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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

X Colóquio Tobias Barreto, dias 17 e 21 de Novembro, em lisboa


Promovido pelo Instituto de Filosofia Luso-Brasileira (IFLB), o X Colóquio Tobias Barreto: A Filosofia Jurídica Luso-Brasileira do século XIX, realiza-se em Lisboa entre os dias 17 e 21 de Novembro de 2014.

Programa

17 Novembro: Palácio da Independência

15h | Sessão de Abertura
16h | Panorama Geral da Filosofia jurídica luso-brasileira no século XX:
António Braz Teixeira

17h | I – Utilitarismo jurídico

J.J. Rodrigues de Brito: José Esteves Pereira
Silvestre Pinheiro Ferreira: Rodrigo Sobral Cunha

18 novembro: Universidade Nova de Lisboa

10h|II – Jusnaturalismo sensista

Mont’Alverne: Jorge Teixeira da Cunha
Avelar Brotero: Paulo Ferreira da Cunha
António Luís de Seabra: Pedro Barbas Homem

Intervalo para Almoço

15h|III – Racionalismo e krausismo jurídicos

Pedro Autran de Albuquerque: Ana Paula Loureiro
Vicente Ferrer Neto Paiva: Clara Calheiros
J. Dias Ferreira: Mário Reis Marques
J.M. Rodrigues de Brito: António Paulo Oliveira
Galvão Bueno: António Braz Teixeira
J. Teodoro Xavier de Matos: Arsênio Eduardo Correa
Cunha Seixas: Joaquim Domingues

19 Novembro: Universidade Nova de Lisboa

10h|IV – A Tradição Escolástica

L. Azevedo e Silva Carvajal: Luís Lóia
José Soriano de Sousa: Fábio Abreu Passos

Almoço e Tarde Livre

20 Novembro: Universidade Nova de Lisboa

10h|V – Monismo culturalista da Escola do Recife

Tobias Barreto: José Maurício de Carvalho
Sílvio Romero: Constança Marcondes César
Clóvis Bevilaqua: Rogério Garcia de Lima

Intervalo para Almoço

15h|VI – Cientismo, Naturalismo e Positivismo na Concepção do Direito

F. Faria e Maia: Manuel Cândido Pimentel
Teófilo Braga: Afonso Rocha
Manuel Emídio Garcia: Norberto Cunha
Henriques da Silva: João Titta Maurício
Alberto Sales: Ricardo Vélez Rodríguez
Pedro Lessa: Adelmo José da Silva

21 Novembro: Universidade Nova de Lisboa

10h| Evocação de Lúcio Craveiro da Silva e Milton Vargas
11h| Apresentação de Obras
12h| Sessão de Encerramento

X Colóquio Tobias Barreto
A Filosofia Jurídica Luso-Brasileira do século XIX
Lisboa, 17-21 de novembro de 2014

Parcerias
Centro de Histria da Cultura da Universidade Nova de Lisboa
Universidade de São João d’El Rei.

Apoios
Fundação Calouste Gulbenkian
Grupo Delta
Grupo Jerónimo Martins
Sociedade Histórica da Independência de Portugal.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Decomposição e Renascença

"A metáfora bíblica do rebanho assenta bem num povo cujas melhores virtualidades se guardam ainda no ambiente rural, que até em muitas cidades subsiste, quase ignorado. Nem sempre houve esta dicotomia entre o citadino e o rústico, mesmo em Lisboa, cujos bairros mal disfarçavam as origens campesinas dos vizinhos. Compreende-se, por isso, que a Restauração de 1640 se tivesse travado entre Vila Viçosa e a capital, pólos complementares de um País unido no mesmo impulso libertador. (...)"

Joaquim Domingues
«Decomposição e Renascença»,
Diário do Minho, republicado aqui.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Bruno e A Questão Religiosa

Sampaio Bruno

"(...) situo o volume de Bruno sobre A Questão Religiosa, surgido na fase amadurecida do combate iniciado em 1872, no Diário da Tarde, e prosseguido na Análise da Crença Cristã, de 1874. Homem que não dissociava o pensamento da acção, tinha no entanto a humildade e a lucidez para arrepiar caminho quando tomava consciência de ter errado, como foi o caso daquele livro juvenil – “má coisa” lhe chamou –, assim como de outras páginas, escritas sob a emoção dos acontecimentos, por quem não era o frio jornalista profissional, mas, como confessou, um sectário das suas convicções. Aliás, o ambiente social era propício ao exacerbar de atitudes, ao romper de laços, numa generalizada conflitualidade, onde era assaz difícil definir campos estáveis.
Compreende-se, assim, que, não obstante as contundentes afirmações feitas acerca da Igreja, de alguns dos seus representantes ou atitudes, José Pereira de Sampaio contasse entre os amigos vários sacerdotes de valor. Entre eles o P.e José Agostinho de Oliveira, polígrafo hoje pouco lembrado, cuja poesia mereceu os elogios do lusófilo Philéas Lebesgue e que, entre muitos outros trabalhos, redigiu os dois volumes complementares da tradução portuguesa da História de Portugal, de Henrique Schaffer, projecto acarinhado, mas não levado a cabo por Bruno. Ainda em vida do filósofo, José Agostinho publicou o primeiro estudo autónomo acerca do seu pensamento, já então definido nas suas linhas mestras. (...)"

Joaquim Domingues
Continue a ler aqui.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Uma ideia de totalidade

"Vou contar como foi. Tudo começou com a constatação de um facto precioso e, até então, desatendido. Fê-la António Quadros, na sua obra capital, há cerca de 20 anos. Seguiu-se, recentemente, a constatação de um outro facto. Fi-la eu, ao ler a parte biográfica da notável introdução à obra de Álvaro Ribeiro que Joaquim Domingues, devotado estudioso do filósofo da razão animada, nos oferece em Filosofia Portuguesa para a Educação Nacional. Até hoje, ao que julgo saber, este novo facto terá passado despercebido, tal como o anterior até António Quadros o fazer notar pela primeira vez. Se é, ou não, precioso, dirá depois o leitor, se acaso persistir na leitura deste livro até ao final. (...) O grande ciclo de manifestação e desenvolvimento da filosofia portuguesa dura 720 anos. Sendo este número o décuplo de 72, pode o superlativo correspondente querer enfatizar o grau de perfeição que é simbolicamente referido ao número 72. (...) À afirmação da plenitude cíclica daquele período maior também não será indiferente a lição de Santo Agostinho, para quem 'o decépulo septenário corresponde à totalidade de uma evolução, um ciclo evolutivo completamente concluído'."

Pedro Martins
O Céu e o Quadrante,  desocultação de Álvaro Ribeiro
(2008)

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Plena consciência

"(..) a filosofia portuguesa não tem vocação para ser apanágio de um grupo, ainda que o tenha sido quando as circunstâncias o impuseram; não tem vocação para ser um reduto académico, ainda que aí tenha uma importante função a desempenhar. A filosofia portuguesa importa que seja a plena consciência da realidade humana, natural e divina, capaz de iluminar a vida, o pensamento e a acção dos portugueses, numa perspectiva de universalismo que lhes é constitucional."





Joaquim Domingues, «Às novas gerações da filosofia portuguesa» in No signo do 7: 150 anos de filosofia portuguesa: actas dos colóquios. Coord. ed. Guilhermina Ruivo, Maria José Albuquerque, Pedro Martins.  Sesimbra: 2008, pp.115-121.
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Joaquim Carneiro de Barros Domingues, mais conhecido por Joaquim Domingues, nasceu na cidade do Porto, no dia 9 de Abril de 1946. É professor, ensaísta e um dos principais investigadores da obra de Álvaro Ribeiro e Sampaio Bruno. Entre 2000 e 2005 editou a revista Teoremas de Filosofia e é, desde 2011, membro do Conselho Consultivo da Fundação António Quadros.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O 3º número dos Cadernos



Autores: António Telmo, Pedro Martins, Renato Epifânio, Américo Rodrigues, Helena Estriga, António Braz Teixeira, Joaquim Domingues, Abel de Lacerda Botelho, Roque N. Brás de Oliveira, M. N. Vieira, Luís Paixão, António Carlos Carvalho, Cynthia Guimarães Taveira, Rui Lopo, António Quadros Ferro, Carlos Aurélio, António Cândido Franco, Rodrigo Sobral Cunha, Carlos Vargas, Manuel Ferreira Patrício, Pedro Sinde, Paulo Santos, Pedro Paquim Ribeiro, Maurícia Teles da Silva, J. Pinharanda Gomes, António Quadros, Avelino de Sousa, Elísio Gala, José Paulo Ribeiro Albuquerque, Helder Cortes, Eduardo Aroso, Isabel Xavier, Jesus Carlos, Álvaro Ribeiro, José Marinho, Agostinho da Silva, Dalila Pereira da Costa.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Carta de António Telmo a Pedro Sinde

«Estremoz

15 de Fevereiro de 2002

Meu caro Pedro Sinde

(…) Pela tertúlia é que se evita o solipsismo e se traz a transcendentalidade ao plano da humanidade convivente. Já vê, dizendo isto, como estou de acordo consigo onde fala com evidente perplexidade da “tendência para a fuga deste mundo”. É espantoso que também eu me pus a ler pela terceira vez o Diário de Guerra de Ernst Junger para fugir às leituras que só nos falam do outro mundo. Não viemos nós à vida para conhecermos a vida, sendo embora bem certo que sem o sentimento da presença do incognoscível no mundo imediato não há verdadeiro conhecimento. Como vê, só o que faço é repetir o que me diz na sua carta com as minhas palavras? (...)»

Continue a ler aqui.
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Pedro Sinde nasceu no Porto em 1972. Conheceu António Telmo em Estremoz corria o ano de 1997. Dirigiu com Joaquim Domingues a revista Teoremas de Filosofia e publicou, entre outras obras,  Velho da Montanha - A Doutrina Iniciática de Teixeira de Pascoaes (2000); Terra Lúcida – A Intimidade do Homem Com a Natureza (2005); A Montanha Mística / Cartas da Prisão ( 2007); O Canto dos Seres: Saudade da Natureza (2008).

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Algo de novo

"O aparecimento do jornal 57 e o conjunto das iniciativas que lhe estiveram associadas significou algo de novo na vida cultural portuguesa, onde, pela primeira vez, a reivindicação da autonomia nacional se fazia a partir de uma perspectiva essencialmente filosófica. O facto de o movimento reunir, para além de algumas personalidades conhecidas, um notável conjunto de jovens, boa parte deles quase inéditos, prestou-se a que - à imagem do que acontecia com outros grupos de intelectuais - se tivesse começado a falar no 'grupo da filosofia portuguesa'. O certo é que, não obstante as mudanças que o tempo propicia, com a progressiva afirmação da individualidade de cada um, os homens da filosofia portuguesa constituíram porventura o conjunto mais dinâmico e coerente de quantos animavam a vida cultural portuguesa, numa diversificada manifestação de criatividade que ia desde a poesia, o teatro e a novela, ao cinema, à conferência, ao jornalismo e ao ensaísmo filosófico."

Joaquim Domingues, «Às novas gerações da filsofia portuguesa» in No signo do 7: 150 anos de filosofia portuguesa: actas dos colóquios. Coord. ed. Guilhermina Ruivo, Maria José Albuquerque, Pedro Martins.  Sesimbra: 2008.
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Joaquim Carneiro de Barros Domingues, mais conhecido por Joaquim Domingues, nasceu na cidade do Porto, no dia 9 de Abril de 1946. É professor, ensaísta e um dos principais investigadores da obra de Álvaro Ribeiro e Sampaio Bruno. Entre 2000 e 2005 editou a revista Teoremas de Filosofia.