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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Alunos/Alunas

 

Eu e a Rosa - Amarante
Fotografia de Anabela Magalhães

Alunos/Alunas

Confesso que não contava com Ela vinda dos confins de um tempo de Escola que já lá vai e que é contemporâneo de uma Escola que organizou uma Feira Medieval do caraças a ocupar todo o centro da cidade.

"Foste Minha Aluna! Da turma do R que te protegia! Só não me estou a recordar do teu nome... e ela jardins, flores... ai meus deuses, és a Rosa!!!"

E era! Nunca mais a tinha visto. E foi um momento de enorme felicidade para as duas!!! E falámos do R... e de outros e outras... de tempos de Escola escrita com maiúscula, mais humana, mais empática, mais respeitosa, mais acolhedora e amistosa... 

Entretanto cheguei a casa e tinha este carinho na caixa de correio, que, com a licença da Rosa, agora publico agradecendo-lho do fundo do coração:

"Foi minha stora, sempre com muita atenção para com as alunas com necessidades educativas especiais. A minha gratidão."

Eu é que vos agradeço, Rosa, por terem enriquecido enormemente a minha vida!

quinta-feira, 18 de abril de 2024

Gratidão - Alunos - "Só quero ver o jardim todo a florir."

Eu - Homenagem ao Mestre Costa Carvalho
Fotografia de Aluno Meu

Gratidão - Alunos - "Só quero ver o jardim todo a florir."

A todos os meus alunos, que o foram há poucos ou muitos anos, mas tantos anos que já tive o gosto e o prazer de ter os seus filhos nas minhas salas de aula, Alunos a quem sempre chamei os Meus Alunos Netos, agradeço um percurso de Escola que foi, segundo o meu prisma e sem falsas modéstias, tão gratificante e trabalhoso quanto eu consegui, a cada momento desta minha vida em grande parte dedicada de alma e coração aos Meus Alunos e à Escola Pública, que eu imaginei sempre escrita com letra maiúscula, povoada de Gente com letra maiúscula.

A escola hoje não é isto. Tornou-se um lugar de tirania mais ou menos disfarçada de democracia, um lugar tóxico, povoada de muitas situações impróprias para consumo, pelo menos para mim que jamais transporei as linhas vermelhas que para mim tracei ao longo de uma vida que já se dirige, a passos largos, para os setenta anos de idade. 

Esta fotografia chegou-me hoje, tirada por um Aluno Meu de há muitos anos atrás, que me reporta a uma Escola Humanista e Democrática, em tempos de Magalhães.

Não aguento a escola de hoje, escrita com letra muito minúscula, onde me querem obrigar a ficar diluída, violentada, humilhada, condenada, suspensa, amesquinhada, sem respostas... coisa que nem a um cão se faz, quanto mais a uma Professora que deu sempre tudo o que tinha para dar, dentro e fora das salas de aula, ao ponto de escutar a minha filha adolescente "Mãe, leva o colchão para a escola!"

Em dias de chumbo, como os que agora vivo, com um processo disciplinar às costas, uma condenação suspensa por 22 meses... seria o tempo da anterior legislatura?... e um recurso para o senhor ministro da Educação que, por agora, felizmente mudou, mas que ainda não obteve resposta, com uma queixa pendente sobre mim para o Ministério Público por parte da inspecção e com a concordância da senhora directora do Agrupamento Teixeira de Pascoaes... ai dr. Joaquim!!!... o que mais me passa pela cabeça é abandonar uma profissão que já foi a Minha Profissão mas que já não o é mais. Não assim.

E em dias de chumbo, como os que agora vivo eis que me chega esta fotografia, tirada por um Aluno Meu acompanhada por uma frase muito importante para mim:

"Só quero ver o jardim todo a florir."

Grata, Aluno meu! Grata Alunos Meus! Estarei sempre aqui para ti, para vós, enquanto os meus pés pisarem estas calçadas que calcorreio desde criança, até com os meus pés descalços.

domingo, 22 de outubro de 2023

Profissão Professora


Profissão Professora

Ontem foi dia de receber uma das mais importantes medalhas da minha vida e confesso que já são incontáveis, agora que caminho a passos largos para a mais do que merecida reforma.
Evidentemente que a medalha recebida ontem, que não é material, só poderia ter vindo de um aluno, neste caso de uma aluna... vá, na verdade de uma ex-aluna.
Confesso que não a via desde o "nosso" 8.º ano de escolaridade, ano em que lhe leccionei História e a marquei para sempre, a acreditar nas suas palavras. Já foi professora, já andou de malas às costas pelo país do mais a norte ao mais a sul. Já mandou bugiar uma directora mandando com ela bugiar a tutela.
E fez bem. Deixou-me a sorrir por a ver feliz, senhora do seu nariz, indomável por um ministério que nos amarfanha directamente ou amarfanha através dos seus lacaios, directores ou directoras.
Algures no tempo reencontramo-nos através do facebook e ontem foi dia de tomarmos um café juntas, de conhecer as suas duas belas filhotas, de saber dela, da sua aventurosa vida... de lhe dizer que ela está impressionantemente igual, apenas mais crescida... eheheh... agora que caminha a passos largos para os 40 anos de idade. Encontrei-a preocupada comigo, com a minha situação inédita de alvo da instauração de um processo disciplinar colocado pela directora do agrupamento do qual faço parte, processo disciplinar acerca do qual não sei nadinha, apenas sabendo que por lá já andou uma inspectora a ouvir depoimentos de alguns dos meus colegas, mesmo se eu continuo sem saber do que sou acusada.
Pois é, a escola onde fui sua professora, em tempos de um director humano chamado Magalhães, não é mais a mesma e dá-se ao luxo de desbaratar o seu maior activo - a força de um corpo docente que, bem coordenado e dirigido poderia ser excepcional.
Aquela que já foi a minha Home não o é mais e jamais o voltará a ser.
Continuam a salvar-me os alunos... mas jamais esquecerei os berros, mal educados, recebidos com a idade de 61 anos: - Eu é que sou a directora! 

E? - pergunto eu.

Grata pelo teu exemplo, Vanessa! Grata por me dizeres que fiz a diferença na tua vida!

segunda-feira, 3 de julho de 2023

Eu - Com Dedicatória a Todos os Meus Alunos

Noiva da Santa Amarantina em Fuga - Festa Amarantina


Eu - Com Dedicatória a Todos os Meus Alunos

Foram todos importantes para mim. Sem excepção. 

Cresci com vocês, escutei as vossas palavras, dei-vos muito do meu tempo pessoal, dei-vos muito do meu colo, muito muito para além do que o meu patrão me obrigava e apenas porque sim, porque me dou por inteiro a tudo o que abraço com determinação, contra ventos e marés, saltando muros, muralhas, poios até!

Em hora de balanço entre o deve e o haver ficais vós, (e muito pouco mais), os vossos abraços de carinho, os vossos sorrisos, as vossas gargalhadas, as vossas palavras de apoio e de estupefacção por esta professora estar com um processo disciplinar (quase) no fim da sua carreira profissional que eu sempre desejei sem mácula (nem uma falta injustificada eu permiti no meu registo biográfico) e que eu sempre pretendi exercer com dignidade, determinação, honestidade, humor, poder de encaixe, profissionalismo, carinho, amizade... e o mais que nem vou para aqui enunciar... nunca desejando sair da sala de aula, lugar onde continuo um peixinho dentro de água. 

Mas o pior é colocar o pé fora dela... aqui a sexagenária... e nesta hora, em que cruzo Escola e Festa Amarantina, ocorrem-me as notícias dos pasquins que dizem... "sexagenária foi atropelada por uma viatura na passadeira..." e fico a pensar que aqui a je só se for atropelada por um ovni e terá de ser ao virar de uma esquina qualquer para os ETs me apanharem desprevenida.

Alunos, não deixem de ser felizes! Alunos, prometam-me que perseguirão os vossos sonhos com unhas e dentes... sem atropelarem seja quem for mas também não se deixando atropelar. Não se deixem atropelar. Não deixem que façam de vocês minhocas contorcionistas. Lutem pelos vossos direitos sem esquecer nunca os vossos deveres. 

E, Alunos, prometam-me que continuareis a brincar e a sorrir e a gargalhar até ao fim dos vossos dias, cumprindo, assim, com vigor e asseio, a vossa única passagem por esta casa comum por onde já se passearam todos os nossos/vossos antepassados sem nunca esquecerem que todos nós estamos só de passagem.

E fiquem bem, sim?

Nota - Foi tão bom reencontrar tantos... tão bom... e gostaria tanto de vos ter reencontrado a todos... e, olhem, ponham o som no máximo e abram as goelas acompanhando os Xutos a plenos pulmões! E aproveitem para exorcizar fantasmas... xôoooooooooooo!



domingo, 21 de maio de 2023

Eu - Solidária na Luta

 


Eu - Solidária na Luta

As meninas boas vão para o céu e as outras vão para todo o lado.

Abaixo a sonsice! Abaixo a ignorância! 

Viva a vertigem do desafio! Viva a Liberdade! 

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Continuo um Ent

Rasto de Ent em Terras Inóspitas que São Home
Fotografia de Artur Matias de Magalhães
Continuo um Ent

O texto que hoje partilho é maravilhoso e revisitá-lo diz muito da relação que volta e meia estabeleço com os meus alunos, os únicos que me têm segurado todos estes anos na profissão que escolhi e que se veio a tornar coisa de muito difícil digestão em Portugal.

Não é tarefa fãcil ser professora em terra própria e pequena, onde todos se conhecem, e construir uma reputação à prova de bala é ainda mais difícil. Eu, confesso, tenho tentado com unhas e dentes dignificar a profissão que escolhi, não ser uma troca-tintas, ter uma relação muito franca e honesta com os meus miúdos e os seus pais, defender as causas em que acredito... mesmo se, frequentemente, eu nem beneficiarei directamente dessas lutas mas nem me importa, acredito que lutando pelo bem comum poderemos todos beneficiar de um mundo mais limpo e mais asseado. 

Volto à história que aqui me traz. Reencontrei o aluno desta história aqui em Amarante, onde ele já não habita, e entre beijos e abraços, este médico informou-me: - "Professora, entrei na especialidade" ao que eu disparei um imediato - "Está calado. Não me digas em que especialidade entraste porque eu vou adivinhar. Entraste em neuro-cirurgia."

E entrou. Era o que ele me dizia que ia ser quando fosse grande e ainda era pequenino. Foi meu aluno do 7.º ao 9.º ano de escolaridade e partilhou comigo uma das histórias mais belas e complexas sobre a minha pessoa e que correspondem exactamente ao que sou.

Esperto puto! Inteligente puto! 

E eu, agora bem mais velha, passados todos estes anos sobre a escrita deste texto, faço uma repescagem desta história em um dos momentos-chave e mais complexos de toda a minha carreira profissional, o quarto, que eu tenho as indignidades todas numeradas, e que ainda não sei como terminarei, e que está a ter consequências no meu equilíbrio físico e mental que eu tanto prezo.

Uma coisa é certa, Pi Pereira, mais velha, quero aqui e agora assegurar-te, mesmo que agora não leias este texto ou que o descubras um dia, sei lá eu, perdido por aqui por esta net que eu amo:

 - Continuo a deixar rastos de Ent em terras inóspitas que são Home.

DOMINGO, 25 DE MAIO DE 2008

Sou Um Ent


Rasto de Ent em Terras Inóspitas que São Home
Fotografia de Artur Matias de Magalhães

Sou Um Ent!!!

Hoje descobri que se estivesse dentro do mundo criado por Tolkien seria um Ent. E descobri-o em conversa no msn com um dos meus alunos... de seu nome Pi Pereira.
A propósito da próxima visita à ESA de Mia Couto, que se concretizará no próximo dia 13, o Pi falou-me de Tolkien e de todo um mundo criado de raiz que o deixa fascinado e maravilhado pela criatividade do autor, pela capacidade de criação de todo um mundo inexistente, com personagens como os Ents, as Esposentes, os Elfos e os Hobbits. "Um enredo fantástico e fenomenal" para usar as suas palavras.
Vou confessar aqui a minha completa ignorância sobre o que era isto dos Ents. Vai daí perguntei-lhe quem eram esses seres já que ele afirmava que dentro daquela história eu seria um deles. Confesso que não esperava semelhante resposta.
Partilho-a, a seu pedido, identificando o seu autor já que ele não quis saber de anonimatos nem pseudónimos. Partilho a sua visão sobre mim que me deixou deveras comovida e emocionada.
Jamais me compararam a um Ent. Jamais me disseram que eu sou um "pastor de árvores". Partilho esta bela história de múltiplas leituras agradecendo ao Pi o ter-ma contado.

"Pois os Ents existem desde os primórdios e foram criados para serem pastores de árvores", disse-me ele, "para as guiarem, amarem e cuidarem. Os Ents são pastores de árvores que falam com elas e com os animais. Comem os frutos das árvores, bebem a água dos rios, são seres antigos, sábios, amantes da Natureza, extremamente pacientes, bondosos e saudosos. Os Ents são seres fantásticos que adoram dar longos passeios para terras inóspitas. São errantes que vivem sem lar. Às vezes sentam-se num monte e passam semanas somente a respirar e a ouvir o chilrear dos pássaros. São belos e imortais. São muito fortes, mas apesar disso só lutam quando se sentem ameaçados. Em suma são seres absolutamente fabulásticos" - concluiu o Pi.

E à minha pergunta curiosa "Pi, a tua mãe é um Ent?" obtive a resposta que eu já esperava "É a rainha deles!"

Vai daí fiz hoje duas importantes descobertas. Descobri que para o Pi Pereira sou um Ent. E descobri que tenho uma rainha, o que nestas circunstâncias é muito saboroso, rainha essa que vai gostar de ler esta história porque a desconhece, tal como eu a desconhecia até me ter sido contada. Ora a "minha rainha" curiosamente, ou talvez não!, é, como eu, um Escorpião.

Resta-me acrescentar que o Pi Pereira, dentro desta história, seria um Elfo, sendo que os Elfos são seres fantásticos, precisos, belos, sábios, moderados, perspicazes e instintivos.

Lembrar-me-ei para sempre que para o Pi Pereira sou um Ent. E que isso constitui para mim uma responsabilidade acrescida. Espero, pois, conseguir manter-me assim, um "pastor de árvores", pelo resto dos meus dias e que daqui a muitos anos eu continue a ser um deles para o Pi Pereira. E já agora, para todos os outros também.
Texto retirado daqui.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

E@D - Dia 1 - AFC - "Preservar o Património Ambiental e Cultural de Amarante”

Aula 1 - E@D - S. Gonçalo - Amarante
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães

E@D - Dia 1 - AFC - "Preservar o Património Ambiental e Cultural de Amarante”

Iniciei a segunda vaga de E@D com duas aulas com duas diferentes turmas de 8.º ano e quase sem constrangimentos informáticos - umas falhas muito temporárias de sinal por parte de dois alunos - mas todos conectados à hora prevista, tudo a desligar os microfones quando iniciei a explicação de um trabalho de grupo em que todos trabalharão, em diferentes grupos, o Barroco em Amarante. 

Reencontrei alunos sem máscara... que esquisito mas lindo foi poder ver de novo os seus rostos jovens, serenos e sorridentes... mesmo se à distância e separados pelos écrans dos computadores e mesmo se por breves momentos. 

Confesso que tinha saudades destas aulas seguras e descontraídas que o SARS-CoV-2 nos roubou desde Março de 2020 e que não sei a quando regressaremos. Melhor seriam se fossem presenciais... mas, por agora, teremos estas aulas síncronas que nos manterão em contacto e que hoje serviram para relembrar procedimentos e para orientação de um trabalho colaborativo que já estava previsto mesmo se continuássemos em regime presencial. Agora, depois das orientações fornecidas, segue-se, para eles, trabalho autónomo com a certeza que eu estou por aqui, completamente acessível para os ajudar a resolver alguma dificuldade.

E sim, tal como falámos hoje, o pontapé de saída para este trabalho está dado e colocará professores e alunos a trabalharem de forma colaborativa - professores com professores, professores com alunos, alunos com professores, alunos com alunos. Confesso que gosto disto.

E, entretanto, estamos quase quase a acabar o primeiros semestre... quase quase...

Nota - A salinha de aula virtual foi apenas um mimo para alunos que são meus e que terão de construir as suas próprias escapes rooms lá para o final do ano lectivo.

É que o tempo não me chega para tudo, muito embora eu seja veloz, mas este ano já está por conta do 7.º ano de escolaridade... aqui...

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Metáfora - A Palavra a Uma Aluna de Sétimo Ano

 

Metáfora - A Palavra a Uma Aluna de Sétimo Ano

Toda a gente que acompanha este blogue há mais tempo sabe que os meus alunos já fizeram portefólios físicos e que, no ano de 2017/2018, esta professora, preocupada com o peso que os seus alunos carregavam às costas (pesei as mochilas e cheguei aos 10 kg em costas frágeis de alunos de 7.º ano) resolvi desmaterializar os portefólios e transformá-los em portefólios digitais, realizados sempre na APP Adobe Spark, que os alunos vão construindo paulatinamente, aula a aula, transformando-os em autênticos diários de bordo que refletem os seus autores, os trabalhos dos seus autores e que não deixam de reflectir o trabalho desta professora que sem tornar as novas tecnologias o centro das suas aulas, porque eu nunca me desvio da História muito embora por vezes até pareça, as vai embrulhando em papéis que são muito do agrado da generalidade dos alunos. 

A história dos portefólios de História dá, por si só, uma saga que pode ser acompanhada, em parte, aqui. Talvez um dia, estando eu viva e reformada e, muito importante, ainda escorreita da minha cabeça, venha a escrever a parte negra de um trabalho muito árduo mas que me dá um gozo do caraças e que faz parte integrante do que eu penso fazer parte da minha profissão.

Confesso que gosto de lançar desafios aos meus alunos e vá lá, tenho tido a sorte de, uns mais, outros menos, claro está, mas também uns muitos - sou uma professora amiúde feliz dentro da sala de aula - corresponderem bastante bem na generalidade dos casos aos desejos lançados, às sugestões de trabalhos que muitas vezes nem passam pela obrigatoriedade e passam mais por um "Olhem vocês até podiam fazer..." e eles fazem!

Vem tudo isto a propósito desta reflexão muito bela que uma aluna de sétimo ano deixou no seu portefólio digital e que, com a devida autorização aqui publico.

"Resumo da Aula:

Na primeira aula deste ano letivo, 2020/2021, abordamos algumas regras gerais sobre esta disciplina, no entanto, vimos também algumas das matérias que iremos estudar. A professora falou-nos sobre as Dunas do Deserto e do que a nossa vida tinha a ver com elas. Primeiro não percebemos o porquê das dunas, mas ao longo da aula fomo-nos habituando à ideia que as dunas significavam etapas e que sempre que começávamos uma nova etapa na nossa vida era como começar a subir uma duna. Assim, sempre que acabássemos de a subir tínhamos outros desafios à nossa frente, outras dunas a superar."

Só uma nota final - A miúda que empurra a pedra com toda a sua força montanha acima é ela, a escolher o caminho mais trabalhoso mas também mais gratificante.

Muito grata, Aluna Minha, pelas tuas sábias palavras tão bem compreendidas! A Vida... também é muito isto!



quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Escrita Hieroglífica

Escrita hieroglífica - Trabalhos de 7.º Ano
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães 

Escrita Hieroglífica

É muito bela e, volta e meia, quando falamos sobre ela em sala de aula, sugiro aos meus alunos que realizem uma pesquisa para, posteriormente, escreverem os seus nomes próprios, fazendo corresponder a cada particular letra do alfabeto o hieróglifo adequado.

Realizado este trabalho, os alunos só têm de o colocar nos seus portefólios digitais que constituem os diários de bordo de todo o trabalho desenvolvido em sala de aula, e fora dela também, no que à disciplina de História diz respeito.

Hoje resolvi fazer uma pequenina brincadeira com as duas imagens captadas durante a última aula e já que estamos a aproximar-nos a passos largos do Natal... acrescentei-lhes um efeito especial de neve!

E é isto. Porque a nossa vida profissional tem muitas variantes, lombas, buracos e múltiplas curvas de estrada que é necessário vencer.

sábado, 26 de setembro de 2020

Professora Feliz - A Cada Passo Mimo


Auto-Retrato - França
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães

Professora Feliz - A Cada Passo Mimo

Construir uma carreira de Professor, neste caso de Professora, dentro de uma cidade muito pequena como Amarante, onde todos ou quase todos - Alunos e Professores - nos continuamos a encontrar fisicamente, mesmo se já passaram décadas sobre o trabalho desenvolvido com aquela específica turma e sobre aquele trabalho com aqueles específicos alunos, neste caso vindos de um tempo de práticas lectivas ainda sem novas tecnologias, tem muito que se lhe diga. 

Sem acrescentar nada ao que devem ser as nossas práticas pedagógicas baseadas na lealdade, na confiança, na empatia, na verdade, na educação, no carinho, na compreensão, no afecto, no entusiasmo, mas também na firmeza, na exigência, no respeito, na responsabilidade, no profissionalismo, na correcção, na aceitação e incorporação da crítica, na correlação que deve existir sempre entre o verbo e o acto... e tudo o mais que faz da nossa profissão coisa tão, mas tão complexa, a verdade é que a cidade muito pequena faz com que muito mais amiúde, a cada esquina, a quase todas as horas do dia e da noite, nos deparemos com este e com esta, com aquela ou aquele que, um dia, se sentaram nas cadeiras das nossas salas de aula, povoando-as, humanizando-as. O que pode ser um "risco", para o bem ou para o mal.

Foi o caso de hoje, dia em que me cruzei com ex-aluna, hoje mais do que adulta mas que eu ainda vejo, pequenita mas muito senhora do seu nariz e de uma franqueza que eu amo, dentro da minha sala de aula, fila do meio, ao fundo da sala, do lado esquerdo na carteira, e que, ao cruzar-se comigo, acompanhada pela mãe, em plena rua, não deixou de me dizer qualquer coisa como "Estava agora mesmo a dizer à minha mãe que sempre gostei muito da professora..."

E eu, moldada pelas minhas afectuosas Professoras... os meus professores que me desculpem mas não entram nesta minha equação até eu sair do burgo e entrar na faculdade, muitas das quais se continuam a cruzar comigo pelas ruas de Amarante, e com quem eu continuo a trocar mimos, só posso ficar feliz com este carinho amiúde recebido e do qual me alimento para continuar numa profissão desgastante, difícil, exigente, complexa, frustrante, humilhante quantas vezes... e tudo o mais que ela é.

Assim, a história repete-se... há quem diga que não mas eu não concordo. A história repete-se, com outros protagonistas, noutras circunstâncias, em outros lugares, em outros tempos... mas o sumo e o sabor continuam exactamente os mesmos e são maravilhosos.

Muito grata, Aluna Minha! Pelo teu carinho que, passados todos estes anos, continua intacto.

domingo, 20 de setembro de 2020

A Miudagem Cinco Estrelas em Tempos Estranhos de Pandemia


A Miudagem Cinco Estrelas em Tempos Estranhos de Pandemia

Notórias as saudades que os meus alunos já tinham da Escola e de tudo o que ela arrasta consigo - saudades dos convívios com colegas e professores, mesmo se agora tão limitados, saudades dos horários, mesmo se agora igualmente tão limitados, saudades dos ritmos implementados do primeiro ao último dia de aulas, saudades até dos trabalhos marcados para casa...

Foi o caso do portefólio digital que eu pedi para abrirem em casa, usando a aplicação Adobe Spark mas cujo funcionamento ainda nem expliquei. Disse-lhes... naveguem, procurem, tentem... alguma dificuldade estarei acessível pela net, mais cedo ou mais tarde.

Bom, apenas da minha Turma do 7.ºA, miudagem nova deveras simpática, educada e trabalhadora, já recebi o módico simpático número de cinco portefólios digitais, realizados nesta aplicação que se chama Adobe Spark, que eu conheci um dia em Florença, em tempos de curso inserido num Erasmus+, e que tem um funcionamento extraordinariamente fácil e intuitivo, assim queiram as pessoas trabalhar com ela... que não morde, garanto!

Obrigada, Alunos Meus! Por me ajudarem a acreditar que é possível...

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Alunos Meus e a Sala de História - A Desconfinar de Forma Surpreendente

Máscara de Teatro Grega - Pasta de Papel e Pintura Acrílica
Fotografia de M. C.

Alunos Meus e a Sala de História - A Desconfinar de Forma Surpreendente

São todos especiais e únicos e ponto final. Mas, por vezes, alguns alunos, tornam-se surpreendentes no carinho e dedicação que demonstram por uma disciplina que podia ser apenas mais uma no seu percurso escolar.

Este trabalho foi realizado por uma aluna, privada da maioria das aulas de História em regime presencial - na verdade, com a semestralidade, a turma em que ela se insere pouco mais de um mês teve de aulas físicas até confinarmos e fecharmos a nossa escola a sete chaves, na tentativa de impedir o pior à conta do SARS-CoV2.

Ontem enviou-me esta fotografia com a seguinte legenda - Máscara de teatro grega - Gosta?

Como não amar, Aluna Minha?!

E como não recordar os vossos pedidos, feitos durante a última aula síncrona, reservada para a vossa/nossa auto e heteroavaliação?!!!

Professora, se para o ano confinarmos de novo, pelo menos a professora pode dar-nos as aulas síncronas a partir da nossa Sala de História? E pode continuar a mostrar-nos os recursos que estão dentro dos armários?

Ficou combinado! Não vos falharei no cumprimento do acordado entre nós e não ser que a polícia me impeça.  

quinta-feira, 12 de março de 2020

Aliviar o Blogue - Alunos - Generosidade

 
Vénus - Çatal Hüyük

Aliviar o Blogue - Alunos - Generosidade

Às voltas com o Neolítico, um dia destes comentei na sala de aula que não tinha qualquer réplica de Vénus do Neolítico para lhes mostrar... isto depois de eles poderem ver várias réplicas de Vénus do Paleolítico. E pergunta-me uma aluna:
- Professora, quer que lhe faça uma?
- Bem, seria espectacular! - respondi-lhe eu... e a aula lá prosseguiu e eu, confesso, nem pensei mais no assunto.
Esta semana a aluna diz-me que a Vénus está em casa a secar e eu, ao ver a fotografia da obra mais do que prima, soltei, confesso, uma exclamação de espanto perante a maravilha que enriquecerá, não tarda nada, o nosso Centro de Recursos da Sala de História.
Obrigada Aluna Minha! Obrigada, M!

sexta-feira, 6 de março de 2020

Etiqueta Docente - Alunos Meus

Etiqueta Docente - Amarante
Fotografias, algumas, sei lá eu de quem!

Etiqueta Docente - Alunos Meus

Imagino que em grandes centros urbanos a etiqueta docente não passe, nem pouco mais ou menos!, por beijinhos e abraços à entrada da sala de aula, dentro dela e fora dela também e sim, também cumprimentos muito afectuosos pelas poucas ruas do burgo, que Amarante é colossal em beleza, mas muito pequena em tamanho e nós andamos sempre a "esbarrarmo-nos" uns contra os outros.
Posto isto, tenho a certeza que não sou caso único quando, amiúde, eu e os meus alunos - actuais e ex - nos cumprimentamos com beijinhos repenicados nas faces, abracinhos sentidos e outros afectos que tais. É claro que, como professora informada que procuro ser, já os informei, e não precisei de esperar pelo primeiro caso de coronavírus português!, que os beijinhos e abracinhos vão ter de esperar... ok, Alunos Meus? Agora, STOP!

E é, claro, as minhas amigas também vão ter de esperar...

Nota - Por aqui já adoptamos o cumprimento com o pé... eheheh... certo, João Carvalho?

domingo, 1 de março de 2020

Aulas de História - Ainda as Vénus do Paleolítico

Vénus do Paleolítico - Escola Básica de Amarante
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães

Aulas de História  - Ainda as Vénus do Paleolítico

- Professora, posso dizer (escrever) que as Vénus têm as mamas grandes? - sorrisos e risos diversos...
- Professora, posso dizer (escrever) que as Vénus têm o rabo grande? - sorrisos e risos diversos...
- Professora, posso dizer (escrever) que as Vénus têm as coxas gordas? - perguntam eles entre sorrisos e risos mais ou menos acanhados, algo receosos da resposta...
E a tudo esta professora responde que sim, nada como chamar os bois pelos nomes!, que tudo está certo e que estão a responder bem ao meu pedido para elencarem as características físicas destas maravilhosas estatuetas femininas do Paleolítico Superior... sim, está tudo certo, não se acanhem, alunos meus! Observem as réplicas e as fotografias projectadas. Olhem. E vejam o que é comum entre elas... é claro que, para mamas, podem também escrever os sinónimos peitos ou seios e para rabo podem usar os termos nádegas ou glúteos que também fica muito bem, continuo eu, sempre preocupada em aumentar-lhes o vocabulário... e eles lá vão escrevendo, trabalhando em pequenos grupos e sim, as coxas também são gordas...
Assim, estava eu em plena aula com esta conversa e a pensar o quão importante é estimular-lhes o sentido da observação e a capacidade de trabalharem em equipa, estratégia pedagógica muito por mim usada em sala de aula... quando me lembrei, nem sei como... eheheh... de um dos últimos grandes, em todos os aspectos!, livros lidos, do chinês Mo Yan, prémio Nobel da Literatura de 2012, chamado, apropriadamente Peito Grande, Ancas Largas... se eles fossem mais velhitos, recomendava-lhes a sua leitura.

Nota - É claro que das características físicas, as mais simples, porque observáveis, passamos para um patamar de nível superior em que eles continuam a descobrir, sem que eu lhes despeje a matéria, a simbologia destas pequenas mas muito belas estatuetas.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Histórias da História

Trabalho - Escola Básica de Amarante - S. Gonçalo
Fotografias de Artur e Anabela Matias de Magalhães

Histórias da História

A história que agora vos relato é muito curtinha mas muito significativa para mim, orgulhosa professora de História. Passou-se durante esta semana que agora finda, no final da aula dois deste segundo semestre, com novas turmas.

- Professora, eu antes não gostava nada de História mas agora já gosto!

Excelente, Aluno Meu! É isso mesmo! Devemos escancarar janelas e portas. As da História também.

sábado, 21 de dezembro de 2019

Prémios de Mérito - 2018/2019 - Agrupamento de Escolas de Amarante

Prémios de Mérito - 2018/2019 - Agrupamento de Escolas de Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

Prémios de Mérito - 2018/2019 - Agrupamento de Escolas de Amarante

Ontem, pela primeira vez desde que há entrega de prémios de mérito na Escola Pública, nomeadamente na minha, falhei os beijos e os abraços, as emoções à flor da pele, as palavras sussurradas aos ouvidos, as palavras assumidas em alta voz, os desejos mais uma vez orgulhosamente expressados... com aqueles que foram Meus Alunos um dia, e que o serão para sempre, e que, por excelentes motivos, se destacaram durante um percurso composto por três anos que os apanha/ou a vivenciarem, felizmente pela primeira e última vez, uma adolescência quantas vezes difícil de gerir.
O desafio é grande para nós, não é mais pequeno para eles, e é feito de todo um percurso em que se somam palavras ternas, ralhetes, matérias muitas, desafios lançados "para o ar", enigmas e interrogações disparadas volta sim, volta sim, tristezas raras ou mesmo inexistentes, sorrisos muitos, muitas gargalhadas também... que a "Nossa Sala de Aulas" é, no geral, uma Sala de Aulas Feliz.
Ontem, pela primeira vez desde que há entrega de prémios de mérito na Escola Pública, nomeadamente na minha, falhei fisicamente este importante momento da vida deles mas isto não quer dizer que não tenha estado com eles... mesmo se de longe. Ontem estive lá, no cimo de uma duna gigantesca, acompanhando-lhes de longe a subida, que está a ser linda e segura, a uma ainda mais incrível, alta e espampanante duna chamada "secundário".

E voem, Alunos, seguros da vossa força, seguros da vossa voz, voem... com uma certeza:
- Nós, vossos orgulhosos Professores, estaremos sempre por aqui, se de nós precisarem um dia... enquanto por aqui permanecermos, claro!

Por último, recupero um post antigo, mas que se mantém absolutamente actual, escrito neste mesmo blogue, a propósito de outras/os como vós

A noite de ontem foi de entrega do Prémio de Mérito aos Melhores Alunos do Agrupamento de Escolas de Amarante.
O tema é polémico. Mesmo entre nós, Professores, o tema está longe de ser consensual dividindo-se as opiniões entre aqueles que defendem a sua extinção, achando que quem se distingue já se distingue pelo nível alcançado, e aqueles que defendem a sua manutenção como reconhecimento/estímulo à prossecução de um esforço que tem de ser continuado.
Eu, confesso, partilho da segunda visão, esclarecendo que desde que a atribuição do Prémio de Mérito não tenha apenas em conta os resultados escolares puros e duros, isto para precaver e salvaguardar possíveis atropelos e baixarias, isto para ser meiga no português aplicado!, relativamente a outros que poderiam ser encarados apenas como rivais a derreter ou a abater.
A luta pelo alcance do melhor resultado possível deve ser apenas travada no interior de nós mesmos, é uma luta que deve ser nossa e que não nos deve afastar do respeito pelo outro e que não nos deve afastar da solidariedade, tão ausente, tantas e tantas vezes!, das nossas sociedades actuais.
Assim, desde que a atribuição de um Prémio de Excelência ou de Mérito tenha em conta, para além do nível cognitivo alcançado, as atitudes demonstradas ao longo de todo um ciclo de escolaridade, eu acho bem que se distingam estes alunos que não nos fazem perder tempo em contexto de sala de aula, que mantêm uma postura exemplar, que encaram o seu papel a sério, que querem aprender, que querem saber mais e mais, que trabalham forte e feio, muitas vezes indo além do solicitado pelos seus professores, que frequentam a Escola dando o seu melhor, que são cumpridores, que são disciplinados, criativos, solidários e que, enfim, procuram a excelência. E afirmo mais - felizmente, ainda os há na Escola Pública. Felizmente ainda temos excelentes alunos que continuam a escolher permanecer na Escola Pública.
Que a Escola Pública se una para os aplaudir uma vez, ao fim de todo um ciclo de trabalho esforçado e continuado, não me parece nada descabido.
Eu aplaudo-os. Tenho-os, por vezes, dentro da minha sala de aula. Nesta noite de entrega de Prémios de Mérito, aplaudo-os com toda a força e vigor. E agradeço-lhes por existirem. Porque a minha vida seria infinitamente mais pobre sem eles. Ok, sem todos os outros também... mas hoje falamos destes, por uma noite falamos destes... e isto não me parece demasiado.


quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Rui Monteiro


Rui Monteiro

O meu tocador de tuba preferido criou uma página no Facebook que, parece-me, vai reflectir esta sua maravilhosa condição de instrumentista raro.
Tiro o meu chapéu a este miúdo. Já fez mais em 18 anos de vida do que muitos durante a sua vida inteira!

É isso aí, Rui, nunca desistas de perseguir os teus sonhos! Orgulho em ter contribuído, vá... um bocadinho!... para a tua formação integral. E, subida uma duna, já sabes, há maravilhosas outras dunas para trepar...

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Maquetas - Centro de Recursos da Sala de História

Maquetas - Centro de Recursos da Sala de História
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

Maquetas - Centro de Recursos da Sala de História

Os miúdos fazem trabalhos maravilhosos e não é de agora. Comigo fizeram sempre, respondendo a desafios por mim lançados na sala de aula. Com a minha chegada à, na altura, E. B. 2/3 de Amarante, em 2009, finalmente, quase aos 50 anos efectiva num agrupamento!!!, meti pés ao caminho e tratei de organizar o Centro de Recursos da Sala de História, primeiramente apenas com os meus materiais de apoio, que antes iam para a sala de aula nas minhas carteiras, e depois com doações várias de gente conhecida e até mesmo desconhecida! - tenho histórias maravilhosas contadas neste blogue de generosas e carinhosas doações de amigos, de colegas professores amigos que jamais conheci fisicamente e de outros com quem privo amiúde - e com aquisições que continuo a fazer nas minhas andanças pelo país e pelo mundo - frequentemente estas são mesmo as únicas recordações que vou acumulando dos sítios visitados - e, jamais esquecerei, com muitos trabalhos que, ao longo dos anos, os alunos foram construindo em casa e no Clube de História, clube este que também implementei a partir do ano lectivo seguinte ao da minha chegada em consequência da construção do Projecto História em Movimento que, em breve, fará 10 anos.

Estas maquetas, todas maravilhosas, que hoje partilho com os meus leitores, referem-se ao período Paleolítico - mas outras serão feitas para o período seguinte, Neolítico, portanto! e até mesmo para o período da 1.ª Guerra Mundial, que os meus alunos de 9.º ano não querem ficar atrás dos seus colegas mais pequenitos do 7.º ano de escolaridade e vão tentar construir um campo de batalha cheiinho de trincheiras...
Estas maquetas foram feitas integralmente em casa, umas com a ajuda dos pais, outras em grupo organizados por eles, outras em trabalho de pares e outras resultaram ainda de trabalhos individuais e, não tenho qualquer dúvida, contribuíram, de forma indelével, para o bem-estar dos meus alunos na Escola que, por estes dias, também é a deles.
Se eu gostaria de ter tempo para realizar estes trabalhos em contexto de sala de aula? Pois gostaria... mas, infelizmente, temos o inevitável corre corre da matéria que ainda está por abordar e que é imensa... mas lá chegaremos.
Darei novas.
 
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