DILEMA

https://youtu.be/K_sAgzRbMu4
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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

AS PLÊIADES

Imagem Google

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Charles Messier, um astrónomo francês do século XVIII, criou uma lista de 119 objectos celestes, denominado Catálogo de Messier. O M 45, as Plêiades, é um desses objectos. Trata-se dum grupo (um cúmulo de estrelas – aglomerado aberto) que se pode observar na constelação do Touro. É facilmente visível nos dois hemisférios. Têm uma cor predominantemente azul, o que desde logo indicia que são jovens e quentes. Por comparação, o Sol é uma estrela amarela, portanto "de meia idade"
Ter-se-ão formado nos últimos 100 milhões de anos e distam cerca de 380 anos-luz de nós.
À vista desarmada podem ver-se 7 estrelas ( conhecidas entre nós, por "sete-estrelo"), mas um apropriado instrumento óptico, mostra que são pelos menos umas quinhentas. A mais brilhante chama-se Alcion. Foram engendradas a partir da mesma nuvem de gás. Por isso têm a mesma idade e a mesma composição química.
A nebulosa onde se encontram, nada tem a ver com a nuvem de gases e poeiras de que se formaram as estrelas. Elas apenas atravessam essa "nebulosa de reflexão" – assim chamada, porque rebrilha devido à reflexão da luz das estrelas incidindo nas poeiras.
Contudo, este aglomerado de jovens estrelas, não é estável. Pensa-se que as fortes interacções gravitacionais a que estão sujeitas, provindas de outras estrelas da Galáxia, as façam dispersar e afastar, dentro duns 250 milhões de anos.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

AS PLÊIADES

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O Sete-estrelo é a designação popular dum aglomerado de estrelas, na constelação do Touro, um dos objectos catalogado por Messier.

Também são conhecidas por Sete Irmãs. Mas, observadas com meios ópticos apropriados, são umas 500, de brilho muito fraco!

Nos compêndios, aparece com a designação de M 45.

Trata-se dum aglomerado estelar aberto, o mais brilhante do céu, perfeitamente visível a olho nu, em ambos os hemisférios.

As suas estrelas são azuis, muito quentes, e distam mais de 400 anos-luz, da Terra. Ter-se-ão formado há uns 100 milhões de anos. São, portanto, bastantes jovens.

Para os gregos, mais de 2.000 anos antes do astrónomo francês Messier ter elaborado o célebre catálogo que leva o seu nome, as Plêiades eram filhas de Atlas e Plione.

Foi Zeus quem as colocou no céu, a seu pedido, para se livrarem das contínuas perseguições de que estavam a ser alvo, por parte de Orion (como se sabe, um exímio caçador).

Eram elas, segundo a mitologia grega: Electra, Celeno, Taigete, Maia, Mérope, Asterope e Dríope.

E continua a ser esse o nome dessas estrelas.

Todo o conjunto se encontra envolto numa nebulosidade azulada.

Em boa verdade, essas estrelas encontram-se no interior duma nebulosa.

A cor da nebulosidade observada, segundo se julga, é o efeito da reflexão da luz das estrelas que compõem o sete-estrelo.


domingo, 18 de novembro de 2007

ÚLTIMAS

Este cometa Holmes tem sido motivo de observações várias, não só de amadores, como de profissionais e até do próprio telescópio espacial Hubble. Depois duma explosão no dia 23 de Outubro, o cometa começou a expandir-se, sendo visível à vista desarmada. Continua na mesma zona do céu e é possível vislumbrá-lo junto à estrela mais brilhante da constelação Perseu, mais ou menos a meio caminho entre as Plêiades (vulgo sete estrelo) e a Cassiopeia (que parece um W). Tudo isto, ao alto do céu, não longe da Estrela Polar. É visto como uma muito pequena bola ténue. Ele encontra-se a uma distância comparável à que nos separa do Sol e é, neste momento o maior objecto do Sistema Solar! Isso é devido à enorme "cabeleira" que desenvolveu. No entanto a sua matéria é extremamente rarefeita e as dimensões que apresenta só podem ser vistas com bons telescópios. São as notícias que chegam do telescópio franco-canadense de Havai, no monte Mauna Kea. Na imagem, também se pode ver Saturno, por comparação.
Quanto à chuva de estrelas, ontem consegui ver duas, mas o céu estava nublado e não deu para mais. Creio que as notícias (segundo a meteorologia), não deixam grandes esperanças, para as regiões do Norte e Centro. De todas as maneiras, nada comparado com o que aconteceu em 1999, 2001 e 2oo2, onde foi possível observar milhares de ocorrências por hora!
.A astronomia de amadores é assim. É preciso muita paciência.

Créditos: Robert Roy Britt