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O Benfica sofreu esta noite para empatar (1-1) com o Marítimo, no jogo que marcou a estreia das duas equipas na Liga 2009/10. Num jogo em que até uma grande penalidade as águias desperdiçaram, o empate surgiu apenas aos 85 minutos, graças a exibição de luxo de Peçanha.
O golo do empate, marcado por Weldon, repôs certa justiça num jogo em que as águias iam sendo castigadas pelas inúmeras oportunidades desperdiçadas - quase sempre graças a grandes intervenções do guarda-redes maritimista.
Esteve à vista um balde de água fria para os 54 mil espectadores que quase encheram o estádio, pois o Marítimo, sempre muito organizado defensivamente, chegou à vantagem na primeira parte, após mão na grande-área cometida por David Luiz. Na conversão da grande penalidade, Alonso fez a paradinha, deixou Quim cair para a direita, e empurrou, devagar, a bola para o lado contrário.
O Benfica, que entretanto perdera Carlos Martins por lesão, viu Fábio Coentrão e Di María criarem inúmeras ocasiões de golo, mas Peçanha, com uma exibição memorável, defendeu tudo o que havia para defender.
Já na segunda parte, o expoente máximo quer do desacerto dos avançados benfiquistas, quer da exibição com selo de qualidade do guarda-redes do Marítimo: Óscar Cardozo foi chamado a bater uma grande penalidade, por falta de Miguelito sobre Saviola, e rematou para a direita do guarda-redes. Peçanha adivinhou o lance, voou e negou o empate à águia.
O Benfica jogou o suficiente para merecer outro resultado, mas o empate acaba por ser um prémio justo para a grande noite de Peçanha. O guarda-redes que, afinal, evitou a derrota do Marítimo.
O golo do empate, marcado por Weldon, repôs certa justiça num jogo em que as águias iam sendo castigadas pelas inúmeras oportunidades desperdiçadas - quase sempre graças a grandes intervenções do guarda-redes maritimista.
Esteve à vista um balde de água fria para os 54 mil espectadores que quase encheram o estádio, pois o Marítimo, sempre muito organizado defensivamente, chegou à vantagem na primeira parte, após mão na grande-área cometida por David Luiz. Na conversão da grande penalidade, Alonso fez a paradinha, deixou Quim cair para a direita, e empurrou, devagar, a bola para o lado contrário.
O Benfica, que entretanto perdera Carlos Martins por lesão, viu Fábio Coentrão e Di María criarem inúmeras ocasiões de golo, mas Peçanha, com uma exibição memorável, defendeu tudo o que havia para defender.
Já na segunda parte, o expoente máximo quer do desacerto dos avançados benfiquistas, quer da exibição com selo de qualidade do guarda-redes do Marítimo: Óscar Cardozo foi chamado a bater uma grande penalidade, por falta de Miguelito sobre Saviola, e rematou para a direita do guarda-redes. Peçanha adivinhou o lance, voou e negou o empate à águia.
O Benfica jogou o suficiente para merecer outro resultado, mas o empate acaba por ser um prémio justo para a grande noite de Peçanha. O guarda-redes que, afinal, evitou a derrota do Marítimo.
Ficha de jogo
Benfica – Quim; Ruben Amorim, Luisão, Sidnei (Weldon, 67), David Luiz; Javi Garcia, Carlos Martins (Fábio Coentrão, 17), Aimar, Di María; Cardozo e Saviola (Nuno Gomes, 85).
Suplentes: Moreira, Shaffer, Fábio Coentrão, Weldon, Nuno Gomes, César Peixoto e Yebda
Marítimo – Peçanha; Briguel, Fernando Cardozo, João Guilherme, Alonso; Manu (Djalma, 70), Olberdam, João Luís; Kanu (Ytalo, 62), Babá e Miguelito.
Suplentes: Marcelo, Miguel Ângelo, Paulo Jorge, Pitbull, Fernando, Djalma e Ytalo.
Disciplina: cartão amarelo David Luiz (55), Cardozo (59), Saviola (66); a Alonso (26), Kanu (36), Olberdam (36), Baba (60), Djalma (77).
Golo: Weldon (85); Alonso (24, g.p.)
Fonte: A Bola
Avaliações
Di María, 7 - O que ele cresceu em apenas um defeso. Já não é o extremo (tantas vezes) inconsequente da época passada, é agora um desequilibrador que faz a diferença no meio-campo, capaz de assumir a maioria dos ataques da equipa sem deixar ficar mal os colegas e entusiasmando os adeptos. Peçanha negou-lhe um golo (58'), assistiu Coentrão (51') e Saviola (68') em jogadas negadas por... Peçanha. (in O Jogo)
Di María sim, Cardozo e Saviola não - Não houve magia sul-americana na Luz, já que Saviola e Cardozo foram uma pálida imagem de exibições anteriores, sobretudo o primeiro, que esteve em destaque apenas ao arrancar uma grande penalidade, enquanto o segundo falhou a conversão da mesma, ele que é o marcador de serviço dos encarnados. Não tendo Aimar feedback dos homens da frente, sobrou para Di María alguma da iniciativa ofensiva. Não foi o seu melhor jogo, mas nunca desistiu de encontrar o caminho para o golo, ainda que na cara deste tenha falhado inacreditavelmente (58). Peçanha foi um adversário de peso aos seus cruzamentos e, também, remates. (in Mais Futebol)
Declarações
Di María: «Foi uma desilusão para nós»
Di María, atacante do Benfica, sobre o empate da sua equipa na recepção ao Marítimo, neste domingo, a contar para a primeira jornada do campeonato:
«Não foi o começo que desejávamos. Passámos a segunda parte no campo do adversário, queríamos dar uma alegria aos adeptos. Foi uma desilusão para nós pois queríamos ganhar.»
[Se a euforia dos adeptos pode diminuir] «Penso que não, porque mostrámos ser uma grande equipa. O próximo jogo é muito importante [quinta-feira, frente ao Poltava, no «play-off» da Liga Europa] para nós, oxalá ganhemos.»
[Sobre o que falhou] «Fizemos todos os possíveis para ganhar, tivemos muitos cruzamentos, remates, falhámos uma grande penalidade... Temos de continuar a trabalhar.»
[Sobre a arbitragem e o penalty assinalado] «Creio que a mão não foi intencional no lance que deu origem ao penalty do Marítimo.» (in Mais Futebol)
«Não foi o começo que desejávamos. Passámos a segunda parte no campo do adversário, queríamos dar uma alegria aos adeptos. Foi uma desilusão para nós pois queríamos ganhar.»
[Se a euforia dos adeptos pode diminuir] «Penso que não, porque mostrámos ser uma grande equipa. O próximo jogo é muito importante [quinta-feira, frente ao Poltava, no «play-off» da Liga Europa] para nós, oxalá ganhemos.»
[Sobre o que falhou] «Fizemos todos os possíveis para ganhar, tivemos muitos cruzamentos, remates, falhámos uma grande penalidade... Temos de continuar a trabalhar.»
[Sobre a arbitragem e o penalty assinalado] «Creio que a mão não foi intencional no lance que deu origem ao penalty do Marítimo.» (in Mais Futebol)