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domingo, 24 de junho de 2012

Um chato dum querubim


"Quando nasci veio um anjo safado
O chato dum querubim
E decretou que eu tava predestinado
A ser errado assim
Já de saída a minha estrada entortou
Mas vou até o fim"

Chico Buarque

Anjo Sedutor

segunda-feira, 20 de junho de 2011

VOCÊ ESTÁ ERRADO!


Dizendo você está errado

Uma das maneiras mais certas de você ser agredido, repreendido, desprezado e humilhado por alguém é dizer-lhe: “você está errado”. As pessoas simplesmente odeiam ouvir isso – o que geralmente significa que o odiarão por você haver dito isso! Afinal, todo mundo quer estar certo.

Quando você diz a uma pessoa “você está errado”, ela geralmente acrescenta sua própria interpretação sobre suas palavras. Em geral, conclui que você está querendo dizer: “você está errado, portanto, é incompetente”.

Assim, se é importante que a outra pessoa aprecie seu ponto de vista e obedeça suas instruções, tente outra alternativa. Algo do tipo: “respeito sua opinião, mas a minha é diferente”... ou “minha experiência não condiz com a sua”, ou ainda, “tenho muito respeito pela sua opinião, mas não concordo com você nesse ponto”.

Estar certo é um negócio muito sério. Se você quiser chegar a um acordo amigável, fale em termos de opiniões, idéias e experiências diferentes, em vez de certo ou errado. Afinal, é você quem pode estar errado.

É irônico, mas queremos o respeito dos outros insistindo no fato de estarmos certos e, ainda assim, não o conquistamos. Tememos perder o respeito dos outros ao admitir que estamos errados, quando, na verdade, nós o conquistaríamos.

Sempre que estamos preparados para admitir que estamos errados, as pessoas admiram nossa coragem e nos tratam com compaixão. Mesmo assim, detestamos admitir nossos erros.

Se todo mundo quer estar certo, é evidente que, se você estiver preparado para deixar os outros terem razão de vez em quando, será admirado por isso.

Em poucas palavras: dizer às pessoas que elas estão erradas é uma ótima maneira de conquistar inimigos. Admitir que você está errado pode ser uma boa maneira de começar uma amizade.

Desconheço a autoria!
Todo o carinho do teu ANJO SEDUTOR, mas também REBELDE!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Para os pais!


Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos seus próprios filhos. É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados. Crescem sem pedir licença à vida. Crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância. Mas não crescem todos os dias de igual maneira. Crescem de repente.

Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do Maternal?
A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil.

E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça! Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes sobre patins e cabelos longos,soltos.

Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros. Ali estamos, com os cabelos esbranquiçados. Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas,das notícias, e da ditadura das horas.

E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros. Principalmente com os erros que esperamos que não repitam.
Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos próprios filhos.

Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas. Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas.

Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, pôsteres, agendas coloridas e discos ensurdecedores.

Não os levamos suficientemente ao Playcenter, ao Shopping, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado. Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto.

No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscina e amiguinhos.

Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chicletes e cantorias sem fim. Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados.

Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas "pestes". Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito (nessa hora, se a gente tinha desaprendido, reaprende a rezar) para que eles acertem nas escolhas em busca de felicidade.
E que a conquistem do modo mais completo possível.

O jeito é esperar: qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco.

Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto. Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam.

Aprendemos a ser filhos depois que somos pais. Só aprendemos a ser pais depois que somos avós...

Affonso Romano de Sant'Anna

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Vidas sem vida!

Por que tantas pessoas passam a vida pensando na morte e temendo-a ao invés de viver a vida intensamente e serem felizes?
Anjo Sedutor