Para ti, Clarinha...
Sei (sabemos) que não gostas que todos saibam que te tratamos por Clarinha (só dentro da família e as amigas mais íntimas), mas hoje, passados 10 anos sobre o teu nascimento, sentimos que és a nossa Clarinha, menina observadora, sossegada, de resposta ponderada (dita no momento certo), de olhar doce e meigo, justa, calada (q.b.), com um sentido de humor muito peculiar. Hoje, a mamã e o papá sentem uma alegria no coração que não consegues imaginar, a alegria de te ver crescer saudável, alegre e, acima de tudo, feliz. Doce Clarinha, uma poetisa que bem conheces (Sophia de Mello Breyner) escreveu um poema que gostávamos (papá e mamã) que se pudesse tornar realidade na tua vida...chama-se «Terror de Te Amar» «Terror de te amar num sítio tão frágil como o mundo Mal de te amar neste lugar de imperfeição Onde tudo nos quebra e emudece Onde tudo nos mente e nos separa. Que nenhuma estrela queime o teu perfil Que nenhum Deus se lembre do teu nome Que nem