A compra de uma bicicleta é por
vezes uma questão difícil de solucionar. Para além do tamanho do quadro,
componentes, tipo de utilização, entre outos, existe o problema da escolha da
cor do quadro e seus grafismos.
É precisamente este pormenor que
muitas das vezes não é uma escolha, mas sim, uma quase imposição.
Isto porquê?
Estaremos de acordo que, cada vez
mais, a estética de um quadro assume uma importância de relevo na difícil e
exigente competição de mercado.
Os grandes fabricantes, ou pelo
menos os mais bem implementados no mercado nacional, apresentam anualmente as
suas coleções mantendo-se fiéis ao mesmo formato comercial. Isto significa que a escolha do grafismo da
bicicleta, está subjugada ao orçamento disponível do comprador e,
consequentemente o tipo de montagem associada. Se o comprador tem apenas
possibilidade de adquirir uma bicicleta de entrada de gama, estará normalmente
dependente da única cor disponível para esse modelo.
Então, e seu o comprador gostar
ou preferir outra cor?
Terá obviamente de elevar o
orçamento para que possa concretizar essa escolha!
Poderemos então perguntar, o
porquê de as marcas não disponibilizarem o quadro que queremos, com a montagem
que queremos!
Porquê que teremos de ficar com
um quadro verde, quando gostamos é do amarelo?
Porque é que é o tipo de
equipamento/montagem que define a cor da nossa bicicleta?
Algumas marcas, porém, trabalham
de forma mais assertiva neste aspeto, disponibilizando o mesmo quadro com as diferentes
opções de montagem disponíveis. O quadro é apresentado em uma ou duas cores à
escolha mas com diferentes montagens de equipamento. Neste caso, escolhemos a
bicicleta que queremos, com a cor que queremos.
Não deveria ser assim?
Claro que em determinadas lojas,
é apresentada ao comprador a opção de troca dos componentes do quadro,
adaptando-os às possibilidades do cliente, mas, esta situação está dependente
da vontade/intenção de cada vendedor.