quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

21 semanas


Chegaram as tonturas e a falta de ar de manhã, alteração nos batimentos cardíacos, com a sensação de cansaço de cair para o lado. Tenho que parar o que estiver a fazer, normalmente a preparar a Joana para a escola, sentar-me e respirar fundo. Provavelmente tensão baixa.
Era escusado.

O problema maior continuam a ser os dentes... Tive o cuidado de tratar os dentes antes da gravidez, mas não de adiantou muito. Segundo a dentista no 1º e 3º trimestre as grávidas estão sujeitas isto. O que doía, que tinha sido "coroado" e teve uma infecção, não tive que desvitalizar, ficou resolvido com antibiótico. Ainda bem que não cantei vitória antes do tempo, já que a gengiva desse lado continua inchada e já se descolou a coroa de outro dente. A sensação que tenho é de que os dentes não são meus, foram substituídos por um pedregulho.
Aparentemente tenho o dom de trincar os dentes à noite o que não ajuda nada ao descanso, nem dos dentes, nem das gengivas. A ver vamos no que dá...
Isto então era mesmo escusado e digam o que disserem, a idade não perdoa.

Assim como era escusado aparecerem-me estrias novas. Com as antigas, já me tinha conformado, não dava mesmo para esticar pelas antigas?

Já começou o "artilhanço": a juntar às meias elásticas (que comecei logo, para evitar as picadelas para corrigir as varizes como da outra vez), já estou a usar a faixa de sustentação, a ver se o bebé não escorrega e mantenho a saúde das costas. Só tinha usado a cinta, mas pareceu-me mais prática a faixa e ao fim de 2 dias já engrenei (e conformei) naquilo.

Desta vez estou mais cansada das limitações e mais ansiosa por ter o bebé nos braços, com a certeza de que vou ter muitas saudades desta barriga (até porque, em princípio, será a última).


Reclamações à parte (salvé à ausência de azia e cãimbras), continuo a viver momentos de elevada alegria e felicidade, como quando o baby dá os seus pontapés cada vez mais fortes, quando depois do jantar me sento no sofá, já ver a barriga aos pulinhos e o miminho da Joana ao mano.
E na verdade, no final, é isto que conta.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

20 semanas

Então, como indica a barrinha em cima, a brincar, a brincar, chegámos ao meio do caminho. Passou a voar e só falta outro tanto.

A barriga, ainda que das S, começa a esticar e a pesar. Já me canso um bocado, sinto algumas limitações e ainda bem, se não era só mais asneiras e ao final do dia parece que a criança me vai cair aos pés, tal é a pressão.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Do alto dos 4 anos


No sofá de manhã pego-a ao colo, abraço-a e digo "minha pequenina".
"Eu não sou pequenina, já tenho 4 anos." - reclama
"Eu sei, mas já te explicámos que para os pais os filhos são sempre pequeninos. A avó N. também acha que sou pequenina" - esclareço a origem do "disparate"
"Então porque é que também dizes isso a mim?"

Toma lá mãe que já almoçaste, não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti.


Anda muito entusiasmada com o Dia dos Namorados, que no ano passado foi festejado na escola mais como dia da amizade. Antes dizia que não tinha e o namorado era o pai, agora até já disse que é o Zé. O pai brincou "O quê?!? Isso não pode ser!"
De manhã ao penteá-la lembrou-se que o dia estava quase a chegar e:
"O papá é que não gosta nada disso!"
"Sabes porquê? É que ele acha que é teu namorado." - explico
"Mas eu tenho 4 anos, o papá já passou muito tempo!"

Toma lá papá que já almoçaste, estás um bocado passado.


segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

O Pai stressa


No fim de ano a Joana queixou-se do ouvido (pela 1ª vez na vida), algo que parecia entre o real e o mimo. Estávamos a preparar-nos para sair para C.Paiva e perante a miúda "choca" diz o pai:
"Acho melhor ficarmos e irmos já para o hospital." - radical!
Tínhamos acabado de chegar do "médico da família", o dr. Avô, com indicação de tomar Ben-u-ron e vigilância... Na urgência não nos diriam nada diferente. Felizmente foi mesmo algo passageiro e virou bem o ano.

Esta semana depois do banho da Joana vi uma borbulha estranha na barriga da Joana. O pai dizia que devia ser de algum mosquito, eu respondi que esperava que sim, mas que não tinha grande aspecto. Na minha cabeça, uma palavra, varicela, sobressalta-se o pai: "Achas melhor ir ao hospital?!?"
Jiiisez era só uma borbulha, que não deu em nada, talvez estivesse mesmo era coçada...

Lembro-me bem dela ter pouco tempo e berrar a plenos pulmões à 1h e tal da manhã, nós com plena consciência de que eram cólicas e ele chegar à minha beira em desespero de preocupação com ela ao colo e dizer: "Acho melhor irmos para o hospital ver o que tem!"

Sempre foi mais stressado do que eu (julgo que os pais são mais, de maneira geral) tem bem a quem sair, o avô T. era ainda pior! Não que não esteja atenta e fique preocupada, mas tenho mais presença de espírito para aguentar os episódios quando surgem, nem que depois me dê o abafa!
Também me habituei a com os miúdos ser tudo uma caixinha de surpresas e os problemas terem desfechos inesperados.
O meu stress é mais preventivo, por exemplo, quando os vejo a brincar na tourada só me lembro que a miúda se vai espatifar: "Que brincadeiras! Vai rachar a cabeça!" - depois do caldo entornado, nada a fazer, que não limpá-lo...

Agora a minha brincadeira à mínima nódoa negra é "Vamos para o hospital!"

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Corações


Estou a terminar de preparar o jantar, chega à cozinha e diz-me:
"Posso ajudar-te se quiseres" - com um ar de quem a ajuda era fundamental e preciosa para que a comida chegasse em condições à mesa

Abraço-a de manhã e digo que a adoro:
"Também te adoro mamã e ao baby também"

Depois de um valente ralhete, por resistir ao sono ao domingo, inquieta e com birrinhas de cansaço, dou tréguas, já cansada de mim mesma, e faço-lhe festinhas, retribui, olha para mim: "Gosto muito de ti mamã."

Fez queixa do pai por não lhe ter dado banho antes de saírem para o supermercado e respondi que lhe ía bater. Acho graça e chamou-o. Fiz de conta que batia e o pai reclamou "E se agora bater à mamã?":
"NÃO! Eu protejo-te mamã!" e abre os braços à minha frente.


quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Amigas

Na tarde do outro sábado, antes do jantar de Reis, fomos ao aniversário da amiga que a Joana fez nas férias no Algarve. Na altura troquei contactos com a mãe, até porque às vezes vêm para os nossos lados, mas sempre na perspectiva de "já sei que nunca mais combinámos nada..."
O que é certo é que fomos enviando mensagens e agora proporcionou-se o reencontro. Foi óptimo! Nunca se esqueceram uma da outra e dão-se mesmo bem, talvez por serem duas Joanas! A amiga é uma delícia, extrovertida, divertida, meiguinha...
A festa foi muito gira, na escolinha dela, com um ginásio cheio de diversões e com o espectáculo de um palhaço. Fez rir toda a gente miúdos e graúdos, chorei a rir! Na história que criaram, o papá ainda teve direito a ser o mauzão, a aniversariante a princesa e o pai da aniversariante o príncipe. A minha filha não gostou nada do pai ser mau, muito menos de perder a luta e cair para o lado. Bem torceu pelo mauzão, mas não teve sorte!
Ficou combinado novo encontro em breve para brincarem as duas. Amigas para sempre!



quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

É oficial, he moves, he moves

O miúdo dá pontapés do tipo plinc plinc.
No domingo enquanto via o Benfica-Porto começou a manifestar-se com mais intensidade, cheio de vontade de entrar em campo e marcar o 3º do Porto. Até o Diogo resolvia aquilo!