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quinta-feira, 15 de abril de 2010

S02E03 – Aquele em que me irrito depois de falar no Farmville


Olá! Com estas mudanças de estação a minha cabeça fica sempre baralhada, nunca sei se tomar café nas escadas é in ou se é out. Tomar café é uma questão social. Nós os DECianos ou futuramente DECAianos, como andam alguns aí a arrebimbalhar, somos pessoas de confraternizar em grupinhos como o “grupo de pessoas que gosta de tomar café no quinto degrau das escadas do DEC e não sabe se é in ou out” ou o “grupo de pessoas que vai ver gajas para as escadas e não sabe se é in ou out” ou o “grupo de pessoas que gosta de ler o Edgar Preto e não percebe nada do que está lá escrito e não sabe se é in ou out”. Para institucionalizar estes grupos surgiu o Facebook. Obviamente eu já lá estou, como não poderia deixar de ser, porque sou um adepto das novas tecnologias apesar de não ter caracóis, nem óculos, nem gravatas às cores e de não falar ininterruptamente durante os jogos de futebol da Euro Ligue.
Voltando ao Facebook, onde eu estou para fazer amigos, levei uma tampa. Não era bonita, não era boa, não andava despida a tomar café nas escadas do DEC nem sequer tinha brevet para andar de avião: foi o Professor Pedro Simão. Por isso é que ele me chumbou! Não é meu amigo! Veio mesmo contra a maré, logo agora que eu estava a precisar de mais um vizinho para o Farmville! Bolas!
Um professor porreiro e que não tinha problemas de estar sentado à beira dos alunos era o Professor Picado Santos e deixaram-no sair do DEC. O curso de Engenharia Civil perde aqui um elemento fundamental à sua sobrevivência. Um desastre. Os futuros engenheiros vão sair daqui sem terem a oportunidade se serem leccionados pelo rockstar dos betuminosos.
O Professor Picado é um homem que me ensinou muitas coisas. Eu só chumbei à cadeira porque gostava muito dele. Agora estou lixado porque estou a ver que só faço a cadeira quando o Senhor Celestino tomar o poder.

Mudando bruscamente de assunto porque já não sei do que falar e estou com sono. A Dona Lucinda agora vai passar a ter companhia. Finalmente o Núcleo fez alguma coisa de jeito e parece que agora vão pôr a plotter a funcionar. Não sei bem quais são os critérios para ir para lá trabalhar mas uma vez mais eu não fui aceite. Parece que ninguém gosta de mim no Departamento.
Quero ver agora se estes novos colegas da Dona Lucinda vão tomar de assalto o rádio. Espero bem que não porque eu gosto muito da rádio São Miguel.

Contava utilizar a palavra tergiversar neste texto mas eu nunca me engano e raramente tenho dúvidas e por isso não tenho de o fazer.
Senhores leitores, despeço-me com amizade até à próxima.

Qualquer mensagem de ombro amigo, de carinho, ternura e afecto vão ao sítio do costume (para quem não sabe é: www.aquifalasedetudo.blogspot.com).

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

S02E02 – Aquele em que falo em pêlos do nariz

Olá! Está frio, e andam por aí a fazer cimeiras sobre o aquecimento global, mas aposto que eles lá em Copenhaga tiveram os aquecedores todos ligados. Cada um se protege do frio como pode, uns com aquecedores, outros com lareiras e outros, os mais amigos do ambiente, vão para o Brasil (eu comprei uma braseira). E quem foi para o Brasil, vi eu no noticiário da televisão do Estado, foi um professor de Projecto Urbano cá do departamento. Eu não gosto de dizer nomes, mas foi o Manuel Queiró que aproveitou para ver a vitória do Flamengo no Brasileirão.
Por falar em Projecto Urbano, aqueles que vão ter a cadeira no próximo semestre podem esquecer as prendas de Natal e ir poupando dinheiro para pagar a enormidade de impressões (a cores) que é preciso para fazer a cadeira. Ou então vão rezando para que a plotter do Núcleo venha em vosso auxílio, que isto de tirar cursos superiores está cada vez mais caro.
No combate aos preços altos a Associação Académica de Coimbra organizou em conjunto com as outras academias uma manifestação em Lisboa. E lá fui eu passear feito tolinho. Veio mesmo a calhar porque nunca tinha visitado a capital. E foi só isso, porque de resto não serviu de nada. Onde é que já se viu fazerem manifestações um mês a seguir às eleições? Não dá em nada. Estou a ver que esta academia está refém das juventudes partidárias e só lhes deu jeito fazer esta manifestação agora. Se era para ser a sério era antes!
Depois da peregrinação à Metrópole houve o sufrágio para a AAC. Eu, como bom estudante, cumpri o meu dever cívico e depois de esmiuçar as listas e estudar pormenorizadamente a sua composição, votei em consciência. Votei num gajo que eu já não me lembro e ganhou um que eu não faço ideia de quem seja. Até pode ter sido em quem eu votei. Eu adoro as eleições, principalmente pelas canetas e isqueiros. Mas agora deixei de fumar. Uma vez a acender um cigarro a uma gaja queimei-lhe a sobrancelha esquerda e os pêlos do nariz. Acho que ela não gostou muito e eu fiquei traumatizado com a experiencia.

Falando de outras eleições. O presidente do DEC mudou. Reformou-se do cargo anterior e agora escreve para “O Pilar”, que é um trabalho muito mais difícil, sujeito a muito mais críticas disparatadas, onde se é julgado indecentemente. Eu, por exemplo, tenho jornalistas do “24horas” e do “Diabo” á porta de casa todos os dias e sítios na internet só a falarem mal de mim. Mas é como dizem: Má publicidade é coisa que não existe.
Agora chegou a vez da hidrologia tomar conta do recreio do poder e resolver assuntos pendentes. Li numa edição d‘ “O Pilar” que neste departamento haviam cancros e nódoas. Não sei se isso já faz parte do passado, mas acho que quando o vento bate em forma de turbulência é capaz de arranjar problemas difíceis de resolver.

Contava utilizar a palavra rubicundo neste texto mas não aprecio a vestimenta do Pai Natal.
Malta, é tudo, até para o ano!

Qualquer reclamação ou insulto que desejarem fazer vão ao melhor. E o melhor, como vocês sabem é: www.aquifalasedetudo.blogspot.com

terça-feira, 3 de novembro de 2009

S02E01 – Aquele em que chamo “coisa” ao órgão sexual masculino

Suas bestas! Sim, é para vocês caloiros.
Passo desde já a apresentar-me: Preto, Edgar Preto. Sou a pessoa mais odiada do DEC de tempos a tempos. Alterno com a coordenadora do perfil de Engenharia do Ambiente. Vi nos cartazes! É natural quando estamos em posição de destaque as pessoas não gostarem de nós. É a vida.
O meu peso volúmico é igual ao da tábua pan. Um metro e setenta e oito de altura. Gajo simpático.
Vão ter o prazer de conhecer aqui muita gente. Há um grupo de pessoas que é fundamental aqui neste negócio do Ensino Superior. Os professores. Uns mais rockstars que outros. Alguns vão-vos dar lições para a vida, outros nem tanto. Anos e anos a chumbar nas cadeiras deles mas não é nada de muito grave. Não são todas para fazer à primeira porque nem sempre a primeira é a melhor.
Até temos professores que foram candidatos a Câmaras Municipais. Com muita pena minha ficou em segundo lugar (parece o Sporting).
Tiveram a oportunidade de ver no mega jantar de civil aqueles que são cá da malta. Uns descem cá abaixo para confraternizar com o povão, uma coisa à Benfica tipo alegria do povo, e outros mantêm-se lá em cima nos pedestais incólumes.
Já que estamos a falar de comida quero aproveitar para dizer que estive no dia da capa e batina e fartei-me de papar febra. Eu sou um papão.
E também estive no convívio! Que eu sou um gajo que está em todo o lado. “Ando por aí” como o Santana Lopes e “vou a todas” como aquele gajo que canta, pai daquela gaja boa do Buéréré.
Também houve o 1º Torneio de Matraquilhos, que foi logo a seguir ao 1º Torneio de Matrecos. Eu não fui, que a minha vida não é só andar na vadiagem. Ás vezes tenho de ficar em casa no sofá a ver as tardes da Júlia.

Falando agora da Latada. Começou na quarta-feira e houve a grandiosa Serenata. Não sei se isso existe mesmo. Acho que é como o monstro do Lago Ness, os Gambuzinos ou as vitórias da Académica. Nunca ninguém as viu.
As noites do parque correram pelo melhor. Fui lá todos os dias e foi um espectáculo. Aquele abafado dá cabo de qualquer um. O pior são as casas-de-banho que ficam lá na ponta e um gajo tem de dar uma volta do catano. E até já nem deixam urinar para o rio. Houve um segurança que me disse: “vou chamar a patrulha e vais com a coisa na mão lá pra fora”. Nem me deixou sacudir!
Podem ter visto por lá uma cara conhecida, era o grande Ricardo que fecha o recinto as 6 da manhã, abre o DEC as 7h30 e só o fecha às 20. Já me pus a fazer contas aos pacotes de Nestum que o rapaz tem de comer por dia e… adormeci.

Contava utilizar a palavra vituperar
neste texto mas já está tudo falado sobre a Maitê Proença.
É tudo, não deixem de ler o resto do jornal que diz que é muito bonito também.

Qualquer reclamação ou insulto que desejarem fazer, vão ao extremamente espectacular, agradável e mais nonsense da blogosfera www.aquifalasedetudo.blogspot.com

segunda-feira, 15 de junho de 2009

O Quarto

Gostei tanto do protagonismo que obtive na última crónica que espero que agora me levem tanto a sério como da última vez: estudem prós exames.

A silly season das transferências já começou e eu já assinei para a próxima época por uma entidade hebdomadária de dimensão superior que luta por objectivos mais ambiciosos num campeonato mais competitivo e que inclusive já pagou a minha cláusula de rescisão. Vou auferir mais do dobro do que me pagavam aqui. Vivia numa situação precária, ao género dos jogadores do Estrela da Amadora, onde a direcção prometia, prometia e nunca pagou nada. Querem tudo para eles.
Por isso, caros colegas, este vai ser o meu último artigo e para provar que não guardo rancores de ninguém, apesar de guardarem de mim, dedico-vos estes versos:
Deixa eu dizer que te amo
Deixa eu gostar de você
Isso me acalma, me acolhe a alma
Isso me ajuda a viver
Gosto muito de vocês meus contubérnios.

Entretanto neste intervalo também fui à Queima. Um roubo. Cinco euros seis finos. Ainda sou do tempo em que cinco euros davam sete senhas e doze finos. Senti-me brutalmente vilipendiado. Foi uma vergonha. Fora isso correu tudo muito bem andavam para lá muitas doidas e é disso que a gente precisa. O concerto que eu mais gostei foi o dos Guano Apes. Acho que isto diz tudo da qualidade das bandas que vieram cá este ano. Quero mandar beijinhos à Mónica, Natalie, Sheila, Naomi, Carlona, Michelle, Jody Sternberg e ainda aquelas duas moças que estavam lá a dançar no moranguito e que eu agora não recordo o nome.

Finda a Queima voltei ao trabalho intenso que o meu perfil não é para qualquer um. Vai daí com tanta vontade que tinha de voltar ao trabalho entornei uma mine para cima do teclado e agora não funciona. Raça do computador que não sai ao dono.
Eu como aluno de perfil que sou exijo tecnologia de ponta por isso reivindico um Magalhães. Até já estive a ver umas capas com uns ursinhos e tudo para que não volte a acontecer o mesmo.

Para aqueles quatro ou cinco que lêem o jornal para além do meu artigo, com certeza repararam que houve uns professores deste departamento apelidados de cancro e nódoas. Andei a investigar armado de Cilit Bang numa mão e esfregão na outra pelo menos para limpar as nódoas porque o cancro acho que não sai com isso.

Agora o pedido de desculpas que todos estavam à espera: peço desculpa ao professor Eduardo Júlio por lhe ter tirado todo o protagonismo da última edição.
Quanto ao resto é tão óbvio para mim que engenharia do ambiente tem razão de existir que nunca pensei causar tanta polémica com o que escrevi da última vez. Como podem observar no site do Departamento de Engenharia Civil o campo referente às saídas profissionais do Mestrado Integrado em Engenharia do Ambiente já se encontra actualizado. Não têm que agradecer.

Gostava ainda de usar a palavra mamonas neste texto. Já tá!!!!
Desejo as maiores felicidades ao meu sucessor e desafio-te a usar uma forma do verbo pirilampar onde conseguires.

Um dia faço um livro “Eu, Edgar” onde contarei todos os jogos de bastidores relativos às minhas crónicas no qual incluirei um DVD com o making-of das crónicas do Edgar Preto. Para tal deixo aqui o meu NIB para me fazerem chegar donativos para que tal obra se possa realizar.
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A gente encontra-se por aí na Martifer ou na Teixeira Duarte ou na Mota-Engil ou na Cascalheira de Cima Construções S.A.

Insultos, beijinhos e elogios (acompanhados de números de telemóvel) em www.aquifalasedetudo.blogspot.com

quarta-feira, 15 de abril de 2009

O Terceiro

Não, não vou falar do papel da Sofia Alves na Flor do Mar nem da Nova Travessia do Tejo. Hoje vou falar de parasitas. Segundo a Wikipedia, exa font d conhximnto d xeclo21 (k já n tamos n tmp dos romanos, lol), parasitas são organismos que vivem em associação com outros aos quais retiram os meios para a sua sobrevivência, normalmente prejudicando o organismo hospedeiro, um processo conhecido por parasitismo.
É assim mesmo que nós, futuros Engenheiros Civis nos sentimos: Parasitados.
Somos hospedeiros desta gente que, como quem não quer a coisa, lentamente vai conquistando o nosso espaço. Tudo bem que a sociedade conta connosco para lhe fazermos a casa, mas isto já é abuso.
Ainda agora nos tiraram metade da sala dos computadores, que já eram poucos, e mesmo não funcionando fazem falta.
Eu não queria ser alarmista, mas estão-nos a tirar património. A seguir querem o quê? Metade da Dona Lucinda?
E a engenharia do ambiente serve exactamente para quê? Pois bem, eu estive a pesquisar (que isto de escrever para O Pilar é um trabalho serio e ocupa-me muito tempo e nem sequer tenho direito a época especial como outros que vocês sabem quem são). Se formos ver a página do DEC, Departamento de Engenharia quê? Civil pois claro, que tánanet, como diz a nossa Dona Lucinda, nas saídas profissionais do mestrado de Ambiente, aparece a seguinte mensagem: Informação sobre saídas profissionais não definida. Ou seja, não serve para nada.

Entretanto iniciou-se mais uma primavera, o que significa que é uma boa altura para começar a ir às aulas e observar as qualidades das futuras engenheiras, que descem todos os dias as monumentais escadas civis evitando pôr o delicado pezinho em qualquer pires ou chávena de café que por lá se encontra perdida, abandonada por esses viciados em cafeína que dão sustento à família Fernando.
E porque a minha vida não é só jogar cartas no bar, como assíduo frequentador da biblioteca que sou, tenho ouvido por lá algum português com sotaque, e não é sotaque das ilhas como o daquele rapaz que nem dinheiro para cortar o cabelo tem (aqui também sabe de quem estou a falar, é daquele que se põe à vossa frente nas aulas e não vos deixa ver nada para o quadro). É português do país do pimbolim, da aeromoça e do bigode do Murtosa.
E como tal, dedico estes versos às colegas conterrâneas da Cláudia Raia:

Mina,
Seus cabelo é "da hora",
Seu corpo é um violão,
Meu docinho de coco,
Tá me deixando louco.

Pois você minha "Pitxula",
Me deixa legalzão,
Não me sinto sozinho,
Você é meu chuchuzinho!

Para o pessoal que passados esses anos todos ainda não domina a língua portuguesa em condições e ninguém percebe o que vocês dizem, surgiu a oportunidade aqui no DEC de se tentarem fazer compreender em inglês ou espanhol. Foi uma decisão muito difícil escolher entre um e outro, mas derivado do visionamento de certos DVD’s da muy caliente y guapa Sónia Baby, o meu conhecimento de espanhol já esta algo avançado e assim, optei pelo inglês. Ate porque ouvi dizer que saber o inglês técnico dá logo direito a diploma de engenheiro. Pelo menos foi isso que aconteceu com o outro (vocês, leitores atentos, também sabem quem é).

Contava em utilizar a palavra hebdomadário neste texto mas não houve oportunidade. Talvez quando for convidado a escrever para o Expresso ou para o Sol.
É tudo, a gente vê-se por aí numa frequência qualquer.

Qualquer reclamação ou insulto que desejarem fazer, vão ao extremamente espectacular e bonito (que até mudou de imagem desde a última vez) http://www.aquifalasedetudo.blogspot.com/
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segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

O segundo

Se pelo título pensavam que ia escrever sobre o Sporting, estão muito enganados. Podem ir ler as crónicas do professor Marcelo ou do outro, pode ser que tenham mais sorte.
Hoje vou escrever sobre o tipo de engenheiro que quero ser.
À saída do DEC, eu, futuro engenheiro posso ser rotulado de quatro maneiras: o bom, o mau e o assim-assim (enganei-vos, eram só três).
Os bons são logo captados para as grandes entidades empregadoras do sector, assinando contratos milionários, mais ou menos ao nível do Mourinho. E eu vou ser um desses, um rockstar da engenharia.
Os assim-assim vão polvilhar todas as autarquias de lés a lés do país. Estou certo que hei-de encontrar muitos deles por aí recostados nas suas secretárias ocupando um tacho qualquer e a viver à custa dos impostos de todos nós.
E por fim os maus. Como diz a plebe, quem sabe faz, quem não sabe, ensina (e como diz o Octávio Machado, vocês sabem de quem é que eu estou a falar…). Excluo deste grupo aqueles que após anos de experiência de trabalho com os Zé Manéis da construção sabem que, na realidade, os coeficientes de segurança não passam de coeficientes de cagaço.

Imediatamente antes de se tornarem engenheiros, passam por uma fase de aprimoramento de conhecimentos, um verdadeiro “tratamento de choque” que é dado após a escolha do perfil. Eu vou ser bom em qualquer perfil que escolha, seja no das toupeiras, no dos turbulentos, no de contar carros, no de medir o diâmetro dos capacetes ou no de dimensionar parafusos.
O problema é o sectarismo entre eles. Ser de um perfil é como fazer parte de uma seita. Um gajo de determinado perfil só fala com os outros membros desse perfil, só almoça com os membros desse perfil, só se senta no bar com os membros desse perfil e só sai a noite com os membros desse mesmo perfil. Se houver gajas no perfil, ficam só para os gajos desse perfil.

Como devem ter percebido pelo lixo colado aos pilares do nosso departamento, houve eleições para alguma coisa. Certamente alguém falou com vocês para vos suplicar pelo vosso voto, tentando-vos comprar com flores ou com baralhos de cartas (acredito que o baralho de cartas seja muito mais útil). Felizmente, esses caciqueiros já voltaram a hibernar. Não se preocupem com o estado de saúde dos mesmos, eles voltarão a aparecer na primavera, com as andorinhas e as próximas eleições.
Com tristeza minha, entre tantos partidos políticos a apoiar as listas, não consegui encontrar a que fosse conotada com o partido Os Verdes.

Contava utilizar a palavra contubérnio neste texto mas não houve oportunidade. Talvez quando pertencer a um perfil.
Ao contrário dos meus colegas cronistas, eu não agradeço ao director Rodrigues, ele é que me agradece a mim.
É tudo, Bom Natal e não se engasguem com o bolo-rei.

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terça-feira, 21 de outubro de 2008

O primeiro

A primeira custa sempre mais que as outras, e esta vai ser a primeira vez.
Aqui não se vai falar nem de economia, nem do governo, nem sequer do mundo em geral. Também não se vai dissertar sobre boas notas nem de trabalhos futuros, embora vislumbremos um emprego em África muito bem pago.
Quero também desde já advertir todos aqueles que esperam que eu vá falar sobre a prestação do Trofense na primeira liga, que isso não vai acontecer, a menos que seja goleado pela nossa Académica.
Aqui vai-se defender os interesses do aluno normal. Ou seja, aquele que tem muitas cadeiras em atraso e cuja meta para terminar são as sete ou oito matriculas.
Nós entramos iludidos. Ah e tal Coimbra é isto, Coimbra é aquilo e esqueceram-se de mencionar a parte do estudar. E sem estudar não se faz cadeiras e sem cadeiras não se tem bons horários. E é esta a grande injustiça. Os horários são o principal factor de discriminação no DEC. Já não bastava termos tantas cadeiras a mais, ainda as temos de pôr umas em cima das outras e a começar as aulas ás 8h da manha e termina-las as 8h da noite. E toda a gente sabe que o Nestum só cobre das 9h as 5h. Gerações e gerações de engenheiros entram em défice alimentar a partir das 17h, precisamente a altura em que deixa de haver comida no sr Fernando.
Se quiserem beneficiar os bons alunos, dêem-lhes cupões de descontos na dona Lucinda, ou lugares nos estacionamentos das rock stars cá do sítio.
Falando agora da primeira vez dos caloiros, esses que agora entram com media superior a 14,8. No meu tempo, quando a refeição da cantina (arroz maravilha com carne mistério e arroz doce que fazia lembrar argamassa de reboco) custava 1.80€, o 13 era uma excelente média de entrada. Se contam manter a média e fazer as cadeiras todas, esqueçam. Segundo um estudo sobre esse mesmo acontecimento, com uma amostra de pessoas escolhidas a dedo, apenas 10% o conseguem. E é a esses 10% que vocês têm de pedir os apontamentos.
Contava utilizar a palavra vilipendiar neste texto mas não houve oportunidade. Talvez quando saírem as notas no final do primeiro semestre a possa utilizar.
É tudo, a gente encontra-se por aí num convívio qualquer.

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Esta crónica foi escrita por mim (Edgar Preto) para o jornal "O Pilar" do Núcleo de Estudantes de Engenharia Civil da FCTUC
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