DESCENDO AO FUNDO DE MIM
É no meio do jardim
E do abismo que contém
Que vou ao fundo de mim
Ao ventre da terra mãe
No meio da noite escura
Só confio no meu guia
Ando da luz à procura
Da virtude e da harmonia
Desço nove patamares
Segundo a verve de Dante
Piso a estrela de oito pontas
A cruz do templo a levante
A liturgia em crescendo
O sagrado a acontecer
Ao fundo de mim descendo
Morro já p'ra renascer
Aníbal Raposo
junho de 2012
Belíssimas palavras amigo ... fortes sentimentos .. Parabéns Pedro Pugliese.
ResponderEliminarEste Senhor Anibal Raposo
ResponderEliminarÉ um poeta de primeira
Ele é muito cauteloso
Evita dizer alguma asneira
Desejo-lhe uma saude com gozo
E uma vida prezanteira