Florbela Espanca
Eu trago-te nas mãos o esquecimento Das horas más que tens vivido, Amor! E para as tuas chagas o ungüento Com que sarei a minha própria dor. Os meus gestos são ondas de Sorrento... Trago no nome as letras duma flor... Foi dos meus olhos garços que um pintor Tirou a luz para pintar o vento... Dou-te o que tenho: o astro que dormita, O manto dos crepúsculos da tarde, O sol que é de ouro, a onda que palpita. Dou-te, comigo, o mundo que Deus fez! Eu sou Aquela de quem tens saudade, A princesa de conto: "Era uma vez..."
Postado por marlene de goes
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8 comentários:
Florbela Espanca,
alentejana de Vila Viçosa
morreu sem esperança
de uma vida remota!
triste vivia sem esperança!
revoltada-mulher poetiza
escrevia Florbela Espanca
o que em alma sentia.
Desejo para você amiga Marlene, uma boa noite, abraço de amizade.
Eduardo.
Boa tarde minha querida amiga.. amo vir aqui e sempre encontrar algum poema desta poetisa divina..
tudo é mágico até a tristeza dela é alegria.. bjs meus e até sempre
Minha querida aqmiga Marlene,
Você tem a virtude de escolher lindos poemas para nos mostrtrar.
Beijos.
Élys.
Florbela só escreve coisas belas. Adorei.
Bjux
Muito bonito este poema!A beleza da poesia floresce.
Abração.
Mais um lindo poema da Forbela que você tão generosamente compartilha, bjos Luconi
Marlene: lindo poema de Florbela já conhecia mas é sempre bom tornar a ler.
Beijos
Santa Cruz
Minha amiga Florbela Espanca é sempre uma excelente escolha. Aproveito para desejar a si e a todos os seus familiares e amigos, um Feliz Natal, repleto de alegria, saúde, paz e amor.
“Natal não é uma época nem uma estação, mas um estado da mente. Apreciar a paz e a benevolência, ser abundante em clemência, é ter o real espírito de Natal. ” Calvin Coolidge
Beijinhos
Maria e família
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