DILEMA

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sábado, 7 de janeiro de 2017

DISTÂNCIAS E MEDIÇÕES ASTRONÓMICAS


PARALAXE

A 1ª luneta astronómica fora construída em 1604, por Galileu, que através dela descobriu as luas de Júpiter, calculou a altura das montanhas da Lua e concluiu que a Via Láctea não era uma nuvem, como antes se pensava, mas sim um enorme conjunto de Estrelas. Mas já Tycho Brahé, em 1602, elaborara um catálogo das 777 estrelas fixas, mais visíveis. Ao mesmo tempo, os astrónomos começaram a procurar determinar as distâncias que nos separam dessas estrelas.
O método mais corrente para se determinar distâncias dessa grandeza é o que se obtém através da paralaxe. O método requer conhecimentos de geometria, e é baseado nos ângulos que são medidos de seis em seis meses, para aproveitar a abertura angular entre pontos distanciados de 300 milhões de quilómetros – o diâmetro da órbita da Terra!
Com este método é possível saber a distância a estrelas próximas, por exemplo, à epsilon Indi (uma anã laranja um pouco mais pequena que o Sol), a 11,2 anos-luz; ou a Veja, a mais brilhante da constelação da Lira, a 26 anos-luz; ou à Próxima de Centauro, que está a cerca de 4,4 anos-luz (a estrela mais próxima de nós, a seguir ao Sol); ou à anã vermelha, Estrela de Barnard, que se encontra a 6 anos-luz, ou ainda, entre muitíssimas outras, à estrela branca Altair, da constelação da Águia (a águia voadora dos Árabes, e que para os Romanos era a companheira de Júpiter).
Mas também ainda é possível medir a distância a estrelas mais longínquas, como por exemplo à alfa de Leão, conhecida por Régulos, que está a 84 anos-luz Ou a Betelguese, em Orion, uma supergigante vermelha como a órbita de Marte, a 650 anos-luz; ou a Rigel, (o diabo, dos Árabes), na mesma constelação de Orion, uma supergigante branco-azulada, a 850 anos-luz e que é a 6ª mais brilhante do céu, pois brilha como 10.000 sóis.

EFEITO DE DOPPLER

No entanto, se pretendermos medir a distância a outras estrelas maia distantes, ou a estrelas de galáxias distantes, ou às próprias galáxias, o método já não é eficaz.
Recorre-se ao efeito doppler, que nos diz que o espectro da luz dos corpos que se afastam de nós a enormes velocidades, tende para o vermelho. Essas medições são feitas por intermédio de instrumentos chamados espectógrafos e espectógrafos que analisam a luz (e a seu desvio para o vermelho), vinda das estrelas ou galáxias para onde os telescópios apontavam.

           

quarta-feira, 6 de junho de 2012

TRÂNSITO DE VÉNUS


No passado dia 6 de Junho deu-se um raro acontecimento celeste. O planeta Vénus intrometeu-se entre o Sol e a Terra e provocou aquilo que em Astronomia se chama trânsito. Tem as características dum eclipse, mas a parte eclipsada do Sol é minúscula, e nem pode ser observada à vista desarmada; sem comparação, neste aspecto, com os eclipses de Sol, provocados pela Lua.
Aí, o disco solar aparece sensivelmente igual ao do nosso satélite natural e, algumas vezes, tapa completamente o Sol.
No caso do trânsito de Vénus, o seu disco é muito mais pequeno que o solar (ver gravura) e apenas pode ser observado com meios ópticos apropriados.
O fenómeno durou mais de seis minutos, sendo possível visionar em muitas regiões do Globo. Mas não em Portugal (porque quando a Terra, Vénus e o Sol se encontravam no mesmo enfiamento, o astro-rei ainda se encontrava abaixo do horizonte). No Brasil, foi observado apenas em algumas regiões.
Estes fenómenos são raros. Há dois muito próximos no tempo, mas depois é preciso mais de cem anos para que tal volte a acontecer. O próximo só será visto no dia 11 de Dezembro de 2117!
Aquele que aconteceu no tempo de Edmond Halley (1656/1742), foi aproveitado pelo célebre astrónomo britânico, para determinar a distância Terra/Sol, pelo método da paralaxe, embora os instrumentos de medida, da época, não permitissem o grande rigor que hoje se consegue.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

DISTÂNCIAS E MEDIÇÕES ASTRONÓMICAS

   PARALAXE
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A luneta astronómica fora construída em 1604, por Galileu, que através dela descobriu as luas de Júpiter, calculou a altura das montanhas da Lua e concluiu que a Via Láctea não era uma nuvem, como antes se pensava, mas sim um enorme conjunto de Estrelas. Mas já Tycho Brahé, em 1602, elaborara um catálogo das 777 estrelas fixas mais visíveis. Ao mesmo tempo, os astrónomos começaram a procurar determinar as distâncias que nos separam dessas estrelas.
O método mais corrente para se determinar distâncias dessa grandeza é o que se obtém através da paralaxe. O método requer conhecimentos de geometria, e é baseado nos ângulos que são medidos de seis em seis meses, para aproveitar aberturas angulares entre pontos distanciados de 300 milhões de quilómetros – o diâmetro da órbita da Terra!
Com este método é possível saber a distância a estrelas próximas, por exemplo, à epsilon Indi (uma anã laranja um pouco mais pequena que o Sol), a 11,2 anos-luz; a Vega, a mais brilhante da constelação da Lira, a 26 anos-luz; à Próxima de Centauro, que está a cerca de 4,4 anos-luz (a estrela mais próxima de nós, a seguir ao Sol); à anã vermelha, Estrela de Barnard, que se encontra a  6 anos-luz, ou ainda, entre muitíssimas outras, à estrela branca Altair, da constelação da Águia (a águia voadora dos Árabes, e que para os Romanos era a companheira de Júpiter).
Mas também ainda é possível medir a distância a estrelas mais longínquas, como por exemplo à alfa de Leão, conhecida por Régulos, que está a 84 anos-luz; a Betelguese, em Orion, uma supergigante vermelha como a órbita de Marte, a 650 anos-luz; ou a Rigel (o diabo, dos Árabes), na mesma constelação de Orion, uma supergigante branco-azulada, a 850 anos-luz e que é a mais brilhante do céu, pois brilha como 10.000 sóis.
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EFEITO DE DOPPLER
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No entanto, se pretendermos medir a distância a outras estrelas de galáxias distantes, ou às próprias galáxias, o método já não é eficaz.
Recorre-se ao efeito doppler, que nos diz que o espectro da luz dos corpos que se afastam de nós a enormes velocidades, tende para o vermelho. Essas medições são feitas por intermédio de instrumentos chamados espectógrafos que analisam a luz vinda das estrelas ou galáxias para onde os telescópios apontavam.