AS ÁRVORES MORREM DE PÉ
Enquanto alguns se queixam do aumento da idade das reformas, outros continuam a trabalhar até à morte.
Veja-se o exemplo de professores universitários reformados que passam a dar aulas em universidades privadas ou que passam a directores de "institutos de estratégia" ou todos os outros economistas, advogados, pintores, escritores, políticos, consultores, pedreiros, canalizadores, etc. que continuam a oferecer os seus préstimos até que a morte lhes apanhe o seu instrumento de trabalho...
Poderiamos dizer que uns têm um trabalho mental que lhes permite chegarem aos cem anos sem dizerem asneiras e outros um trabalho fisico o que lhes faz deitarem os bofes pela boca aos setenta mas nós sabemos que isto é mentira.
Na verdade, todos queremos ser reformados para podermos continuar a trabalhar até à morte... para podermos dizer que sem nós o mundo acabava, para não admitirmos que a única coisa que sabemos fazer é trabalhar e que não queremos ficar em casa porque em casa ninguém nos quer.
Por esta razão é que no lançamento de um livro a que fui na semana passada a média das idades das pessoas presentes na sala, todos no activo, era superior a setenta e cinco anos e os homens das mudanças que se apresentaram no sábado passado tinham todos mais de sessenta e cinco anos.
As árvores reformam-se e morrem de pé.
bunker
Veja-se o exemplo de professores universitários reformados que passam a dar aulas em universidades privadas ou que passam a directores de "institutos de estratégia" ou todos os outros economistas, advogados, pintores, escritores, políticos, consultores, pedreiros, canalizadores, etc. que continuam a oferecer os seus préstimos até que a morte lhes apanhe o seu instrumento de trabalho...
Poderiamos dizer que uns têm um trabalho mental que lhes permite chegarem aos cem anos sem dizerem asneiras e outros um trabalho fisico o que lhes faz deitarem os bofes pela boca aos setenta mas nós sabemos que isto é mentira.
Na verdade, todos queremos ser reformados para podermos continuar a trabalhar até à morte... para podermos dizer que sem nós o mundo acabava, para não admitirmos que a única coisa que sabemos fazer é trabalhar e que não queremos ficar em casa porque em casa ninguém nos quer.
Por esta razão é que no lançamento de um livro a que fui na semana passada a média das idades das pessoas presentes na sala, todos no activo, era superior a setenta e cinco anos e os homens das mudanças que se apresentaram no sábado passado tinham todos mais de sessenta e cinco anos.
As árvores reformam-se e morrem de pé.
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