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quarta-feira, 13 de junho de 2012

Palhinha



CRUZEIRO CAMPEÃO MINEIRO DE 1996 - Em pé: Nonato, Donizetti, Célio Lúcio, Vítor, Willian Andem e Gilmar; Agachados: Cleisson, Ricardinho, Marcelo Ramos, Palhinha e Aílton Crédito: Arquivo Placar



Nome completo Jorge Ferreira da Silva Data de nasc. 14 de dezembro de 1967 (44 anos) Local de nasc. Carangola, Brasil Altura 1,73 m[1] Peso 73 kg[1] Apelido Palhinha Jorge Ferreira da Silva, conhecido como Palhinha (Carangola, 14 de dezembro de 1967), é um ex-futebolista brasileiro.
Os primeiros passos de Palhinha no futebol foram em um time amador de Belo Horizonte, o Venda Nova, aos dez anos. Dois anos depois foi para o Santa Teresa, onde ficou até os dezoito anos, quando foi para o América Mineiro.[3] Foi defendendo o América que ele venceu o Troféu Guará, dado pela imprensa mineira aos destaques do futebol local, em 1986, 1987, 1988 e 1990.[3] No início de 1992 foi emprestado até o fim de julho ao São Paulo, com o valor do passe fixado em quatrocentos mil dólares.[3] Em maio, quando já estava se destacando como artilheiro da Libertadores, reivindicou a contratação em definitivo. "A condição de emprestado deixa sempre na gente uma certa incerteza profissional", disse. "Além disso, acho que o preço está dentro do mercado, de ocasião.

Palhinha foi bicampeão da Libertadores, em 1992 e 1993, e do Mundial Interclubes, no Japão, nos mesmos anos. Conquistou ainda o Paulistão de 1992, o bicampeonato da Recopa Sul-Americana, em 1993 e 1994, e a Supercopa da Libertadores, em 1993. Na partida de ida das semifinais da Libertadores de 1992, quando marcou seu sétimo gol no torneio (que lhe valeria a artilharia), teve seu nome cantado pela torcida são-paulina.[4] Também marcou o primeiro gol tricolor na decisão do Mundial de 1993, contra o Milan.
Negociado com o Cruzeiro, venceu novamente a Taça Libertadores da América em 1997.
Artilharia

* Copa Libertadores da América: 1992 - 7 gols (São Paulo)

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CRUZEIRO

Tricampeão da Libertadores, Palhinha prevê duelo equilibrado entre Cruzeiro e São Paulo

Ex-armador da Raposa e do Tricolor analisou confronto pela Copa Libertadores

 
    

 postado em 29/04/2015 08:30 / atualizado em 29/04/2015 14:57
Cruzeiro/Divulgação
Quando chegou ao Cruzeiro, em 1996, Palhinha já era um multicampeão pelo São Paulo. Ele conquistou duas Libertadores, dois Mundiais, uma Supercopa e duas Recopas pelo tricolor paulista. Não bastasse a coleção invejável de títulos, o camisa 10 ainda foi o artilheiro isolado da Libertadores de 1992, com sete gols.

No Cruzeiro, o armador jogou por apenas um ano e meio, mas a passagem foi igualmente vitoriosa, com dois títulos mineiros, uma Copa do Brasil e uma Libertadores. Depois do título continental, o maestro cruzeirense foi jogar no Mallorca, da Espanha.

Atualmente, Palhinha vive nos Estados Unidos, onde representa o Boston City FC. Mesmo de longe, o ex-jogador acompanha o futebol brasileiro toda semana, pela televisão e pela internet. Em contato com o Superesportes, ele opinou sobre o duelo entre Cruzeiro e São Paulo, pelas oitavas de final da Libertadores.

Palhinha crê em jogo equilibrado, mas aposta em vantagem para o Cruzeiro, por causa da pressão que o clube paulista vive, depois da saída de Muricy Ramalho, da eliminação no Paulistão e da classificação na Libertadores somente na última rodada.

“No momento, os dois times estão passando por uma mudança de estilos, estão praticamente começando tudo de novo. Apesar disso, acho que o Cruzeiro leva uma pequena vantagem”, avaliou Palhinha. “O Cruzeiro não tem a mesma pressão que hoje o São Paulo tem. É diferente, mas com certeza serão dois jogos duríssimos”, completou.

Tricampeão da Libertadores, Palhinha se esquiva quando o assunto é eleger o título mais marcante. “Todas as três conquistas foram muito marcantes, cada uma da sua maneira. Não dá para dizer qual foi mais emocionante”.

Questionado sobre para qual clube torcerá nas oitavas de final da Libertadores, Palhinha ficou com o coração dividido. “Vou torcer para que sejam dois grandes jogos. Que vença aquele que for realmente o melhor nos dois jogos”.
Arquivo/EM/D.Apress