Mostrar mensagens com a etiqueta Doenças. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Doenças. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Doente - eu

Nada melhor que ficar doente em vésperas do Diogo ser baptizado. Ontem começaram os arrepios e dores no corpo, à noite o dr. Avô diagnosticou uma amigdalite... Entrei em shutdown autêntico.
Há 3 anos que não ficava doente, fora um pingo no nariz ou uma tosse e agora... muito oportuno como sempre.
Antes eu que eles. Ah pois, eles já estiveram, ela com uma amigdalite também, ele com uma virose.
Estas semanas foram a loucura, com picos duros de cansaço.
Por muito que antecipasse imprevistos, para hoje ficaram as coisas que só podem ser feitas em cima do dia. E lá me pus em pé, drunfada e zonza, a tratar do bolo, do cabelo, etc.
Curioso que a pdi me trouxe mais resistência. Antigamente umas décimas de febre e aterrava. Talvez não seja a idade, mas sim a necessidade de andar sempre para a frente.

Andavamos a consultar o boletim meteorológico e tornou-se insignificante o estado do tempo amanhã. Só quero todos bem.
E um dia maravilhoso para o meu doce menino.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Aos 7 adenta

Aos 7 adenta, confere. Já não entra em 2014 desdentado, mas com um incisivo que cresce ao minuto.
E isso, além da constipação forte, explica o mau estar e queixume... E a noite miserável...

sábado, 30 de novembro de 2013

Completando o quadro

Ainda naquela 5ª feira do último post, o pai levou a mini ao hospital: infecção urinária. Não tinham evoluído os sintomas, mas a dor, ainda que só ao fazer xixi, não passava.
Íamos em 3 visitas ao hospital em menos de uma semana, 5 este mês, bem lançados!
Eis se não quando, esta 3ª feira voltámos, pois "ainda doí um bocadinho" e aconselharam a repetir a análise. Na minha cabeça já só via os rins alterados... nada disso, tudo normal, nos miúdos ficam estas "impressões".

Na 4ª feira ligam-me da escola a dizer que vomitou, assim como outras crianças. Já só pensava em problemas imunitários... Acho que desde aquela infecção respiratória de Maio fiquei mais "careta". Raisparta as bruxas... vou a uma ou exorcizo a que nos anda a massacrar? Isto desde o Halloween está bravo.
Felizmente foi só esse dia de má disposição e passou (e não fomos ao hospital). Apesar dos ataques seguidos é bem resistente. E eu também! Nada me deitará abaixo!

Ah e na 6ª feira circular da escola: piolhos. Maravilha.

Espero bem que o quadro esteja completo agora.

Sei que há crianças que estão piores e pais que aguentam mais, é tudo relativo.
Agora quando apenas acordar para os leites da noite vou achar maravilhoso (by the way, temos tido umas noites maravilhosas).

Entretanto o Diogo fez 6 meses no sábado passado. O post está em elaboração, também não dá assim para tudo, com o trabalho em apressado ritmo pelo meio.


quinta-feira, 21 de novembro de 2013

E ainda

E claro está, para reforçar que tudo é relativo, a tosse do Diogo foi agravando, na 2a parecia de cão e começou a queixar-se rouquinho... Fomos ao hospital, nada de grave, infecção das vias respiratórias superiores, receita de nebulizações com pulmicort, fenistil e outras.
Bem disposto e sorridente, como só ele mesmo...
Curiosamente umas noites muito boas, a dormir a noite toda.

E nem me vou queixar mais que a coisa agrava. Vai que era tudo ao mesmo tempo? Nem dou ideias até porque hoje a Joana começou a queixar-se que doía ao fazer xixi...
Que doses de reseliência... E de confusão e degradação mental também. Nem sei bem quem sou.

sábado, 16 de novembro de 2013

O problema não és tu, sou eu

De forma inteligente, na 2a feira, mesmo antes de dormir, pus-me a ler os emails do meu colega que caíram no telemóvel e incluíam novos planos para a semana, com marcação de visitas de arranque do projecto. Instalou-se um nervoso miudinho e ansiedade. Consegui adormecer, mas após acordar a 1a vez com o chorinco do mini, não conseguia dormir, passava pelas brasas, sonhava com um grande mix real e não real e entretanto novo choro. Às 6h20 o miúdo estava acordado.
Foi mais um dia de rastos.
As minhas noites continuaram de sonos leves, ouço todos os barulhos deles, custa-me voltar a adormecer. Os dias passo cansada, com montanhas de coisas para fazer, com pouco tempo para tudo.
Eles têm-se portado maravilhosamente dia e noite, ele como um bebé de 5 meses, ela como uma criança de 5 anos.

Tudo isto foi antes da Joana ter voltado a ficar doente, hoje mesmo, com a chamada do infantário a chegar, enquanto estava na reunião semanal.
Aí tudo mudou de perspectiva e estes factos passaram a insignificantes...

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Halloween


Em vésperas de Halloween e depois de alguns dias a "roer" muito, detectámos no pequeno vampiro um dente canino a picar e vê-se um pontinho branco na gengiva.

Talvez isso explique as noites mal dormidas no início da semana passada, dele a gritar e nós a acudir de hora a hora ou menos... :/
E isto depois da semana em que dormiu mal por estar doente e possivelmente pelas alterações alimentares, transformou-me num autêntico zombie.

Entretanto, no rescaldo do Halloween, a cabeça da Joana transformou-se em parque de diversões de piolhos e ficou na 6ª feira de quarentena em casa.
No fim-de-semana apanhou uma valente constipação e acabou por ficar em casa também na 2ª feira, a recuperar.
Ontem, já em preparação para a escola, vi que tinha o corpo todo vermelho, sobretudo na barriga, costas e mãos, em manchas. Lá fomos para o hospital: escarlatina. Apanhei um valente susto, pensei que era grave, porque só me lembrava deste nome da série "Uma casa na pradaria" em que a filha mais velha fica cega com esta doença... Pela calma e explicação da médica vi logo que não e hoje em dia "é só" uma amigdalite com estas manchas.
A miúda continuou o dia como se nada fosse, sem febre, sem dores de garganta e brincou normalmente. Queixou-se de coceira nos dedos das mãos e quis mimos extra, fora isso, tudo bem.
Foi dormir e passar o dia de hoje com a avó R. para não passar para o irmão... e custou-me muito! Quando está bem não me importo nada! Assim fico cheia de saudades, não consigo evitar esta sensação de que precisa da mãe, de que quero estar perto, acompanhar, dar mimos... :) Para a próxima vai o não-doente!
(É para aprender que é normal que as crianças às vezes queiram muito estar nos avós e outras vezes se agarrem aos pais, eles também têm os motivos deles!)

Felizmente, o Diogo resolveu colaborar e dormir bem estas noites, 7/8h seguidas, até à hora normal de acordarmos (olha eu a ver o copo cheio).

Dou por encerrados os festejos do dia das bruxas, já fomos bastante fustigados.


quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Diogo 5 meses


Um príncipe doce e meigo, lindo, lindo. Activo, simpático e risonho.
 
Continua muito tranquilo, chora quase só por fome ou sono... ou manhita! Gosta de companhia e que brinquem com ele, por isso refila se fica sozinho ou sem atenção. Quando o pousamos em qualquer lado, também manda vir.
 
Anda com muita fominha, sobretudo a partir do fim da tarde :/, por isso as indicações da pediatra de começar com a comida vieram mesmo a calhar.
No domingo foi a sopa e não gostou mesmo nada! Batata e abóbora, pudera! À terceira colher já fazia cara feia e arrepiava-se!
Hoje passou a batata e cenoura, corr muito melhor!
Ontem com a fruta, pêra, deliciou-se, foi quase toda!
Claro que não sabe comer, empurra a comida com a língua e chucha na colher, faz aquela bodeguice típica, com tudo por fora.
 
De há duas semanas para cá, mal o deitamos, vira-se para baixo e estica o pescoço a observar.
 
Na 2ª feira ficou pela primeira vez doente... Tinha dormido mal essa noite, sempre a chorar e durante o dia esteve queixoso, só queria dormir e aninhar-se no colo. Custa tanto vê-los assim! De tarde chegou a febre e rumamos ao hospital. Felizmente "só" uma constipação. Reagiu muito bem e hoje a febre foi embora.
 
 

segunda-feira, 15 de julho de 2013

É desta que vou à bruxa

...disse eu. Só que não fui e na 6a o pai chegou a casa com dores de garganta e febre. Disse mal da minha vida, rabujei como tresloucada que pouco dormiu noite e dia e disse que a próxima era eu, como quem também tem o direito de cair para o lado, de não resistir a tudo, de ter de cuidar de doentes e saudáveis.
À 1h da manhã fui eu efectivamente, a doente. Acordei para o leite do bebé e quando fui ao wc senti a dor típica da infecção urinária. Já não consegui dar-lhe o leite, chamei o pai e padeci até ao antibiótico começar a fazer efeito.
Nunca mais rogo pragas (sem ter ido primeiro à bruxa).

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Fuck

Joana doente outra vez. Quando é que isto vai parar? Isto é por todos os anos pouco doente? É por ficar feliz com isso?
Foi hoje o 1o dia de praia com a escolinha, estava tão animada...
Pode ser que seja um pico pelo calor dos últimos dias... Pode ser.
É desta que vou à bruxa!

quinta-feira, 27 de junho de 2013

As nossas mamas - neste caso só minhas

Entretanto com o pai doente, todo o cansaço, nervosismo e menos mãos para a logística dos miúdos, foi necessário aumentar a quantidade de suplemento. Não há volta a dar, sou sensível a estes factores.
Haja saudinha, que eu já tinha jurado que não me ia passar com a amamentação e já estava a ir pelo cano. As pressões externas sob cansaço dão para flipar e a interna também, pela pena dele não aproveitar. Há algo de muito instintivo nisto, um certo sentimento de falha, de culpa, que estava a querer apoderar-se de mim, tal como quando foi a 1a filha, pelo que resolvi mandar a biologia às urtigas, pelo bem geral da nação. É o que for, como for, até quando for.

Instintiva e muito tuga é a capacidade das pessoas opinarem, meterem o bedelho. Não é só na questão da amamentação, é em todas. Pessoas sem filhos e com filhos (que deviam ter juízo porque passaram pelo mesmo), novas e velhas, com ideias novas e velhas, toda a gente sabe tudo, até quem vê miúdo pela 1ª vez sabe se tem sono ou calor ou mimo ou dores, que a chucha faz mal, que está corrente de ar. E durante 5 seg sinto-me incompetente, para depressa acordar e pensar, "é pá, eu até sou a mãe e até nem é o 1º, onde estará toda a gente daqui a umas horas para ajudar, abanar o carrinho, ?"
É aquela vontade de dominar uma cena ou até pode até ser bem intencionado, mas mói. E mói especialmente na questão da amamentação, pois está ligada à capacidade de fazer crescer uma criança e lá está, "entronca" na biologia" e agrava pela incapacidade de nos mantermos zen.

São aceites além das nossas opiniões como pais, as da pediatra e equipas médicas e da família próxima, que efectivamente zela pelo bem-estar do bebé e pelo nosso também, que fazem plantões à noite, refeições de dia, aliviam-nos o cansaço, levam-nos mimos, passeiam com a Joana, vão busca-la à escola, dão-lhe de lanchar - desde que respeitem que a decisão final é nossa.

E sabem que mais? I'm good!


Mais directa e melhor do que ninguém descreve a Dora do Locais Habituais em "Deixai as nossas mamas e as nossas camas em paz"

sábado, 22 de junho de 2013

Pai doente

Está com febre e dores de cabeça desde ontem, dia do seu aniversário.
Se este menino, com tantos bichos à volta, não apanhar nada é um milagre.
Depois de uma semana louca, em que não se percebia bem o que queria, se era fome ou vontade de comer, estava tudo mais tranquilo com o aumento significativo de peso.
Agora isto. Declarado novamente o estado de insanidade.
A vida é mesmo uma montanha russa.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Pneumonia

No domingo a Joana acabou por estar bem, a febre só chegou aos 37.5°, ao fim da tarde, e passou à noite. Na 2a feira foi idêntico, para nosso desespero por nunca mais ir embora de vez e subiu até aos 38°. Decidimos então ir à urgência do HPP (5 estrelas).
Após auscultação e rx: pneumonia atípica. Sei que as pneumonias não são como antigamente, ainda assim o nome impõe respeito, por isso esclareci com a médica que se trata de uma ligeira, podendo até chamar-se infecção respiratória, atendendo ao restante bom estado, alimentação correcta e febre já baixa.
Veio de lá com prescrição de antibiótico. Durante mais 48h ainda seria contagioso, depois e quando a febre passasse, podia voltar à vida normal. Confesso que havendo um diagnóstico e tratamento definidos fiquei até mais tranquila do que com a incerteza. Na minha cabeça já só passavam filmes negros, como tumores e leucemias...
Caricato e sem graça nenhuma é raramente estar doente e a pior "tinha" da vida dela acontecer quando o Diogo nasceu. Nem sei como o conseguimos proteger. Se foi imunidade pelo meu leite, dure a amamentação mais ou menos tempo, já valeu a pena o esforço para o conseguir pôr a mamar.
 
Entretanto antibiótico já começou a fazer efeito, ontem não teve mais febre e começamos a respirar de novo.
 
A destacar também o bom comportamento na consulta, receptiva a todos os procedimentos (só se assustou com a máquina do rx).
É um doce a minha filha. Já tinha ido à falência se a premiasse por cada atitude de crescida. Na sala de espera, fez a festa, desde falar com toda a gente, grandes e pequenos, até lançar aviões de papel...

domingo, 9 de junho de 2013

2ª semana - 31.Maio a 06.Junho


Na segunda semana há a destacar:

31.Maio - 6ª - 1 semana e 1 dia

- as vacinas BCG e Hepatite B no Centro de Saúde. Claro que nós e a avó R. não conseguimos olhar... Gritaste muito, acalmando rapidamente no mimo do meu colo.

- a festa do Dia da Criança na escolinha da Joana. Fizeram pinturas faciais e em t-shirts que trouxeram para casa. Fui eu buscá-la (adorou!) e vinha radiante!


01.Junho - sábado

- fomos à festa da Criança no Palácio, o nosso 1º passeio, a 3, depois de sermos 4, e o meu 1º também depois de tanto tempo no estaleiro. Apesar de ainda dorida, o que se agravou com o calor, soube bem! A Joana estava muito feliz! Estava imensa gente, mas deu para aproveitar algumas actividades com menor fila.
O Diogo ficou com a avó e portou-se muito bem. ;)


02.Junho - domingo

- caiu o cordão umbilical de madrugada, sem que o papá e a avó N., que lhe trocaram as fraldas durante a noite, tenham dado conta. Recuperámos da roupa suja!

- o papá voltou com a Joana ao Palácio, pois tinha ficado com pena de não ter experimentado os insufláveis.

- jantámos em casa dos tios V. e F. e o Diogo conheceu as primas C. e C. e o primo V..


03.Junho - 2ª

- pesagem no Hospital da Lapa: 2.450 kg! O peso de nascença recuperado! Ficámos felizes! A dra. Lurdes também, sobretudo por ter sido em tão pouco tempo e deu carta branca para continuarmos com o suplemento apenas à noite.

- A Joana começou a dar sinais de sentir falta de fazer as nossas coisas e ter os seus mimos. Não tem ciúmes directos, sente a nossa falta de disponibilidade.


04.Junho - 3ª

- Ligaram da escolinha com o telefonema que nunca é bom: Joana com febre... (4ª vez este mês com pico de febre).
Felizmente ainda deu tempo para aproveitar a festa da criança (2ª parte) com os insufláveis
O jantar e deitar foram muito agitados entre mim, pai e a avó R., à custa da doença e exigências da mini... Eu estava k.o....

- Após o banho está a tornar-se hábito o chichi em repuxo sobre a mãe!


05.Junho - 4ª

- Após 2 aventuras consegui tratar de metade do pedido do subsídio de parentalidade na Seg. Social...


06.Junho - 5ª - 2 semanas

- Resolveu não pegar na mama, ficou ali à espera que "pingue" como com o biberão da noite... Quando o forço não agarra, zanga-se, cabeceia, empurra-se com os braços contra mim e berra enervado. Foi à bomba...

- visita do tio João, que trouxe à mini máscaras do cão e do gato - foi uma diversão pegada!

- o Diogo ofereceu à mana 2 peixes dourados para retribuir o peluche da girafa que ela tinha dado. Ficou feliz da vida e conta a toda a gente!


Às 2 semanas:

- 1os sons (que não chorar), um " Uá" tão doce!

- cabelo a ficar loirinho

- pestanudo e com sobrancelhas!

- pelos na dobra das orelhas!

- um bebé calmo e doce!



Entretanto...

Desde terça a Joana tem estado doente, o que tem tornado esta semana extremamente cansativa e desgastante, entre os cuidados com o bebé, leites, agitação e febres nocturnas. Já não são tão altas como no início em que a tínhamos que enganar com Brufen no meio do Ben-u-ron, no entanto tendem em reincidir ao fim do dia e noite...
A pediatra disse que não tendo outros sintomas deve tratar-se de uma virose. Como são já 5 dias estamos a pensar ir hoje ao hospital para ficarmos mais tranquilos.
Tem-nos valido a avó R. durante a semana e os avós N. e N. e tia Cristina ao fim-de-semana, para conseguirmos dormir minimamente e dividir os cuidados. A Joana estando assim, só nos quer a nós com muito mimo e faz muitas birrinhas.

As preocupações não nos deixam descansar, nem usufruir tanto quanto queríamos desta fase, no entanto continuamos super-felizes como família de 4.


O Diogo continua um "dormilão", expressão que me saiu há dias sem querer. Já acorda mais facilmente durante o dia para mamar, mas apenas se pegarmos nele e mantém-se desperto por mais tempo. No entanto, a noite continua a ser "a cena dele" e à horinha certa, 3/3h começa a ranhetar e pedir o seu leitinho. Reloginho!
Com o tempo foi melhorando a sua técnica ao mamar e tornou-se profissional e fã da mamoca. Está quase com o estatuto da mana de "locomotiva". Dá cabo de mim em 45 min, "come tudo e não deixa nada".










sábado, 27 de abril de 2013

Preocupações

Na noite crítica de vomitório, ao deitar a miúda na cama, a sua preocupação era que ainda não tinha "almoçado". Queria comer a toda a força, sobretudo a melancia que a avó N. pôs no frigorífico.
Concordou com umas bolachas (que não duraram muito na barriga...).

Prioridades

De notar que no meio do vomitório às prioridades da miúda foram:
1o estar toda suja
2o o Farrusco poder ter-se sujado
3o o sofá estar sujo

A mãe, vomitada  de alto a baixo, nunca foi referida.
Tal falta de sensibilidade pode ser motivada por eu estar sempre a dizer "tem calma, não faz mal".
Afinal de contas, mãe é mãe, e mais roupa para lavar, menos roupa, é bom saber que ela tem essa confiança.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

33 semanas - Consulta relâmpago e doentes

Nesta 2a feira as contracções aumentaram em número e intensidade, piorando ao final do dia.
Melhorei na 3a, mas à noite voltei a estar mesmo muito mal e muito assustada, a ver que não paravam, mesmo já deitada na cama. Na gravidez da Joana cheguei ao hospital para indução, às 40 semanas, sem sinais de trabalho de parto, no entanto tinha 4 dedos de dilatação, daí o pânico de já estar em pleno processo! Acabei por adormecer e a coisa acalmou.

Na 4a, logo de manhã estava a ligar para a minha GO, que me disse para passar no consultório para me examinar. Resultado: colo do útero mole, mas felizmente formado e sem alterações. No CTG nem uma contracção detectada, após várias na sala de espera... Repouso absoluto nestas próximas 3 semanas, fundamentais para o bebé não nascer prematuro. Este malandreco, que já estava de cabeça para baixo, resolveu dar outra volta e agora está para cima... Bem devia ter desconfiado pelos movimentos fininhos no fundo da barriga e pela ginástica intensiva que faz! Se não virar, cesariana...
A dra. diz que é provável que não mude. No entanto, já me habituei a que na gravidez e com os miúdos tudo é imprevisível, logo não vale a pena mentalizar-me para nada. Fiz isso com a Joana e acabou por nascer de parto normal e depressinha!
Outro motivo para o sofá-cama é que desde o dia 11 não aumentou o peso previsto. Não é preocupante, mas convém engordar mais!

Saí da consulta por um lado aliviada, por outro com uma neura do tamanho do mundo (com estes sintomas, o que é que eu estava à espera? Que me mandasse correr a maratona?). Pensei que era pior, já me via a ir de requitó para o parto ou a ser internada, por isso fiquei tranquila, mas tenho direito aos meus 5 minutos de frustração por estar neste estado e me sentir tão limitada para coisas tão básicas. Às hormonas também têm a sua culpa.

Como uma desgraça nunca vem só e "se vos queixais ainda levais mais", no dia da consulta o pai piorou do desarranjo intestinal que o chateia desde domingo e a Joana começou a vomitar à hora do jantar, logo a seguir a dizer à minha mãe "é a única que se safa". Deve ter sido uma gastroenterite apanhada graças aos vírus que andam pelo infantario.
Felizmente, após uns episódios de vómitos e diarreia e um dia sem energia, está melhor, estamos todos melhores...

Honras sejam feitas à família, sobretudo ao papá da casa e à minha mãe, que nos tratam com muito mimo e agilizam a logística da casa.

<Está  tudo bem, está  tudo bem.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Eu disse mesmo...

... que a miúda já estava rija?

Além de saber que quando me queixo as coisas pioram, já devia saber que quando digo que está tudo bem, as coisas ficam mal.

Febre de novo, ao fim de um dia e meio...

O que já sei, é que não devemos dar planos como certo com demasiada antecedência, por causa de imprevistos, por isso não lhe tínhamos contado que era este fim-de-semana que íamos ao "sítio surpresa" ao qual nos pede para ir há bastante tempo. Até ontem.

A ver vamos como corre e rezar para que, quando começar a dizer mal da minha vida, isto seja apenas um pico...

quinta-feira, 7 de março de 2013

Otite in the house


Pela 1ª vez na vida, a Joana está com uma otite. Algum dia tinha que ser o 1º e ser só quase aos 5 anos é uma sorte. Tem sido extremamente saudável e este ano até é a 1ª vez que fica doente a sério, em casa, fora isso só tosse e ranhoca. No ano passado, 1º de infantário, foi uma vez por mês "de baixa", mas nada de complicado, felizmente.

Na noite de 2ª para 3ª feira, quis ir ao wc* e no regresso queixou-se que lhe doía o ouvido. Pensei que era passageiro e disse-lhe que dormisse. Ficou sempre muito inquieta e eu a pensar "plã-mooor-de-deus o que foi agora, logo hoje que o pai teve discernimento suficiente para ir para a cama dela, será que não vamos ter uma única noite em paz, não sossega?". Fiz-lhe mimos, confortei-a e ao fim de uma hora perguntei-lhe, já zangada, o que é que lhe faltava, se podíamos por favor dormir e parar quieta e respondeu-me que não conseguia, não se queixou de mais nada. Fui eu ao wc, lá está, acordando, tenho que ir. Perguntou-me "onde é que vais?", respondi já aos berros "à casa-de-banho, porquê? Não posso?" E foi aí que tive a noção que a loucura tinha tomado conta de mim, porque ouvi o eco no quarto. O que é certo é que após tanta pedagogia e assertividade, o autoritarismo é que resultou, chorou, passados 5 min estava a dormir e foi até de manhã.

Como sempre, quando reclamamos mais, é quando o pior ainda está para vir. De manhã voltou a queixar-se e estava muito prostrada, ainda que sem febre... Siga para casa dos avós, para ficar com a tia Cristina e eu vir trabalhar, com o sentimento de culpa "eu gritei-lhe e às tantas já era da doença"... Perto do almoço liga-me a tia, a Joana queixa-se muito do ouvido e quis deitar-se. Quando lá cheguei já tinha muita febre, avô-doutor prevenido e rumo ao hospital, nova correria. Valeu-nos de novo a tia ( (já disse que esta madrinha merece uma estátua?), que a miúda estava de tal modo que não se aguentava em pé. Dentro da urgência só fiquei eu e vi-me bem aflita com ela ao colo, a temperatura a subir, pensei que ela ia desmaiar, estava amarela. As forças vêm sabe-se lá de onde e pensava "aguenta-te Diogo". Se não nasceu ontem, não nasce mais prematuro.

Quando bateu de testa no chão foi o avô com ela ao hospital, fiquei com o coração apertado e tinha prometido a mim própria que não deixava mais de ir, sobretudo depois dela reclamar comigo. Mal lhe disse íamos chorou que queria que eu fosse e fiquei contente ao poder dizer-lhe que sim.

O atendimento foi entre o trágico e o cómico, não fosse uma situação de doença. As duas estagiárias ou estudantes, não percebi bem, não ouviam as respostas às perguntas, repetiam o que lhes dizia tudo trocado e eu pensava que raio ia sair dali, se era para aquilo mais valia ter ficado em casa. Ainda mandei um "salva-me" ao meu pai. Francamente parecia que tinham ido para noite e ainda não tinham dormido tudo, tal era a loirice. A inexperiência não me incomodaria, nestes casos, mas a falta de senso sim. Acho que nem a brincar aos médicos com 6 anos teria esta atitude. Após observação, pelas duas (e ainda chamaram um colega e aqui a Joana mandou vir) disseram que seria a otite, mas como não podiam passar receita (yes!) iam chamar "a colega mais velha". Graças, nem tudo estava perdido! À espera, a Joana, deitada na marquesa e olhos fechados, concluiu tudo: "quando vim com o avô por causa do dói-dói [linguagem que só se permite com delírio de febre] na testa não foi nada disto". A pediatra 5*, outra coisa, outro trato. Saímos de lá com o diagnóstico e receita de antibiótico, não sem antes outro estagiário ver o típico caracol. Foram ao todo cinco (5!) pessoas a examinar, julgo que só o porteiro não viu. Eu própria estive tentada a espreitar. A minha filha é mesmo do bom tempo, deixa o mau feitio para nós. Aquilo fez-me lembrar os relatos de filmes interactivos hollywoodescos que algumas mães fazem sobre os seus partos, em que toda a gente vem ver e tocar.
Entretanto a Joana tinha arrebitado e fartou-se de me fazer festas na barriga a dizer "maninho, maninho" (!), falar, contar que queria ser médica de cavalinhos e gatos, etc.

Ao final da tarde voltou a ter febre muito alta, passou com ben-u-ron, jantou como se já não comesse há uma semana e pudemos aproveitar a "parte boa" da doença: os mimos, comida na boca e brincadeira sem pressas para ir dormir...
Cobrou-me, obviamente, "mamã tu ralhaste-me muito alto!".

Como a miúda é de raça (foi muito bem feitinha, genes apurados!) hoje está como se não fosse nada, firme e hirta e passou o dia a usufruir dos mimos da avó R.., sem escola "Yeeaaah" e a emitir 20 palavras / segundo. Alguém sabe se o antibiótico tem este efeito secundário?!?



* Durmo tão ferrada e ando tão cansada que nem me levantei, ainda que o wc seja ao lado da cama, dei as instruções deitada... Pela amostra dá bem para ver o zombie a caminho quando o Diogo nascer... Com a Joana foi um desatino, agravado pelo facto dela não acordar, por ela estava bem a dormir, eu tinha que pôr o despertador e ía carregando no "adiar"...

quarta-feira, 6 de junho de 2012

And the winner is...

... síndrome ou doença mão pé boca... confirmámos hoje no hospital.


"Doença mão pé boca" - retirado de Pais e FilhosA doença boca-mão-pé ocorre sobretudo cerca dos quatro/cinco anos, e pode ser causada por uma grande variedade de vírus, mais frequentemente um que se chama coxsackie. A doença não costuma ser grave e as crianças recuperam numa semana.
Os sintomas começam por febre ligeira, perda de apetite e mal-estar geral. Segue-se o aparecimento de aftas dolorosas na boca, sobretudo na parte interior das bochechas e gengivas, e manchas nas palmas das mãos e plantas dos pés, que depois evoluem para nódulos e bolhas. A doença é contagiosa através das secreções nasais, saliva e líquido das bolhas, durante pelo menos uma semana depois do início da doença. Perante estes sintomas a criança deverá ser observada pelo médico-assistente. O risco maior consiste na desidratação provocada pela não ingestão de líquidos em quantidade suficiente, atendendo à dificuldade em engolir e à falta de apetite. A alimentação deve ser baseada em líquidos e pastosos, frios e de sabor neutro (gelados, por exemplo). Não há tratamento específico, mas é preciso dar todos os medicamentos necessários para o conforto da criança e os pais não se devem surpreender se ela emagrecer – passada a doença, o apetite virá, e em força. É conveniente evitar o contacto com mulheres grávidas"

Felizmente e por enquanto tem "apenas" pintas vermelhas pelo corpo todo, tendo hoje agravado a quantidade e aparecido no rosto, mãos e pés (daí o nome). Esperamos que não evoluam para os nódulo e bolhas... Aftas, perda de apetite e mal-estar, nicles. Toc Toc Toc
A parte da febre deve ter sido a da amigdalite, a pediatra disse-nos que o mais provável é estarem as duas situações relacionadas.
Pode ser que o bicho com nome japonês tenha vindo atordoado... mas já não digo nada...

terça-feira, 5 de junho de 2012

Pintarolas

Como pela boca morre o peixe, ao fim-da-tarde a miúda apareceu com pintas pelo corpo todo, sobretudo no tronco e pescoço. São vermelhas pequenas e não estão empoladas. A ver vamos no que dá... Para já o dr. da casa recomendou vigilância... Amanhã fica em casa de quarentena.