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quinta-feira, 17 de abril de 2014

DRAGÕES CAEM NAS MEIAS-FINAIS DA TAÇA DE PORTUGAL

BENFICA 3-1 FC PORTO

Taça de Portugal 2013/2014, meia-final, 2ª mão
16 de Abril de 2014
Estádio: Luz, Lisboa
Assistência: 45.380

Árbitro: Pedro Proença (Lisboa).
Assistentes: Tiago Trigo e Bertino Miranda.
4º Árbitro: Duarte Gomes.

BENFICA: Artur, Maxi Pereira, Jardel, Garay, Siqueira, Salvio, André Gomes, Enzo Pérez, Gaitán, Rodrigo, Cardozo.
Substituições: André Almeida por Cardozo (36m), Lima por Rodrigo (66m), Markovic por Gaitán (90m+6).
Não utilizados: Paulo Lopes, Steven Vitória, Sulejmani, Djuricic.
Treinador: Jorge Jesus.

FC PORTO: Fabiano, Danilo, Reyes, Mangala, Alex Sandro, Fernando, Defour, Herrera, Varela, Jackson Martínez, Quaresma.
Substituições: Josué por Herrera (64m), Ghilas por Varela (74m), Quintero por Reyes (82m).
Não utilizados: Kadú, Maicon, Carlos Eduardo, Ricardo.
Treinador: Luís Castro.

Ao intervalo: 1-0.
Marcadores: Salvio (17m), Varela (52m), Enzo Pérez (59m pen), André Gomes (80m).
Disciplina: Cartão amarelo para Quaresma (22m), Siqueira (25m), Danilo (48m), Reyes (58m), Herrera (64m), Varela (70m), Defour (75m), Jardel (78m), André Gomes (81m), Ghilas (90m), Artur (90m+2). Duplo amarelo e vermelho para Siqueira (28m), Quaresma (88m).


O FC Porto foi esta quarta-feira afastado da final da Taça de Portugal, ao perder por 3-1 no terreno do Benfica. O 1-0 trazido do Dragão, num encontro em que os azuis e brancos tiveram oportunidade de conseguir uma vantagem muito mais confortável, revelou-se insuficiente. A eliminatória chegou a pender claramente a favor dos portistas, quando Varela empatou a partida, aos 52 minutos, mas depois os lisboetas concretizaram duas oportunidades, as únicas de que verdadeiramente dispuseram no segundo tempo, sendo que uma delas resulta de um penálti "cavado" por Salvio.

A precisar de recuperar da desvantagem de 1-0 trazida do Dragão, o Benfica entrou em campo a pressionar o FC Porto. O primeiro golo surgiu na sequência do segundo remate perigoso da formação da casa, um cabeceamento de Salvio após cruzamento de Gaitan, que ainda bateu no poste, invabilizando a hipótese de defesa de Fabiano. Quando os Dragões começavam a "esticar" um pouco o seu jogo, o golo sofrido aos 17 minutos foi um rude golpe.

O encontro mudou radicalmente de feição quando Siqueira foi expulso, aos 28 minutos, após ver dois amarelos em três minutos. As duas faltas foram claramente merecedoras de cartões e a saída de jogo só pecou por tardia, pois o lateral esquerdo já tinha sido poupado a um amarelo aos 14 minutos, quando impediu Jackson de prosseguir para a área, num lance em que nem falta foi assinalada. A partir deste momento, os Dragões passaram a controlar esmagadoramente a posse de bola, mas sem conseguir criar grandes lances de perigo, face a um adversário que passou, naturalmente, a privilegiar o equilíbrio defensivo.

O FC Porto não criou perigo nos primeiros 45 minutos, mas começou a segunda parte logo com um aviso de Herrera e, aos 52, Varela fez o 1-1, num lance individual culminado com um remate pelo meio das pernas de Artur. Com este resultado, o Benfica precisava de marcar mais dois golos para avançar para a final, mas os azuis e brancos não tiveram muito tempo para festejar, já que, aos 58 minutos, Salvio enganou Pedro Proença e "inventou" uma grande penalidade. Reyes não atingiu o avançado do Benfica, mas Enzo Pérez não perdeu a oportunidade de recolocar os "encarnados" em vantagem, da marca dos 11 metros.

O 2-1 foi providencial para o Benfica, que assim não necessitou de arriscar mais cedo no encontro em busca de dois golos, quando tinha apenas dez homens. Bastava mais um golo e a aposta continuou a ser em jogar no contra-ataque e no erro do FC Porto, que procurou mais posse de bola e controlo do encontro com a entrada de Josué para o lugar de Herrera, aos 64 minutos. O golo de que os lisboetas precisavam surgiu mesmo aos 80 minutos, num lance individual de André Gomes, quando o jogo parecia "congelado".

Luís Castro ainda arriscou tudo no ataque, com a entrada de Quintero e o posicionamento de Mangala na frente de ataque, mas os Dragões - que terminaram também com dez homens, devido à expulsão de Quaresma, por duplo amarelo - não voltaram a criar ocasiões para chegar ao 3-2, que lhes daria o acesso ao Jamor. Aliás, pouco se jogou a partir do 3-1, devido a uma prolongada invasão de campo e depois com o recurso dos jogadores do Benfica a constantes perdas de tempo. Resta pensar no futuro e o próximo confronto com o Benfica é já a 27 de Abril (18h15), para as meias-finais da Taça da Liga.


DECLARAÇÕES
Após uma derrota (3-1) frente ao Benfica que valeu ao FC Porto o afastamento da final da Taça de Portugal, Luís Castro assumiu responsabilidades na sala de imprensa. O técnico considerou que os erros defensivos dos Dragões fizeram pender a eliminatória para os lisboetas e que o objectivo Jamor não foi alcançado por “culpa própria” da equipa.

“Cabia-nos fazer mais e não o fizemos. Não estamos na final por culpa própria, isto sem tirar o mérito ao Benfica, mas num jogo quase sem oportunidades não é muito lógico sofrermos três golos”, realçou o técnico, que reconheceu ainda que, depois do golo de Varela (1-1), “nada fazia prever que o jogo tomasse o rumo que tomou”.

“A seguir ao golo do empate o Benfica teve uma reacção, mas sem grandes oportunidades. Era a nós que nos competia procurar mais essas oportunidades, porque tínhamos mais uma unidade em campo, embora o resultado de 1-1 nos levasse à final mesmo sofrendo um golo. Fomos vítimas de mais um erro defensivo que cometemos, instalou-se o 3-1 e a partir daí não houve mais jogo. Não aconteceu nada que que não levasse a perda de tempo constante”, declarou o técnico, que sublinhou que essa não é a sua justificação para a derrota, porque “houve tempo útil para conseguir outro resultado”.

Luís Castro considerou que se se tratou de um encontro em que “os dois guarda-redes praticamente não tiveram trabalho”, pelo que o resultado pendeu para a equipa “que cometeu menos erros defensivos”. O técnico apontou ainda erros de posicionamento que não proporcionaram ao FC Porto “fluidez de jogo”, mesmo com mais um homem, e foi frontal: “Tenho de me responsabilizar pelo que aconteceu”.

O treinador dos Dragões descreveu ainda o momento da sua expulsão, já nos minutos finais: “A única coisa que disse ao Pedro Proença foi que não estava a haver jogo desde que o Benfica tinha chegado ao 3-1. Disse-o de forma educada, o Pedro Proença entendeu que eram palavras ofensivas”.
fonte: fcporto.pt

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

DRAGÃO AUTORITÁRIO AVANÇA NA TAÇA

V. Guimarães-FC Porto, 0-2
Taça de Portugal, 4.ª eliminatória
10 de Novembro de 2013
Estádio D. Afonso Henriques, Guimarães

Árbitro: Jorge Sousa
Assistentes: Bertino Miranda e Álvaro Mesquita Quarto árbitro: Cosme Machado

V. GUIMARÃES: Assis, Pedro Correia, Paulo Oliveira, Moreno, Addy; Leonel Olímpio (cap.), André Santos, André André; Barrientos, Ricardo Gomes e Maazou
Substituições: André Santos por Tiago Rodrigues (59m), Ricardo Gomes por Tomané (74m) e Pedro Correia por Crivellaro (82m) Não utilizados: Marco Oliveira, Freire, Rocha e Plange
Treinador: Rui Vitória

FC PORTO: Fabiano, Danilo, Otamendi, Mangala, Alex Sandro; Fernando, Defour, Lucho (cap.); Josué, Varela e Jackson Martínez
Substituições: Varela por Kelvin (60min), Lucho por Carlos Eduardo (68m) e Josué por Maicon (83m) Não utilizados: Bolat, Herrera, Ricardo e Ghilas.
Treinador: Paulo Fonseca

Ao intervalo: 0-2
Marcadores: Fernando (15m), Jackson (41m),
Disciplina: Cartões amarelos para Mangala (44m), Pedro Correia (67m), Fabiano (69m), André André (72m), Josué (83m), Maicon (86m) e Defour (87m); Cartão vermelho para Mangala (80m)


O FC Porto venceu, este domingo, o V. Guimarães por 2-0 em encontro da Taça de Portugal e avançou para os oitavos-de-final da competição, eliminando o vencedor da edição anterior da prova.

Os Dragões abriram o marcador aos 15 minutos, por Fernando, tendo Jackson aumentado a diferença aos 41m, sentenciando uma partida em que a superioridade dos azuis e brancos nunca esteve em causa.

Praticamente sem mudanças em relação à equipa que defrontou, na quarta-feira, o Zenit para a UEFA Champions League (a única alteração foi na baliza, com Fabiano a tomar o lugar de Helton), o FC Porto entrou no encontro com vontade de controlar a partida e assumiu as despesas do jogo desde o início. Num jogo entre duas equipas que se defrontaram pela terceira vez esta época (três vitórias dos Dragões) e disputada num relvado pesado, o FC Porto chegou à vantagem aos 15 minutos por Fernando, num centro-remate que bateu o desamparado Assis.

Sempre mais esclarecida do que o Vitória de Guimarães, a equipa portista controlou a (tímida) reacção do adversário, foi sempre mais perigosa do que a equipa da casa e aumentou mesmo a vantagem antes de chegar ao intervalo. A jogada foi tirada a régua e esquadro: Defour encontrou Lucho em boa posição (belíssima desmarcação do capitão) e o argentino colocou a bola, açucarada, ao jeito de Jackson para o colombiano fazer o seu 10.º golo oficial desta época e quebrar o jejum de quatro jogos sem marcar. 2-0 a favor do FC Porto ao intervalo, num resultado que se adequava perfeitamente à produção de ambas as equipas até à altura.

Fruto do cansaço das viagens acumuladas, o FC Porto entrou mais expectante no segundo tempo, mas nunca deu espaço aos jogadores mais adiantados do Vitória de Guimarães. Controlando o adversário e sem nunca se esconder do jogo, os Dragões não deixaram de procurar chegar com perigo à área vitoriana, mas o último passe nunca pareceu sair da melhor forma. Mesmo após a expulsão de Mangala (80m), o FC Porto nunca perdeu a confiança e segurou a vantagem de dois golos até ao final.

O FC Porto alcançou assim a 6.ª vitória da sua história para a Taça de Portugal no Estádio D. Afonso Henriques e terminou da melhor forma este período de encontros difíceis antes da paragem da competição para jogos das selecções nacionais. A próxima partida dos comandados de Paulo Fonseca é com o Nacional, para a 10.ª jornada da Liga, no dia 23 de Novembro, pelas 20h15, no Estádio do Dragão.


DECLARAÇÕES
O treinador Paulo Fonseca elogiou o comportamento dos jogadores, especialmente no plano defensivo, após o triunfo por 2-0 no terreno do Vitória de Guimarães, que permitiu aos Dragões avançar para a quinta eliminatória da Taça de Portugal. Jackson Martínez autor de um dos golos, distinguiu as duas partes do encontro, admitindo que no segundo tempo foi necessário segurar o resultado.

“Fizemos uma boa partida e foi com naturalidade que estávamos a ganhar por dois golos ao intervalo, podendo até estar a vencer por mais, frente ao detentor da Taça, que é um adversário difícil. No segundo tempo gerimos o jogo de uma forma segura e aí sim, se tivéssemos tomado boas decisões na saída para o ataque poderíamos ter feito mais golos. Estivemos muito seguros defensivamente, revelando uma grande confiança, ao ponto do Vitória não ter conseguido uma ocasião clara para marcar. Fizemos um excelente jogo, com algum cansaço e com o terreno pesado. Penso que ganhámos bem”, afirmou o técnico portista.

Paulo Fonseca justificou as poucas alterações no “onze” com a ambição de querer “vencer a Taça de Portugal”, mas também com o facto de a equipa ter feito “coisas muito positivas” no desafio anterior, frente ao Zenit, para a UEFA Champions League. Sobraram ainda elogios para Mangala, apesar da sua expulsão: “Fez um enorme jogo, tal com o Otamendi e a restante equipa. Isto vem comprovar que não somos uma equipa frágil do ponto de vista defensivo. Temos cometido erros ocasionais, mas hoje os jogadores provaram que estão fortes, confiantes e não são erros ocasionais que os abalam”.

O avançado Jackson Martínez referiu que, nos primeiros 45 minutos, a equipa esteve bem, cumpriu o plano de jogo e os dois golos vieram “como consequência”. “Tivemos muita mobilidade, muita pressão. No segundo tempo, depois da expulsão do Mangala, tivemos de recuar um pouco e evitar que eles marcassem”, admitiu o colombiano.

“Contente por voltar a marcar”, Jackson destacou, como habitual, o plano colectivo: “Estou sempre paciente, esperando que a minha equipa faça um bom jogo. Sempre disse que dependo do trabalho dos meus companheiros e eles do que lhes posso dar. Somos uma equipa e os dois golos foram consequência do trabalho grupal”.

fonte: fcporto.pt

domingo, 18 de novembro de 2012

FC PORTO PASSA AOS OITAVOS DE FINAL DA TAÇA DE PORTUGAL

Nacional-FC Porto, 0-3
Taça de Portugal, quarta eliminatória
17 de Novembro de 2012
Estádio da Madeira, no Funchal

Árbitro: Paulo Baptista
Assistentes: José Braga e Valter Dias
4.º Árbitro: Roberto Rebelo

NACIONAL: Vladan; João Aurélio, Manuel Da Costa, Mexer e Marçal; Revson, Claudemir e Jota; Diego Barcellos, Mario Rondón e Mateus
Substituições: Keita por Jota (46 minutos), Daniel Candeias por Mateus (64 minutos) e Edgar Costa por Diego Barcellos (76 minutos)
Não utilizados: Gottardi, Miguel Rodrigues, Mihelic e Isael
Treinador: Manuel Machado

FC PORTO: Fabiano; Miguel Lopes, Abdoulaye, Otamendi e Mangala; Defour, Castro e Lucho; Atsu, Iturbe e Kleber
Substituições: João Moutinho por Defour (63 minutos), James por Iturbe (63 minutos) e Danilo por Mangala (81 minutos)
Não utilizados: Helton, Rolando, Varela e Jackson
Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Lucho (27 minutos), Mangala (71 minutos) e Kleber (89 minutos)
Cartão amarelo: Mangala (25 minutos), Manuel Da Costa (31 minutos), Claudemir (38 minutos), Mexer (61 minutos), Atsu (62 minutos), Marçal (80 minutos)


O FC Porto foi à Madeira vencer o Nacional por 3-0 e está nos oitavos-de-final da Taça de Portugal. Lucho, Mangala e Kleber assinaram os golos do triunfo que contou também com uma exibição de gala de Christian Atsu.
Os Dragões entraram na Choupana donos e senhores da bola, perante um Nacional de linhas recuadas e meio-campo reforçado. Rapidamente se percebeu que a iniciativa de jogo pertenceria quase em exclusivo ao bicampeão nacional, com a equipa da casa a tentar aguentar o nulo e a aproveitar-se de possíveis contra-ataques ou lances de bola parada.
O FC Porto criou a primeira jogada de perigo logo aos sete minutos, com Lucho a servir Kleber na perfeição e o avançado a cabecear ao lado. Com um ataque totalmente renovado, apoiado nos arranques de Iturbe e na ousadia de Atsu, os azuis e brancos aumentaram gradualmente a presença no último terço do terreno e encostaram os madeirenses à sua zona defensiva.
Aos 16 minutos, uma excelente combinação entre Castro e Atsu ia dando o 1-0, mas Kleber chegou ligeiramente atrasado ao cruzamento do ganês e adiou os festejos. A vantagem acabaria mesmo por aparecer já perto da meia-hora de jogo, outra vez com o extremo na jogada: depois de um soberbo movimento individual na direita, o camisola 27 cruzou com conta, peso e medida para a entrada de Lucho ao segundo poste, e o argentino, sem deixar a bola tocar o chão, assinou um golaço.
A perder, o Nacional soltou amarras e aproximou-se da baliza de Fabiano, mas tanto o livre de Revson como o cabeceamento de Manuel Da Costa passaram ao lado. Em cima dos 45 minutos, Kleber voltou a ameaçar e a falhar na pontaria, após uma fantástica jogada colectiva ao primeiro toque.
Depois do intervalo, a formação de Manuel Machado surgiu mais expedita e conseguiu criar alguns lances de perigo para as redes portistas. Atento e seguro, Fabiano controlou bem as iniciativas, nomeadamente as acrobacias de Rondón, Diego Barcellos e Keita.
Junto à baliza de Vladan o filme era outro. Atsu não só dava muitas dores de cabeça à defesa do Nacional, como conseguia semear o pânico. Aos 71 minutos, depois de muito moer a paciência aos adversários, o extremo voltou a servir de bandeja um companheiro para o 2-0: desta vez coube a Mangala, exemplarmente infiltrado entre os centrais, empurrar o esférico para lá da linha de golo.
A vitória já aqui estava garantida, mas o encontro não acabou sem novo golo portista. Aos 88 minutos, Fabiano saiu aos pés do ex-Dragão Candeias para impedir o 2-1 e no contra-ataque Kleber passou finalmente das ameaças aos actos: lançado por João Moutinho com um passe magistral, o avançado ultrapassou o guarda-redes e fez o merecido golo. 3-0 e mais um passo para o Jamor.


domingo, 21 de outubro de 2012

SANTA EULÁLIA 0-1 FC PORTO


Santa Eulália-FC Porto, 0-1
Taça de Portugal, terceira eliminatória
20 de Outubro de 2012
Estádio do FC Vizela, em Vizela
Assistência: cerca de 6.000 espectadores

Árbitro: Rui Costa (Porto)
Assistentes: Nuno Manso e Bruno Rodrigues
Quarto árbitro: Ivan Vigário

SANTA EULÁLIA: São Bento; Inácio, Basílio, Filipe Alves e Armando; Hélio, Rui Costa, André Cunha e Nélson (cap.); Carlitos e Zézé
Substituições: Filipe Alves por Benício (65m), Carlitos por Tiago Monteiro (74m) e Zézé por Filipe Magalhães (80m)
Não utilizados: Espinha, Chico, André Monteiro e Tiago
Treinador: João Fernando

FC PORTO: Fabiano; Danilo, Abdoulaye, Mangala e Quiño; Rolando, Castro (cap.) e Kelvin; Atsu, Kleber e Iturbe
Substituições: Kelvin por Miguel Lopes (61m), Quiño por Varela (61m) e Iturbe por Sebá (72m)
Não utilizados: Kadú, Lucho, James e Fernando
Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 0-1
Marcador: Danilo (31m)
Cartões amarelos: nada a registar
Cartões vermelhos: nada a registar


O FC Porto venceu este sábado o Santa Eulália, por 1-0, em jogo da terceira eliminatória da Taça de Portugal, disputado em Vizela. O tento foi de Danilo, num encontro em que os Dragões alinharam com uma equipa bastante jovem. Numa localidade que não costuma ser visitada pelos grandes clubes, sentiu-se uma atmosfera especial: o estádio esteve cheio, com muitos portistas, e até houve fanfarra.

No Estádio do FC Vizela, defrontavam-se duas equipas que ainda não tinham perdido em jogos oficiais, mas que estão enquadradas em realidades bem diferentes. Enquanto o FC Porto está no topo do futebol europeu, o Santa Eulália, fundado em 1978, está na III Divisão, após ter ganho a Divisão de Honra da AF Braga, na temporada transacta. Esta foi, de resto, a primeira vez em que os estreantes na III Divisão chegaram à terceira eliminatória da Taça.

O Santa Eulália apresentou um “onze” aguerrido, que criou muitas dificuldades aos azuis e brancos e deixou uma boa imagem do futebol das divisões inferiores. Na primeira parte, os eulalenses apenas subiram à grande área contrária por duas ou três vezes, sem conseguirem incomodar Fabiano. No entanto, no segundo tempo, aventuraram-se mais no ataque, tendo até ficado perto do empate nos últimos segundos, no único remate que efectuaram com real perigo.

Ao longo dos primeiros 45 minutos, os avançados portistas procuraram contornar a defesa eulalense com o futebol de troca de bola típico do FC Porto. Kleber e Iturbe tentaram primeiro, mas os remates “embateram” em São Bento. O domínio dos Dragões foi-se avolumando, até que Danilo, aos 31 minutos, subiu no terreno, flectiu para o meio e rematou ainda de fora da área, concretizando o 1-0. O lateral brasileiro esteve perto de bisar noutro “tiro”, cinco minutos depois, mas a melhor oportunidade para alargar a vantagem até ao intervalo surgiu aos 38 minutos, com Kleber a rematar à figura do guardião, após combinação com Atsu.

Apesar do maior atrevimento eulalense na segunda parte, o FC Porto nunca deixou de comandar a partida, com naturalidade. Aos 61 minutos, Vítor Pereira tentou imprimir nova vivacidade à equipa: Miguel entrou para lateral-direito, fazendo Danilo avançar para o meio-campo, enquanto Mangala passou para lateral-esquerdo e Varela posicionou-se nas costas do ponta-de-lança Kleber.

O segundo golo esteve muito perto de suceder aos 68 minutos, quando Atsu encontrou espaço na grande área e rematou à barra da baliza do Santa Eulália. Pouco depois, entrou ainda em campo Sebá, jogador do FC Porto B, para o lugar de Iturbe. O brasileiro estreou-se com a camisola portista em encontros oficiais, assim como Fabiano, Quiño e Abdoulaye. No banco ficou sentado um trio de luxo: Lucho, James e Fernando.

Aos 88 minutos, Kleber ficou cara a cara com São Bento e quase fazia o 0-2, que acabou por não surgir. Há que reconhecer que a segunda parte portista foi inferior à primeira: o FC Porto não pôs sobre o relvado a intensidade de jogo habitual, o que terá sucedido, em grande parte, devido ao facto de ter alinhado uma equipa muito jovem e pouco rotinada.


DECLARAÇÕES
Depois da vitória, por 1-0, frente ao Santa Eulália, que garantiu o apuramento do FC Porto para a quarta eliminatória da Taça de Portugal, Vítor Pereira preferiu ser breve, reconhecendo, numa curta declaração, que esperava um desempenho superior da equipa e assumindo, sem qualquer reserva, a sua quota de responsabilidade pela exibição e pelo resultado.

“Assumo completamente as minhas decisões e reconheço que, com tantas mexidas e adaptações na equipa, descaracterizámos o nosso jogo”, disse o treinador dos bicampeões nacionais, admitindo que o FC Porto não apresentou em Vizela a qualidade habitual.

Para valorizar, continuou Vítor Pereira, sobrou-lhe apenas “a passagem à próxima eliminatória” e “o apoio dos adeptos”, que “mereciam outra exibição”. Sem se esquecer de dar os parabéns ao adversário, “que fez um belíssimo jogo e foi ambicioso”, o treinador assumiu ainda que “a conquista da Taça de Portugal é um objectivo da equipa” e que, para o conseguir, terá que se apresentar “muito mais forte já na próxima eliminatória”.

Já Danilo, o autor do único golo da partida, não estranhou a escassez do resultado. “É natural que tenha sido assim, porque temos um jogo grande na quarta-feira [n.d.r.: FC Porto-Dínamo de Kiev]”, argumentou o lateral direito, que marcou, aos 31 minutos, com o pé esquerdo. “Mas o Santa Eulália também fez um grande trabalho”, prosseguiu. “Dificultou ao máximo, mas acabámos por sair daqui com a vitória e garantir a passagem à próxima eliminatória”.

fonte: fcporto.pt

sábado, 20 de outubro de 2012

"VOU TENTAR SEGUIR OS PASSOS DE HELTON"

Fabiano pode fazer a estreia em jogos oficiais com a camisola dos Dragões no sábado (14h30), em Vizela, frente ao Santa Eulália, em encontro da terceira eliminatória da Taça de Portugal. O guarda-redes fez esta quinta-feira a antevisão da partida, em superflash, admitindo que pretende seguir os passos de Helton, que também se estreou na Taça, há quase sete anos.

A 11 de Janeiro de 2006, o FC Porto derrotava a Naval, na Figueira da Foz, por 2-1 (golos de Diego e Lucho), ultrapassando assim a quinta eliminatória da Taça, que viria a vencer nesse ano. Helton fazia então o seu baptismo azul e branco, uma sensação que Fabiano pode experimentar no sábado. “Estou tranquilo. A equipa vem desenvolvendo um bom trabalho. É lógico que existe aquele frio na barriga, mas estou bem tranquilo. Agora é só esperar a partida”, afirmou.

O guarda-redes ainda não tem a certeza de que será titular, mas sente-se “preparado”: “Venho trabalhando em busca da minha oportunidade. Se ela surgir, vou dar o meu melhor”. A hipótese de tomar conta da baliza dos Dragões será “mais um objectivo conquistado”. “Sempre quis jogar numa grande equipa da Europa. Graças a Deus consegui, estou muito feliz por participar neste grupo e neste clube e vou ficar ainda mais feliz se actuar”, reconheceu.

Fabiano confessa que ainda se está a adaptar a uma “nova filosofia de trabalho” e que tem de “crescer ainda mais”. Helton é a sua principal referência e alguém que lhe tem dado todo o apoio: “Além de ser um grande guarda-redes, está a tornar-se um grande amigo. Admiro-o muito, o trabalho que fez no clube e a sua história. Vou tentar seguir os passos dele”.

Apesar do adversário ser da terceira divisão, Fabiano receita “concentração máxima”: “Tranquilidade só depois do apito final. Eles vão estar motivados para defrontar uma equipa grande como o FC Porto. Temos de ter a máxima atenção possível durante todo o jogo”. Sem pensar no adversário seguinte, o Dínamo de Kiev, os Dragões vão estar em campo para dar o primeiro passo rumo ao objectivo final de conquistar mais uma Taça.

fonte: fcporto.pt

domingo, 20 de novembro de 2011

FC PORTO DESPEDE-SE DA TAÇA EM COIMBRA


Académica-FC Porto 3-0
Taça de Portugal 2011/12, IV eliminatória
19 de Novembro de 2011
Estádio Municipal de Coimbra

Árbitro: Bruno Paixão (Setúbal)
Assistentes: António Godinho e Nuno Conceição
ACADÉMICA: Ricardo; João Dias, Berger, João Real e Hélder Cabral; Pape Sow; Adrien e Diogo Melo; Marinho, Éder e Sissoko.
Substituições: Marinho por Diogo Valente (73m); Diogo Melo por Júlio César (77m), Éder por Fábio Luís (90+1m)
Não utilizados: Peiser, Cédric, Nivaldo e Hugo Morais.
Treinador: Pedro Emanuel

FC PORTO: Bracali; Maicon, Rolando, Otamendi e Álvaro Pereira; Fernando; Moutinho e Belluschi; Hulk, Walter e Varela.
Substituições: Belluschi por James Rodriguez (59m), Varela por Kléber (68m), João Moutinho por Defour (68m)
Não utilizados: Helton, Mangala, Souza e Djalma.
Treinador: Vítor Pereira
Ao intervalo: 0-0
Golos: Marinho 64m; Adrien Silva 81m; Diogo Valente 89m

Disciplina: cartão amarelo a Otamendi 55m; Belluschi 59m, Rolando 61m, Hulk 82m; Ricardo 90+1m


O FC Porto foi este sábado eliminado da Taça de Portugal, depois de perder por 3-0 com a Académica, em Coimbra. Depois de três troféus nas últimas três edições da competição, o FC Porto despede-se da competição, após uma exibição muito fraca.

Após uma primeira parte de domínio dos Dragões, mas sem que a equipa tivesse conseguido criar situações de remate, o intervalo parecia ter feito bem à equipa, que nos primeiros minutos da etapa complementar criou problemas à equipa de Coimbra.

Um contra-ataque da Académica, conduzido por Sissoko, permitiu a Marinho abrir o marcador aos 65 minutos de jogo e como que fez ruir a equipa do FC Porto, que nunca mais se recompôs.

A perder, o FC Porto tentou forçar no ataque, mas acabou por ser a Académica a ampliar o marcador, com um golo de Adrien Silva, após novo contra-ataque.

Em cima do final, Diogo Valente fechou o resultado, numa dolorosa derrota para o FC Porto, que se despede de uma competição que vencia há três anos consecutivos.

DECLARAÇÕES
No rescaldo do jogo em Coimbra frente à Académica, que ditou a eliminação do FC Porto da Taça de Portugal, o treinador Vítor Pereira e o capitão Hulk reconheceram que a equipa não esteve ao seu nível.

Hulk: “Nada deu certo”
“Nada deu certo. Hoje foi isso, a equipa tentou correr e deu o máximo. Não tem explicação, nada dava certo. Agora temos de passar por cima dos problemas e isso só se consegue trabalhando e não perdendo a esperança.”

Vítor Pereira: “Fizemos um jogo mal conseguido”
“Num jogo destes não há justificações possíveis. Fizemos um jogo mal conseguido, com pouca agressividade ofensiva e defensiva. Não há ponta por onde se lhe pegue. Temos de ser muito mais agressivos, mais fortes com bola, mais pressionantes. Inexplicavelmente, a equipa não existiu.”

fonte: fcporto.pt