quinta-feira, agosto 02, 2012















DESCENDO AO FUNDO DE MIM

É no meio do jardim
E do abismo que contém
Que vou ao fundo de mim
Ao ventre da terra mãe

No meio da noite escura
Só confio no meu guia
Ando da luz à procura
Da virtude e da harmonia

Desço nove patamares
Segundo a verve de Dante
Piso a estrela de oito pontas
A cruz do templo a levante

A liturgia em crescendo
O sagrado a acontecer
Ao fundo de mim descendo
Morro já p'ra renascer


Aníbal Raposo
junho de 2012

2 comentários:

  1. Belíssimas palavras amigo ... fortes sentimentos .. Parabéns Pedro Pugliese.

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  2. Este Senhor Anibal Raposo
    É um poeta de primeira
    Ele é muito cauteloso
    Evita dizer alguma asneira
    Desejo-lhe uma saude com gozo
    E uma vida prezanteira

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