almeida de Teixeira de Queirós, então delegado da comarca, e de D. Carolina Augusta Pereira.
Em 1849, os pais do escritor legitimaram a sua situação, contraindo matrimónio. Eça foi então levado para casa dos seus avós paternos, em Aveiro, onde permaneceu até aos dez anos. Só então se juntou aos seus pais, vivendo com eles no Porto, onde efectuou os seus estudos secundários.
Em 1861, matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Aqui, juntou-se ao famoso grupo académico da Escola de Coimbra que, em 1865, se insurgiu contra o grupo de escritores de Lisboa, a apelidada Escola do Elogio Mútuo. Esta revolta dos estudantes de Coimbra, a chamada Questão Coimbrã, é considerada como a semente do realismo em Portugal.
Terminou o curso em 1866 e fixou-se em Lisboa, exercendo simultaneamente advocacia e jornalismo. Dirigiu o Distrito de Évora e participou na Gazeta de Portugal com folhetins dominicais, que seriam, mais tarde, editados em volumes com o título Prosas Bárbaras.
Por influência do seu companheiro e amigo universitário, Antero de Quental, entregou-se ao estudo de Proudhon e aderiu ao grupo do Cenáculo. Em 1870, tomou parte activa nas Conferências do Casino (marca definitiva do início do período realista em Portugal) e iniciou, juntamente com Ramalho Ortigão, a publicação dos folhetins As Farpas.
Decidiu entrar para o Serviço Diplomático e foi Administrador do Concelho em Leiria. Foi na cidade do Lis que elaborou O Crime do Padre Amaro. Em fins de 1872 é nomeado Cônsul em Havana, Cuba. Dois anos mais tarde, foi transferido para Inglaterra. Foi em terras britânicas que iniciou a escrita de O Primo Basílio e começou a arquitectar Os Maias, O Mandarim e A Relíquia.
Em 1886, casou com D. Maria Emília de Castro, uma senhora fidalga irmã do Conde de Resende.
Em 1888 é nomeado cônsul em Paris. Publica Os Maias (o seu romance mais famoso) e chega a publicar na imprensa Correspondência de Fradique Mendes e A Ilustre Casa de Ramires.
Morreu em Paris em 1900.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Autor do Mês - Fevereiro - 8ºA

Rosa Lobato Faria

Filha de um oficial da Marinha, Rosa Lobato de Faria cresceu entre Lisboa e Alpalhão, no Alentejo. Era viúva de Joaquim Figueiredo Magalhães, editor literário, desde 26 de Novembro de 2008.

Enveredou pela representação ao participar, na televisão, em séries (1987 - Cobardias, 1988 - A Mala de Cartão, 1992 - Crónica do Tempo, 1992 - Os Melhores Anos), sitcoms (1987 - Humor de Perdição, 1990 - Nem o Pai Morre Nem a Gente Almoça, 2002 - A Minha Sogra é uma Bruxa, 2006 - Aqui Não Há Quem Viva) e novelas (1982 - Vila Faia, 1983 - Origens, 2004 - Só Gosto de Ti, 2005 - Ninguém como Tu). Assinou o argumento de Humor de Perdição (1987), Passerelle (1988), Pisca-Pisca (1989), Nem o Pai Morre Nem a Gente Almoça (1990), Telhados de Vidro (1994) e Tudo ao Molho e Fé em Deus (1995).

Como romancista, publicou os livros O Pranto de Lúcifer (1995), Os Pássaros de Seda (1996), Os Três Casamentos de Camila (1997), Romance de Cordélia (1998), O Prenúncio das Águas (1999), galardoado com o Prémio Máxima de Literatura em 2000, A Trança de Inês (2001), O Sétimo Véu (2003), Os Linhos da Avó (2004) e A Flor do Sal (2005). Em co-autoria participou em Os Novos Mistérios da Estrada de Sintra e Código d' Avintes. Para além disto publicou contos infantis (A Erva Milagrosa, As quatro Portas do Céu e Histórias de Muitas Cores).

Na poesia foi autora de A Gaveta de Baixo, longo poema inédito, acompanhado de aguarelas de Oliveira Tavares, estando o resto da sua obra reúnida no volume Poemas Escolhidos e Dispersos (1997). Para o teatro escreveu as peças A Hora do Gato, Sete Anos – Esquemas de um Casamento e A Severa. Foi ainda a letrista que, a par de José Carlos Ary dos Santos, permanece como a mais bem sucedida no Festival RTP da Canção, tendo obtido quatro vezes o primeiro lugar com Amor de Água Fresca (1992), Chamar a Música (1994), Baunilha e Chocolate (1995) e Antes do Adeus (1997).

Experimentou o cinema, sob a direcção de João Botelho, em Tráfico (1998) e A Mulher Que Acreditava Ser Presidente dos Estados Unidos da América (2003), além dos filmes de Lauro António, Paisagem Sem Barcos (1983) e O Vestido Cor de Fogo (1986) e de Monique Rutler, 'Jogo de Mão (1984).

Rosa Lobato de Faria, senhora de uma personalidade bastante forte, impunha-se pelo seu porte distintíssimo e pelo espírito perfeccionista que punha em todos os seus trabalhos, era uma das escritoras e actrizes que será sempre lembrada pelos seus papéis em novelas e por ter escrito letras de músicas para vários cantores.

Rosa Lobato de Faria morreu a 2 de Fevereiro de 2010 em Lisboa, aos 77 anos de uma anemia grave.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Autor do Mês - Janeiro - 8ºB

Vergílio Ferreira



1916 - Professor, romancista e ensaísta português nasceu em Melo, Gouveia.

1920 - Os seus pais emigram para os Estados Unidos, deixando-o com os seus irmãos, ao cuidado das tias maternas. A sua infância e adolescência foram passadas na zona da Serra da Estrela, sendo, por isso, a neve um dos elementos fundamentais na sua obra.

1926 - Entra no seminário do Fundão, que frequentará durante seis anos.

1932 - Deixa o seminário e acaba o Curso Liceal no Liceu da Guarda. Entra para a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, continuando a dedicar-se à poesia, nunca publicada, salvo alguns versos.

1939 - Escreve o seu primeiro romance, O Caminho Fica Longe.

1940 - Licenciou-se em Filologia Clássica.

1942 - Concluiu o Estágio no Liceu D. João III, em Coimbra. Começa a leccionar em Faro. Publica o ensaio "Teria Camões lido Platão?" e, durante as férias, em Melo, escreve "Onde Tudo Foi Morrendo".

1944/1946 - Passa a leccionar no Liceu de Bragança, publica "Onde Tudo Foi Morrendo" e escreve "Vagão "J".

1996 - Vergílio Ferreira morre, em Lisboa, a 1 de Março e é sepultado em Melo.


Obras – Bibliografia


Ficção


• 1939 O Caminho fica Longe

• 1944 Onde Tudo foi Morrendo

• 1946 Vagão "J"

• 1949 Mudança

• 1953 A Face Sangrenta

• 1953 Manhã Submersa

• 1959 Aparição

• 1960 Cântico Final

• 1962 Estrela Polar

• 1963 Apelo da Noite

• 1965 Alegria Breve

• 1971 Nítido Nulo

• 1972 Apenas Homens

• 1974 Rápida, a Sombra

• 1976 Contos

• 1979 [Signo Sinal]

• 1983 Para Sempre


• 1986 Uma Esplanada Sobre o Mar

• 1987 Até ao Fim

• 1990 Em Nome da Terra

• 1993 Na Tua Face

• 1996 Cartas a Sandra

• 19?? A Palavra Mágica


Ensaios


• 1943 Sobre o Humorismo de Eça de Queirós

• 1957 Do Mundo Original

• 1958 Carta ao Futuro

• 1963 Da Fenomenologia a Sartre

• 1963 Interrogação ao Destino, Malraux

• 1965 Espaço do Invisível I

• 1969 Invocação ao Meu Corpo

• 1976 Espaço do Invisível II

• 1977 Espaço do Invisível III

• 1981 Um Escritor Apresenta-se

• 1987 Espaço do Invisível IV

• 1988 Arte Tempo


Diários


• 1980 Conta-Corrente I

• 1981 Conta-Corrente II

• 1983 Conta-Corrente III

• 1986 Conta-Corrente IV

• 1987 Conta-Corrente V

(O conto “A Estrela” faz parte do programa do 7º Ano).

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Autor do Mês - Dezembro - CEF2

Michel Tournier

Michel Tournier é um escritor francês. Nasceu em Paris a 19 de Dezembro de 1924.
Os pais conheceram-se quando estudavam Alemão na Sorbonne. Tournier também aprendeu a falar a língua, muito cedo, uma vez que a mãe tinha o hábito de passar os Verões numa pensão alemã. O pai desistiu de se tornar professor por ter sido ferido num combate durante a Primeira Grande Guerra. Optou por abrir o seu próprio negócio, fundando uma agência de direitos de autor. Tomando assim contacto com obras literárias, Tournier apaixonou-se pelo mundo dos livros. Este estudou numa série de escolas particulares, geralmente católicas. Completou os seus estudos secundários durante a Segunda Guerra Mundial, prosseguindo os seus estudos de Filosofia e Direito na Sorbonne. Entre 1949 e 1954 escreveu para emissões radiofónicas e televisivas, passando depois de 1958 e 1968, a ser o editor principal da companhia livreira Plon. Em 1967 publicou o seu primeiro romance, Vendredi, Ou Les Limbes du Pacifique (Sexta-Feira ou a Vida Selvagem), aos quarenta e três anos de idade.


Distinções:
Grande prémio de romance da Académie Française em 1967 pelo seu romance Sexta-feira ou A Vida Selvagem;
Prémio Goncourt em 1970 por unanimidade pelo seu romance Le Roi Des Aulnes; Membro da Académie Goncourt em 1972;
Medalha Goethe em 1993;
Doctor Honoris Causa da Universidade de Londres em 1997.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Autor do Mês - Novembro - 9ºA


Miguel Torga 


Adolfo Correia da Rocha ou Miguel Torga, seu pseudónimo, nasceu a de Agosto de 1907 em São Martinho de Anta, Vila Real e morreu a 17 de Janeiro de 1995 em Coimbra.
Filho de gente humilde do campo do concelho de Sabrosa parte, aos dez anos, para a casa de familiares no Porto para servir. Em 1918 vai para o Seminário de Lamego mas desiste ao fim de um ano, emigrando para o Brasil para trabalhar com um tio na cultura do café que lhe irá patrocinar os estudos liceais, em Leopoldina, e mais tarde o curso de medicina.
Em 1928, entra para a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e publica o seu primeiro livro “Ansiedade”. Um ano depois colabora na revista Presença que abandona em 1930. Concluídos os estudos em 1933 vai para Trás-os-Montes exercer a profissão de médico. Muda-se definitivamente para Coimbra em 1939.
Casou com Andrée Crabbé em 1940 e desta união nasceu a sua filha, Clara Rocha a 3 de Outubro de 1955. Faleceu em Coimbra, a 17 de Janeiro de 1995.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Autor do Mês - Outubro - 9ºB

 Antoine de Saint-Exupéry



Apaixonado desde a infância pela mecânica, estudou a princípio no colégio jesuíta de Notre-Dame de Saint-Croix, em Mans, de 1909 a 1914. Neste ano da Primeira Guerra Mundial, juntamente com seu irmão François, transfere-se para o colégio dos Maristas, em Friburgo, na Suíça, onde permanece até 1917. Quatro anos mais tarde, em Abril de 1921, Antoine inicia o serviço militar no 2º Regimento de Aviação de Estrasburgo, depois de reprovado nos exames para admissão da Escola Naval.
A 17 de Junho, obtém em Rabat, para onde fora mandado, o brevê de piloto civil. No ano seguinte, 1922, já é piloto militar “brevetado”, com o posto de subtenente da reserva. Em 1926, recomendado por amigo, o Abade Sudour, é admitido na Sociedade Latécoère de Aviação, onde começa então sua carreira como piloto de linha, voando entre Toulouse, Casablanca e Dacar, na mesma equipe dos pioneiros Vacher, Mermoz, Guillaumet e outros. Foi por essa época, quando chefiou o posto de Cap Juby, que os mouros lhe deram o cognome de senhor das areias.
Faleceu durante uma missão de reconhecimento sobre Grenoble e Annecy. Recentemente, o alemão Horst Rippert assumiu ser o autor dos tiros responsáveis pela queda do avião e disse ter lamentado a morte de Saint-Exupéry. Em 3 de Novembro, em homenagem póstuma, recebeu as maiores honras do exército. Em 2004, os destroços do avião que pilotava foram achados a poucos quilómetros da costa de Marselha. O seu corpo jamais foi encontrado.