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quinta-feira, 31 de maio de 2012
Irmãos Sartori já projetam rali desconhecido na Bolívia
Depois de voltar a somar pontos na segunda etapa do Campeonato Sul-americano, disputada em Erechim, no último final de semana dos dias 19 e 20, a dupla gaúcha Juliano Sartori/Rafael Sartori da equipe Bitshop Rally (Bitshop/Prodiet Amostra/Abadia Competições), já começa a projetar a próxima corrida, que será distante do Brasil e totalmente desconhecida.
A cidade de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, receberá a terceira etapa do torneio continental. “Queremos ir a Bolívia. Não conhecemos a corrida de lá, vai ser um ótimo aprendizado, e sabemos das dificuldades que iremos encontrar. Queremos fazer todas as etapas do Sul-americano este ano”, salienta o navegador Rafael Sartori.
O foco principal da equipe este ano é justamente a disputa da categoria Classe 3 (Carros de tração 4x4 e motor de até 2,0 litros), do Sul-americano. Porém ter vencido uma das etapas do Brasileiro (CBR) em Erechim, em prova simultânea, no mesmo final de semana, pode fazer a dupla competir em mais provas do nacional. “Para Passo Fundo (terceira etapa), pretendemos andar sim. Estamos preparando o Subaru (Impreza WRX STI), quem sabe aparecemos com ele neste rali”, revela Rafael.
Sobre o rali de Erechim:
O rali em Erechim começou de forma muito positiva para Juliano e Rafael Sartori. Eles venceram no sábado as etapas dos campeonatos Brasileiro e Gaúcho. E ainda estavam na segunda colocação da etapa do Sul-americano, sempre na categoria Classe 3. Porém um acidente no domingo, fez a dupla abandonar a prova.
“Avalio esta corrida em dois pontos distintos. Sábado andamos muito bem, ficando em segundo na categoria e quarto na geral. Mas no domingo nada deu certo, estávamos bem preparados, mas realmente por azar, fomos pegos de surpresa e acabamos capotando. Mas não podemos desanimar, pois, estas coisas podem acontecer, porque estávamos andando forte”, explica Rafael.
“O Rally de Erechim é muito difícil, por ter especiais técnicas, e este ano o nível dos competidores foi o mais alto já visto, o que realmente fez com que tivéssemos que dar o máximo. Mas isto é muito bom, porque aprimoramos em tudo, principalmente na experiência com o rali de velocidade”, encerra Rafael.