Mostrar mensagens com a etiqueta Creche. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Creche. Mostrar todas as mensagens

29 abril 2008

Dia da Mãe

O Dia da Mãe está à porta, por isso mesmo decidi deixar aqui umas dicas que vos pode interessar. A imagem que coloquei em cima do texto, pode servir como postal para acompanhar a prendinha que a criança faz para a sua mãe. Para mim o mais importante é a prenda em si, desde que feita totalmente (ou quase) pela própria criança. Isto significa que eu não sou adepta de prendinhas fantásticas que não são feitas pelos filhotes, mas sim pela educadora e auxiliar da sala deste. O valor de algo feito por uma criança, está na simplicidade e sinceridade desta oferta!! Este postalinho teria apenas a mão da criança estampada com um coração colado pela educadora ou pela própria criança, e um poema escrito pela educadora da sala.
Este postal foi feito a pensar em crianças com idades compreendidas entre os 2 e os 3 anos, pois caso sejam maiorzinhas já podem fazer um postalinho totalmente concebido por si próprias. Claro que isto é apenas uma sugestão!!!
Como prendinha sugiro:
Moldura
Materiais:
4 Paus de Gelado ou de médico por cada criança
Cartolina Cola Canetas de Feltro Uma Argola (para o verso da moldura) Fita-Cola Fotografia de cada criança (claro!!!)
Como se faz:
Primeiro a criança deve pintar livremente os 4 paus que lhe são dados pela educadora. Só após a secagem da pintura/desenho é que se procede à colagem dos 4 paus, para que fique um quadrado perfeito. Coloca a foto após os paus estarem secos, e vira a moldura ao contrário para poder colocar uma cartolina em cima do verso da foto. Cola-se a cartolina aos dois paus que estão na horizontal, de forma a que a foto não caia. Só após isto é que se prende na parte de trás a argola para pendurar a moldura, e esta é presa com fita-cola. Acho que esta moldura é um mimo que as mamãs vão amar!!!
Valência: Creche
Caixa para Botões

Ao longo de todo o percurso académico das crianças, as mamãs recebem inúmeras prendas. Por este motivo, é cada vez mais necessário que se faça algo que tenha um real valor utilitário.

Assim, decidi aqui postar a ideia de se fazer uma caixa para as mamãs colocarem os seus botões, assim a sua caixa de costura fica mais completa!

Materiais:

Embalagem tipo Nesquik

Materiais de decoração - lãs, botões, papeis de várias cores e texturas, restos de tecidos

Cola UHU líquida e baton

Como se faz:
Primeiro a criança decide se quer pintar a embalagem e depois enfeitar, ou se quer apenas utilizar materiais de desperdício, como por exemplo restos de tecidos e lã. A educadora pode sugerir que pelo menos na tampa deverão ser colados botões, pelo menos um, para que a caixinha denuncie a utilidade que tem! Mas cabe a cada criança a decisão de querer ou não colar botões na tampa da caixinha.
Valência: Jardim de Infância

08 janeiro 2008

A Vontade de Comunicar

Desde muito cedo a criança começa a tentar comunicar com os que lhe são mais próximos, e a tentar expressar as suas ideias para que os seus diversos intentos sejam compreendidos, e se possível atendidos. Desde logo, com os primeiros balbuciares típicos dos bebés, as crianças demonstram sinais de interacção com o adulto que a rodeia; sorri e palra quando está feliz, chora, resmunga e grita sempre que algo não está bem. A linguagem gestual é um recurso comunicativo que muitas crianças utilizam, pois é o principal apoio daquelas que ainda possuem um léxico muito limitado. A tensão dos seus músculos, as suas cóleras, os seus gritos, as suas lágrimas, o seu sorriso, o seu olhar, os seus gestos, a sua postura corporal, a sua mímica, constituem decerto fortes mensagens às quais os pais tentarão concerteza dar resposta. Então é importante que se refira a importância que a linguagem gestual tem no desenvolvimento da criança: na sua capacidade de comunicar, de se expressar e obter satisfação dos seus desejos e necessidades quando ainda não “domina a palavra”. Os pais/educadores são como que o elo de compreensão entre o que a criança representa gestualmente e o que realmente elas pretendem, pois quem melhor do que eles para conhecer e compreender o filho (ou educando). Quando uma criança sente que os pais ou educadores estão a dar-lhe atenção e a tentar entendê-la, esta criança terá um maior sentimento de confiança, e alargará consequentemente os próprios laços de afecto com estes. Após passar a simples linguagem gestual (pois esta é usada eternamente por todos nós em consonância com a linguagem falada) os pais e os educadores, ou quem está diariamente com a criança, têm um papel fundamental nas restantes aprendizagens de comunicação, quer a linguagem falada, quer a linguagem escrita.

Piaget, considera que a linguagem falada apresenta três consequências essenciais do desenvolvimento mental: a socialização da acção, ou seja, a possibilidade que a criança tem em verbalizar com outras pessoas; a internalização da palavra que se prende com o aparecimento do pensamento propriamente dito, confirmado pela linguagem interna e por um sistema de signos; e por ultimo a internalização da acção, a qual mais do que ser puramente preceptiva e motora, será agora uma representação intuitiva por meio de imagens e experiências mentais.
A aquisição da linguagem falada é um processo que se dá naturalmente, sem “ensinamentos” formais, contínuo e gradual e é de extrema importância para o desenvolvimento global da criança, assim como é importante no seu desempenho na escola e na própria comunidade. Na aquisição da linguagem falada os pais são detentores de uma verdadeira responsabilidade, pois cabe primeiramente a estes a “obrigação” de estimular a sua criança, sem a apressar ou tecer-lhe criticas que não sejam construtivas. Os pais que demonstrem demasiada ansiedade face às primeiras palavras dos seus filhos, e que os corrijam incessantemente, mesmo quando vêem que as crianças ainda não dominam na perfeição este tipo de linguagem, irão criar-lhes sentimentos de “não ser capaz” o que pode levar a uma regressão ou estagnação na aprendizagem da linguagem falada, podendo até levar a uma inibição que se prolongue por outros campos de aprendizagem. Então deverão ser os pais os primeiros a dar tempo para que se dê uma evolução nesta aprendizagem, sem pressionar as crianças. Deverá também ter-se em conta que para o desenvolvimento harmonioso da linguagem é necessária uma integridade anatómica e funcional de todos os órgãos que fazem parte tanto do processo de recepção como do de emissão. Basta uma malformação ou uma lesão de um desses órgãos para a criança ter dificuldades. Em caso de haver qualquer problema com a criança, cabe aos pais, criar um certo envolvimento de cooperação e diálogo entre os que contactam com essa criança, nomeadamente com a/o educador caso a criança já frequente alguma creche ou jardim-de-infância, podendo desta forma responder de forma mais ajustada ao problema apresentado por esta criança. Por último, e para que se perceba a importância dos pais e da escola no desenvolvimento global da linguagem, aparece a linguagem escrita. Embora possa parecer descabido ou até pretensioso da minha parte, a linguagem escrita está presente desde a mais tenra idade. Desde muito cedo a criança convive em casa com o código escrito: quando a mãe lê na lata as instruções de preparação do leite, quando ao mãe ou o pai consultam a agenda ou a lista telefónica, quando o avô lê a revista ou o jornal. Na escola mais uma vez a criança tem contacto com o código escrito sempre que a professora lê uma história, por exemplo. Cabe aos pais mais uma vez em consonância com a creche ou jardim de infância, caso a criança frequente, proporcionar de um modo natural, funcional, lúdico e afectivo, imensas situações de contacto com a linguagem escrita (livros, revistas, placares com informações, folhetos, etc.. Há pois, uma grande familiarização com o código escrito que decerto influencia a criança motivando-a para um dia aprender a ler e a escrever.

08 agosto 2007

Bloco Estampado com o Pé do Bebé

O pé estampado serviu para forrar um bloco de anotações para oferecer aos papás. Foi uma actividade muito gira e fácil de fazer.

Materiais:
- Cartolina
- Pincéis
- Tinta solúveis em água
- Toalhetes molhados
- Tesoura (para mim )
- Cola (não é utilizada pelos bebés)

Objectivos:

- Promover novas sensações (enquanto se pinta o pé de cada bebé)

- Proporcionar ocasiões de alegria

- Promover a exploração de novas texturas

- Despertar a curiosidade na criança

Estratégias:

-Pincelar devagar e muito bem o pé de cada criança, para que o decalque fique bem feito

-Transformar esta pintura numa brincadeira, fazendo cócegas nos pés dos bebés

-Limpar os pés de imediato (após a estampagem) e mostrar-lhes a pintura

-Bater palmas por se terem portado bem

Nota:

Nesta fase do desenvolvimento, as crianças ficam muito felizes sempre que percebem que fizeram algo que agradou às pessoas que a rodeiam.
Para além disto, quando se fez a estampagem, a maioria das crianças (pelo menos os mais velhos da sala) ficaram atentas ao resultado. Quando lhes batem palmas, após lhes limpar as mãos com uns toalhetes molhados e quentes, eles riam-se e era notório o ar de felicidade na cara deles. Embora sejam muito pequenos, são muito espertalhões e a cada dia que passa surpreendem-nos.
Os recortes da cartolina e respectiva colagem no bloco de notas para dar aos pais, ficaram ao encargo das pessoas adultas da sala. Nenhum bebé contactou com a tesoura nem com a cola.

25 julho 2007

Fazer Artes com a Chuva

Esta actividade deve ser feita nos dias (ou noites) em que chuvisca. Como ainda existem alguns chuviscos no final do dia/início da noite, aqui fica uma actividade para os papás que queiram interagir pedagogicamente com os seus "mais-que-tudo". Esta actividade pode ser realizada com crianças de 2 anos e meio.

Material:

- Papel grosso (que seja absorvente)
- Tintas de diversas cores

Como se faz:
Coloque o papel/cartão no chão ao ar livre, de forma a poder posteriormente ficar à chuva (não pode ser chuva muito forte
Peça à criança para colocar várias cores de tintas espalhadas no papel
Conforme a criança vai pondo as diferentes tintas, diga o nome das diferentes cores, pois é uma maneira dele as interiorizar
Espere pelos chuviscos e verá como fica a vossa pintura

Nota: Não deixe a chuva retirar toda a pintura do papel. A intenção é retirar o papel, deixar secar e em conjunto com a criança observarem as formas que a chuva fez aparecer. Esta actividade contribuirá para a imaginação e criatividade da criança.

26 junho 2007

Barro Delicioso para o Seu Filho Moldar e Comer!!

Hoje decidi postar sobre uma actividade de culinária para os mais novos, especialmente indicada para a idade de creche! As crianças adoram modelar massa, mas nestas idades de creche deve-se ter especial atenção a se esta é ou não tóxica. Assim, deve-se trabalhar com massas provenientes de ingredientes culinários, e jamais com plasticina, pois tentarão sempre colocá-la na boca. A típica massa de sal que é realizada em creche é de facto indicada para as crianças desta valência, mas esta massa de que hoje vos vou falar, não só é indicada, como também é muito deliciosa! Através desta receita muito simples, os mais pequenos podem cozinhar, brincar com o produto final do que cozinharam, e por fim até o podem comer!

A receita é a seguinte:
- Uma chávena de manteiga
- Três colheres de sopa de mel
- Uma chávena de leite em pó

Após esta mistura estar feita, deixe a criança explorar livremente este "barro", mas atenção às mãos; estas devem estar bem lavadas quando as crianças começarem a modelar esta mistura. Incentive as crianças a fazerem bolinhas com o "barro", cobras e bigodes, a espalmar esta mistura com as suas mãos ou com utensílios apropriados a esta faixa etária, e no fim, sirva o "barro" para comerem após o lanche.
Se forem gulosos, mesmo não tendo criança alguma, aproveitem e façam este "barro", que posso dizer-vos que é simplesmente divinal! Até já experimentei substituir o leite em pó por chocolate em pó!

04 maio 2007

Desde muito cedo a criança começa a tentar comunicar com os que lhes são mais próximos, e a tentar expressar as suas ideias para que os suas diversas intenções sejam compreendidas, e se possível realizadas. Desde logo com os primeiros balbuciares típicos dos bebés, as crianças demonstram sinais de interacção com o adulto que as rodeiam; sorriem e palram quando estão felizes, choram e resmungam quando algo não está bem. Na aquisição da linguagem falada os pais são detentores de uma verdadeira responsabilidade, pois cabe primeiramente a estes a responsabilidade de estimular a sua criança, sem a apressar ou tecer-lhe críticas que não sejam construtivas. É também importante referir o quanto importante é a linguagem escrita, pois desde muito cedo que a criança contacta com esta, pois sempre que vê a mãe a ler uma receita ou o pai a ler o jornal, a criança fica intrigada e o interesse pelo código escrito aumenta com o passar dos dias. Na escola (entenda-se creche ou jardim de infância) a criança também contacta com este código composto por letras, sinais e espaços, mais que não seja, sempre que a educadora lê uma história. Cabe então aos pais a tarefa de estarem em contacto permanente com a escola do seu filho, para desta forma proporcionarem de um modo natural, funcional e afectivo, muitas situações de contacto com a linguagem escrita (livros, placares com informações, folhetos, etc.).

Na creche e no jardim-de-infância, deve-se colocar os materiais relacionados com a escrita, dentro de caixas/gavetas transparentes. No caso de se fazer isto em idade de creche, deve-se colocar na frente de cada gaveta, o símbolo correspondente ao que está no seu interior. Assim todos os meninos conseguem "ler" e compreender o que se encontra dentro de cada gaveta. É sempre adequado que as crianças tenham um leque variado de escolha de materiais para realizarem as suas obras-primas, sejam elas desenhos, letras, ou pinturas.
Desta forma, todas as crianças arrumarão os materiais que utilizaram, após terem terminado o seu "trabalho escolar".

Nesta foto, vê-se um móvel com gavetas transparentes, em que se colocou legos e outros brinquedos de encaixe, para permitir que a criança escolha que tipo de peçinhas quer para brincar, e as guarde após a sua utilização. Esta autonomia da criança é fundamental para a sua auto-estima e para o seu auto-conceito.

30 abril 2007

Massa Mágica

As actividades pedagógicas são de facto primordiais no desenvolvimento harmonioso das crianças. Muitas vezes diz-se que a fase mais importante para se realizarem actividades é a idade pré-escolar, mas eu discordo inteiramente. A verdade é que sempre trabalhei em creche, e só estive com meninos dos 5/6 anos (último ano em Jardim de Infância) no estágio que realizei ao longo do curso.
Pois aqui vai uma actividade importantíssima para a idade de creche: Massa Mágica. Já ouviram falar? Misturem farinha maizena com água e verão. Quando não se toca na mistura feita, a massa adere à mesa ou local onde está colocada, mas quando esta entra em contacto com a mão, fica mole e a escorregar por todo o lado. Parece mesmo magia! A foto que coloquei, refere-se a crianças com cerca de 1 ano e pouco, e foi realizada no jardim, em cima de uma mesa lavável. De seguida vou apresentar os objectivos que pretendi atingir com esta actividade.
Objectivo Geral: Promover a capacidade de exploração

Objectivos Específicos:
Fomentar o controlo da motricidade,
Explorar um material novo,
Permitir o contacto com novas texturas,
Promover a capacidade de iniciativa.

Para isso, deixei-as explorar livremente a massa mágica, e com as minhas mão ia também explorando e demonstrando o que dava para fazer com esta.